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quinta-feira, 29 de junho de 2023

EXAME EXTRAORDINÁRIO MATEMÁTICA 12ª CLASSE 2018.pdf

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GUIA DE Correcção DO EXAME DE FÍSICA 2ª ÉPOCA 2018.pdf

 

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EXAME DE LÍNGUA PORTUGUESA 2ª ÉPOCA 12ª CLASSE 2018 .pdf

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Noção de patrimonio

 

Noção de patrimonio

01. Patrimônio, tanto no âmbito legal quanto económico, se refere ao conjunto de bens, direitos e obrigações que tem algum valor financeiro, seja para pessoas físicas, seja para empresas.

Classificação do património Entre os tipos de bens patrimoniais estão: 1. equipamentos e máquinas; 2. matérias-primas; 3. estoque; 4. equipamentos de escritório; 5. imóveis; 6. móveis e mais.

Valorização do património

 É importante calcular o patrimônio líquido, este é representado pelos bens e direitos que a companhia possui após pagar todas as suas dívidas. Para fazer o cálculo do patrimônio líquido, é necessário utilizar a seguinte fórmula: Patrimônio líquido = Ativo – Passivo.

Composição do patrimônio

Composição Patrimonial: o património é dividido em três partes. ... O patrimônio líquido representa as obrigações da entidade para com os sócios ou accionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos bens e direitos (ativo) e o valor das obrigações com terceiros (passivo exigível).

Massas patrimoniais

Massa Patrimonial: Correspondem aos diferentes grupos onde se agregam os elementos patrimonais e, sub-dividem-se em Massas Gerais e Massas Parciais.

Os elementos que são representados do lado esquerdo do esquema (Bens e Direitos) Valorizam Positivamente o Património (sinal +) e correspondem Massas Gerais do Activo.

Os elelemntos que são representados do lado Direito do esquema (Obrigações), Valorizam Negativamente o Património (sinal -) e correspondem á Massas Gerais do Passivo.

Estrutura econômica do patrimônio Patrimônio, tanto no âmbito legal quanto econômico, se refere ao conjunto de bens, direitos e obrigações que tem algum valor financeiro, seja para pessoas físicas, seja para empresas. ... Os ativos dizem respeito ao que uma pessoa ou entidade tem em valores positivos (bens e direitos).

Factores patrimoniais e sua classificação Facto patrimoniais são todas as operações que criam uma dinâmica pateimonial, ou seja, provocam variações quantitativas e qualitativas no patrimônio.

São todos os eventos que ocorrem na empresa, passíveis de se determinar um valor monetário. O registo de um facto patrimoniall pode ou não alterar o valor do Patrimônio Líquido da empresa. Classificam-se em três grupos: Factos patrimoniais permutativos (qualitativos ou compensativos), Factos patrimoniais modificativos (ou quantitativos) e Factos patrimoniais mistos (ou compostos).

Exercícios práticos sobre classificação do patrimônio e dos factos patrimoniais Noção da conta Conta é o nome técnico que identifica cada componente do patrimônio (Bens, Direitos e Obrigações ou Patrimônio Líquido) e cada elemento de resultado (Despesas e Receitas). A função da conta é representar a variação patrimonial que um fato promove no patrimônio da empresa.

Elementos constituintes da conta Os elementos fundamentais de uma conta são: a) Título - é o nome da conta onde identifica-se o que ela representa. b) Número da conta - corresponde ao número constante do plano de contas;

 

c) Débito - são os registros efetuados na coluna do débito da conta; d) Crédito - são os registros efetuados na coluna do crédito da conta; e) Histórico - relata o fato acontecido em relação ao patrimônio;

f) Saldo - é a diferença existente entre o débito e o crédito de uma conta. As contas podem apresentar os seguintes saldos: - Saldo devedor - quando o débito é maior que o crédito; - Saldo credor - quando o crédito é maior que o débito; - Saldo nulo - quando o débito é igual ao crédito.

Classificação da conta O que é classificação das contas contábeis: ativo, passivo, receita e despesa 1. Ativos. 2. Passivos. 3. Receitas. 4. Despesas. Variação das contas O Activo aumenta por Débito (D), diminui por Crédito. . O Passivo e o Capital aumenta por Crédito (D), diminui por Débito.

Regras de movimentação das contas ACTIVO As contas do Activo Debitam-se pelos Saldos Inicias e aumento de extensão, e creditam-se pelas reduções das extensões. PASSIVO As contas do Passivo Debitam-se pela diminuição da extensão e creditam-se pelos saldos inicias e aumento de extenção.

Requisitos da conta A Conta CONTA - conjunto de elementos patrimoniais com características semelhantes, expressos em unidades de valor. Na conta há a considerar três elementos, a saber: Código (número da conta); Título (nome da conta) e Valor. O título consiste na palavra ou expressão por que se designa a conta ou classe de valores.

Exercícios práticos sobre agregaca, agrupamento dos elementos patrimoniais em contas e cálculo do valor do patrimônio VP=A-P

EXEMPLO DE UM RELATORIO 4

 

Listas de abreviaturas e siglas

UniSave — Universidade Save

REP— Relatório do Estágio Pedagógico

EPH— Estágio Pedagógico de História

PPG— Práticas Pedagógicas Geral

PPH— Práticas Pedagógicas de História

PEA — Processo de Ensino e Aprendizagem

T.P.C — Trabalho para casa

EP — Estudante praticante

ESMS — Secundária Marcelino dos Santos 

SNE— Sistema Nacional de Educação

 

 

Lista de Figuras

Mapa de Enquadramento Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos

 Declaração

Declaro por minha honra que este relatório de Estagio Pedagógico em História é o resultado da minha pesquisa, sob orientação do docente da Cadeira Melordino Simbine, seu conteúdo é original nunca foi apresentado em nenhuma instituição. As fontes consultadas estão todas devidamente explícitas no texto,que consistem na pesquisa bibliográfica.

                                                     

Maxixe,  de Julho de 2022

 

Assinatura

________________________________________

(BELTRANO FULANO )

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dedicatória

Dedico este relatório primeiramente a minha mãe BELTRANO FULANO  por ser essencial em minha vida, a minha avó de nome beltrab albinio e a minha irmã de nome fulano beltrano.

 

 Agradecimentos

Os meus agradecimentos vão na primeira para o Docente da Cadeira de Estágio Pedagógico Melordino Simbine, pelas orientações, ao meu supervisor PhD Crimildo F. Muhache pela sua forma mais sábia de orientar as actividades desenvolvidas no estágio como campo profissional e a paciência que tem para com os seus estudantes. Também vão os meus agradecimentos ao meu Tutor do Estágio Pedagógico Egídio Manuel,  aos meus tios Manuel Macamo e Obadias Macamo, aos meus colegas Ronaldo, Alex, Reginaldo, Ilda, Justina, Sara, Gilda, Carmen, Celia David, Quentina, Belton, Dinis Mutuque, Odélio Nhiuane, Hélio Clemente, Dairo Latifo, Nélio Macamo, Domingos Tovela.

Agradeço os que durante o percurso do primeiro ano colaboram para a concretização de todas as actividades por mim desenvolvidas, e apoiarem me na resolução das dificuldades que foram emerso ao longo do percurso deste ano.

 Resumo

O estágio pedagógico em História desempenha um papel preponderante, pois integra progressivamente o estudante no processo de Ensino e Aprendizagem, preparando o estudante para observar, analisar e criticar situações escolares nos seguintes aspectos: planificação, leccionação associado aos métodos e meios de ensino utilizados na sala de aulas, no entanto, possibilitam ainda uma convivência real ou virtual no meio escolar em contacto com os alunos, professores e funcionários de modo a cultivar no estudante da Unisave, hábitos de trabalhar, colaboração e convivência real desse meio. O presente relatório surge no âmbito do Estagio Pedagógico em Historia que se realizou na Escola Secundária Marcelino dos Santo-Nhambiho. O processo de Estágio Pedagógico compreendeu seguintes momentos: o debate ou seminários que de desenvolveram na sala antes da ida no campo e depois o trabalho do campo que compreendeu o processo de planificação e leccionação. O Estagio Pedagógico é indispensável para o futuro professor, pois coloca em prática o conhecimento adquirido nas práticas pedagógicas. Este relatório foi produzido com base em dados obtidos na sala 3 da 9a.

Palavras-chave: Escola; Estágio Pedagógico e Processo de Ensino-Aprendizagem

 

Introdução

O espírito da conciliação da teoria e prática foi considerado como uma das melhores alternativas de qualquer que seja a formação profissional e não só, com isso quer se dizer que um curso ou formação só atinge o seu alto quando a teoria estabelece uma directa ligação com a prática, deste modo, o Estágio Pedagógica de História, constitui uma disciplina profissionalizante que visa preparar o futuro professor para o campo ou realidade do ensino, fazendo a ligação dos conteúdos tratados teoricamente na sala de aulas para a escola. A abordagem que o relatório em causa faz possui uma ampla dimensão, isto é, faz uma abordagem multidimensional de todas actividades decorridas no percurso do semestre todo reflectindo as acções desenvolvidas na sala de aula que tive oportunidade de praticar nas escolas de aulas. De referir que este relatório tem três fases a pré-observação onde tratamos os aspectos que antecederam as actividades, incluindo as próprias conferências e seminários. A observação é o que foi observado durante o trabalho de campo feito na Escola Secundaria Marcelino dos Santos e por fim a pós-observação este é o momento de execução do relatório.

Objectivos

 Geral

·         Avaliar o processo de Estagio Pedagógico em História

Específicos

·         Descrever as actividades exercidas no processo de Estagio Pedagógico;

·         Explicar as etapas do Estagio Pedagógico;

·         Caracterizar as condições da Escola Secundaria Marcelino dos Santos-Nhambiho;

 

 

 

 

 

Fases do estágio Pedagógico

Prática pedagógica geral (PPG)

Práticas Pedagógicas Gerais: No 1º ano, a Prática Pedagógica Geral (PPG) visa preparar os estudantes para observar e analisar criticamente situações escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos.

Essas práticas constituem a primeira fase das PP’s e decorreram no segundo semestre do primeiro ano e foram realizadas de Agosto a Novembro de 2019, e foram realizadas as seguintes actividades: aulas teóricas ministradas na UniSave sala 5 sobre o Sistema Nacional de Educação, distribuição de grupos, apresentação de seminários e trabalho de campo marcados pela observação e descrição da Escola Primaria do 1O e 2O graus de Nhambiho, nos seus aspectos físicos, organizacionais e administrativos.

Prática pedagógica de História I (PPHI)

Prática pedagógica de História I (PPHI), no segundo ano, o estudante começa a planificar e leccionar micro-aulas e actividades ligadas a disciplina em que o estudante está sendo formado. Sob orientação do professor da cadeira. Essas práticas constituem a segunda fase das PP’s decorreram no primeiro semestre do segundo ano, foram realizadas de Fevereiro a Julho de 2020, nelas, fez-se a apresentação de conferências e seminários nas plataformas virtuais (Google classroom, Whatssap, Googlemeet) devido a pandemia da covid19, que colocou isenta as aulas presenciais e algumas simulações de aulas na sala de História, como de pôr o estudante a consolidar as fases duma aula para garantir a melhor leccionação.

Praticas Pedagógica de Historia II (PPHII)

Praticas Pedagógica de Historia II (PPHII) no terceiro ano, o estudante começa a leccionar usando diferentes materiais didácticos (Cartazes, Slides etc). Esta fase é de aprimorar aspectos inerentes a leccionação assim como dotar o futuro professor de técnicas assim como estratégias de leccionação. Práticas Pedagógicas de História II, constituem a terceira fase das PP’s decorrem no terceiro ano no primeiro semestre, foram realizadas em Maio a Agosto de 2021, nessas práticas foram realizadas as seguintes actividades: a apresentação de conferências e seminários com recurso a cartazes na sala de aulas da UNISAVE-Maxixe, esse processo foi de aprofundar o conhecimento adquirido nas práticas anteriores, neste caso foi o processo de consolidação.

Estagio Pedagógico (EP)

Estagio Pedagógico (EP) no Quarto ano no estágio pedagógico o estudante continua sob supervisão, a fazer regência e intervenção na escola através da orientação de pequenos projectos pedagógicas. Essa fase é de realização do conhecimento que o estudante aprendeu nas três práticas anteriores.

Metodologia

Para a realização deste relatório baseou-se no método observacional, apoiando-se em técnicas de observação directa e indirecta que consistiu em contacto directo com o campo, observação indirecta consistiu em entrevistas feitas em inquérito, para obtenção de dados como o número global dos alunos que a escola possui, o número de professores. Usou-se ainda a técnica de pesquisa bibliográfica foi a selecção de autores que ajudam entender a actividade docente.

 

Referencial teórico

A educação - é um fenómeno social e universal, sendo uma actividade humana necessária á existência e funcionamento de todas as sociedades. Cada sociedade precisa cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas capacidades físicas espirituais, prepara-los a participação activa e transformadora nas várias instâncias da vida social (Libanêo, 2006 p.17).

Durkhein citado por Pinto (1995, p.78) afirma que Educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não se encontraram amadurecidas para a vida social.

A ideia apresentada por dois autores remete-nos a ideia de Educação tornar-se um campo vago, que acontece todo o processo de transformação dos elementos qualitativos do homem, que é mudança do comportamento. Trata-se de saberes transmitidos de pessoa mais velha para a mais nova, pode ser por meio de experiencias vividas na sociedade. O processo educativo acontece em qualquer ambiente.

O processo de ensino - é uma actividade conjunta de professores e alunos, organizado sob a direcção do professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os alunos assimilam activamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções (Libanêo, 2006 p.28).

A ideia apresentada por Libanêo demonstra que o processo de ensino não é unilateral, trata-se dum processo bilateral envolvendo o professor e o aluno, é nisso que se assenta a ideia que o autor apresenta, do ensino ser uma actividade conjunta de professor e aluno. De referir que o professor nesse processo é simples mediador do aluno e o aprendizado.

Na visão do Piletti (2000, p.75), Aprendizagem é um fenómeno complexo de aquisição de conhecimento, novas formas de pensar, de aquisição de novos comportamentos que modificam as formas anteriores. Nérici (1998, p.143) afirma que a aprendizagem é um processo pelo qual se adquirem novas formas de comportamento ou se codificam formas anteriores.

Analisando a ideia apresentada por autores a aprendizagem so acontece quando se notabilizarem no aluno certas mudanças. Se o ensino não conseguir mudar nada no aluno com certeza o aluno não aprendeu. Desta feita o professor deve mudar os métodos, técnicas ou estratégias de ensino de modo a inverter a situação.

Estágio Pedagógico são actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didáctica dos cursos de formação de professores da Universidade Pedagógica, são também actividades curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o contacto experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional (Dias (2008, p.24).

O estágio pedagógico é uma chance que o académico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno, isto é, é no momento do estágio que o académico vê realmente como é a realidade quotidiana e a complexidade da sua futura área profissional (Roerch, 1999).

Concordando com Roerch ao afirmar que Estagio Pedagógico é chance de aprofundar conhecimentos, de facto dado que o estudante tem no seu percursos cadeiras designadas praticas pedagógicas e didácticas que lhe ajudam a entender o processo de ensino e aprendizagem, através das simulações, o estagio pedagógico é o momento de consolidação e a ligação das teorias das PP’s com a realidade do campo.

Métodos de ensino - é um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos, ou seja, são as acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico (Nivagara, 2004, p.102).

Analisando a abordagem do autor fica claro que os métodos servem para manipular o processo de ensino-aprendizagem. O método de ensino é caminho ou procedimento que o professor usa para ministrar as suas aulas. uma aula para concretizar os objectivos deve ter método que vai operacionalizar.

Capitulo 1

Pré-observação

Compreendeu a introdução da cadeira pelo docente, nesta fase falou-se dos objectivos da cadeira, competências que se esperam dum estudante Estagiário, Material Didáctico a usar na cadeira, a Importância do Estágio Pedagógico, as formas de Avaliação da cadeira e a docente deu os critérios da selecção dos aspectos á observar, durante o trabalho de campo.

A importância desta fase reside na interacção entre os estudantes e os conteúdos que serão abordados na cadeira de Estágio Pedagógico. Debateu-se sobre a ética e deontologia profissional, que seria saber ser e estar na sala de aula, a responsabilidade e autonomia do professor. 

Observação

Esta fase consistiu na realização de trabalho de campo na Escola Secundária Marcelino dos Santos-Nhambihu. A relevância desta fase reside na interacção entre os estudantes e os aspectos vividos que serão arroladas a posterior. Esta etapa consiste na apresentação dos aspectos observados durante a assistência, e leccionação de aulas assim como das reuniões de planificação de aulas de História, aspectos físicos e organizacionais na Escola Secundária Marcelino dos Santos-Nhambiho

Localização da Escola Secundária Marcelino dos Santos

A Escola Secundária Marcelino dos Santos está localizada no Bairro Nhambiho, Cidade da Maxixe, junto a Estrada que liga os bairros Chicuque e Eduardo Mondlane, Posto Administrativo da Maxixe, Município de Maxixe, província de Inhambane, conforme ilustra a figura 1.

 

Figura 1: Mapa de Enquadramento Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos.

 

Descrição física da escola observada

A Escola Secundária Marcelino dos Santos é um estabelecimento de ensino público, possui um total de 16, onde 10 salas de aulas foram feitas de material convencional, com passeio em frente de cada bloco. As salas possuem janelas com vidros e portas com as devidas fechaduras que garantem a segurança. A escola possui 6 salas de aulas feitas em material arcaico (chapa de zinco), que não possuem melhores condições para a leccionação por causa da sua cobertura precária no período de manha os raios solares incidem a sala e tratando-se de salas numerosas isso atrapalha o aluno na aprendizagem (veja nos apêndices).

Possui também um bloco administrativo que contém um Gabinete do Director da escola, Gabinete do Director Adjunto Escolar (DAE), uma biblioteca que beneficia aos professores e alunos, um Gabinete administrativo, uma Secretaria comum (veja nos apêndices).

A escola possui duas (2) casas de banhos para professores, uma para professores e uma para professoras, tem 14[1] casas de banho para alunos sendo 7 para homens e 7 para mulheres. Tem 4 reservatórios de água, três (3) para águas de chuva que escorrem em chapas, isso evita a erosão e um (1) reserva agua para o consumo interno (veja nos apêndices).

A escola tem murro em construção, possui ainda 9 torneiras no portão da entrada a norte da escola próximo a zona de concertação para o hino nacional, que respondem questões inerentes a pandemia da covid19 (veja nos apêndices). A escola fora do pátio tem um campo para aulas de educação física, onde é realizado apenas uma modalidade desportiva, o futebol, devido as condições que não são favoráveis para outras modalidades como basquetebol, a escola tem uma reprografia e cantina de produtos alimentares (Veja nos apêndices).

Número de alunos

A Escola lecciona dois (2) períodos de manhã e de tarde, no período de manha, as 14 turmas existentes 10 são para alunos da 10a classe que é composto por 490 alunos, nos quais 222 são homens e 268 são mulheres. 4 Turmas estão para 9a classe no período de manha. No período de tarde temos 5 turmas para 9aclasse e 9 turmas para a 8aclasse, número total dos alunos da 9aclasse é 478, sendo 213 homens e 265 mulheres e o número total dos alunos da 8aclasse é 464, sendo 236 homens e 228 mulheres. Assim o número global dos alunos dessa escola é: 1432, sendo 671 homens e 761 mulheres.

Número de Professores

A Escola Secundaria Marcelino dos Santos tem no total 29 professores, na disciplina de português são 4 professores sendo um (1) homem e 3 mulheres, na Matemática são 4 sendo uma (1) mulher e três (3) homens, na disciplina de inglês são 3 e todos são homens, francês são dois (2) professores, Biologia dois (2) professores um homem e uma mulher, na Física são duas (2) professoras, na Química são dois professores 1 homem e uma mulher, na disciplina de Historia dois (2) um homem e uma mulher, Geografia dois (2) professores homens, Agro-pecuária duas professoras, NEE uma (1) professora, Educação Física uma (1) professora, Educação Visual dois professores ambos Homens. Concernente ao nível académico apenas um (1) professor da Ed. Visual é do nível Técnico Profissional, todos tem nível de licenciatura.

Características dos alunos da 9a Classe Turma 3

Quanto aos alunos da 9ª classe turma 03 curso diúrno o qual leccionei apresenta as seguintes características: Idade que varia de 13-18 anos de idade, na sua maioria residentes no bairro de Nhambiho, uma boa parte são provenientes do bairro Manhala localizado no município , a turma é composta por 56 alunos onde maior parte, são alunos do sexo feminino. Os alunos no decurso das aulas demonstram muita atenção e um bom comportamento, demonstram um grande desejo de aprender durante as aulas e isso reflecte-se no diálogo entre estes e o professor, e todos os dias aparecem uniformizados.

Características do Tutor

Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História Politica e Gestão Publica, com uma idade não superior a 43 anos. Tem uma boa capacidade de comunicação, boa voz, consegue controlar os alunos durante as aulas, tem muita consideração pelas ideias dos alunos, promovendo um debate construtivo no decurso das aulas, e isso é importante no PEA de História.

Descrição do grupo de disciplina de história

Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História Politica e Gestão Publica, com uma idade não superior a 45 anos. Lecciona turmas do período de manhã, que são todas as 10aclasse a 4 turmas da 9aclasse.

A segunda e a ultima professora de História é Edvánia licenciada em História com habilitações em Geografia, lecciona turmas do período de tarde que, todas as turmas da 8aclasse e cinco turmas da 9aclasse. Em suma a ESMS tem no total dois professores de História.

Breve descrição do Programa da classe observada

 

Aspectos positivos

O programa observado mostra uma sequência coerente dos conteúdos, os objectivos apresentados estão em sintonia com o nível académico dos alunos, a competência estão no nível dos alunos. Assim como as sugestões metodológicas são de baixo custo e que qualquer escola indecentemente da sua condição financeira dispõe do material, trata-se do manual do aluno, giz, quadro e apagador.

 

 

Aspectos negativos

O programa prevê duas aulas em toda matéria planificada, olhando para aquilo que é a realidade dos alunos da Escola Marcelino Secundária Marcelino dos Santos que as salas encontram-se em números elevados, o tempo previsto no programa é pouco, dado que o professor na introdução e motivação leva muito tempo em avaliar cada aluno, nos trabalhos de casa que vai deixando nas aulas.

Fala-se da inserção dos conteúdos ligados ao currículo local na sala de aulas, mas o programa de ensino não deixa espaço para abordagem desse conteúdo, o que torna-se difícil para o professor, para professores com pouca experiencia de leccionar como praticantes, torna-lhes difícil a inserção dos conteúdos locais na sala de aulas.

 

Descrição das aulas assistida

A primeira aula assistida foi no dia 16/05/2022 matéria leccionada é sobre: A penetração mercantil europeia foi uma aula bem mediada e bem assimilada pois tratava-se duma aula de revisão houve mais colaboração dos alunos na aula o que significa que traziam alguma informação a cerca do tema embora pouco consolidado mas permitiu uma assimilação rápida, onde preocupou-se mais a interacção entre o professor e aluno, bem estruturada e organizada de forma sistemática, o professor fez um bom uso do quadro e dos meios disponíveis.

Não obstante houve alguns aspectos negativos observados, alguns alunos não fazem o TPC, atrasos na aula, problemas de leitura e escrita o que fazia com que eles não assimilassem certos conteúdos. Quanto as funções didácticas nesta aula, seguiu-se a seguinte sequencia:

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa o professor, entrou na sala de aulas, saudou os seus alunos e vice-versa, anotou o tema no quadro e fez correcção do TPC, fez-se também nesta etapa uma breve recapitulação dos conteúdos abordados nas aulas passadas, falando do renascimento comercial na baixa idade média. Nesta aula, registou-se como aspecto negativo o facto de levar muito tempo a corrigir o TPC, de alguma forma a aula nova não chegou ao fim devido a sua introdução tardia.

Mediação e assimilação (M+A)

Esta etapa consistiu na exposição do tema pelo professor, onde teve grande sucesso devido a maneira como o professor abordou o tema, pois recorreu em primeiro lugar a uma interacção com vista a recolha das ideias dos alunos, onde os alunos expressaram-se da melhor maneira, atitude de quem tem alguma informação a respeito do conteúdo a desenvolver e quando os alunos contribuíssem ele anotava as ideias no quadro. Nesta etapa, são aspectos dignos de realce como o uso adequado do quadro para anotar as palavras mais importantes o uso dos exemplos concreto para levar o aluno a uma boa aprendizagem.

Esta etapa nem chegou a terminar, limitando-se a dar como trabalho de casa. Este facto é negativo para o PEA de História visto que notava-se que os alunos limitavam-se sempre em fazer correcções do TPC, o que dificultava ao professor perceber se atingiu os objectivos traçados. A forma como mediava as aulas entrava em contraste com o que estava planificado, o que fazia com que não cumprisse os objectivos alcançados.

Domínio e consolidação

Esta etapa foi se desenvolvendo no ao longo de toda aula e não houve um momento especifico devido a escassez do tempo uma vez a aula ter iniciado ligeiramente tarde 15minutos depois da hora normal. 

Controlo e Avaliação (C+A)

Esta etapa culminou com a marcação do TPC para os alunos. Elemento este que é importante para desenvolver as capacidades e habilidades cognitivas.

Descrição das aulas planificadas

1aAula leccionada: Mercantilismo

Foi uma aula bem dada apesar das limitações no controle do tempo por tratar-se do primeiro dia diante aos alunos, não foi fácil gerir o tempo. Foram usados todos os materiais didácticos disponíveis, houve a exploração do meio a aplicação dos métodos que facilitaram na interacção do aluno professor.

Objectivos da aula: Definir o mercantilismo, identificar a ideia defendida por mercantilistas, explicar a questão da balança favorável positiva e mencionar os defensores da teoria mercantilista. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.

 

 

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa fez-se primeiro o controlo de presenças, pediu-se alunos para fazerem correcção do TPC que juntamente com o professor responderam, e finalmente o professor introduziu uma nova aula, começando por contextualizar o Mercantilismo esse processo durou cerca de 10 minutos método activo: elaboração conjunta.

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta etapa houve a exploração máxima do conteúdo, onde o professor ia interagindo com o aluno através das perguntas que o mesmo colocava com vista a dinamizar a aula. De referir que os alunos colaboravam com ideias a medida em que o professor puxava a matéria á realidade do aluno, trazendo exemplos práticos do dia-a-dia do aluno. Pontos negativos, os alunos raramente questionavam apenas respondiam as questões que lhes eram colocados por professor. Nesta etapa aplicou-se o método activo apoiado pela técnica de elaboração conjunta durou cerca de 20minutos

Domínio e Consolidação (D+C)

Nesta etapa aconteceu a marcação de exercícios de consolidação da aula. Onde os mesmos foram resolvidos e corrigidos na sala de aulas com os alunos e o professor. A correcção destes exercícios demonstrou que a aula dada foi assimilada pelos alunos método activo técnica de trabalho independente.

Controle e Avaliação (C+A)

Nesta etapa aconteceu a marcação do TPC que foi corrigido nos primeiros minutos da aula seguinte. Método por descoberta.

2a Aula: Fisiocratismo

Esta foi bem sucedida visto que o professor tentou corrigir os erros do primeiro dia, de usar um pouco mais a exposição, a questão inerente ao tempo, houve exploração melhor do conteúdo e o uso correcto do tempo e as funções didácticas.

Objectivos da aula: definir o fisiocratismo, identificar a ideia defendida por fisiocratas, mencionar principais defensores do fisiocrtismo, diferenciar o mercantilismo do fisiocratismo. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa fez-se controlo de presenças, correcção do TPC, recapitulação da aula passada sobre Mercantilismo e em segunda introduziu-se a nova aula com duração de cerca de 11 minutos

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta etapa definiu-se fisocratismo, diferenciou-se o fisiocratismo do mercantilismo, falou-se dos principais fisiocratas e consequentemente a ideia central do fisiocratismo, o seu impacto na Europa. Usou-se uma exposição dialogada buscando possíveis exemplos que se relacionam com a história local do aluno, que seria conjunto de conhecimentos que o aluno possui sobre a história do local onde a escola encontra-se inserida. Quanto aos métodos aplicados para esta aula foi o método activo apoiado em técnica de elaboração conjunta. Durou cerca de 20 min.

Domínio e Consolidação (D+C)

Nesta etapa aconteceu a marcação de exercícios de consolidação da aula. Onde os mesmos foram resolvidos e corrigidos na sala de aulas com os alunos e o professor. A correcção destes exercícios demonstrou que a aula dada foi assimilada pelos alunos método activo técnica de trabalho independente 10min.

Controlo e Avaliação (C+A)

Nesta etapa houve a marcação do TPC que foi corrigido na aula seguinte. Aplicou-se nesta fase o método activo com a técnica de trabalho em grupo. Durou cerca de 4min.

3a Aula: Falou-se do renascimento

A semelhança d anterior essa aula foi bem assimilada, houve boa interacção entre o aluno e professor, através das perguntas e respostas. A medida em que o professor desenvolvia a aula lançava algumas perguntas de forma directa, assim como em jeito de reflexão que as mesmas eram respondidas na sala, com alunos e professor.

Objectivos da aula: Definir o renascimento, identificar os factores do surgimento de renascimento, indicar as características do renascimento e mencionar os diferentes renascentistas. Meios de ensino: Quadro, Giz, apagador

Introdução e Motivação (I+M)

Nessa etapa fez-se controlo de presenças, a correcção de TPC, a recapitulação da aula anterior e introdução da aula nova através duma contextualização do renascimento. Este exercício durou cerca de 10min.

 

 

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta função didáctica o professor explorou profundamente a matéria e acredita-se que os alunos assimilaram da melhor forma. Nesse momento didáctico o professor abordou sobre a definição do renascimento, os factores do seu surgimento, os defensores da corrente, humanismo e sua difusão, características do humanismo, os principais humanistas.

Aspectos negativos a 9a 3 encontrava-se em atraso comparativamente com outras turmas, essa matéria não foi planificada conforme vinha no plano quinzenal houve um pouco de aceleração dos conteúdos que isso criou problemas na gestão de tempo e a matéria foi abordada de forma superficial devido tempo que para essa matéria era curto demais. Para leccionação dessa matéria usou-se o método activo com a técnica de elaboração conjunta. A duração foi de 20 min.

Domínio e Consolidação (D+C)

Nesta etapa houve a exercitação, onde no quadro o professor registou o exercício e os alunos passaram no caderno. Que o mesmo exercício uma parte resolveu-se na sala e outra parte por factor tempo ficou como trabalho para casa (TPC). Nesta etapa 10min.

Controle e Avaliação (C+A)

Nessa fase o professor deixou o TPC que foi apresentado na aula seguinte. Usou o método por descoberta, que colocou o aluno a responder as perguntas da aula a seguir. Na última etapa foi 5min.

4aAula: a Crise religiosa dos sec.XVI

Esta matéria como as outras foi mais produtiva, pois os alunos foram mais participativos. Através dos exemplos que aproximavam eles da realidade. Esta aula tem seguintes objectivos: Definir a reforma religiosa, indicar os antecedentes da reforma religiosa, identificar as causas da reforma religiosa e explicar as causas da reforma religiosa. Esses objectivos foram alcançados. Método usado foi o activo apoiado em técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em grupo. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa fez-se correcção do TPC, controlo de presenças, breve resumo da aula anterior e a introdução da aula nova.

Mediação e Assimilação (M+A)

Fez-se exploração do tema começando pela definição da reforma religiosa, abordou-se em seguida os antecedentes que nortearam a crise religiosa e as causas da crise religiosa. Onde o professor procurou ministrar essa aula baseando em técnica de pergunta e respostas, no qual ele lançava as questões que juntamente com os alunos respondia. Nesta etapa aplicou-se o método activo acompanho pelas seguintes técnicas: elaboração conjunta, exemplificação.

Domínio e consolidação (D+C)

Nesta etapa aconteceu a marcação do exercício com vista a consolidar a aula, de referir que o professor antes de deixar o exercício no quadro primeiro trouxe momentos marcantes da aula, em jeito de resumo. Manteve o método activo apenas as técnicas é que mudaram pois nesta etapa aplicou-se a técnica de trabalho em grupo.

Controle e Avaliação (C+A)

Nesta etapa aconteceu a marcação do TPC onde o mesmo foi corrigido na aula seguinte. Manteve o método das outras funções didácticas mudou-se apenas a técnica de aprendizagem que do trabalho em grupo para trabalho independente.

5aAula: reforma protestante e contra reforma religiosa

Nesta aula debateu-se sobre a reforma protestante e contra reforma religiosa, foi uma aula com bons resultados os alunos reagiram positivamente como sempre. A aula teve seguintes objectivos: identificar as diferentes correntes reformistas, explicar os princípios do luteranismo, caracterizar o anglicanismo e diferenciar a concepção da criação das três correntes protestantes. Meios de ensino: apagador, Giz e quadro.

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa fez-se controlo de presenças, a correcção do TPC deixado na aula anterior, a breve recapitulação da aula anterior e a introdução da aula nova

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta etapa aconteceu o desenvolvimento da aula, onde se debateu em terno do surgimento do protestantismo, a sua difusão, os defensores e a diferença entre reforma religiosa, reforma protestante e contra reforma religiosa. Foi uma aula que teve sucesso o conteúdo, fácil de compreender por parte de alunos, pois com existências de muitas igrejas em Inhambane que estão se dividindo houve facilidade na exemplificação, a participação dos alunos foi mesmo positiva.

 

 

 

Domínio e Consolidação (D+C)

Nessa etapa os alunos foram dados o exercício que o mesmo ficou como TPC devido o tempo, pois essa aula foi no primeiro tempo e atrasamos por 25min devido a brigada da Frelimo que estava na escola a fazer palestra com alunos e professores nas primeiras horas.

Controle e Avaliação (C+A)

Nesta função didáctica ditou-se ainda mais perguntas aumentando as da etapa anterior, a necessidade de ditar esse TPC é porque essas perguntas faziam parte da aula seguinte.

6aAula: nesta aula abordamos sobre o Absolutismo

A semelhança doutras aulas essa aula foi bem assimilada, foi uma aula interactiva entre professor e aluno. Esta aula teve seguintes objectivos: definir o absolutismo, contextualizar o surgimento do absolutismo, identificar principais absolutistas, explicar as características do absolutismo. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.

Introdução e Motivação (I+M)

Nesta etapa houve o registo de presenças, correcção do TPC, a recapitulação da aula anterior e introdução da aula nova através duma breve contextualização. Esse exercício durou cerca de 10min.

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta função houve o desenvolvimento da matéria onde primeiro se lançou a seguinte pergunta? O que vocês entende da palavra absoluta? Os alunos contribuíram com diferentes ideias que essas ideias, outras iam de encontro a resposta e mas juntamente com o professor a pergunta foi respondida em seguida definiu-se a monarquia, assim estava a se desenvolver a aula, fomos tocando a características do absolutismo e analisamos o absolutismo em diferentes países da Europa, visto que este fenómeno não foi uniforme na Europa, cada país teve sua forma de tratamento. Usou-se o método activo com técnicas de elaboração conjunta e exemplificação.

Domínio e consolidação (D+C)

Nessa fase foi de exercícios de consolidação onde os alunos passaram o exercício colocado no quadro e resolveram na sala, infelizmente não foi todo corrigido devido o tempo. Para esta etapa usou-se o método activo com técnica de trabalho independente.

Controle e Avaliação (C+A)

Nesta etapa aconteceu a marcação do TPC. Que o mesmo foi corrigido na aula seguinte.

7aAula: Nesta aula houve o 1oteste, neste teste o aproveitamento foi razoável (veja nos apêndices)

8a Aula: abordou-se sobre a Revolução burguesa na Inglaterra

Esta aula teve como objectivos: definir o capitalismo, definir a revolução burguesa, identificar as causas da revolução burguesa. Teve como método o activo apoiado por técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em grupo e exemplificação. Meios de ensino: apagador, giz e quadro.

Introdução e Motivação (I+M)

Nessa função didáctica fez-se o controlo de presenças, a correcção do TPC, recapitulação da aula anterior e a introdução da aula nova, onde foi contextualizado a revolução burguesa, essa parte foi mais de interacção visto que uma das perguntas do TPC pedia para definir a revolução burguesa, mas primeiro colocou-se a definição de conceito revolução e o conceito burguesia através das definições obtidas fez-se ligação. Durou cerca de 10min.

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta etapa foi desenvolvida toda a matéria da aula, partindo da definição do capitalismo ao definir capitalismo era mesmo para entender o liberalismo económico definido pela classe burguesa, partindo das raízes do próprio liberalismo que é o capitalismo. Debateu-se sobre a revolução burguesa desde antecedentes, causas até a tomada de posse da dinastia Stuart. A aula foi mesmo interactiva a medida em que o professor lançava questões aos alunos e os mesmos respondiam junto com o professor. Durou cerca de 25min.

Domínio e Consolidação (D+C)

Nesta etapa houve a marcação do exercício que o mesmo ficou como trabalho para casa, visto que foi respondido e o tempo para correcção já não era suficiente. 7min

Controle e avaliação (C+A)

Nesta etapa houve a marcação do TPC.

9a Aula: Revolução Americana

Nesta temática abordamos sobre a independência nas colónias inglesas da América do Norte, esta aula teve como objectivos: mencionar as colónias inglesas da América do Norte, descrever as características das diferentes colónias inglesas na América, explicar as razoes de conflitos entre a Inglaterra e suas colónias, Descrever as relações entre as colónias e a metrópole e relacionar as políticas coloniais com o desencadear da revolução americana. Meios de ensino utilizados: Manual do aluno, Giz, apagador e quadro.

Introdução e Motivação (I+M)

Neste momento fez-se o controlo de presenças, a correcção do TPC, a recapitulação da aula anterior e introdução da aula nova neste momento fez-se o resumo da aula passada e a ligação com a aula nova. Durou cerca de 10min.

Mediação e Assimilação (M+A)

Nesta etapa o professor buscou explorar a matéria partindo pela identificação dos povos que estavam nas Américas, a formação das colónias norte-americanas, independência das colónias e a constituição americana. Nessa matéria fez-se distinção entre a revolução burguesa e a revolução América e buscou-se relacionar as duas revoluções. A participação dos alunos a aula foi activa, para abordar essa usou-se o método activo apoiado em técnicas de exemplificação, elaboração conjunta entre outros. Durou cerca de 20min.

Domínio e Consolidação (D+C)

Nessa etapa houve a exercitação, onde foi o momento de validação se a aula foi entendida ou não. Mas pela reacção da turma nos exercícios mostrou-se que a aula foi bem dada através das respostas dadas.

Controle e Avaliação (C+A) - Nesta etapa houve a marcação do TPC.

Aproveitamento Pedagógico

Das duas avaliações realizadas os alunos não conseguiram bom aproveitamento na primeira avaliacao, tiveram um baixo aproveitamento. Comparado com a segunda avaliação que lograram sucesso. A segunda avaliação, tiveram um aproveitamento satisfatório (Veja nos anexos a caderneta).

 

 

 

 

 

 

 

 

Pós Observação

Prática pedagógica Competente

Segredo I: Mente, intelecto e coração

Ensinar é muito mais do que agente imagina, porém, vai muito mais que promover condições para a construção do conhecimento. Ensinar, na verdade, é também desenvolver, junto aos alunos, uma série de importantes e imprescindíveis papéis, nos quais o professor investe a fim de que se tornem paradigmáticos na estruturação da personalidade dos seus alunos. Porém, dadas as precárias condições que vivem os alunos da escola pública, a figura do professor é, em inúmeras vezes a ultima oportunidade que o aluno tem. Desta forma, cumprir bem a missão de ensinar, é fundamental saber como ensinar, e para saber como ensinar é preciso fazer isso utilizando os processos cognitivos e intelectuais, sim, mas também, e principalmente utilizando o coração (Ayres, 2004, p.12-13).

Perguntas fundamentais para o professor.

Por que eu ensino?

A motivação existente no coração do professor está directamente associada ao seu comportamento perante seus colegas, ao modo como prepara as suas aulas, ao modo como se relaciona com a comunidade, à fidelidade à sua missão e, finalmente, ao êxito que possa ter perante seus alunos. O professor deve sempre conservar em sua mente a noção maior de que ele é, mais do que tudo, um agente promotor da educação e que é, portanto, um educador (Ayres, 2004, p.19).

O que ensinarei? - Uma resposta mais consciente e mais reflexiva, no entanto, poderia ser: “Ensinarei experiências de vida”, ou “Ensinarei como desenvolver uma consciência crítica”, ou “Ensinarei cidadania”, ou muitas outras de igual teor (Ayres, 2004, p.20).

Como ensinara? - Aqui está uma pergunta que todo bom professor não pode deixar de considerar. Sabemos que para que ocorra o aprendizado, é necessário que a mente do aluno esteja predisposta a aprender. O ser humano é dotado de cinco sentidos naturais: visão, audição, tacto, olfacto e paladar. Professor deve aprender a perceber quais desses sentidos recebem e retêm melhor (em função das circunstâncias) os pontos ensinados, e como fazer para atingi-los, em benefício da aprendizagem (Ayres, 2004, p.21).

Quem ensinam? - O bom professor sempre procura saber quem serão as pessoas que serão o alvo de seu ensino. Essa é uma responsabilidade da qual, de forma alguma, deve se eximir. Conhecer os alunos que compõem a clientela implica em não apenas saber se serão alunos da 5a, 6a ou 7a série do Ensino Fundamental; ou da Ia, 2a ou 3a séries do Ensino Médio, ou mesmo se serão do Ensino Infantil ou Universitário (Idem).

Uma necessidade didáctica: ser específico

Nenhum professor ignora que existe uma infinidade de formas para se dar explicações, quando se ministra uma aula. Dentre essas maneiras de destacam a generalização e a especificação. A generalização, consiste em dar explicações por alto, sem entrar em detalhes diferentemente da especificação, que particulariza nossa informação sobre determinado facto, objecto, fenómeno etc., a respeito do qual estamos falando, levando a uma compreensão mais exacta sobre eles. Entretanto, evitar generalizações e especificar mais as ideias, no entanto, constitui, muitas vezes, uma necessidade, pois alguns alunos só têm capacidade para compreender uma aula, quando ela é mais concreta, menos abstracta (Ayres, 2004, p.36-39).

Segredo II: Empatia em sala de aula.

Possuir a disposição para empatizar-se com os alunos faz com que o professor tenha condições de sentir o universo individual de cada um deles, passando a compreende-los muito melhor, com suas virtudes e dificuldades. Isso tornará muito mais tolerante, compreensivo e renderá muitos dividendos traduzidos e esforço, carinho e afeição por parte deles (Ayres, 2004,p.53-55).

Desafio I: Despertar e manter a atenção dos alunos

O problema de despertar e manter a atenção dos alunos é de facto, algo que inquieta bastante os professores, entretanto, existem maneiras de se conseguir isso, desde que se esteja disposto a se esforçar. Para que se atinja esse objectivo, há alguns detalhes muito importantes, o primeiro diz respeito à honestidade, segurança e domínio do assunto que o professor precisa ter, o segundo diz respeito ao interesse, os alunos precisam sentir que a aula interessa a eles, o terceiro, se refere à atitude do professor frente ao ensino, porem, é muito fácil para os alunos perceberem quais são os professores que dão aulas apenas para descobrirem de uma responsabilidade e quis são aqueles que ensinam por paixão (Ayres, 2004, p.57-61).

Investimento pessoal: Como fazer para se expressar melhor.

A dificuldade de expressão tem sido, para muitas pessoas, o problema que, inviabiliza a sua realização, entretanto, expressar bem uma ideia consiste em traduzi-la fielmente, através das palavras. São palavras e expressões que o professor utiliza que corporificam e dão forma a mensagem, vestindo os pensamentos que a compõem de uma forma apropriada à expressão. Para que se consiga expressar melhor é necessário ter em conta as seguintes dicas: Prefira a simplicidade; procure organizar as ideias; aprenda a pensar consequentemente e leia muito (Ayres, 2004, p.62-67).

Segredo II: Como manter a motivação de seus alunos.

Para manter a motivação dos alunos em sala de aula é preciso ter em conta alguns aspectos como: Reconhecer as necessidades de segurança; levar em conta as necessidades de reconhecimento; reconhecer o desejo de afinidade; reconhecer o desejo de viver experiencias novas (Ayres, 2004, p.77-79).

Desafio II: capacidade de diagnosticar

Fazer diagnósticos entre os seus alunos, alem de servirem como importantes vectores para a correcção de possíveis problemas, acabam impreterivelmente sendo bem-sucedidos. Dentre os diferentes aspectos que devem ser levados em conta, para fazer o diagnostico encontra-se: aspectos cognitivos; aspectos orgânicos; aspectos pedagógicos; aspectos emocionais; aspectos sociais (Ayres, 2004, p.90-93).

Métodos de ensino

Se os métodos de ensino forem utilizados de maneira correcta, construir-se-ão em excelente ferramenta para o benefício da aprendizagem, pois torna o seu aprendizado eficiente e agradável. Entretanto, seleccionar cuidadosamente os métodos que ira utilizar, de acordo com o tema de aula e os objectivos a serem atingidos, sua aula será mais atraente, e os alunos assimilarão com maior facilidade (Ayres, 2004, p.95-104).

Desafio III: Como manter a disciplina dos alunos -Alguns países tem sido violentamente atingidos pelos graves problemas socioeconómicos, e isso reflecte directamente na salada de aula, sob forma de indisciplina, suas insatisfações, por vezes ate inconscientes, dessa lamentável situação. É preciso, por tanto, que o professor, a partir dessa compreensão, deixe de adoptar uma posição passiva e procure se municiar para enfrentar de forma correcta e compreensiva esse problema. Para que minimize os problemas de indisciplina, o professor: jamais aceite provocações de alunos; deve convidar seu aluno indisciplinado a conversar particularmente com você; jamais se esqueça de que respeito não se exige, conquista-se (Ayres, 2004, p.112-117).

 Cuidados a ter com a faixa etária -É importante ter em conta que o ser humano tem suas inclinações e seus gostos diferenciados de acordo com a sua faixa de idade cronológica, entretanto, à medida que envelhece, essas inclinações e esses gostos também vão amadurecendo. É fundamental permitir que as crianças se expressem, tanto por meio de desenhos, bem como propiciar situações nas quais possam tocar e sentir. Uma boa ideia é utilizar histórias em que possam participar como personagens, variar bastante as actividades, utilizando os curtos períodos de atenção (Ayres, 2004, p.116-119).

Pedagogia do Freinet

Escola na Proposta Pedagógica do Freinet - A Escola na concepção da Freinet deve ser activa, dinâmica, aberta para o encontro com a vida, participante e integrada à família e à comunidade contextualizada, enfim, em termos culturais. Nessa escola, a aquisição do conhecimento deve processar-se de maneira significativa e prazerosa, em harmonia com uma nova orientação pedagógica e social em que a disciplina é uma expressão natural, consequência da organização funcional das actividades e da racionalização humana da vida escolar (Elias, 1996, p.11).

A sua proposta pedagógica Freinet revolucionou, já na época, a dinâmica da sala se aula, determinando mudanças profundas no relacionamento do professor aluno, escola e saber. Esta proposta indica que nenhuma das duas posições pode desenvolver sem outra (Ibid, p.12).

Partindo da observação atenta da criança, analisando seus interesses e necessidades mais profundos, bem como a maneira como ela constrói seu conhecimento, Frainet propõe uma pedagogia natural, “nova e popular” que enseja ao aluno não apenas o acesso à informação, imobilismo e à abstracção, insere a alegria e o prazer no processo de ensino e aprendizagem.

Método Natural Proposto Por Freinet

O método natural íntegra a vivencia colectiva e individual da criança. Baseado na expressão livre e no tratamento experimental, é um meio notável de aprendizagem que, atingindo bases profundas da vida, favorece a aquisição dos saberes numa linha de unidade permanente e de integração (não fragmentação ou dispersão) dos conhecimentos científicos (Elias, 1996, p.13-14).

Para Freinet os únicos conhecimentos que podem influenciar o comportamento de um individuo são aqueles que ele descobre sozinho e dos quais ele se apropria. Em suma vale acentuar que é a partir de suas próprias experiencias no confronto dialéctico com o mundo que o educando construirá sua própria personalidade e provará os elementos da sua própria cultura (Idem).

A livre expressão ocupa o centro da obra pedagógica de Freinet. Ao destaca-la nas suas múltiplas formas de manifestação (oral, escrita, artística, musical, expressiva) Freinet abala os valores pedagógicos de seu tempo, definindo uma nova postura que transforma a escola num espaço aberto aos processos de vida, de trabalho e de aprendizagem da democracia por intermédio da participação cooperativa (Elias, 1996, p.15).

Organização cooperativa da classe -É a essência da proposta pedagógica de Freinet. Todas as actividades, as conferencias, os textos livres, as correspondências interescolares etc. São desenvolvidos dentro de uma linha de cooperação, adquirindo, assim um sentido novo e profundo. A criança, vista não como um indivíduo isolado, mas como parte de uma comunidade “a que serve e que a serve” assume a organização da vida de sua classe (Idem).

Educação pelo trabalho

O trabalho será o grande princípio, o motor e a filosofia da pedagogia popular; actividade de onde advirão todas as aquisições. é no trabalho que a educação encontrara seu motor essencial, sua técnica primordial (Elias, 1996, p.15).

Individualização do trabalho

A individualização do ensino apoia-se no princípio de atendimento das diferenças individuais, isto, e, no respeito as possibilidades e peculiaridade da criança para aprender (Elias, 1996, p.16).

A prática

Freinet sempre buscou uma escola activa e uma educação plena de vida. Assim, não se limitou a construir uma pedagogia nova e popular, mas também a praticou (Idem).

 

 

A formação do Educador e os princípios apontados pela Pedagogia Freinet

Para Freinet educação é acção e intervenção, abordar a educação e a formação do educador segundo seus princípios implica, antes de tudo, não separar a acção pedagógica da vida. É preciso reconhecer que a educação é um processo intencional que deve ter objectivos claros, ou seja saber onde pretende ou quer chegar (Elias, 1996, p.22).

A formação não se constrói por acumulação de cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas sim por meio de um trabalho de reflexão crítica sobre a própria pratica, um trabalho que possibilite a reconstrução permanente da identidade pessoal (Idem).

Princípios da Pedagogia Freinet

·         Participação – cooperação;

·         Individualização – Socialização;

·         Criatividade – actividade;

·         Critica Valorização;

·         Autonomia - Responsabilidade;

·         Unidade – Integração e ;

·         Interdisciplinaridade.

Eles contribuem para que cada aula representante um turbilhão de possibilidades, sem comparação possível com a organização de uma sala tradicional (Elias, 1996, p.29).

A Vida na sala de aulas Freinetiana

Nas nossas escolas ainda predomina o ensino baseado no modelo do professor que fala, decide, determina e no do aluno que ouve, obedece e executa, ou seja, permanece ainda generalizada a metáfora de que a criança é um recipiente a ser preenchido com o saber transmitido pelo professor. Também na sala de aula as necessidades e os direitos das crianças precisam ser de facto reconhecidos e respeitados. A construção e a actualização permanente da pedagogia Freinet decorrem dessa preocupação (Elias, 1996, p.35).

 

 

Previsão do Freinet na sala de aula

·         Momentos de conversa: no qual as crianças, porque são ouvidas e valorizadas, sentem-se à vontade para falar de suas alegrias, de suas tristezas, de seus medos, de sua realidade, de suas fantasias;

·         Momentos de Planeamento do dia: no qual as actividades na classe e fora da classe são distribuídas nos diferentes momentos do dia;

·         Momento de comunicação do trabalho realizado em atilier: no qual, como já foi dito, cada criança mostra para o grupo sua produção ou fala sobre as descobertas que fez; momento de actividades colectivas diversas: narração ou leitura de histórias, dramatizações, cantamos, preparação de uma visita ou um passeio, redacção colectiva de carta para os correspondentes;

·         Momentos de avaliação: no qual diferentes aspectos da vida da classe são tratados (Elias, 1996, p.37-38).

A Actualidade da proposta Freinet: Interdisciplinaridade e Alfabetização

A solução da questão metodológica é de exclusiva responsabilidade do professor que, com suficiente intuição e sensibilidade, com equilíbrio, domínio e autoridade, poderá, ate sem preparação especial, sem técnica e sem material, conseguir resultados bastantes satisfatórios. Essa compreensão da realidade na busca de um fazer interdisciplinar foi marca da trajectória pedagógica. Dai incentivar a descoberta e aguçar a curiosidade infantil (Elias, 1996, p.52).

Alfabetização: Desafios e Ruptura

Desafio

No momento em que a problematização e a critica da pratica tradicional de alfabetização faziam-se presentes, nos centros de estudos e pesquisas do pais. Desafio-me a construiu uma pratica de alfabetização coerente com os avanços teóricos na área e inicio um trabalho teórico-metodológico com as classes de alfabetização (Elias, 1996, p.62).

Ruptura e Superação

Na totalidade de nossa experiencia, as singularidades configuram-se como momentos de ruptura e superação na busca de significância na escolham como espaço de desafios. Ruptura que se refere ee no sentido de conquistar os meios de passar pelo crivo de questionar um conjunto de influencias e de hábitos que tendem a impor-se como naturais porque constituem meios no qual esta mergulhado há muito tempo; conquistar a força para conseguir sair dai (Elias, 1996, p.67).

A afectividade na aprendizagem: uma breve introdução ao tema.

A questão central na formação do homem, parte do processo mais amplo de educação e um dos temas de maior significado e abrangência da psicologia contemporânea, a aprendizagem pressupõe uma busca apaixonada e permanente do saber, oriunda da premência de obter conhecimentos, vencer obstáculos, expressar e satisfazer desejos (Elias, 1996, p.91).

Preocupados sempre mais com a eficácia de nosso fazer pedagógico, talvez nem sempre tenhamos presente a ideia de que a aprendizagem, para ocorrer exige uma disposição efectiva, um querer, um sentir necessidade de satisfazer motivos (Idem).

O papel da Escola na da cidadania

Educar é formar para o futuro. A formação para a cidadania é um desafio. Ora a cidadania é um pacto de confiança e de participação. Repartem-se as responsabilidades assumidas, os direitos e os deveres. Trata-se de regular a igualdade e a liberdade das pessoas e dos grupos, entre si, e diante do estado e seu aparelho administrativo - burocrático e normativo - coator (Elias, 1996, p.138).

Texto livre: expressão viva num sistema interativo

A sala de aula transforma-se num espaço de expressão e de produção; as actividades escolares adquirem um novo sentido, tanto para o professor como para o aluno; o trabalho e a vida cooperativa geram as condições necessárias para que a criança atue como sujeito da aprendizagem e exerça a cidadania

Relação entre as micro-aulas e o trabalho de campo

Nessa temática referente as micro-aulas debateu-se na sala de aulas sobre as duas referências que encontram-se resumidas nas páginas anteriores. Essas duas referências ajudam a reflectir naquilo que é a actividade docente. Em caso da primeira obra a pedagogia Freinet: traz consigo metodologias, técnicas, formas, métodos que o professor deve adoptar durante a sua actividade docente. Coloca ainda propostas para melhoramento do processo de ensino e aprendizagem. Essa pedagogia relata o dia-a-dia do professor na sala de aulas, os problemas que o professor enfrenta e as possíveis soluções que devem se tomar.

Os métodos propostos e as técnicas apresentadas por Freinet ajudaram a resolver alguns aspectos no campo. Os alunos turma 3, 9aclasse, foram mais um desafio, graças as técnicas e propostas do Freinet que apoiaram na tomada de decisão, que é saber lhe dar com o comportamento individual de cada aluno na sala de aula, assim como roubar a atenção do mesmo sem usar a violência ou qualquer ameaça. Com a pedagogia de Freinet foi possível o professor se familiarizar facilmente com o ambiente escolar deste feita as ideias do autor consistiram num conhecimento prévio daquilo que seria o dia-a-dia do professor na sala de aulas.

A outra referência foi do Aynes intitulada a prática pedagógica competente. a prática pedagógica competente, falar deste tema é o mesmo trazer uma reflexão daquilo que deve ser a posição do professor na sala de aulas. o professor deve a prior o  que deve ensinar que seria a matéria que ele vai debater com os seus  alunos, a quem deve ensinar, refere-se as condições psíquicas do aluno, para que deve ensinar seria a finalidade da sua aula e como deve ensinar, são meios, métodos e estratégias a usar.

Este trabalho apresenta ao professor o que deve fazer para colocar a sua aula em acção. São apresentados alguns métodos que são caminhos que o professor deve usar na sala de aula. Essa fonte ajudou o professor na tomada de decisão nos alunos que tentavam sabotar a aula, promovendo o momento de anarquia, aos alunos que não faziam trabalho de casa entre outros transtornos que o professor sofria no seu dia-a-dia. Através dessa obra foi possível entender a situação de cada estudante e através disso posicionar-se, ajudou ao professor a saber que linguagem devia usar na sala de aulas.

 

 

 

 

 

 

Conclusão

O Estágio Pedagógico de História decorreu na Escola Secundaria Marcelino dos Santos e durou cerca de dois meses e duas semanas. A realização do mesmo contribuiu para a concretização, constatação das situações reais no decorrer da acção educativa, uma vez que o Estágio Pedagógico são actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didácticas dos cursos de formação de professores da Universidade Save, são também actividades curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o contacto experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional.

Tornou-se possível efectua-se este está graças a colaboração do tutor para conhecer a realidade das actividades realizadas na sala de aulas, aprender a usar as técnicas de intervenção em situações didácticas.

O Estágio é muito importante, pois permitem-nos saber da realidade das escolas moçambicanas, no que diz respeito a planificação, existência e uso de material didáctico, a carga horária dos professores.

Ensinam-nos a ter uma visão crítica e criativa para melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem. Na fase do Estagio ia se notando o atraso do inicio das aulas dos primeiros tempos devido a desorganização dos contínuos no momento de tocar o sino como forma de actualizar os horários de inicio ou termino das aulas facto esse que fazia com que as aulas não chegassem ao fim.

A direcção da escola faz acompanhamento de professores nos momentos de realização de trabalhos, no que tange a assistências de aulas, preenchimento de cadernetas e pautas de avaliações.

Para terminar o exercício do estágio promovido pela Unisave em diferentes cursos de formação contribuiu para a consolidação da teoria que vinha-se aprendendo durante o processo de formação em planificação em História.

Dificuldades

Durante as Estágio Pedagógico, realizadas na Escola Secundária Marcelino dos Santos, houve as seguintes dificuldades:

·         Salas super lotadas, no caso da 9a3 contam no total 56 alunos, o que contribui para a perturbação do ambiente na sala de aulas fazendo com que não houvesse um controlo rigoroso da participação individual do aluno;

·         Problemas de pontualidade e assiduidade dos alunos;

·         Condições precárias da sala que perturba os alunos através dos raios solares que incidem a sala;

Sugestões/Recomendações

·         O professor deve seguir as etapas do plano de aulas para melhor alcançar os objectivos previamente traçados;

·         O professor deve encarar a assistência como um desafio para melhorar o seu desempenho profissional;

·         Quanto as salas de aulas deve se melhorarem as condições das janelas;

·         Deve-se construir rampas para facilitar a circulação de todos os alunos (alunos deficientes);

·         Deve haver um acompanhamento do supervisor em todos passos do Estágio desde a pré-observação, observação e pós-observação.

 

 

 

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Severino, A. J.(2002). Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. rev. aum.São Paulo, Cortez Editora.

Pilletti.c. (2004).  Didáctica Geral. São Paulo, Cortez, 23ª ed.

Ribeiro, Maria Laura. Didáctica da língua portuguesa. Editora. MINED.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apêndices

 

 

Fig1. Casas de banhos de alunos da Escola Secundária M. S. Nhambiho.

 

 

Fig2. As 10 salas de aulas feitas de material convencional

 

Fig. 3. Bloco Administrativo da ESMS

 

Fig.4 as 6 salas feitas de material precaria para turmas da 9a classe.

Fig.5. nas duas imagens a esquerda é reprografia e a direita é lanchonete

 

 

Fig.7 campo para aulas de Educação Física

 



[1] Segundo as informações dadas pelos alunos e a direcção pedagógica da Escola Marcelino dos Santos Nhambihu numa entrevista feita a 04 de Julho de 2022. As casas de banhos servem ainda para atender as necessidades dos alunos que vivem nas zonas longínquas e estudam  no período de tarde, visto que esses podem ter Educação Física no 6otempo e para voltar em casa torna difícil, esses podem banhar e trocarem de roupas para entrarem em aulas normais.

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