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sábado, 31 de março de 2018

agricultura orgânica dentro da ética


Introdução

Este presente tem como objectivo informar sobre aspetos importantes que fazem parte das discussões e ações da construção de uma viabilidade da agricultura orgânica dentro da ética. Relacionam-se, a seguir, algumas características relativas à eficiência, produtividade e manutenção dos princípios básicos dos processos de produção agrícola da agricultura orgânica. Com isto queremos transmitir uma visão abrangente sobre este sistema que visa à produção como um todo, desde o preparo do solo ate o consumidor final.









    Índice

















Agricultura orgânica

Agricultura orgânica ou agricultura biológica é termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos genericamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável ou seja a agricultura orgânica enfatiza o uso e a pratica de manejo sem o uso de fertilizantes de alta solubilidade e agrotóxicos, alem de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.

Princípios da agricultura orgânica

·         O solo é considerado um organismo vivo, e dele deve ser retirado o mínimo possível.
·         Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade.
·         Controle com medidas preventivas e produtos naturais.
·         O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Pode ser usado como cobertura de solo e abrigo de insetos.
·         Baixo teor de nitrato nas plantas.
Métodos utilizados
As técnicas usadas neste tipo de agricultura visam a utilização de recursos naturais renováveis e não renováveis de mais eficiente, alinhando esse aproveitamento com os processos biológicos presentes no ecossistema e na biodiversidade de uma determinada região.

Métodos da agricultura orgânica

Adubação verde
A adubação verde é o cultivo de plantas que estruturam o solo e o enriquecem com nitrogénio, fosforo, enxofre, cálcio e micronutrientes. As plantas  de adubação verde devem ser rusticas e bem adaptadas a cada região para que descompactem o solo com suas raízes vigorosas e produzam grande volume de massa verde para melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de nutrientes para a planta.
Adubação orgânica
a adubação orgânica é feita através da utilização de vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido, vermicomposto de minhocas, compostos fermentados, biofertilizantes enriquecidos com micronutrientes e cobertura morta. Todos esses materiais são ricos em organismos uteis, macro e micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias de crescimento.
Adubação mineral
A adubação mineral é feita com adubos minerais naturais de sensibilidade lenta, tais como: po de rochas, restos de mineração, etc. estes adubos fornecem nutrientes como cálcio, fosforo, magnésio, potássio e outros, em doses moderadas, conforme as necessidades da planta.
Não usar agrotóxicos
Os agrotóxicos, alem de contaminar as aguas, envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais dos parasitas e contaminar quem os manuseia, desequilibram as plantas, tornando-as mais susceptiveis.
É comum que logo depois de uma aplicação de agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos mais fortes ainda.
Não uso adubos químicos solúveis.
Este tipo de adubação é a causa de dois problemas sérios: a morte de microrganismos uteis do solo e a absorção forcada pela plantas, pois estes sais, alem de se solubilizarem na agua do solo, apresentam-se em altas concentrações. Este processo resulta em desequilíbrio fisiológico da planta deixando-a suscitável aos parasitas.
Usar defensivos naturais
Defensivos naturais são produtos que estimulam o metabolismo das plantas quando pulverizados sobre elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como por exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos, agua de verme composto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocalcica, etc.
Combinação e rotação de culturas
Esta consiste em cultivar conjuntamente plantas de diferentes famílias, com diferentes necessidades nutricionais e diferentes arquiteturas de raízes, que venham a se complementarem. Como, por exemplo, o plantio conjunto de gramíneas (milhos) e leguminosas (feijão).
Também podem ser utilizadas planta consideradas que retiram nutrientes de camadas profundas, colocando-os em disponibilidade na superfície e produzem grande volume de biomassa.
Antes de implantar a cultura, estas plantas são incorporadas através de aração rasa para que se decomponham e deixem os nutrientes disponíveis às culturas.

Relevância económica dos produtos orgânicos

O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmos nos EUA é grande o número de homogardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena propriedade rural, e com frequência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contacto direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Alem disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.

Benefícios da Agricultura Orgânica

·         Ausência de agrotóxicos: nenhum pesticida sintético é usado durante a produção de produtos orgânicos, fazendo com que os alimentos sejam mais saudáveis.
·         Melhoria da vida no campo: a agricultura orgânica contribui na melhoria das condições de vida socioeconómica das comunidades rurais. Cultivos orgânicos necessitam de mais mão-de-obra, gerando emprego e renda aos que vivem longe das cidades.
·         Conservação do solo: a produção orgânica visa à conservação d fertilidade do solo, com a prática de rotação de culturas.
·         Redução de poluição ambiental: A agricultura orgânica protege o planeta. Evita o desgaste e poluição do solo, promove um ecossistema equilibrado, já que serão necessários todos os predadores naturais das pragas para evitarem a proliferação das mesmas. Não contamina rios, solos e os animais como pássaros que são afetados pelos produtos químicos das plantações normais.
·         Manutenção de bem-estar animal: na produção orgânica de animais, eles são alimentados somente com produtos orgânicos e são mantidos em locais mais espaçosos e menos estressantes, reduzindo o uso de hormônios artificiais ou antibióticos sintéticos.
·         Promoção da biodiversidade: a conservação do solo e a ausência de agrotóxicos auxiliam na preservação de pássaros, insetos e outros animais da região.

Constrangimentos da agricultura orgânica

·         Os males provocados por alimento estragado (isto é, sem conservação adequada) é comprovadamente maior do que o consumo de produtos químicos artificiais em níveis convencionais.
·         Há o risco aumentado de que alimentos cultivados organicamente apresentem doenças naturais, como vírus e fungos potencialmente prejudiciais aos seres humanos.
·         As práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas convencionais, por exemplo dizem que prepara a terra para plantar usando o herbicidaglifosato reduz a erosão da terra em comparação com o uso de um arado.
·         As fazendas orgânicas são menos produtivas, requerem que mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimentos e provocam mais perda de solo.
·         A agricultura orgânica só funciona de forma aceitável atualmente porque as doenças e as pragas dos vegetais e dos animais são barradas pelo controlo realizado pelas fazendas convencionais, não se disseminando assim às fazendas orgânicas.
·         Os produtores rurais que por serem em grande número e por produzirem produtos homogéneos, trabalham no regime de concorrência ou competição perfeita, são obrigados a aceitar ou tomar os preços determinados pelo poder oligopolistico dessas grandes empresas.
·         O lucro dos produtos rurais que utilizam insumos técnicos industriais tenda a zero, isto é, apenas produtores mais eficientes (os conseguem produzir a custos menores que os custos médios de produção) conseguem ter lucro. Assim, estes produtores tendem aumentar as suas áreas de produção e os menos eficientes tendem a sair da atividade e desta maneira, exacerbam o problema social conhecido como êxodo rural.
·         Os críticos da agricultura orgânica também atacam a sua produtividade, que é muito mais baixa que a demanda mundial. De acordo com eles, se fosse possível sua implementação no mundo todo, faltariam alimentos para a população.

Mercado dos produtos orgânicos

Segundo o estudo produzido pelo The Future Laboratory em parceria com a Voltage, agencia produtora de Human Insights, o mercado de alimentos orgânicos deve movimentar USṨ 104,5 bilhões, em 2015 e o de funcionais, responsáveis por alterar a percepção que os consumidores têm dos alimentos geneticamente modificados, deve facturar, em 2014, USṨ 29,8 bilhões.
Para uma melhor qualidade de vida, as pessoas buscam cada vez mais alimentos saudáveis para comporem sua alimentação. Seguindo este novo modo de vida, surge um mercado para os produtos orgânicos em ascensão mundial. Este mercado, que primeiramente se originou na Europa, disseminou-se rapidamente para o resto do mundo.
A agricultura orgânica tem-se desenvolvido rapidamente no mundo, nos últimos anos, e é hoje praticada em 138 países.
Os países com maiores áreas de produção orgânicas são, respectivamente, Austrália, com 12,29 milhões hectares, China, com 2,3 de hectares e Argentina com 2,22 milhões de hectares.
Em África, os produtos oriundos da agricultura sob maneio orgânico são raramente certificados, e em alguns países este mercado não é possível. Mesmo assim, as propriedades orgânicas têm aumentado, especialmente nos países do sudoeste, como a Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique.

Países produtores e consumidores

A agricultura orgânica é praticada com fins comerciais em 120 países, nos quais ocupa cerca de 31 milhões de hectares, segundo um relatório publicado pela FAO.
Este tipo de agricultura não é somente um fenómeno dos países desenvolvidos. Algumas projecções sugerem que a agricultura orgânica «tem o potencial» de cobrir a demanda mundial de alimentos, assim como a do tipo tradicional faz hoje, mas com «um impacto menor sobre o meio ambiente».
A FAO dedica-se à agricultura orgânica, e apresenta um relatório sobre seu papel na segurança alimentar, no qual se identificam as vantagens e os inconvenientes destas plantações.
O traço principal da agricultura orgânica é que se baseia em recursos produtivos, presentes ao nível local, não dependendo de combustíveis fósseis. Além disso, por trabalhar com processos naturais, aumenta a rentabilidade e a resistência dos ecossistemas agrícolas às condições meteorológicas adversas.
Segundo dados compilados pelo ITC a Europa é o maior produtor e consumidor dos produtos orgânicos seguida pelos Estados Unidos e pelo Japão.

Principios ambientais e sociais da agricultura orgânica

A agricultura orgânica obedece a certos princípios básicos ambientais e sociais que envolvem o novo sistema de produção. Deve além de considerar e respeitar os limites estabelecidos pela natureza, valorizar o conhecimento prático dos agricultores, as suas habilidades e preocupar-se com a participação dos consumidores.
Nesse contexto, é necessário que haja uma relação adequada entre o produtor e o consumidor. Nas entidades ligadas ao processo devem dar valor a opinião pública, usando como base a ética, onde o consumidor é o elemento chave nas conversações.
A agricultura orgânica cria um sistema pelo qual agricultores e especialistas agrícolas possam interagir de forma que não seja condescende com os agricultores ou negue a individualidade de seus problemas, e que ao mesmo tempo mantenha a integridade e a unidade das recomendações que os especialistas tenham a oferecer.






 

 

 


Conclusão

Com o presente trabalho, conclui-se que alimentos orgânicos são mais do que um produto sem agrotóxicos, mais é o resultado de uma produção agrícola, que maneja o solo para equilibra-lo, para esse tipo de produção, visando a qualidade do alimento.
Os alimentos orgânicos vêm crescendo em toda Europa de forma rápida, devido aos Europeus aprovarem a ideia de ter em sua mesa um alimento saudável e que ainda não prejudique ao meio ambiente.






















Referências bibliográficas



























 

 



Introdução

Este presente tem como objectivo informar sobre aspetos importantes que fazem parte das discussões e ações da construção de uma viabilidade da agricultura orgânica dentro da ética. Relacionam-se, a seguir, algumas características relativas à eficiência, produtividade e manutenção dos princípios básicos dos processos de produção agrícola da agricultura orgânica. Com isto queremos transmitir uma visão abrangente sobre este sistema que visa à produção como um todo, desde o preparo do solo ate o consumidor final.









    Índice

















Agricultura orgânica

Agricultura orgânica ou agricultura biológica é termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos sintéticos, tais como fertilizantes e pesticidas, nem de organismos genericamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável ou seja a agricultura orgânica enfatiza o uso e a pratica de manejo sem o uso de fertilizantes de alta solubilidade e agrotóxicos, alem de reguladores de crescimento e aditivos sintéticos para a alimentação animal.

Princípios da agricultura orgânica

·         O solo é considerado um organismo vivo, e dele deve ser retirado o mínimo possível.
·         Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade.
·         Controle com medidas preventivas e produtos naturais.
·         O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Pode ser usado como cobertura de solo e abrigo de insetos.
·         Baixo teor de nitrato nas plantas.
Métodos utilizados
As técnicas usadas neste tipo de agricultura visam a utilização de recursos naturais renováveis e não renováveis de mais eficiente, alinhando esse aproveitamento com os processos biológicos presentes no ecossistema e na biodiversidade de uma determinada região.

Métodos da agricultura orgânica

Adubação verde
A adubação verde é o cultivo de plantas que estruturam o solo e o enriquecem com nitrogénio, fosforo, enxofre, cálcio e micronutrientes. As plantas  de adubação verde devem ser rusticas e bem adaptadas a cada região para que descompactem o solo com suas raízes vigorosas e produzam grande volume de massa verde para melhorar a matéria orgânica, a melhor fonte de nutrientes para a planta.
Adubação orgânica
a adubação orgânica é feita através da utilização de vários tipos de resíduos, tais como: esterco curtido, vermicomposto de minhocas, compostos fermentados, biofertilizantes enriquecidos com micronutrientes e cobertura morta. Todos esses materiais são ricos em organismos uteis, macro e micro nutrientes, antibióticos naturais e substâncias de crescimento.
Adubação mineral
A adubação mineral é feita com adubos minerais naturais de sensibilidade lenta, tais como: po de rochas, restos de mineração, etc. estes adubos fornecem nutrientes como cálcio, fosforo, magnésio, potássio e outros, em doses moderadas, conforme as necessidades da planta.
Não usar agrotóxicos
Os agrotóxicos, alem de contaminar as aguas, envenenar os alimentos, matar os inimigos naturais dos parasitas e contaminar quem os manuseia, desequilibram as plantas, tornando-as mais susceptiveis.
É comum que logo depois de uma aplicação de agrotóxicos as plantas sofram ataques ainda mais fortes, obrigando o agricultor a recorrer a venenos mais fortes ainda.
Não uso adubos químicos solúveis.
Este tipo de adubação é a causa de dois problemas sérios: a morte de microrganismos uteis do solo e a absorção forcada pela plantas, pois estes sais, alem de se solubilizarem na agua do solo, apresentam-se em altas concentrações. Este processo resulta em desequilíbrio fisiológico da planta deixando-a suscitável aos parasitas.
Usar defensivos naturais
Defensivos naturais são produtos que estimulam o metabolismo das plantas quando pulverizados sobre elas. Estes compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não são tóxicos e são de baixo custo. Como por exemplos podemos citar: biofertilizantes enriquecidos, agua de verme composto, cinzas, soro de leite, enxofre, calda bordalesa, calda sulfocalcica, etc.
Combinação e rotação de culturas
Esta consiste em cultivar conjuntamente plantas de diferentes famílias, com diferentes necessidades nutricionais e diferentes arquiteturas de raízes, que venham a se complementarem. Como, por exemplo, o plantio conjunto de gramíneas (milhos) e leguminosas (feijão).
Também podem ser utilizadas planta consideradas que retiram nutrientes de camadas profundas, colocando-os em disponibilidade na superfície e produzem grande volume de biomassa.
Antes de implantar a cultura, estas plantas são incorporadas através de aração rasa para que se decomponham e deixem os nutrientes disponíveis às culturas.

Relevância económica dos produtos orgânicos

O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmos nos EUA é grande o número de homogardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena propriedade rural, e com frequência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contacto direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Alem disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.

Benefícios da Agricultura Orgânica

·         Ausência de agrotóxicos: nenhum pesticida sintético é usado durante a produção de produtos orgânicos, fazendo com que os alimentos sejam mais saudáveis.
·         Melhoria da vida no campo: a agricultura orgânica contribui na melhoria das condições de vida socioeconómica das comunidades rurais. Cultivos orgânicos necessitam de mais mão-de-obra, gerando emprego e renda aos que vivem longe das cidades.
·         Conservação do solo: a produção orgânica visa à conservação d fertilidade do solo, com a prática de rotação de culturas.
·         Redução de poluição ambiental: A agricultura orgânica protege o planeta. Evita o desgaste e poluição do solo, promove um ecossistema equilibrado, já que serão necessários todos os predadores naturais das pragas para evitarem a proliferação das mesmas. Não contamina rios, solos e os animais como pássaros que são afetados pelos produtos químicos das plantações normais.
·         Manutenção de bem-estar animal: na produção orgânica de animais, eles são alimentados somente com produtos orgânicos e são mantidos em locais mais espaçosos e menos estressantes, reduzindo o uso de hormônios artificiais ou antibióticos sintéticos.
·         Promoção da biodiversidade: a conservação do solo e a ausência de agrotóxicos auxiliam na preservação de pássaros, insetos e outros animais da região.

Constrangimentos da agricultura orgânica

·         Os males provocados por alimento estragado (isto é, sem conservação adequada) é comprovadamente maior do que o consumo de produtos químicos artificiais em níveis convencionais.
·         Há o risco aumentado de que alimentos cultivados organicamente apresentem doenças naturais, como vírus e fungos potencialmente prejudiciais aos seres humanos.
·         As práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas convencionais, por exemplo dizem que prepara a terra para plantar usando o herbicidaglifosato reduz a erosão da terra em comparação com o uso de um arado.
·         As fazendas orgânicas são menos produtivas, requerem que mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimentos e provocam mais perda de solo.
·         A agricultura orgânica só funciona de forma aceitável atualmente porque as doenças e as pragas dos vegetais e dos animais são barradas pelo controlo realizado pelas fazendas convencionais, não se disseminando assim às fazendas orgânicas.
·         Os produtores rurais que por serem em grande número e por produzirem produtos homogéneos, trabalham no regime de concorrência ou competição perfeita, são obrigados a aceitar ou tomar os preços determinados pelo poder oligopolistico dessas grandes empresas.
·         O lucro dos produtos rurais que utilizam insumos técnicos industriais tenda a zero, isto é, apenas produtores mais eficientes (os conseguem produzir a custos menores que os custos médios de produção) conseguem ter lucro. Assim, estes produtores tendem aumentar as suas áreas de produção e os menos eficientes tendem a sair da atividade e desta maneira, exacerbam o problema social conhecido como êxodo rural.
·         Os críticos da agricultura orgânica também atacam a sua produtividade, que é muito mais baixa que a demanda mundial. De acordo com eles, se fosse possível sua implementação no mundo todo, faltariam alimentos para a população.

Mercado dos produtos orgânicos

Segundo o estudo produzido pelo The Future Laboratory em parceria com a Voltage, agencia produtora de Human Insights, o mercado de alimentos orgânicos deve movimentar USṨ 104,5 bilhões, em 2015 e o de funcionais, responsáveis por alterar a percepção que os consumidores têm dos alimentos geneticamente modificados, deve facturar, em 2014, USṨ 29,8 bilhões.
Para uma melhor qualidade de vida, as pessoas buscam cada vez mais alimentos saudáveis para comporem sua alimentação. Seguindo este novo modo de vida, surge um mercado para os produtos orgânicos em ascensão mundial. Este mercado, que primeiramente se originou na Europa, disseminou-se rapidamente para o resto do mundo.
A agricultura orgânica tem-se desenvolvido rapidamente no mundo, nos últimos anos, e é hoje praticada em 138 países.
Os países com maiores áreas de produção orgânicas são, respectivamente, Austrália, com 12,29 milhões hectares, China, com 2,3 de hectares e Argentina com 2,22 milhões de hectares.
Em África, os produtos oriundos da agricultura sob maneio orgânico são raramente certificados, e em alguns países este mercado não é possível. Mesmo assim, as propriedades orgânicas têm aumentado, especialmente nos países do sudoeste, como a Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique.

Países produtores e consumidores

A agricultura orgânica é praticada com fins comerciais em 120 países, nos quais ocupa cerca de 31 milhões de hectares, segundo um relatório publicado pela FAO.
Este tipo de agricultura não é somente um fenómeno dos países desenvolvidos. Algumas projecções sugerem que a agricultura orgânica «tem o potencial» de cobrir a demanda mundial de alimentos, assim como a do tipo tradicional faz hoje, mas com «um impacto menor sobre o meio ambiente».
A FAO dedica-se à agricultura orgânica, e apresenta um relatório sobre seu papel na segurança alimentar, no qual se identificam as vantagens e os inconvenientes destas plantações.
O traço principal da agricultura orgânica é que se baseia em recursos produtivos, presentes ao nível local, não dependendo de combustíveis fósseis. Além disso, por trabalhar com processos naturais, aumenta a rentabilidade e a resistência dos ecossistemas agrícolas às condições meteorológicas adversas.
Segundo dados compilados pelo ITC a Europa é o maior produtor e consumidor dos produtos orgânicos seguida pelos Estados Unidos e pelo Japão.

Principios ambientais e sociais da agricultura orgânica

A agricultura orgânica obedece a certos princípios básicos ambientais e sociais que envolvem o novo sistema de produção. Deve além de considerar e respeitar os limites estabelecidos pela natureza, valorizar o conhecimento prático dos agricultores, as suas habilidades e preocupar-se com a participação dos consumidores.
Nesse contexto, é necessário que haja uma relação adequada entre o produtor e o consumidor. Nas entidades ligadas ao processo devem dar valor a opinião pública, usando como base a ética, onde o consumidor é o elemento chave nas conversações.
A agricultura orgânica cria um sistema pelo qual agricultores e especialistas agrícolas possam interagir de forma que não seja condescende com os agricultores ou negue a individualidade de seus problemas, e que ao mesmo tempo mantenha a integridade e a unidade das recomendações que os especialistas tenham a oferecer.






 

 

 


Conclusão

Com o presente trabalho, conclui-se que alimentos orgânicos são mais do que um produto sem agrotóxicos, mais é o resultado de uma produção agrícola, que maneja o solo para equilibra-lo, para esse tipo de produção, visando a qualidade do alimento.
Os alimentos orgânicos vêm crescendo em toda Europa de forma rápida, devido aos Europeus aprovarem a ideia de ter em sua mesa um alimento saudável e que ainda não prejudique ao meio ambiente.






















Referências bibliográficas



























 

 


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