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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Chave dicotómica


Índice
Índice

Introdução

No presente trabalho irei apresentar informações sobre tema “Chave dicotómica” onde irei responder as seguintes perguntas: o que e Classe Dicotomica, como usar, para que serve e nele será encontrado exemplo.

Chave dicotómica

O que é?

Chama-se chave de identificação ou chave dicotómica na ciência ou na biologia as discrições sistemáticas e permitem identificar os nomes dos taxas pertences a um grupo de organismo geralmente numa determinada região geográfica ou ecológica.

Para que serve?

A chave dicotómica é utilizada por muitos pesquisadores para identificar um organismo;
Também e utilizado principalmente na classificação dos seres vivos, facilitando a organização da informação. Agora que já sabes o que é uma chave dicotómica, podes ver um exemplo de uma chave e um exercício prático sobre como a utilizar.

Como usar?

As chaves de identificação, também chamadas chaves dicotômicas, são ferramentas que permitem identificar os nomes da taxa (grupo taxonômico) pertencentes a um grupo de o ganismos, geralmente numa determinada região geográfica ou ecológica.
O uso de chaves de identificação leva o usuário a conhecer não só as diferentes características das espécies como também ajuda a compreender o raciocínio utilizado na classificação dessas espécies.





Exemplos de chaves dicotómicas:

Observe abaixo um exemplo de chave dicotômica:
·         Planta sem vasos condutores                        Musgo
·         Planta com vasos condutores                       Siga para o passo 2
·         Planta sem sementes                        Samambaia
·         Planta com sementes                                    Siga para o Passo 3
·         Planta sem frutos                              Pinheiro.
·         Planta com frutos                              Mangueira.

Conclusão

No fim do trabalho pude concluir que Chave dicotómica e uma ferramenta que permitem identificar os nomes dos taxas pertences a um grupo de organismo geralmente numa determinada região geográfica ou ecológica e e utilizada por muitos pesquisadores para identificar um organismo.
Percebi também que o uso de chaves de identificação leva o usuário a conhecer não só as diferentes características das espécies como também ajuda a compreender o raciocínio utilizado na classificação dessas espécies.

Referências bibliográficas


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Chaves dicotômicas


Escola secundária "29 de Setembro"
Turma 13. Nr 18
Em biologia, uma chave de identificação consiste em uma ferramenta ( impressa ou acessada a partir de plataformas digitais) que auxilia na identificação detaxa pertencentes a um grupo deorganismos, geralmente numa determinada regiãogeográfica ouecológica. Tradicionalmente as chaves mais utilizadas para a identificação dos organismos são as chamadas chaves dicotômicas, porém outros tipos de chaves ( de múltiplas entradas e pictóricas) são utilizadas com menor frequência.
Chaves dicotômicas
Nas chaves dicotômicas (também denominadas de chaves de acesso único ou única entrada), uma sequência fixa de alternativas deve ser seguida, onde várias etapas (que incluem um ou mais caracteres) apresentam duas opções contrastantes (estados de caracteres)[1]. Com isso, apenas uma única série de escolhas resulta em uma identificação correta. Logo para cada táxon existe uma sequência de passos específica.
Chaves de múltiplas entradas
Nas chaves de identificação de múltiplas entradas ( ou múltiplo acesso) a sequência de alternativas não é fixa, sendo escolhida pelo próprio usuário, que pode escolher os caracteres a partir de uma lista de opções que estejam disponíveis na chave[3]. Um exemplo desses tipos de chaves são as chaves interativas, que são chaves informatizadas, normalmente disponíveis em plataformas online.
Referências
Através dela, podemos, por exemplo, saber a espécie de planta que estamos olhando. Basta seguir os passos da chave! Ela é chamada de dicotômica porque permite duas entradas.
Observe abaixo um exemplo de chave dicotômica:
1a. Planta sem vasos condutores……………….Musgo
1b. Planta com vasos condutores………………Siga para o passo 2
2a. Planta sem sementes……… ……………….Samambaia
2b. Planta com sementes……………………….Siga para o Passo 3
3a. Planta sem frutos……………………………Pinheiro.
3b. Planta com frutos……………………………Mangueira.
Chamam-se chaves de identificação ou chave dicotômica na ciência e na bilogia, as descrições sistemáticas que permitem identificar os nomes dos taxas pertencentes a um grupo de organismos, geralmente numa determinada região geográfica ou ecológica. Como seu nome sugere, ela trabalha oferecendo duas (ou às vezes mais) alternativas em cada destinação e a escolha de uma das alternativas determina a etapa seguinte.
Identificação é a determinação de um táxon, como idêntico ou semelhante a outro já existente, utilizando-se a comparação com material de herbário devidamente identificado, aschaves dicotômicas de identificação e a literatura específica
O termo chave de identificação vem do símbolo da matemática que agrupa conjuntos de elementos semelhantes. É ferramenta importantena Sistemática Vegetal, pois ordena os taxons seguindo uma lógica e hierarquia em que caracteres morfológicos mais abrangentes agrupam espécies que são distintas por caracteres específicos.Método muito utilizado na classificação de seres vivos, queapresenta em cada nível duas alternativas mutuamente exclusivas.Cada conjunto de alternativas antítese deverá encaminhar para doisgrupos distintos de seres vivos, com os mesmo caracteres.
Numa chave dicotómica podem-se utilizar números, letras ousímbolos para indicar o caminho a seguir numa classificação.Não é objetivo das chaves dicotómicas incluir todas as espéciesexistentes, mas apenas um grupo restrito, como, por exemplo, asespécies que se podem encontrar numa determinada região.
Objetivo
A aula prática objetivou o uso de chaves de identificação pelos alunos o quedeveria possibilitar a eles uma melhor compreensão do raciocínio utilizado na classificação de espécies na sistemática vegetal, porém a identificação realizada pelos alunos foi até o nível de família.Material e Métodos

Para a realização da aula prática a turma foi divida em grupos onde cada um deles ficou responsável pela identificação até o nível de família dos organismos apresentadospela professora.
O grupo que ficou responsável pela identificação de famílias da ordem dos Agaricales utilizou como chave de identificação .
O termo chave de identificação vem do símbolo da matemática que agrupa conjuntos de elementos semelhantes.
É ferramenta importante na sistemática vegetal pois o ordena os táxons seguindo umalógica ehierarquia em que caracteres morfológicos mais abrangentes agrupam espécies que são distintas por caracteres específicos.
O uso de chaves de identificação leva o usuário a conhecer não só as diferentes características das espécies como também ajuda a compreender o raciocínio utilizado na classificação dessas espécies.
As chaves de identificação, também chamadas chaves dicotômicas, são ferramentas que permitem identificar os nomes dos taxa (grupo taxonômico) pertencentes a um grupo de organismos, geralmente numa determinada região geográfica ou ecológica.
Por meio de descrições sistemáticas, a chave trabalha oferecendo duas alternativas em cada etapa e a escolha de uma delas determina a etapa seguinte.
Existem chaves de classificações para todos os seres vivos.
A elaboração de chaves para identificação, tendo como base características morfológicas vegetativas, tem sido preocupação de diversos autores (Veloso1946; Mantovaniet al. 1985; entre outros), pelo fato de não se encontrarem com frequência em trabalhos de campo espécies em estado fértil, isto é, com flores e/ou frutos.
Ao construir e analisar uma chave, ficamos atentos às características que diferem um ser do outro.
sailors-903033_1920Um exemplo simples de chave botânica pode ser visto a seguir:



Uma chave dicotômica é um sistema que serve para classificar ou separar algo em diferentes grupos. Isso é feito respondendo questões sobre duas opções, uma das respostas se abre para mais duas opções e sem sequência o processo é repetido até que a classificação final seja alcançada. Este sistema é utilizado principalmente na classificação dos seres vivos, facilitando a organização da informação!
conjunto-simulador-para-chave-dicotomica
A Chave Dicotômicafornecida pela Homelab cumpre a função de estudar a construção simulada de diferentes chaves dicotômicas o que é essencial, auxilia no trabalho de diferenciar e comparar um item do outro e assim classificá-lo, tudo isso dentro da importante biologia clássica, com temas como a sistemática, classificação das espécies e taxonomia. Além disso, o material pode ser utilizado nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio, escola técnica, graduação e pós-graduação na área de biologia.
Um exemplo de chave dicotômica seria:
1a. Planta sem vasos condutores……………….Musgo
1b.Planta com vasos condutores…………(Siga para o 2 e continue a classificação)
2a. Planta sem sementes……………………….Samambaia
2b. Planta com sementes………….(Siga para o 3 e continue a classificação)
3a. Planta sem frutos……………………………Pinheiro.
3b. Planta com frutos……………………………Mangueira.
O professor pode promover que os estudantes criem individualmente chaves dicotômicas sobre diferentes temas, até mesmo que estejam fora da área da biologia, tudo para que os estudantes compreendam melhor a função dessa ferramenta.
Que tal uma chave dicotômica sobre comida, meios de transporte, livros ou até mesmo sobre os aplicativos que os estudantes usam em seus celulares. Simplificar o conteúdo que vai ser inicialmente utilizado dentro de uma chave dicotômica pode ajudar os alunos a compreender como ela funciona e então, por consequência, melhorar a habilidade deles de utilizar este método com temas mais complexos da área biológica.
Este é um material que pode ser usado de maneira ampla e muito diversificada por um longo período de tempo em diversas fases da vida acadêmica de um estudante, por isso é um ótimo investimento para qualquer instituição de ensino.
A Homelab oferece materiais que trabalham em áreas como Ciências,Química, Biologia,Matemática,Geografia e História, focando sempre em diminuir a dificuldade de aprendizado dos estudantes e proporcionar um ensino cada dia melhor.

domingo, 25 de agosto de 2019

Epistemologia Contemporânea

 Epistemologia Contemporânea trabalho feito

Na idade moderna a ciência era absoluta e universal, mas na idade contemporânea descobriu-se que isto não era verdade, esta era incerta e aleatória, pois na ciência pode ocorrer urn acontecimento inesperado e a partir dal vai-se reformular a teoria, ou seja, ao contrario das visees tradicionais - comulativas e continuistas - do desenvolvimento da ciência, a epistemologia contemporânea aponta para as ideias de descontinuidade e de ruptura no processo evolutivo da ciência. Kuhn propôs uma analise do desenvolvimento da ciência, repartida por seis estádios que se sucedem uns aos outros: Pre-Paradigmatico; Paradigmático; de Ciência Normal; de Crise; de Revolução e de Novo Paradigma, ou seja, Kuhn encara o desenvolvimento cientifico como uma sequencia de periodos de ciencia normal, nos quais a comunidade cientifica adere a urn paradigma. Estes períodos, por sua vez, são interrompidos por revoluções cientificas, marcadas por crises/anomalias no paradigma anterior, culminando com sua ruptura, e aderindo um novo paradigma.

Epistemologia contemporânea

Ciência ou ciências? Embora habitualmente se fale de ciência ou de conhecimento científico em geral, a prática mostra que a ciência se desenvolve e se manifesta em diversos domínios autónomos, de tal modo que cada um destes domínios constitui uma ciência. Assim, podemos falar da Física, Biologia, História, Matemática, etc., como sendo ciências autónomas, e, ao mesmo tempo, interdepen-dentes. Portanto, não há uma só ciência, mas diversas ciências que apresentam aspectos comuns, os quais nos permitem classificá-las e agrupá-las.

Duas perspectivas sobre a evolução da ciência: continuidade ou ruptura Nesta parte, vamos ver os pontos de vista de alguns autores sobre o desenvolvimento da ciência. Enquanto uns acreditam que o desenvolvimento da ciência é linear e cumulativo, há outros que defendem o contrário: a ciência é revolucionária.

O continuísmo

Dentro desta corrente de pensamento é possível encontrar duas linhas. O continuísmo radicai defende que a ciência evolui de forma linear e acumulativa: linear, porque evolui sempre na mesma direcção, o que significa que os conhecimentos, uma vez estabelecidos, jamais serão postos em causa; acumulativa, pelo facto de os novos conhecimentos se juntarem aos anteriores, como se se tratasse de um celeiro.

Esta concepção da ciência é fruto de alguns pressupostos gnosiológicos, de entre eles: • a associação do conhecimento com o método da verificação, um método que se acha infalível, capaz de discernir a veracidade e a falsidade das hipóteses; • o conhecimento é tomado como fruto de uma entidade fidedigna (a razão humana), que acumula o conhecimento adquirido ao longo do tempo; • a ciência obedece a um processo evolutivo, cujas descobertas se interligam entre si, ou seja, há ligação entre uma descoberta recente e a anterior; • o Homem aprende a ciência de forma gradual, começando pelas coisas mais simples e evoluindo para conhecimentos cada vez mais complexos, criando uma imagem de um conhecimento historicamente linear; • no acto de transmissão da ciência, os seus pontos fracos (erros, hipóteses caducadas) não são revelados, transparecendo ser (a ciência) produto de uma gradual evolução, num itinerário sempre seguro e sem erro algum. 

O confinais-mo moderado considera que esta visão da ciência é irrealista e ingénua. Os factos inerentes ao próprio processo de construção da ciência desnudaram-na, dando origem a uma visão moderada do processo, apesar de ainda existirem defensores e de se acreditar na visão continuísta. Duhem, historiador e filósofo da ciência, por exemplo, não nega que a ciência seja construída de forma continuísta, porém, reconhece que ao longo do processo da sua construção houve erros e correcções dos mesmos. Ele defende que as descobertas científicas de uma época baseiam-se nas investigações e debates de épocas precedentes, em que os erros registados são examinados e corrigidos, constituindo uma autêntica continuidade, havendo ligação entre uma época e outra.

O descontinuísmo

Alguns filósofos da ciência, como Bachelard, A. Koyré, K. Popper e T. Khun, defendem que o desenvolvimento da ciência conhece momentos de descontinuidade, ou seja, rupturas que separam, de forma clara, uma fase da outra. Trata-se de momentos surpreendentes que afectam a legitimidade dos princípios gerais. Aqui nos podemos perguntar: quando é que se diz que os princípios gerais perdem legitimidade?

Para respondermos a esta pergunta temos de assimilar o funcionamento da ciência: na ciência, uma teoria ou conjunto de teorias funcionam sempre ligadas a um princípio geral — o para-digma. Quando este não consegue enquadrar em si as novas descobertas, quando as novas descobertas escapam dos seus «carris», revelando contradições ou lacunas irreparáveis, a comu-nidade científica é forçada a abandonar o antigo paradigma e a conceber um novo que enquadre as novas descobertas e abra caminhos para as novas pesquisas. Vamos agora analisar as reflexões epistemológicas feitas por Karl Popper e Thomas Khun.

A teoria de Karl Popper Popper (1902-1994), filósofo austríaco das ciências exactas e humanas, nega o progresso científico considerado como acumulação de conhecimentos. Aqui reside a sua posição descontinuísta. Ele é da opinião de que a ciência analisa e critica as teorias anteriores, corrigindo--as ou até substitu-indo-as. Portanto, a ciência não progride por acumulação de teorias, mas através de críticas às teorias anteriores e à inovação das mesmas ou até banindo as anteriores para dar lugar a novas teorias capazes e que entram em consonância com a nova realidade científica. Por isso, é legítimo, de acordo com Popper, afirmar que o progresso da ciência não é acumulativo, pois é feito através de revoluções intelectuais e científicas. Popper acredita que a sucessão de teorias tende a aproximar-se cada vez mais à verdade, uma meta por si considerada inalcançável. Para ele, as teorias outra coisa não são senão pontos de vista do senso comum submetidos a procedimentos críticos e, por isso, esclarecidos.

A teoria de Thomas Kuhn

Kuhn faz uma análise fenomenológica das rupturas epis-temológicas, já defendidas pelos seus antecessores. Para o efeito, ele usa expressões como «ciência normal», «anomalia» e «ciência extraordinária», além do conhecido «paradigma», que constitui o centro da sua análise.

a) Paradigma As investigações científicas são feitas de acordo com uma estrutura preconcebida, uma visão geral do mundo, de acordo com os princípios filosóficos aceites na época. A este princípio que regula as pesquisas de uma determinada época chama-se paradigma. Trata-se de uma teoria científica dominante na qual todas as outras se integram. No século XVII, por exemplo, o paradigma científico concebia o mundo como um sistema mecânico regulado por um jogo de forças, contrapondo-se à teoria que defendia que o mundo estava orientado para um fim específico. Outro elemento importante para a compreensão do paradigma é o método. 

O paradigma define especificamente a metodologia apropriada para o desenvolvimento da ciência, nos moldes estabelecidos pelo paradigma. Por esta razão, o conceito de paradigma em Kuhn chega a ser comparado ao credo de uma comunidade religiosa. Assim, a ciência, longe de ser obra de génios isolados uns dos outros, é fruto de acordo das comunidades científicas. O paradigma determina tanto o método de solução dos problemas como os problemas que devem ser resolvidos.

b) A ciência normal e anomalia A ciência normal é o momento em que a comunidade científica desenvolve com sucesso as suas pesquisas mediante o paradigma em vigor. A actividade fundamental neste período é explicar os fenómenos ainda não esclarecidos, enquadrando-os na teoria dominante. Nesta etapa, o seu desenvolvimento (da ciência) é contínuo. O cientista desenvolve as suas pesquisas dentro dos limites estabelecidos pelo paradigma. Ora, quando aparecem problemas científicos que escapam aos limites do paradigma, quando não se enquadra na ciência normal, considera-se anomalia. Por outras palavras, considera-se anomalia um problema cujo paradigma dominante não o capta, para que se mantenha o consenso no interior da comunidade científica, a respeito do paradigma dominante.

 A ciencia normal e anomalia A ciência normal é o momento em que a comunidade científica desenvolve com sucesso as suas pesquisas mediante o paradigma em vigor. A actividade fundamental neste período é explicar os fenómenos ainda não esclarecidos, enquadrando-os na teoria dominante. Nesta etapa, o seu desenvolvimento (da ciência) é contínuo. O cientista desenvolve as suas pesquisas dentro dos limites estabelecidos pelo paradigma. Ora, quando aparecem problemas científicos que escapam aos limites do paradigma, quando não se enquadra na ciência normal, considera-se anomalia. Por outras palavras, considera-se anomalia um problema cujo paradigma dominante não o capta, para que se mantenha o consenso no interior da comunidade científica, a respeito do paradigma dominante.

c) Ciência extraordinária Quando as anomalias se acumulam entra-se num período de crise, pois os fundamentos do paradigma são postos em causa. Imaginemos que, um dia, se venha a duvidar da ressurreição de Cristo, que é a base da fé cristã católica: os cristãos católicos estariam a viver uma autêntica crise. É precisamente isto que acontece na ciência. A acumulação de anomalias abala o paradigma e o comportamento dos cientistas é o de procurar, obviamente, outras teorias e fundamentos que substituam o paradigma que se mostra ultrapassado. Este período de procura de novo para-digma é o que Kuhn chama ciência extraordinária.

d) Revolução científica A revolução científica acontece quando se descobre um novo paradigma. Trata-se de uma nova visão do mundo e de adopção de novos critérios para a interpretação dos fenómenos, ou seja, uma nova forma de fazer a ciência. Significa, literalmente, a superação da crise. A revolução científica implica uma mudança de mentalidade da comunidade científica, no sentido de deixar de crer no antigo paradigma que se mostrou caduco e aceitar, em substituição, o novo paradigma, chegando-se de novo ao estado de equilíbrio a que se chama ciência normal. Doravante, os cientistas resolvem os problemas em conformidade com o novo paradigma, de acordo com as novas formas de resolução de problemas dele assimilados. Deve sublinhar-se que a mudança de paradigma se faz com menor frequência, o que revela certa resistência dos cientistas na adopção de novos paradigmas.

Se há resistência nos cientistas em mudar de paradigma, o que determina a vitória de um novo paradigma? Thomas Kuhn responde que «o triunfo de um novo paradigma pode dever-se a uma grande variedade de factores: a sua capacidade para explicar factos polémicos persistentes, a sua utilidade na resolução de problemas e realização de previsões adequadas e, em não menor medida, a aura e o prestígio dos cientistas que inventam uma nova teoria e a defendem. 

O prestígio pessoal de um cientista é muitas vezes considerado como sendo o resultado ou a prova de um excepcional engenho e inteligência. Mas pode também dever-se ao facto de ter apoios e amizades influentes no mundo das finanças e da política. Para que uma nova teoria se imponha, o seu inventor deve ter uma posição relativamente elevada na hierarquia universitária e facilidade no acesso a financiamento para a investigação». Assim se desvendam os condicionamentos que se escondem no triunfo de um determinado para-digma em relação ao seu rival. São critérios não necessariamente lógicos ou científicos, como nos mostrou Kuhn. Aliás, Michel Foucault, na obra Microftsica do Poder, diz que o poder determina muitas vezes o que é «verdadeiro» e o que é «falso», quer isso corresponda à verdade quer não.

Livro de Filosofia 11ª Classe (Longman) PDF

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Autor: Eduardo Geque e Manuel Biriate
Titulo: Pré - Universitário Filosofia 11
Editora: Longman
Ano de lançamento: 2010
Classe:11ª
Disciplina: Filosofia
Idioma: Português
Tamanho: 29.95 MB





INTRODUÇÃO À FILOSOFIA - 11.ª CLASSE
Código: 09053
Editora: Porto Editora
Última Edição: 2019
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 198 x 273 x 10 mm





domingo, 11 de agosto de 2019

Esta é uma lista das universidades e instituições de ensino superior em Moçambique.

Esta é uma lista das universidades e instituições de ensino superior em Moçambique.
Públicas
Lista das instituições públicas de ensino superior:

Instituto Superior de Relações Internacionais (Joaquim Chissano)
Instituto Superior Politécnico de Manica
Instituto Superior Politécnico de Gaza
Instituto Superior Politécnico de Tete
Instituto Superior de Ciências de Saúde
Universidade Eduardo Mondlane
Universidade Lúrio
Universidade Pedagógica
Universidade Zambeze
Escola Superior de Jornalismo
Escola Superior de Ciências Naúticas
Instituto Superior de Artes e Cultura Maputo




Privadas
Lista das instituições privadas de ensino superior:

Instituto Superior de Educação e Tecnologia
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique
Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique
Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Instituto Superior Dom Bosco
Instituto Superior de Ciência e Tecnologia Alberto Chipande
Instituto Superior de Gestão de Negócio
Instituto Superior de Ciência e Gestão
Instituto Superior de Gestão
Instituto Superior de Ciências de Educação à Distância
Instituto Superior de Desenvolvimento Local
Instituto Superior de Gestão, Comércio e Finanças (ISGECOF)
Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo Guwaza Muttini
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande
Instituto Superior de Administração Publica
Instituto Superior Politécnico de Songo
Instituto Superior Monitor
Instituto Superior Maria Mãe de África
Universidade do Índico
Universidade Católica de Moçambique
Universidade Jean-Piaget de Moçambique
Universidade Metodista Unida de Moçambique
Universidade Mussa Bin Bique
Universidade Pedagógica Sagrada Família
Universidade Politécnica de Maputo
Universidade São Tomás de Moçambique
Universidade Técnica de Moçambique
Universidade Wutivi
Universidade Adventista de Moçambique

sábado, 10 de agosto de 2019

condições do campo experimental do (ISPG)

Índice

Introdução

No presente trabalho, pretende-se relatar as condições do campo experimental do (ISPG), localidade de Lionde, observadas na visita feita a 06 de setembro de 2018, no que concerne a componente hidráulica, abrangendo as áreas de irrigação e drenagem, construções rurais, sistemas de tratamento e abastecimento de água e açudes e barragens.
Os sistemas hidráulicos são projetados com a finalidade de controlar, ou armazenar ou conduzir a água. O planejamento, a construção e a operação de sistemas hidráulicos envolvem a aplicação de princípios fundamentais em engenharia, de mecânica dos solos, analisa estrutural, engenharia económica, e de muitos outros campos afins (HWANG, 1984).
Este trabalho, teve como principal objetivo conhecer o campo experimental do ISPG, de modo a familiarizar-se com o processo de passagem de água, o canal, o reservatório e os problemas que ocorrem dentro do campo experimental de modo a propor medidas de proteção desse local. O relatório apresenta a parte introdutória, a revisão bibliográfica, as constatações obtidas, as recomendações e a lista de Bibliografias.  

Objetivos

Geral

·         Visita ao campo experimental do instituto superior politécnico de Gaza

Específicos

·         Avaliar as atividades realizadas no campo experimental do ISPG;
·         Verificar a componente de sistemas de abastecimento de água as culturas produzidas no campo;

Características do campo de ISPG

A visita foi feita no campo experimental do ISPG, no posto administrativo de Lionde no distrito Chòkwé província de Gaza. Foi de muita importância realizar a aula prática do PSH, no que diz respeito os componentes hidráulicos agrícola (irrigação e drenagem), não descartando também as obras hidráulicas, açudes e barragens e sistemas de tratamento e abastecimento de água.

Revisão Bibliográfica

Tanque de reservatório de água

Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atenderem as seguintes situações (Filho, 2009):
·         Garantia da quantidade de água;
·         Garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;
·         Menores diâmetros no sistema;
·         Melhores condições de pressão.

Canal

É uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação. Portanto os canais podem assumir várias funções além da irrigação como por exemplo, para abastecimento urbano, rural ou industrial, o desvio de água de reservatórios para turbinas hidrelétricas.

Aproveitamento de águas pluviais atraveis de automação dos sistemas de drenagem no controle de enchentes

1.Introdução
Aproveitamento de águas pluviais atraveis de automação dos sistemas de drenagem no controle de enchentes pode ser a solução para conter a danificação de infra-estruturas em grandes centros urbanos bem como para suprir a necessidade de vazões no abastecimento de água potável, o  estudo pelo qual pretende-se elaborar a análise crítica procura mecanismos de conter a danificação  e suprir as necessidades de água atravez da gestão de águas fluviais usando técnicas de implantação de sistemas de drenagem sustentável que são conhecidas pelas siglas LID (Low Impact Development), SUDS (Sustainable Urban Design System), WSUD (Water Sensitive Urban Design), BMP (Best Management Practices) e IMP (Integrated Management Practices), procurando obter grandes avaços em algumas regiões no Brazil através da implantação dessas técnicas.
2.Análise crítica
2.1.Resumo
O resumo apresentado no artigo em questão traz um resumo muito directo e explicativo do que o autor pretende trazer no trabalho mas não contepla todo o conteúdo desenvolvido no trabalho em forma de resumo, não permitindo ao leitor saber a essencia do que se trata no trabalho em questão.
“: Apresentar a importância da automação nos sistemas de drenagem pluvial  e controle de enchentes nos grandes centros urbanos, visando mitigar os problemas  decorrentes de inundações em áreas com escoamento natural limitado, devido ao  aumento da taxa de impermeabilização do solo, bem como apresentar a importância  da utilização da tecnologia disponível atualmente na otimização destes sistemas.”
O tema é apresentado mas não explicado, apenas a sua importância e o objectivo é bem elaborado e directo, simples e claro. Não é apresentado no resumo nehum dado explicativo, apenas os factores que levam a corrência de enchentes em grandes centros urbanos e não apresenta métodos a serem usados para colmatar essa situação e nenhum resultado de uso dos métodos usados para pesquisa são apresentados nesta parte textual.
Tratando-se de um artigo que fala da importancia do uso das tecnologias no sistema de drenagem urbano, seria importante mensionar a palavra “TECNOLOGIA” nas palavras passe.

2.2.Introdução
Não se apoiando totalmente em referências blibliográficas, o artigo traz alguns factos já conhecidos responsáveis pela redução da capacidade de infiltração de água no solo em grandes centros urbanos.“…Com o crescimento urbano, muitas vezes desordenado, são necessárias obras de retificação de canais, pavimentações de grandes áreas e ocupação parcial ou total de locais sujeitos a alagamentos naturais. Desta forma, houve o surgimento de problemas de diversas naturezas, destacando a dificuldade para uma drenagem adequada quando da ocorrência de eventos hidrológicos de alta intensidade…”
A introdução não é clara quanto a finalidade e objectivos de estudo, apresenta apenas a situação actual dos grandes centros urbanos quanto a problemática da drenagem, não é clara quanto ao modo em que o problema será solucionado, apresentando apenas tecnologias usadas pelo mundo de controlo na drenagem urbana.
2.3.Materiais e métodos
O artigo traz em si métodos de contenção de alagamento em centros urbanos, como o uso de pisos permeáveis, valas de infiltração/filtração, trincheiras filtrantes, bacias de detenção (piscinões), apoiando em tecnologias inovadoras como LID (Low Impact Development), SUDS (Sustainable Urban Design System), WSUD (Water Sensitive Urban Design), BMP (Best Management Practices) e IMP (Integrated Management Practices), o autor propõe o uso de outras tecnologias ligadas a automação dos sistemas de drenagem como a (modelagem matemática, previsão meteriológica, monitoramento de bacias hidrográficas, utilizazão de controladores lógicos e programáveis, e Telemetria, captação e reuso da água). Aborda também questões legais para implatação de sistemas de drenagem.

PESQUISAS RELACIONADAS