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domingo, 7 de outubro de 2018

A POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS


A POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Objectivo Geral
Analisar as políticas de distribuição de resultados (lucros).
Objectivos específicos
Compreender os Fundamentos dos dividendos;
Identificar os Tipos de políticas de dividendos;
Estudar a Relevância / valor da política de dividendos;
Conhecer os Factores que afectam a política de dividendos;

Historial
Segundo FRANKFURTER; WOOD (1997), os primeiros registos de distribuição de dividendos ocorreram por volta do século XVI, iniciados com as corporações modernas e seguindo seu desenvolvimento com a realidade económica. Em meados do século XVI, na Holanda e na Inglaterra os capitães da vela distribuíam a remuneração aos investidores pelo financiamento de determinada expedição marítima e, ao final de cada viagem, todos os activos eram liquidados e distribuídos junto com os lucros aos investidores, proporcionais ao investimento realizado por cada um, liquidando e finalizando a vida do empreendimento.
A política de dividendos se refere à prática adoptada pela empresa sobre quanto, como e quando distribuir os lucros obtidos aos seus sócios ao longo do tempo.
Política de dividendos é a decisão, por parte da gestão da empresa, entre o pagamento de dividendos e a retenção dos lucros.

TEORIAS SOBRE DIVIDENDOS
A teoria de Modigliani e Miller, defende a hipótese de que o pagamento dos dividendos não afecta o valor da firma e a riqueza total de seus accionistas.
Eles declaram que o valor da firma é determinado pela política de investimentos e pelo retorno proporcionado por seus activos. Consequentemente, os investidores são indiferentes quanto à origem de seus lucros, sejam eles em dividendos ou em ganhos de capital na valorização das suas acções.
A teoria de Gordon parte da hipótese de que o valor de uma acção é uma função das expectativas futuras do pagamento de dividendos, ou seja, é igual ao valor presente dos infinitos fluxos futuros de dividendos, descontados a uma taxa compatível com o mercado e com o seu risco, a' serem recebidos pelo proprietário. Os dividendos representam dinheiro no momento de seu recebimento e, portanto, menor risco, sendo seu recebimento preferível à expectativa futura de ganhos de capital. Assim, os accionistas preferirão receber os dividendos a eventuais ganhos de capital no futuro.

A segunda teoria da escola do mercado imperfeito, a teoria residual, propõe o pagamento dos dividendos como um resíduo do lucro após a decisão óptima de investimentos, ou seja, a empresa irá pagar dividendos somente quando não existir possibilidade de realizar um investimento com retorno óptimo e risco compatível para maximizar a riqueza de seus accionistas. Neste caso, os ganhos de capital serão preferidos ao recebimento de dividendos.

O VALOR INFORMATIVO E O EFEITO CLIENTELA
As três teorias mencionadas anteriormente, apesar de serem divergentes, reconhecem a existência de dois factores relevantes no relacionamento entre os dividendos e os investidores:

• Os dividendos, num mercado com incerteza, possuem valor informativo, ou seja, eles são uma fonte de informações para o investidor sobre a rentabilidade futura da firma. O seu pagamento, ou não, e a quantia a ser paga, irá influenciar na valorização das acções no mercado;

• As empresas procuram definir suas políticas de dividendos, avaliando as possíveis preferências de seus accionistas, e estes buscam empresas que satisfaçam seus anseios, chamando isto de "efeito clientela". Investidores que desejam receber altos valores de dividendos irão procurar empresas que atendam suas vontades, não realizando, então, ganhos de capital. O mesmo acontecerá com investidores desejosos de ganhos de capital.


Factores Relacionados ao Pagamento de Dividendos
Os factores que influenciam o pagamento, também chamados factores determinantes de política de dividendos ou factores determinantes de pagamento, podem ser indicadores que caracterizam a política de pagamento de dividendos das empresas.
Segundo Denis e Stepanyan (2009), enumera os factores como à rentabilidade, endividamento, liquidez, controle de propriedade, tamanho, risco, ciclo de vida, sector económico, governança corporativa, oportunidade de crescimento/investimento, aspectos de mercado, disponibilidade de caixa, efeito clientela, variação dos lucros e tributação.
Denis e Stepanyan (2009) destacam alguns desses factores e os dividem em duas categorias: (1) características fundamentais e (2) características discricionárias. O grupo de indicadores fundamentais é composto pelo tamanho, rentabilidade, oportunidades de crescimento e maturidade (ciclo de vida), e o grupo de características discricionárias pela alavancagem e estrutura de governança corporativa.


A POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Objectivo Geral
Analisar as políticas de distribuição de resultados (lucros).
Objectivos específicos
Compreender os Fundamentos dos dividendos;
Identificar os Tipos de políticas de dividendos;
Estudar a Relevância / valor da política de dividendos;
Conhecer os Factores que afectam a política de dividendos;

Historial
Segundo FRANKFURTER; WOOD (1997), os primeiros registos de distribuição de dividendos ocorreram por volta do século XVI, iniciados com as corporações modernas e seguindo seu desenvolvimento com a realidade económica. Em meados do século XVI, na Holanda e na Inglaterra os capitães da vela distribuíam a remuneração aos investidores pelo financiamento de determinada expedição marítima e, ao final de cada viagem, todos os activos eram liquidados e distribuídos junto com os lucros aos investidores, proporcionais ao investimento realizado por cada um, liquidando e finalizando a vida do empreendimento.
A política de dividendos se refere à prática adoptada pela empresa sobre quanto, como e quando distribuir os lucros obtidos aos seus sócios ao longo do tempo.
Política de dividendos é a decisão, por parte da gestão da empresa, entre o pagamento de dividendos e a retenção dos lucros.

TEORIAS SOBRE DIVIDENDOS
A teoria de Modigliani e Miller, defende a hipótese de que o pagamento dos dividendos não afecta o valor da firma e a riqueza total de seus accionistas.
Eles declaram que o valor da firma é determinado pela política de investimentos e pelo retorno proporcionado por seus activos. Consequentemente, os investidores são indiferentes quanto à origem de seus lucros, sejam eles em dividendos ou em ganhos de capital na valorização das suas acções.
A teoria de Gordon parte da hipótese de que o valor de uma acção é uma função das expectativas futuras do pagamento de dividendos, ou seja, é igual ao valor presente dos infinitos fluxos futuros de dividendos, descontados a uma taxa compatível com o mercado e com o seu risco, a' serem recebidos pelo proprietário. Os dividendos representam dinheiro no momento de seu recebimento e, portanto, menor risco, sendo seu recebimento preferível à expectativa futura de ganhos de capital. Assim, os accionistas preferirão receber os dividendos a eventuais ganhos de capital no futuro.

A segunda teoria da escola do mercado imperfeito, a teoria residual, propõe o pagamento dos dividendos como um resíduo do lucro após a decisão óptima de investimentos, ou seja, a empresa irá pagar dividendos somente quando não existir possibilidade de realizar um investimento com retorno óptimo e risco compatível para maximizar a riqueza de seus accionistas. Neste caso, os ganhos de capital serão preferidos ao recebimento de dividendos.

O VALOR INFORMATIVO E O EFEITO CLIENTELA
As três teorias mencionadas anteriormente, apesar de serem divergentes, reconhecem a existência de dois factores relevantes no relacionamento entre os dividendos e os investidores:

• Os dividendos, num mercado com incerteza, possuem valor informativo, ou seja, eles são uma fonte de informações para o investidor sobre a rentabilidade futura da firma. O seu pagamento, ou não, e a quantia a ser paga, irá influenciar na valorização das acções no mercado;

• As empresas procuram definir suas políticas de dividendos, avaliando as possíveis preferências de seus accionistas, e estes buscam empresas que satisfaçam seus anseios, chamando isto de "efeito clientela". Investidores que desejam receber altos valores de dividendos irão procurar empresas que atendam suas vontades, não realizando, então, ganhos de capital. O mesmo acontecerá com investidores desejosos de ganhos de capital.


Factores Relacionados ao Pagamento de Dividendos
Os factores que influenciam o pagamento, também chamados factores determinantes de política de dividendos ou factores determinantes de pagamento, podem ser indicadores que caracterizam a política de pagamento de dividendos das empresas.
Segundo Denis e Stepanyan (2009), enumera os factores como à rentabilidade, endividamento, liquidez, controle de propriedade, tamanho, risco, ciclo de vida, sector económico, governança corporativa, oportunidade de crescimento/investimento, aspectos de mercado, disponibilidade de caixa, efeito clientela, variação dos lucros e tributação.
Denis e Stepanyan (2009) destacam alguns desses factores e os dividem em duas categorias: (1) características fundamentais e (2) características discricionárias. O grupo de indicadores fundamentais é composto pelo tamanho, rentabilidade, oportunidades de crescimento e maturidade (ciclo de vida), e o grupo de características discricionárias pela alavancagem e estrutura de governança corporativa.

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