A POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Objectivo Geral
Analisar as políticas
de distribuição de resultados (lucros).
Objectivos específicos
Compreender
os Fundamentos dos dividendos;
Identificar
os Tipos de políticas de dividendos;
Estudar
a Relevância / valor da política de dividendos;
Conhecer
os Factores que afectam a política de dividendos;
Historial
Segundo FRANKFURTER; WOOD (1997), os primeiros registos de
distribuição de dividendos ocorreram por volta do século XVI, iniciados com as
corporações modernas e seguindo seu desenvolvimento com a realidade económica. Em
meados do século XVI, na Holanda e na Inglaterra os capitães da vela
distribuíam a remuneração aos investidores pelo financiamento de determinada
expedição marítima e, ao final de cada viagem, todos os activos eram liquidados
e distribuídos junto com os lucros aos investidores, proporcionais ao
investimento realizado por cada um, liquidando e finalizando a vida do
empreendimento.
A política de dividendos se refere à prática adoptada
pela empresa sobre quanto, como e quando distribuir os lucros obtidos aos seus
sócios ao longo do tempo.
Política de dividendos é a decisão, por parte da gestão
da empresa, entre o pagamento de dividendos e a retenção dos lucros.
TEORIAS
SOBRE DIVIDENDOS
A teoria de
Modigliani e Miller, defende a
hipótese de que o pagamento dos dividendos não afecta o valor da firma e a
riqueza total de seus accionistas.
Eles declaram que o valor da firma é determinado pela
política de investimentos e pelo retorno proporcionado por seus activos. Consequentemente,
os investidores são indiferentes quanto à origem de seus lucros, sejam eles em
dividendos ou em ganhos de capital na valorização das suas acções.
A teoria de
Gordon parte da hipótese de que o
valor de uma acção é uma função das expectativas futuras do pagamento de
dividendos, ou seja, é igual ao valor presente dos infinitos fluxos futuros de
dividendos, descontados a uma taxa compatível com o mercado e com o seu risco,
a' serem recebidos pelo proprietário. Os dividendos representam dinheiro no
momento de seu recebimento e, portanto, menor risco, sendo seu recebimento
preferível à expectativa futura de ganhos de capital. Assim, os accionistas
preferirão receber os dividendos a eventuais ganhos de capital no futuro.
A segunda teoria da escola do mercado imperfeito, a
teoria residual, propõe o pagamento dos dividendos como um resíduo do lucro
após a decisão óptima de investimentos, ou seja, a empresa irá pagar dividendos
somente quando não existir possibilidade de realizar um investimento com
retorno óptimo e risco compatível para maximizar a riqueza de seus accionistas.
Neste caso, os ganhos de capital serão preferidos ao recebimento de dividendos.
O VALOR INFORMATIVO E O EFEITO CLIENTELA
As três teorias mencionadas anteriormente, apesar de
serem divergentes, reconhecem a existência de dois factores relevantes no relacionamento
entre os dividendos e os investidores:
• Os dividendos, num mercado com incerteza, possuem valor
informativo, ou seja, eles são uma fonte de informações para o
investidor sobre a rentabilidade futura da firma. O seu pagamento, ou não, e a
quantia a ser paga, irá influenciar na valorização das acções no mercado;
• As empresas procuram definir suas políticas de dividendos,
avaliando as possíveis preferências de seus accionistas, e estes buscam
empresas que satisfaçam seus anseios, chamando isto de "efeito clientela".
Investidores que desejam receber altos valores de dividendos irão procurar
empresas que atendam suas vontades, não realizando, então, ganhos de capital. O
mesmo acontecerá com investidores desejosos de ganhos de capital.
Factores
Relacionados ao Pagamento de Dividendos
Os factores que influenciam o pagamento,
também chamados factores determinantes de política de dividendos ou factores
determinantes de pagamento, podem ser indicadores que caracterizam a política
de pagamento de dividendos das empresas.
Segundo Denis e
Stepanyan (2009), enumera os factores como à rentabilidade, endividamento,
liquidez, controle de propriedade, tamanho, risco, ciclo de vida, sector económico,
governança corporativa, oportunidade de crescimento/investimento, aspectos de
mercado, disponibilidade de caixa, efeito clientela, variação dos lucros e
tributação.
Denis e Stepanyan (2009) destacam alguns
desses factores e os dividem em duas categorias: (1) características
fundamentais e (2) características discricionárias. O grupo de indicadores
fundamentais é composto pelo tamanho, rentabilidade, oportunidades de
crescimento e maturidade (ciclo de vida), e o grupo de características
discricionárias pela alavancagem e estrutura de governança corporativa.
A POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Objectivo Geral
Analisar as políticas
de distribuição de resultados (lucros).
Objectivos específicos
Compreender
os Fundamentos dos dividendos;
Identificar
os Tipos de políticas de dividendos;
Estudar
a Relevância / valor da política de dividendos;
Conhecer
os Factores que afectam a política de dividendos;
Historial
Segundo FRANKFURTER; WOOD (1997), os primeiros registos de
distribuição de dividendos ocorreram por volta do século XVI, iniciados com as
corporações modernas e seguindo seu desenvolvimento com a realidade económica. Em
meados do século XVI, na Holanda e na Inglaterra os capitães da vela
distribuíam a remuneração aos investidores pelo financiamento de determinada
expedição marítima e, ao final de cada viagem, todos os activos eram liquidados
e distribuídos junto com os lucros aos investidores, proporcionais ao
investimento realizado por cada um, liquidando e finalizando a vida do
empreendimento.
A política de dividendos se refere à prática adoptada
pela empresa sobre quanto, como e quando distribuir os lucros obtidos aos seus
sócios ao longo do tempo.
Política de dividendos é a decisão, por parte da gestão
da empresa, entre o pagamento de dividendos e a retenção dos lucros.
TEORIAS
SOBRE DIVIDENDOS
A teoria de
Modigliani e Miller, defende a
hipótese de que o pagamento dos dividendos não afecta o valor da firma e a
riqueza total de seus accionistas.
Eles declaram que o valor da firma é determinado pela
política de investimentos e pelo retorno proporcionado por seus activos. Consequentemente,
os investidores são indiferentes quanto à origem de seus lucros, sejam eles em
dividendos ou em ganhos de capital na valorização das suas acções.
A teoria de
Gordon parte da hipótese de que o
valor de uma acção é uma função das expectativas futuras do pagamento de
dividendos, ou seja, é igual ao valor presente dos infinitos fluxos futuros de
dividendos, descontados a uma taxa compatível com o mercado e com o seu risco,
a' serem recebidos pelo proprietário. Os dividendos representam dinheiro no
momento de seu recebimento e, portanto, menor risco, sendo seu recebimento
preferível à expectativa futura de ganhos de capital. Assim, os accionistas
preferirão receber os dividendos a eventuais ganhos de capital no futuro.
A segunda teoria da escola do mercado imperfeito, a
teoria residual, propõe o pagamento dos dividendos como um resíduo do lucro
após a decisão óptima de investimentos, ou seja, a empresa irá pagar dividendos
somente quando não existir possibilidade de realizar um investimento com
retorno óptimo e risco compatível para maximizar a riqueza de seus accionistas.
Neste caso, os ganhos de capital serão preferidos ao recebimento de dividendos.
O VALOR INFORMATIVO E O EFEITO CLIENTELA
As três teorias mencionadas anteriormente, apesar de
serem divergentes, reconhecem a existência de dois factores relevantes no relacionamento
entre os dividendos e os investidores:
• Os dividendos, num mercado com incerteza, possuem valor
informativo, ou seja, eles são uma fonte de informações para o
investidor sobre a rentabilidade futura da firma. O seu pagamento, ou não, e a
quantia a ser paga, irá influenciar na valorização das acções no mercado;
• As empresas procuram definir suas políticas de dividendos,
avaliando as possíveis preferências de seus accionistas, e estes buscam
empresas que satisfaçam seus anseios, chamando isto de "efeito clientela".
Investidores que desejam receber altos valores de dividendos irão procurar
empresas que atendam suas vontades, não realizando, então, ganhos de capital. O
mesmo acontecerá com investidores desejosos de ganhos de capital.
Factores
Relacionados ao Pagamento de Dividendos
Os factores que influenciam o pagamento,
também chamados factores determinantes de política de dividendos ou factores
determinantes de pagamento, podem ser indicadores que caracterizam a política
de pagamento de dividendos das empresas.
Segundo Denis e
Stepanyan (2009), enumera os factores como à rentabilidade, endividamento,
liquidez, controle de propriedade, tamanho, risco, ciclo de vida, sector económico,
governança corporativa, oportunidade de crescimento/investimento, aspectos de
mercado, disponibilidade de caixa, efeito clientela, variação dos lucros e
tributação.
Denis e Stepanyan (2009) destacam alguns
desses factores e os dividem em duas categorias: (1) características
fundamentais e (2) características discricionárias. O grupo de indicadores
fundamentais é composto pelo tamanho, rentabilidade, oportunidades de
crescimento e maturidade (ciclo de vida), e o grupo de características
discricionárias pela alavancagem e estrutura de governança corporativa.
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