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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Marketing



Indice
Marketing………………………………………………………………………………………………….1
Analise interna para efeitos de planeamento de marketin……………………….2
Analise a interdependendencia das entre as funções ……………………………….3
Tabela de superação dos pontos fracos da empresa………………………………….4
Plano de Acao sucinto para a captalizaçaõ dos pontos fortes da empresa….5

Introduçaõ

 Tendo em conta que o marketing  è um processo usado para determinar que produtos ou serviços possam interessar aos consumidores,..No presente trabalho iremos abordar temas relacionados com a disciplina de marketing abaixo por nos mencionados,iremos aprofundar naquilo que è a importância da analise interna do contexto do planeamento do marketing
Iremos falar também da analise interna  para efeitos de planeamento de marketing ,da analise da interdependência entres as funções abaixo indicadas ,no contexto da concretização de um marketing eficiente eficaz .



Marketing-è o processo usado para determinar que os produtos ou servicos possaminterresar aos consumidores ,assim como a estratégia que sera usada nas vendas ,comunicações e no desenvolvimento do negocio .
E necessário realizar a analise interna  porque com base nas analises realizadas tomamos conhecimento das performances quantitativas ,motivação interna dos funcionários de um ramo ,volume de vendas e quotas do mercado e dos principais concorrentes ,grau de penetração dos produtos da empresa nos principais circuitos de distribuição ,analise dos cursos e da rentabilidade dos diferentes produtos ou modelos da gama da empresa ,estado e a evolução recente da notoriedade e imagem da empresa ,ou marca junto dos actuais clientes ,clientes potenciais e nos distribuidores e prescritores ,recursos de que a empresa dispõe .

2-A analise interna dos processos da uma melhor visão sobre as vantagens e desvantagens que a empresa tem diante da concorrência .A partir dela,os pontos fracos podem ser eliminados ou aprimorados ,e os pontos fortes são desenvolvidos para se tornarem pecas –chaves do sucesso do negocio
A analise interna consiste num estudo em que se preocupa avaliar a quantidade e qualidade dos recursos existentes na organização ,entre os quais os recursos humanos ,os recursos materiais ,os recursos financeiros e os recursos organizacionais


3-Analisando as funções no contexto da concretização de um marketing eficiente e eficaz temos :
A função marketing na área financeira serve para não despender recursos desnecessários nesse departamento o marketingprocura avaliar qual seriam os custos para poder investir no produto e serviço sem gastar com coisas desnecessárias

A função marketing na produção ajuda no investimento certo do produto ou serviço investigação o que realmente os clientes e possíveis consumidores querem e também ter como função acrescentar e dar mais valor inovando o produto e serviço .



A função do marketing não logística de entrada,serve para a exposição do produto ou serviço no lugar certo na distribuição para melhor visibilidade

Nova Gestão Pública: Uma análise comparativa da nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia.



1.      Introdução

Segundo Dunleav e Hood (1995), a noção de New Public Management foi utilizada para designar um movimento abrangente de reforma na gestão da atividade governativa, iniciada nos anos 1980, que procura imprimir maior eficiência e agilidade a uma administração pública estruturada consoante os pressupostos da burocracia weberiana. E oportuno salientar que esta designação se da a posteriori, tendo sido cunhada por HOOD (1991) com o intuito de prover uma identificação genérica para um processo de mudanças no sistema de administração publica que, embora não universal, já havia se difundido por numero razoável de países no inicio dos anos 1990.

A ideia central que sustenta essa onda reformista consiste em conferir um enfoque gerencial, inspirado nos métodos de gestão dos negócios privados, a administração pública (Dunleavy e Hood, 1995; Hernes, 2005), de forma a assegurar maior responsabilidade e melhor desempenho na provisão de serviços públicos a população (Manning et al., 2009).

Entretanto, o presente trabalho tem como objectivo fazer uma análise comparativa entre a nova gestão pública da Inglaterra e da Nova Zelândia. E como estrutura tem-se na primeira parte do trabalho a parte introdutória, que abarca a contextualização, problematização, objectivos do estudo, metodologia e o quadro conceptual. Na segunda parte faz-se uma abordagem em torno das características da nova gestão pública, os principais fundamentos, bem como aborda-se a evolução da nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia e por fim temos a conclusão.

1.1. Objectivos do Estudo

1.1.1.      Objectivo Geral

v  Analisar comparativamente a evolução do paradigma da nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia.

1.1.2.      Objectivos Específicos

v  Caracterizar a nova gestão pública.

v  Descrever os principais fundamentos da nova gestão pública.

v  Avaliar comparativamente a nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia.

1.2.Metodologia de Pesquisa

Método Histórico

Segundo Lakatos & Marconi (1989:80), “(…), o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma actual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural de cada época (…)”. Este método, nos permitiu recuar e buscar informações assentes a nova gestão pública.

Pesquisa Bibliográfica “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no facto de permitir ao investigador a cobertura de uma vasta gama de fenómenos muito mais amplos do que aquela que poderia pesquisar directamente” (Gil, 2002: 44). Esta técnica nos permitiu fazer uma leitura crítica e interpretativa sobre os dados recolhidos do tema em estudo.

Pesquisa Documental “é toda forma de registo e sistematização de dados, informações, colocando-o em condições de análise por parte do pesquisador”. (Severino, 2007:125). Esta técnica nos permitiu fazer uma identificação, levantamento, exploração de documentos fontes do objecto pesquisado e registo das informações retiradas nessas fontes e que foram utilizadas no desenvolvimento do trabalho


2.      Análise comparativa da evolução do paradigma da nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia

Nesta parte do trabalho vai-se fazer uma análise comparativa da evolução do paradigma da nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia, onde vai-se buscar apresentar as características da nova gestão pública, descrever os principais fundamentos da nova gestão pública e por fim avaliar comparativamente a nova gestão pública na Inglaterra e Nova Zelândia.

2.1.Caracteristicas da nova gestão pública

A NGP designa um conjunto de argumentos e filosofias administrativas, propostas como novo paradigma de Administração Pública. Especialmente, como filosofia administrativa de um padrão de desenho organizacional da Administração Pública, a NGP conseguiu atingir o status de um corpo doutrinário que goza de uma ampla aceitação, enfim, “uma corrente de pensamento dominante” (Barzelay, 2001: 52).

finanças


A diferença entre o primeiro teorema fundamental da economia do bem- estar e o segundo teorema da economia. A diferença reside no facto de que no primeiro teorema a intervenção do estado na economia ser negativa e indesejável defende o nível funcionamento do mercado que possibilita a maior eficiente na redistribuição de rendimento de recursos (óptimo de pareto).No segundo teorema defende a intervenção do estado na economia de modo a garantir uma redistribuição de recursos de forma justa e equitativa.

Os principais aspecto que destiguem as finanças publicas das finanças privadas são: nas finanças publicas, o imposto constitui  um meio de financiamento das despesas do estado, o que não acontece nas finanças privadas, estas beneficiam-se das receitas que tem obtidos na prestação dos do serviços ; Nas finanças privados as receitas e que determinam as despesas e nas finanças publicas as despesas e receitas e receitas são determinados em função dos objectivos que esta visa  alcançar, por fim as finanças publicas visa satisfazer as necessidades da colectividade e as finanças privadas visam a maximização do lucro através da minimização das despesas.

Externalidade pode ser entendida como o efeito externo associado a uma actividade de consumo ou da produção, sentido por terceiros mas não se encontra sujeito a nenhuma transacção de mercado, não esta associado a um preço.A) comente a seguinte afirmação: quando se esta na presença de externalidade, o livro funcionamento do mercado não garante uma afectação eficiente de recurso.

R:quando se esta na presença de externalidade, o livre funcionamento do mercado não garante uma afectação eficiente de reservas .Quando o mercado funciona sem a regulamentação do estado faz com que o mercado e disfaça, visa a maximização dos lucros, no caso de poluição não ira se preocupar em reduzir a quantidade de produção pois isso pode reduzir a sua receita no caso da educação, haverá individos que não se beneficiaram deste bem, pois haverá indivíduos que terá o monopólio.

b)R: na presença de externalidade negativas o estado pode intervir criando politicas que emplicam a produção de externalidades negativas, determinam o nível maximo de produção do mesmo, penalizar os indivíduos que o produzirem aplicar imposto em função do nível  de externalidades produzidas.
                                                           II
1.B)R: as falhas do mercado do associasse aos bens públicos EX: se para o serviço de saúde cobra-se um preco ao privalizados,  os indivíduos iraõ consumir ate onde os beneficio marginal e igual a ou custo margina (B=CM), representando no ponto de equilíbrio A, levando ao subconsumo . Mais quando faze-se uma provisão publica , os indivíduos não precisão pagar , eles consumirão ate o beneficio marginal que recebem do bem igualar-se a zero (bm=0) levando ao sobre consumo, ponto Q2 para Q1.

c) O free riding surge a partir do momento em que há um publico, tem como dispor de todos, onde não há exclusão no seu consumo. Constitui um proplema na provisão de bens públicos porque os indivíduos não pagan nenhum valor para o consumo.
d) para a solução o problema de Free Riding na previsão de bens públicos, o estado deve coagir os cidadão a pagar pelo consumo desse bem, pagando impostos ou taxas no seu consumo desse bem, pagando imposto ou taxas no seu consumo.

l.3:Por mais que a economia fosse um óptimo de pareto,  dois argumentos para intervenção do estado na economia (Stiglitz,2000). Comente a afirmação, apresentando esses argumentos.


English is not easy to learn by the students in Mozambican secondary schools

Table of contents                                                                                            
Abstract

1. Introduction

Background of the problem

1.2 Objectives

1.2.1. Aim

1.2.2 Objectives

1.3 CriticalQuestions

1.4. Hypothesis

2. Rationale/justification

CHAPTER I - LITERATURE REVIEW

1.1 CONCEPTS OF STORYTELLING

1.1.1The use of storytelling

1.1.2 Strategies to organize storytelling activities

1.1.3 Benefits of Using Storytelling

1.2 CONCEPTS OF SPEAKING

1.2.1 Attempting to define speaking

1.3 Theoretical framework

CHAPTER II:  METHODOLOGY

2.1. Type of Research

2.2. Population and Sample

2.3. Methods/data Collection Techniques

2.3.1 Questionnaire

2.3.2 Observation

2.3.3 Interview

2.4. Method of Analysis

2.5. Data Collection Plan

Chapter III: Data Presentation, Analysis and Discussion

3.1. Dissemination of results


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REFERENCES

Abstract

The present research proposal is developed for the reason of having noted most students in Mozambican secondary schools, especially at Chambone Secondary School in Maxixe they end their grade 12 without speak English. It is a fact that the success in learning a language at first can be seen from the ability of the learner’s speaking. However, it is very hard for the beginners to speak the foreign language, especially English. There are a lot of reasons why they get difficulties in speaking, such as lack of ideas to tell, lack of vocabularies to express the ideas, lack of the chance to speak, and lack of the interesting teaching method that can motivate them to speak. Thus, this study attempts to investigate the effect of storytelling on students’ speaking ability and students’ attitudes toward its implementation of storytelling technique.

1. Introduction

English is not easy to learn by the students in Mozambican secondary schools. One of the basic skills in English is speaking. For the students, speaking exercise is difficult to try. Naturally, they feel confused on the rule, like: grammar, vocabulary, pronunciation, and fluency. Some of the students are afraid to be active in speaking. This phenomenon makes many students have low scores in speaking class. The English teachers state the most of the students complain that they do not understand how to speak English correctly. They say that learning English is confusing activity. It is caused by the teaching technique which is applied by them. The English teacher still implements the direct method, which places the teacher as a center of the class, while the students are less active. The teacher also not makes a good interaction with the students in teaching speaking process.

According to Zamdani (1998) teacher is not central focus in learning. Teaching speaking focuses on making the students active and creative. The students dominate the process of learning speaking; afterwards, it is dominated by the teacher or instructor. In this case, teacher is only the facilitator and controller who create the material, method and technique. Suggested by National Department (2004) the students should be able to communicate appropriately and correctly, in the interaction context and in simple short monologue, especially in describing something. Because of that thing, the teacher must conduct another technique to make the students more interesting to learn English, especially in teaching speaking process.

Therefore, this research proposal is aimed to analyze the use of storytelling as a technique to improve students’ speaking skills. The work is divided into three (3) chapters whereby, the first chapter is literature review. In this chapter, it will be presented different concepts of speaking ability as well as the concepts and use of storytelling to improve students ‘speaking abilities. The chapter two is about methodologies. This chapter will mention what methodologies the researcher will use to collect data in the field to validate the hypothesis of this paper. And in the last chapter 3, the researcher will say how data will be presented, discussed and analyzed.  

Background of the problem
During my internship process at Chambone Secondary School I noticed that students end their grade 12 without speaking English. This was a big barrier to work with them, especially when we were dealing with speaking activities because they were not able to discuss the tasks in English.Therefore, we assume that one of the reason that enable students to speak the language is because teachers do not use storytelling as a technique to develop students speaking skills and desire. When teaching speaking English for the students, especially in teaching speaking, it constantly have to keep in mind the fact that what we have in front of us is admixed class with expectations, motivation level, knowledge and last but not least, different learning styles. Thus, we need to vary our approaches and offer as much opportunity as possible to make the whole class find a little something to hold on too, expand and grow.

So, we think that as storytelling is at one of the simplest and quickest ways of establishing a happy relation between teacher and students in teaching and learning speaking process, and one of the most effective methods to make the students more interest in learning speaking and make the students to speak up bravely, it should be emphasized by teachers. Storytelling is a creative problem solving technique that relies on the background and experiences of students.



quarta-feira, 24 de julho de 2019

Benefícios de plantas como laranjeira , morringa , alho eucalipto , beijo de mulata e outras.


Introdução
O presente trabalho fala sobre as plantas medicinais onde ira falar-se do  Rogeiro que é uma planta de origem moçambicana e tem como função tratar doenças como sarampo, também vai se falar Procedimento de preparação , Benefícios de plantas como  laranjeira , morringa , alho eucalipto , beijo de mulata e outras.
A metodologia utilizada foi a pesquisa, enriquecida com algumas entrevistas.

Objectivo geral
·         Conhecer as plantas medicinais, função de cada planta, procedimento de preparação e os seus fins.
Objectivos específicos
Neste trabalho o aluno deve ser capaz de:
·         Identificar duas plantas medicinais;
·         Saber modo de preparação;
·         Reacção do medicamento;
·         Como consumir;
·         Implementar as actividades de trabalho;

plantas medicinais
Rogeiro é uma planta de origem moçambicana que tem como função tratar doenças.
Rogeiro – trata sarampo acalma e melhora a digestão, controla a pressão e alivia a dor de cabeça e ajuda para fazer a dieta (perda de apetite).
No caso de sarampo
Use as folhas da planta directamente a um recipiente (panela) de agua e depois por no lume deixar cozer durante 30 minutos e depois leva-se as folhas junto com agua fervida para uma bacia e depois fazer banho com agua fervida e usar as folhas cozidas como se fosse saquito de banho 
No caso melhorar a digestão e controlar a pressão arterial
Pila-se as folhas da planta, pilar as folhas como se fosse uma matapa e depois deixar encima dum saco no sol durante 35 minutos.
Depois pie-se água no copo (metade de copo) e deitar 5g das folhas piladas ou po das folhas dentro do copo e depois tomar.
No caso de dores de cabeça
Arranca-se 10 folhas da planta e depois frequicionar com as mãos ou usando as mãos e depois por nas narinas do doente a dor de cabeça passa rapidamente deixa-se nas narinas durante 40 a 50 minutos depois tirar deitar na lixeira.
No caso da dieta
Usa-se raízes da planta 5 a 6 raízes amarar um torniquete usando as raízes e depois por directamente num recipiente (panelinha) com água por no lume deixar no lume durante 50 minutos depois dos 50 minutos tira-se do lume deixar arrefecer depois de arrefecer põe-se numa chávena encher a chávena e tomar sempre antes das refeições.

Sintomas de cada caso

Sarampo – comichão, dor de cabeça melhor a digestão e controlar pressão arterial
- Dor de cabeça, dor de estômago e enjoo, Dores de cabeça, dores das narinas
No caso da dieta – dor de estômago.
Laranjeira – é uma planta muito importante ajuda na alimentação e em outras situações importantes como: queimaduras.
Laranjeiras ajudam muito no tratamento de feridas” queimaduras”.
Modo de preparar
Pila-se as folhas de planta, pilar como se fosse uma matapa.
Primeira cola-se omei na ferida e depois põe-se o po das folhas piladas e depois amar o local usando lenço. Deixa-se aquele pó durante duas semanas. Depois das duas sema troca-se o e põe-se outro pó usando mesma regra.
Sintomas - dor cabeça, comichão, frio e virilha.

Canhu e nucua
Essas duas plantas são plantas medicinais tem como objectivo de curar as aftos.
Canhu e o medicamento próprio para crianças com idade superior a 5 anos e adultos, enquanto nucua e remédio para recém-nascidos, bebes e adultos.
Modo de preparação de canhu
Corta se um pedaço ao nascer de sol e outro ao por do sol , coloca se numa panela deixa a ferver durante 30 minutos ate a agua tomar outra cor , ficando com a cor vermelha.
A pessoa toma meia chávena de manha antes de escovar.
Reacção do medicamento
Ao tomar esse medicamento provoca vómitos, e por essa razão que deve tomar de manha antes de comer alguma coisa, ao vomitar e no exacto momento que sai afta. A pessoa consegue ver as aftas porque são brancas ao pegar escorregam.

Nucua

E a planta mais simples só vamos a árvore tira a folha, ao tirar sai um liquido de cor branca, e põe numa colher, se for recém-nascido põe numa colher pequena e dar de tomar, ao tomar a criança vai vomitar, uma vez que bebe dos seus 0 a 5 meses não come somente chupa leite do peito, dar de manha de tarde a noite.

Sintomas dessas doenças de afta

Ao tossir, doe nas costelas, aparecem feridas ou borbulhas na boca e falta de apetite.
Mafureira
A mafureira tem como função de aliviar as dores de cólicas nas crianças assim como para adultos.
Para recém-nascidos ou crianças a mãe tira as pontas de mafureira e mastiga depois tira a a agua dar ao bebe e as dores desaparecem e ao desaparecer a criança vai fazer uma diarreia.

Para adultos
Tira-se as folhas da mafureira e pila-se em seguida mete no copo e põe um pouco de agua para ter um pouco de gosto e depois de 5 minutos pode tomar, e atenua as dores.

Eucalipto
As folhas de eucalipto possuem uma grande quantidade de nutrientes essencial para a saúde geral do corpo.



O eucalipto é uma planta medicinal bastante utilizada no combate de diversas doenças respiratórias devido as suas propriedades expectorantes, e pode ser utilizado em forma de chá, oleio essencial ou vapores para inalação.
Benefícios de eucalipto para o cabelo
O chapou ou creme hidratante a base de eucalipto ajuda a deixar o couro cabeludo saudável, pois melhora o ressecamento e coceira no couro cabeludo. Ajuda também no tratamento de tuberculose.
Procedimento
Ferver as folhas com água, tomar uma chávena por dia durante 30 dias ou lavar cabelos com agua de eucalipto.
Babosa (aloé vera)
A babosa é uma planta utilizada para diversos fins medicinais. A muitos anos, muitos utilizada para problemas com a pele (acne) e também fortalece o sistema imunológico.

Para o uso desta planta, descasque a com ajuda de uma faca e jogue um pedaço do gel mais ou menos uma colher de sopa dentro de copo e dai pode tomar. Não existe uma quantidade ideal por dia.

Alho
Como fazer antibiótico natural que pode ser útil para complementar o tratamento de diversas doenças é o alho.
Para isso basta comer um dente de alho, um por dia, para alcançar seus benefícios.
No entanto também é possível fazer um xarope natural para tomar durante o dia tornando mais fácil ingerir um dente de alho.
Este antibiótico de alho é uma alternativa caseira para tratar infecções bacterianas comuns e pode ser usado para melhorar o sistema imune, sendo que neste caso deve ser ingerido mesmo depois de o problema estar tratado.
O alho cru também faz bem ao coração é uma outra forma de consumi-lo, cortando em pedacinhos, regar com azeite e usar para temperar salada ou batatas cozidas. Pode também poupar água com alho.
1.      Dente de alho cru
2.      Uma xícara de água
Procedimento
Coloque o dente do alho cru descansando na xícara com agua fria e esmague-o na agua após 20 minutos de molho nesta agua o antibiótico esta pronto. Basta somente beber a agua podendo jogar fora o alho.
Ajuda a perder peso, fortalecer os cabelos e as unhas, facilita a eliminação de parasitas intestinais, melhora a imunidade do organismo. Mas tem que se tomar em jejum.
Folhas de goiabeira
o chá preparado apenas pelas com a folha de goiabeira necessita de 5 folhas saudáveis da planta, sem manchas para cada litro  de agua . Basta ferver a agua e adicionar as folhas deixando em torno de 15 a 20 minutos, em seguida basta consumir.
·         Minimiza inflamações;
·         Favorável para a pele;

Beijo de mulata
É uma planta medicinal usada para o tratamento de doenças e enfermidades pela comunidade a partir de algumas partes de raízes. Essa planta trata dores de estômago.
Como preparar 
·         Tiramos a planta;
·         Lavamos as raízes ;
·         Raspamos a parte de fora da raiz ;
·         Metemos no copo ;
·         Metemos agua, sal ;
·         Deixamos durante 5 minutos;
·         Toma uma quantidade de duas colheres, de manhã, de tarde, de noite.
Esse medicamento tem um gosto desagradável que pode provocar vomito.
Moringa
Moringa é uma planta cheia de benefícios e tem a utilidade para a promoção da saúde e bem-estar.
Como preparar a morringa em pó
·         Tiramos nas folhas de morringa;
·         Deixamos num lugar fresco para secar durante uma semana;
·         Depois seleccionamos as folhas metemos no pilão seco e limpo para pilar;
·         Depois pilar separa-se os úteis dos inúteis;
·         Por fim deixamos numa tigela limpa e num lugar fresco.
Como consumir
A morringa pode ser consumida triturando em pó ou via cápsulas vegetais. O gosto da morringa é bem forte, então o conselho é misturar a morringa em pó com vitaminas, comidas, sumos naturais ou outras receitas saudáveis.
As folhas podem ser consumidas cosidas em sopas, consumimos a morringa três vezes por dia. Ela trata varias doenças por exemplo: diabetes, inflamações. 

Conclusão
Nestes trabalhos abordamos sobre as plantas medicinais, onde falamos do alho, morringa, beijo de mulata, babosa (oloe vera), eucalipto, folhas de goiabeira, Rogeiro e laranjeira onde vimos como preparar o medicamento, como consumir e encontramos as próprias doenças. E concluímos que todos os medicamentos tradicionais na comunidade. Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento ou aprofundamento deste tema.

Bibliografia
JONASSE, Florência Celeste, XAVIER ,José Luís, 2002, Pp.66-76.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Vida e obra ( Leviatã)

Vida e obra ( Leviatã)

Thomas Hobbes nascido no 5 de Abril de 1588, na aldeia de Westport, próximo a Malmesbury , no condado Wiltshire, na Inglaterra. Ele morreu  no dia 4 de Dezembro de 1679 (91 anos) hardwick hall, na Inglaterra.

Inglês, oriundo de uma família conviveu com a nobreza, da qual recebeu apoio e condições para estudar, defendeu fortemente o direito absoluto dos reis ameaçados pelas novas tendência liberais. 
Teve contacto com Decartes, Fracis  Bacom e galileu. Preocupou se com a problemática do conhecimento e da politica. A sua doutrina politica encontra se patente nas obras de cive e leviatã.
Para Hobbes, a origem do estado é fruto de um ‘’contracto social’’, decorrendo de conflitos entre os indivíduos na sua óptica, o homem conheceu dois estados: o primeiro é natural e o segundo contratual.
A situação dos homens deixados entregues a si próprio é de anarquia, gerador de insegurança, angustía e medo. Os interesses egoítas predominam e o homem torna se um lobo para outro homem ( homo homini lúpus). As disputas geram uma guerra de todos contra todos ( bellum ommium contra ommes ). 

A situação de guerra não acomoda o homem. O medo e o desejo de paz levara o homem a fundar um estado social e a autoridade politica, abdicando dos seus direitos em favor do soberano, que, por sua vez terá um poder absoluto. 
A renuncia do poder deve ser total, caso contrario se se conservar um pouco que seja da liberdade natural do homem, instaura se de novo a guerra. Este poder exerce se ainda pela forca pois só a iminência do castigo pode atemorizar os homens. Acabe aos soberanos julgar sobre o bem e o mal; ninguém pode discordar pois tudo que o soberano faz  resultado do investimento da autoridade consentida pelo súbdito.

NO Estado natural segundo Hobbes , os homens podem  todas as coisas e, para tanto, utiliza se de todos os meios para atingir conforme esse autor os homens maus por natureza ( o homem é lobo do próprio homem ), pois possui um poder de violência  ilimitado .

Um homem só se impõe ao outro homem pela forca; aposse de algum objecto não pode ser dividida ou compartilhada. Num primeiro momento quando se da adisputa, a competição e a obtenção de algum bem, a forca é usada para conquistar.

Em decorrência desse bom uso da faculdades naturais para a conquista de alguns bens e feita o bom uso da razão, da paixão, da experiencia e da forca física, forma se uma reputação que nada mais é do que ver expresso pelos outros aquele reconhecimento valorativo que se autocofere ( vangloria). Esse reconhecimento é também causada da discórdia porque nenhum homem se vê inferior aos outros e, por isso impõe se  violentamente sobre os outros com superior.

Todo homem é potencialmente uma ameaça ao outro homem e esta é aceita passiva ou activamente. Isso permite um convívio com outros numa relação com ajuda mútua para a manutenção desse fim. Mas ainda assim há outras numa relação que tem fim diferente.

Mesmo promovendo uma regulação que mantenha o respeito e a ordem, cabe decidir quem promovera essa regulação. Aqui há uma direcionamento do poder de violência que cada um para um corpo representativo que vai utiliza – lo para a manutenção do princípio de preservação e paz.
 Portanto, para Hobbes a liberdade absoluta e a evidência da potência das faculdades naturais do homem desencadeiam essa desconfiança recíproca e contínua, gerando medo, o que justificaria a criação de um artifício para solucionar as discordes internas de uma sociedade. O grande Leviatã, o estado é esse artifício humano capaz de sanar essa descordens. Ѐ assim   também que entendemos a criação de lei. O que se denomina juspositivismo nada mais é do que a compreensão que a lei natural deve ser abolida, suprimida pela ordem convencional, artificial, inventada pelos homens tendo em vista um bem comum que é a preservação da vida. 

CONTRATO SOCIAL

O que é contrato social? 
O contrato é um consenso entre os componentes da sociedade e não como um documento firmado em cartório. Para Hobbes é para os outros contratualistas a criação do consenso marca uma transição do estado de natureza para o estado social

 Num estado natural o homem possui liberdade e características naturais que nasci com ele.
Enquanto contrato social de Hobbes propõe um governo superior que controlaria as guerras e conflitos humanos. Dessa forma ele teria todo o poder com governante, que seria transferida do cidadão directamente para ele a fim de manter a vida e paz ( sem guerras e mortes), alem de controlar o ‘’ instinto de lobo’’ do homem. Essa autoridade com o poder absoluto seria leviatã.
‘’com isto se torna manifesto que durante o tempo em que os homens vivem sem um poder capaz de os manter a todos em respeito eles se encontram naquela condição que se chama de guerra; uma guerra que é de todos os homens conta todos os homens’’

(O LEVIATÃ CAPITULO XIII)

Em do cidadão, Hobbes conflito as filosofias politicas de Aristóteles, que considera o homem como um animal social. Para ser um animal social seria necessária uma cooperação constante entre todos os homens, a que para Hobbes não seria possível acontecer se o homem não vivesse em dominação de estado cível.

O poder deferido ao leviatã deveria ser absoluta e ilimitado. Essa sentença é clara e presente  em todas as obras de Hobbes relacionadas a organização da sociedade e por isso, os súditos deveriam decidir toda a organização  do contrato que seria firmado com espadas, e o Leviatã não teria participação na formação dessas decisões apenas em colocá - las em pratica. O objectivo do contrato é de promover a paz

DEFINICÃO DA HISTÓRIA , OBECTO DO ESTUDO, A FINALIDADE,OBECTIVO E MÉTODO


DEFINICÃO DA HISTÓRIA , OBECTO DO ESTUDO, A FINALIDADE,OBECTIVO E MÉTODO


Segundo Borges vovy Pacheco, Histόria é ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A histόria analisa os processos históricos, personagens e factos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização .

Para karl Max ,  Histόria é um processo dinâmico, dialéctico no qual cada realidade traz dentro de si o principio da sua própria contradição e que gera a transformação constante na historia e a luta de classe.

Histόria é uma ciência que estuda o desenvolvimento do Homem ao longo dos tempos (passado, presente, e futuro).
OBJECTO DO ESTUDO DA HISTÓRIA

O objecto do estudo da Histόria é o Homem. E também estuda a vida humana através do tempo; estuda os pensamentos dos homens ,suas acções e o reflexivo de tudo isso no cotediano, o seu método e o processo que o historiador utiliza para construir a histόria. O historiador deve recolher informações que organiza ,seleciona  criticamente, analise  interpreta, coloca hipótese de explicação e por ultimo escreve uma síntese.

A principal finalidade é entender e remontar o passado.

OBEJECTIVO:  
                                                                                                                                       Um dos principais objectivos da Historia e resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do desenvolvimento ;                                                      Entender o passado também e importante para a compreensão do presente.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

HOWELL, M.; PREVENIER,W. (2001) From reable sources

 Historia é ou não uma ciência

A questão não consiste em saber se a historia no seu conjunto é ou não uma ciência, nem sequer se é ou não capaz de transformar se numa ciência . a questão é os processos empregues pelos historiadores estão a margem da qualidade cientifica (Rama 190).

A historia e uma ciência, mas uma ciência com carácter especial. E é uma ciência que estuda factos não acessíveis á nossa observação, e estuda destes factos por dedução.

Verdade histórica: absoluta ou Relativa?

A verdade é um juízo verdadeiro ou uma proposição verdadeira; é verdadeiro um juízo do qual se pode dizer que o que ele anuncia é na realidade tal como o anuncia.

Só pode ser ciência aquela área de conhecimento cujo seu conhecimento é objectivo e se for objectivo esse conhecimento pode se dizer que é verdadeiro.

As acepções do adjectivo objectivo empregue para qualificar conhecimento são:

Ø  Ѐ obejctivo o que vem do objectivo, ou seja , o que existe fora e independentemente do espírito que conhece, isto é, é objectivo o conhecimento que reflete este objecto;

Ø  E objectivo o que é cognitivamente valido para todos os indivíduos;

Ø  E objecto o que esta  isento de efectividade e, portanto parcialidade( schaff,2000).

Existem dois tipos de objectividade:

A BOA – aquela que provem da essência do conhecimento como relacao  subjectivo- objectivo e do papel activo do sujeito no processo cognitivo, que não pode ser inteiramente eliminada.

A má- a subjectividade que deforma o conhecimento por causa dos factores tais como o interesse, a parcialidade e demais fontes extracientificas.

Todo o conhecimento humano é susceptível a influencia do factor subjectivo dado seu  carácter limitado ,neste contexto, a verdade parcial pois é relativo.


HISTORIA E O TEMPO

NOCOES DE ESPACO

Necessidade do enquadramento da historia no tempo e no espaço delimitacao.

 Aspectos da delimitacao espacial:

Localizacao – recursos catografia ;

Delimitacao – seleccao: factores, critérios científicos;

Influencia do meio sobre o homem – fisiologicas: psicológicas, económicas e sociais;

Transformacoes operadas pelo homem – através do técnico :na alimentacao, habitacao e vestuário.

O tempo dos físicos e dos filósofos

1ᵃ Fase: do  século XVII – fins de XIX: a concepcao newtoniana  a cerca de tempo absoluto com duracao pur;

2ᵃ Fase: tempo einsteiniano na sua teoria de relatividade ( 1905 – 1916): tempo e espaço, velocidade e matéria estão relacionados.

O tempo matemático e astologico : tempo linear e irreversível.

Tempo histórico: sócial, cultural, psicológico e subjectivo.

Prologo


Prologo

Em África os filhos são uma benção. Realizam a lenda da eternidade.
Perpetua os ancestrais. Eu não sou propriamente isso
E meus ancestrais estão no limite, meio - branco, meio - alcatrão. Mas em África não existem Deuses meio - brancos, meio – alcatrão. Só Deuses. E para sê – lo, há a que ser - se de alcatrão.
Os da cor da alcatrão como eu chamam branca, ou quase branca e os brancos, como recordar me da cor da minha pele chamam me preta. Dizem que eu tinha a pele de chocolate, eu nunca sobe ao certo o que isso significava, pelo menos ao dia em que ele chegou todo misterioso no campo onde a minha mãe trabalhava feita uma escrava - e ainda dizem que a escravatura já tinha sido abolida.
Pediu me que fechasse os olhos. Cheguei a pensar que fosse roubar me beijo, confesso. Depois me pediu que abrisse a boca. Obedeci meio hesitante. Colocou uma pedrinha mole na boca e pediu me que mastigasse. Erra algo estranho meio doce, meio amargo, mais para o doce do que para o amargo.
Aquilo erra chocolate. Doce como eu, disse me. Acabara de chegar da Lusitânia e ele roubou um pedaço para explicar como eu lhe parecia. Minha mãe erra negra, um pouquinho mais negra do que eu, mas nem por isso menos linda. Perto da sua morte tinha a pele curtida e o corpo tatuado de chicote. Não si lhe reconhecia mais a bela mulher que fora algo dia.
O meu pai… o meu pai, esse não se parecia com ninguém. Dizem ser português. Odeio esse homem e amaldiçoo o dia em que pois os olhos sobre a minha mãe.
Assim sou eu quase impossível, a combinação da fera e da bela do vilão e da heroína que é a minha mãe, criada entre plantações de arrozais, brincado a caca aos passarinhos com filho de capataz branco que por actos foi algoz que lhe roubou a alma. Sempre ouvi o padre dizer que éramos todos filhos de Deus, preto e branco
E eu, que não sou de alcatrão – embora não acredite filha de uma negra violentada  nos arrozais por um soldado português embriagado e mal cheiroso, o que seria? Quando nasci, bradando a plenos pulmões no meio da plantação, as mamanas que assistiram a minha mãe no parto seguraram me com desdém, viraram me o rosto e saíram uma depôs da outra murmurando que eu não me parecia com ninguém da família. Era uma aberração.
Só capataz viúvo permaneceu ali com os olhos a jorarem – lhe lágrimas , naquele dia fui condenada sem direito a julgamento nem apelo. A sentença foi cruel: se todos somos filhos de Deus, eu sou filha de um Deus menor

LISBOA 1980
Com uma mão a frente e a outra atrás. Foi quase assim que a Madalena chegou a Lisboa corria o verão de 1980. Madalena inspirou demoradamente, fechou os olhos e abriu os braços em jeito de quem espera um abraço, ou ensaia um voo, parecia um retorno a um lugar que amava bastante. A uma pequena distância o Tejo desembocava no oceano em Lisboa não se parecia em nada com o antigo Lourenço Marques, salvo o facto de conviver ambos com o mar. Setúbal tinha de ser Catembe, pensou. Não lhe parecia justo. Catembe era melhor.
Uma freira baixa e redonda saltitava entre as pessoas tentando avistar alguém que lhe lembrasse Maria Madalena. Depois deu - se conta de que a Madalena que buscava era outra, vinda de Moçambique. Era quase uma negrinha, da cor de chocolate, a freira o sabia ela, baixa e gorda, lançou um rápido olhar de cabo a rabo analisando com detalhe a moca. Depois deu por si arrependida por pensar em tão grande disparate.
A freira puxou Madalena pelo braço e desapareceram por entre a multidão dos chegados e dos que partiram. Tinha algum fraco por Moçambique e lembrava se particularmente de uma concubina preta que fizera por lá numa memorável viajem antes da independência. Tinha de manter a imagem de bom pai de família, levar avante um casamento de mais de vinte anos.
Alem do mais, a esposa, que andava desconfiada, ameaçara suicidar caso ele a trocasse com uma negrinha. O homem lembrou se de estar em Lisboa, a incontáveis milhas de Moçambique, porque havia algo naquele corpo de chocolate berrando à Maria Madalena ou pelo menos a obscuridade que envolvia aquela figura bíblica.
Enquanto se dirigiam ao convento a irmã baixa e redonda sofria com antecipação as dores de Madalena. A mestra de noviças detestava mulheres bonitas. O que importa é beleza interior, lembrai – vos que sois noivas de Cristo. E Cristo mora no vosso coração.  Ѐ do coração que precisais cuidar – lembrava - se de ouvir a mestra de noviças repetir piamente as suas discípulas. Uma pergunta depois da outra foi bisbilhotando a vida da pobre moça até se aperceber que não era uma noviça. Começava a simpatizar com ela, Madalena chegou ao convento e teve a impressão de que superiora a olhava com um olhos familiares, esse nome era uma maldição, ela o sabia. Pelo facto de não ser branca sendo filha de branco, mas principalmente pelo facto de não ser negra sendo filha de uma negra que passou a vida inteira quase uma escrava numa plantação de arroz da Manhiça. Pela primeira vez deitou a cabeça sobre o travesseiro com alguma tranquilidade. Ela era como uma pluma, impelida a voar, para onde os ventos do futuro a levassem. O futuro a Deus pertence. Pouco depois, Madalena adormeceu vencida pelo cansaço das noites mal dormidas pelos mares.
A OLVEIRA
Madalena acordou com ao som sexta badalada. Espreitou a torre pela janela do seu quarto que imitava um claustro. O sol da Europa era estranho. Nada que lembrasse o sol tropical dos arrozais da Manhiça. Madalena vestiu se e seguiu em direcção a capela e sentou no último banco ao lado da irmã bisbilhoteira, baixa e gorda, que bocejava como que não dormira na noite anterior. Madalena levantou a cabeça e procurou o padre com olhar. Era um senhor velho, branco, os poucos cabelos que lhe restavam na cabeça calva pediam em direcção a terra. O rosto ganho por rugas. Devia ter sido feliz no seu ministério, não era ruga de dor, como as que habitualmente tatuavam os rostos e as mãos dos trabalhadores dos arrozais, aquelas rugas eram marcas do tempo sulcos serenos sacrossantos.
A irmã baixa e gorda olhou para Madalena perguntando - se o que se passava naquela cabecinha. Depois inclinou - se ligeramente e falou - lhe ao pé do ouvido.
Ø   Dizem que é caduco.
Ø  Quem?
Ø  O padre. Só as irmãs suportam as missas dele, por isso vem para cá todos os dias para celebrar a missa.
Madalena assentiu com a cabeça e tornou a olhar para o padre.
Ø  Ele é surdo, sabia? – continuou a irmã.
Ø  Coitado.
Coitadas de nos que temos de ouvir as missas dele. Queria eu ser surda também. – a irmã fez o sinal da cruz, como que a desculpar se pelo disparate que acabava de dizer. Madalena pensou que devesse usá-la mais para cantar salmo do que para dizer asneiras.
No final da missa as noviças e as freiras retiram. - Irmã Dolores, você fica - ordenou a madre superiora.
- Vi o seu comportamento durante a missa, irmã Dolores. E reprovável.
- Pensei que estivesse rezando, madre.
- E estive. Mas tive de zelar pela santidade dos seus actos, já que não posso perscrutar os seus pensamentos.
- Porque a senhora não me disse isso antes.
- Porque você nunca perguntou. E … o silêncio e um estado da mente. – Irmã Dolores apontava a sua cabeça de bebe rechonchudo ou urso polar, não se sabe ao certo, enquanto pisava firme no chão rumo ao quarto como se se tivesse convertido em outra pessoa. Madalena expirou. O silêncio e um estado da mente.
Quando a lua se apaga
A notícia do assassinato do soldado Bebeto sobrevoou o povoado como se espalhada pelo vendaval que fustigou o arrozal naquela noite, por lá o soldado era a lei, e a mulher apenas escrava da lei. A via de terra batida atravessava o povoado simetricamente indo desembocar nas plantações. Os seus bisavôs se haviam mudado para a colónia logo após o casamento.
O mais noto deles, Eduardo, que era o patriarca da família era uma espécie de administrador da Manhiça. Tinha um pendor para os negócios e mas do que administrar Manhiça cuidava dos negócios da família, Arrozais e gado. Mas as regras ditavam que o administrador fosse também juiz. O julgamento da Maria foi breve, quinze minutos fugazes que regeriam o resto da vida dela. Eduarda Marques auscultou a opinião dos soldados, deliberou consigo mesmo e proferiu a sentença. Sob o olhar vidrado dos trabalhadores do campo, Maria chegou a arrozais escoltada por dois soldados e foi entregue ao seu algoz. Devia ter menos de trinta anos.
A moça trajava ainda as vestes em frangalhos desde a noite anterior. O sol tropical incidia forte. Maria mergulhou o pé na lama e as mãos no trabalho. Inclinou-se. As vestes pareciam não conter o seu corpo. Tinha a parte do seio direito a mostra e o vestido retalhado expondo suas pernas pinceladas a melanina. Se o capataz não se cansa, ninguém descança. Todos conheciam a regras. Ele fazia as próprias leis, melhor, o capataz era a lei, os arrozais eram uma colónia monárquica no meio da grande colónia que era Moçambique.
Maria chegou a casa com o crepúsculo. Era uma casa de mulheres. Ela, a mãe, a avo. Após a trajédia do primeiro casamento, a mãe se havia decidido por uma via de solteira. Diziam por ser casa de mulheres fáceis. Aonde já se viu uma casa sem homem.
 A verdade e que a mãe de Maria bem que tentara. Era quase uma venda da qual o pai passou o resto da vida se desculpando. Fora dada em casamento a Jesefa, um brutalmente que gastou a vida entre copos de Xindere. Os estábulos ficaram vazios da noite para o dia, não havia mais leite negado para trabalhar a terra, ele bebia sem parar e descarregava frustração na família. Chutes e palavrões que ficaram tatuados no corpo e na alma, como se não lhe bastasse a truculência, Josefa procurou uma segunda esposa, quando o avo da Maria reclamou a respeito dos maus tratos a filha o genro jogou lhe na cara a lista dos favores que este lhe devia e não eram poucos. Foi dai que o velho trabalhou feito doido nas plantações dos Marques para reembolsar até ao último centavo que devia ao genro.
Josefa afundou que ele mesmo abriu, o xindere subiu lhe a cabeça e ameaçava deixar lhe louco. Numa amanha foi encontrado morto debaixo de uma frondosa mafureira diante da sua cabana principal, nem chegou a velhice, ninguém lhe contou os cabelos brancos, sinal de benção e sageza.
 Maria tornou se filha da mãe, da avo e do avo, trabalhou até cair inanimado numa tarde, passavam já cinco anos era 1958.
Cruzava o caminho de um algoz cujo pai assistira sereno a morte do avo, os quase escravos geravam quase escravos, ferrozes capatazes brancos ensinavam aos filhos a arte de torturar aos negros, e os Marques geravam puros Marques. Até andavam rumores incestos, para manter os Marqueses dos Marques puros de sangue.
- Minha filha, o que foi que fizeram contigo.
- A historia repete se, mãe.  
- Não, não contigo. Roubaram me o pai e não vou deixar que agora me roube a te.
- O que vai a fazer, mãe?
- Eu vou lá e falo com o administrador. Os Marques têm de escutar me, eu fico no teu lugar.
- Não, mãe. A senhora não vai. Olhe para as tuas mãos. A senhora foi feita para fazer cestos e vassouras e peneiras e chapéus. A senhora nem sequer fala português. – Maria soluçava.
- Eu tenho orgulho de te minha filha. Homem nenhum estragara a nossa vida. Nenhum. – Mãe e filha trocaram confidências a luz apagada do luar.

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