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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Descolonização francesa na África,


Índice

VEJA O TRABALHO COMPLETO AQUI

Introdução

A colonização francesa na África se concretizou de fato nos fins do século XIX, A Lei-Quadro teve um efeito directo e constituiu a viragem de direcção para os partidos africanos assumirem o poder nos territórios africanos. Falar dos países e as datas em que se tornaram independentes de França no século XX. Por falar da  Guerra da Argélia (1954-1962) foi um conflito de argelinos contra franceses para conquistar a independência do país. O conflito provocou a morte de mais de 300 mil argelinos, 27.500 soldados franceses e o êxodo de 900 mil colonos franceses.




Colonização francesa na África

A colonização francesa na África se concretizou de fato nos fins do século XIX e no século XX, porém, em 1664 os franceses chegam no Senegal e exploram a região. Desde 1830 a França já exercia grande influência na Argélia, e também na Tunísia desde 1881. Depois da Conferência de Berlim (1894-1895) os franceses que criaram o seu Ministério das Colônias em 1894, dividiram os seus territórios em três partes: África Ocidental Francesa, África Equatorial Francesa e Ilhas Francesas.
 A África Ocidental Francesa, passou a ser chamada de Sudão Francês apenas em 1931, e a capital deste território ficava em Saint Louis, no Senegal. Os países que compunham este território eram: Alto Volta (Burkina Faso), Costa do Marfim, Mali, Níger e Senegal. A África Equatorial Francesa, foi uma possessão francesa que ia desde das margens do Rio Congo até o Deserto do Saara, composta pelos seguintes países: Congo, Gabão, Chade, Camarões e Ubangui-Char que se tornou a República Centro Africana em 1960 após sua independência. As ilhas Francesas contam com os territórios de Madagascar e Comores.
Os vários movimentos intelectuais nas colônias no início do Século XX passaram a questionar a sua condição colonial e lutar pela independência. O processo de Descolonização das colônias francesas só vai se efetivar após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista que muitas colônias enviaram soldados para combater no front francês em várias batalhas. Em 1954 a Argélia começa uma guerra pela sua independência que durará até 1962, quando os franceses assinam o acordo de Évian reconhecendo a República Popular da Argélia. Nesse entre guerras contra Argélia, em 1956 o Marrocos torna-se independente, já que a França não teria mais condições de lutar contra outra colônia. Em 1959 a confederação do Mali, composto pelas colônias Alto Volta (Burkina Faso), Daomé (Benin), Senegal e Mali, pede ao governo De Gaule pela sua independência, que a concede em 1960.
Outras colônias francesas também têm suas independências reconhecidas no mesmo ano, como: Costa do Marfim, Mauritânia, Níger, Togo, Chade, Camarões, Gabão, República do Congo, Madagascar, Ubangui-Char tornou-se a República Centro Africana após a independência. O ano de 1960 foi reconhecido como “o ano Africano”, pois foi um momento de conquista dos vários anos de submissão aos franceses por meio de oposições pacíficas. Comores foi a última colônia francesa no continente africano, e teve sua independência em 1975.

As independências nas colónias francesas à luz da Lei-Quadro

A Lei-Quadro teve um efeito directo e constituiu a viragem de direcção para os partidos africanos assumirem o poder nos territórios africanos. Deste modo, coube aos três principais blocos da região. A Convenção Africana de Senghor, a Assembleia Democrática Africanista de Boigny e o Movimento Socialista Africano de Lamine Guèye — reflectir sobre a renovação dos partidos para assumirem representações territoriais e posições sobre o relacionamento com França.
Cada bloco apresentava posições diferentes e, por vezes, contrárias. A Assembleia Democrática Africanista teve o papel decisivo, porque nas eleições de 1957, no âmbito da aplicação da Lei-Quadro, obteve uma grande maioria na Costa do Marfim, Guiné e Sudão. Restava saber o que a Assembleia Democrática Africanista faria com a sua vitória: se optaria por manter a federação com a França ou se iria seguir os ventos de mudança rumo à independência, que já se tinham iniciado no Gana., No III Congresso da Assembleia Democrática Africanista, realizado em 1937, pôde assistir-se a um debate inteiramente africano dos problemas africanos, o qual culminou com a decisão do não desmembramento da Assembleia Democrática Africanista, em nome da unidade africana. segundo as palavras de Ahmed Sekou Touré.
Foram os seguintes os actuais países africanos que se tornaram independentes de França no século XX (data da independência):
·         Marrocos (2 de Março de 1956)
·         Tunísia (20 de Março de 1956)
·         Guiné (2 de Outubro de 1958)
·         Camarões (1 de Janeiro de 1960)
·         Togo (27 de Abril de 1960)
·         Senegal (20 de Junho de 1960)
·         Madagáscar (26 de Junho de 1960)
·         Benin (1 de Agosto de 1960)
·         Níger (3 de Agosto de 1960)
·         Burkina Faso (5 de Agosto de 1960)
·         Costa do Marfim (7 de Agosto de 1960)
·         Chade (11 de Agosto de 1960)

Períodos da independência dos países africanos

·         Congo (15 de Agosto de 1960)
·         Gabão (17 de Agosto 1960)
·         Mali (22 de Setembro de 1960)
·         Mauritânia (28 de Novembro de 1960)
·         Argélia (5 de Julho de 1962)
·         Comores (6 de Julho de 1975)
·         Djibouti (27 de Junho de 1977)

Descolonização Da Argélia

No século XIX, a onda neocolonialista impeliu os franceses a empreenderem a dominação do território argelino. Valendo-se de débeis justificativas ligadas à ação de piratas na região e o respeito às suas autoridades, o governo francês desenvolveu a invasão da Argélia em 1830. Já nesse momento, a resistência da população local impôs uma delicada situação de conflito que só veio a ser estabilizada a partir de 1848.
Ao longo do processo de colonização, observamos que colonos de várias nações europeias ocuparam a região norte da Argélia à procura das terras férteis disponíveis naquele espaço. O processo de desapropriação dos nativos impôs a primeira diferenciação entre os argelinos e europeus, que eram costumeiramente chamados de “pés pretos” por conta da qualidade das terras que conquistaram.
Durante sua estada no controle da Argélia, os franceses cooptavam as elites locais oferecendo importantes cargos de chefia e abrindo a porta de suas instituições de ensino aos filhos dessa elite. Com o passar do tempo, essa elite educada sob os moldes europeus organizou um discurso político contrário à presença francesa em território argelino. Foi daí que o processo de independência conquistava seus primeiros passos.
Resistindo ao fortalecimento desse movimento autonomista, a França resolveu conceder, em 1947, a extensão da cidadania francesa a todos os argelinos e permitir que muçulmanos também ocupassem cargos públicos. Apesar da ação, esse mesmo ano foi marcado pela fundação da Frente de Libertação Nacional (FLN), que alimentava a realização de uma luta pela independência do povo argelino.

Entre os anos de 1954 e 1955, o movimento de independência acabou alimentando diversas situações de conflito que aproveitavam da derrota francesa na guerra do Vietnã e o apoio da opinião internacional. Inicialmente, o governo francês tentou resistir à situação realizando prisões arbitrárias, torturas e ações de natureza terrorista. Contudo, mediante a resistência, o presidente Charles de Gaulle aceitou a independência argelina ao assinar um termo que reconhecia a soberania política da Argélia, em 1962.
A partir de então, a Argélia se transformou na República Popular Democrática da Argélia e tem como presidente eleito Ahmed Bem Bella. Fundado em princípios socialistas, o novo governo conta com a participação única da Frente de Libertação Nacional como partido político. Ainda hoje, as disputas políticas e a miséria impedem o desenvolvimento desta nação norte-africana

Fim da Guerra descolonização na Argélia

Somente em 8 de março de 1962, com a assinatura do Acordo de Evian, terminou a guerra na Argélia. Posteriormente, o tratado de paz seria submetido a referendo ao povo argelino em abril.
Em seguida, em 5 de julho de 1962 foi proclamada a República Democrática e Popular da Argélia. Após a convocação da Assembleia Constituinte, Ahmed Ben Bella - líder da FLN - foi conduzido à presidência.
A violência continuaria, pois vários pieds-noir (pés pretos, argelinos de origem europeia) são, literalmente, caçados no país. Ao irem para a França, tampouco são aceitos plenamente nesta sociedade, porque são vistos como inferiores.

Conclusão

Fim do trabalho conclui-se que a independência das colónias francesas em África não foi fácil, A Argélia, no entanto, só se tornou independente depois de 8 anos duma guerra que causou milhares de mortos, não só na própria colónia, como também na França, após o que o governo francês, dirigido pelo general Charles de Gaulle, decidiu entrar em conversações com o principal movimento independentista (Frente de Libertação nacional ou FLN) e conceder-lhe a independência.
No termino do trabalho pode-se compreender o quanto foi difícil os países africanos ficarem livre do colonialismo e o tema ensina muito acerca de como foi este período de descolonização.



Referencias Bibliográficas

MATAVELE, Eudito. Et All. Pré-Universitário 11ª classe. Plural Editoras. 2009.
RAINER, Gonçalves Sousa, Descolonização da Argélia - Mundo Educação, 2000,



Índice

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Introdução

A colonização francesa na África se concretizou de fato nos fins do século XIX, A Lei-Quadro teve um efeito directo e constituiu a viragem de direcção para os partidos africanos assumirem o poder nos territórios africanos. Falar dos países e as datas em que se tornaram independentes de França no século XX. Por falar da  Guerra da Argélia (1954-1962) foi um conflito de argelinos contra franceses para conquistar a independência do país. O conflito provocou a morte de mais de 300 mil argelinos, 27.500 soldados franceses e o êxodo de 900 mil colonos franceses.




Colonização francesa na África

A colonização francesa na África se concretizou de fato nos fins do século XIX e no século XX, porém, em 1664 os franceses chegam no Senegal e exploram a região. Desde 1830 a França já exercia grande influência na Argélia, e também na Tunísia desde 1881. Depois da Conferência de Berlim (1894-1895) os franceses que criaram o seu Ministério das Colônias em 1894, dividiram os seus territórios em três partes: África Ocidental Francesa, África Equatorial Francesa e Ilhas Francesas.
 A África Ocidental Francesa, passou a ser chamada de Sudão Francês apenas em 1931, e a capital deste território ficava em Saint Louis, no Senegal. Os países que compunham este território eram: Alto Volta (Burkina Faso), Costa do Marfim, Mali, Níger e Senegal. A África Equatorial Francesa, foi uma possessão francesa que ia desde das margens do Rio Congo até o Deserto do Saara, composta pelos seguintes países: Congo, Gabão, Chade, Camarões e Ubangui-Char que se tornou a República Centro Africana em 1960 após sua independência. As ilhas Francesas contam com os territórios de Madagascar e Comores.
Os vários movimentos intelectuais nas colônias no início do Século XX passaram a questionar a sua condição colonial e lutar pela independência. O processo de Descolonização das colônias francesas só vai se efetivar após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista que muitas colônias enviaram soldados para combater no front francês em várias batalhas. Em 1954 a Argélia começa uma guerra pela sua independência que durará até 1962, quando os franceses assinam o acordo de Évian reconhecendo a República Popular da Argélia. Nesse entre guerras contra Argélia, em 1956 o Marrocos torna-se independente, já que a França não teria mais condições de lutar contra outra colônia. Em 1959 a confederação do Mali, composto pelas colônias Alto Volta (Burkina Faso), Daomé (Benin), Senegal e Mali, pede ao governo De Gaule pela sua independência, que a concede em 1960.
Outras colônias francesas também têm suas independências reconhecidas no mesmo ano, como: Costa do Marfim, Mauritânia, Níger, Togo, Chade, Camarões, Gabão, República do Congo, Madagascar, Ubangui-Char tornou-se a República Centro Africana após a independência. O ano de 1960 foi reconhecido como “o ano Africano”, pois foi um momento de conquista dos vários anos de submissão aos franceses por meio de oposições pacíficas. Comores foi a última colônia francesa no continente africano, e teve sua independência em 1975.

As independências nas colónias francesas à luz da Lei-Quadro

A Lei-Quadro teve um efeito directo e constituiu a viragem de direcção para os partidos africanos assumirem o poder nos territórios africanos. Deste modo, coube aos três principais blocos da região. A Convenção Africana de Senghor, a Assembleia Democrática Africanista de Boigny e o Movimento Socialista Africano de Lamine Guèye — reflectir sobre a renovação dos partidos para assumirem representações territoriais e posições sobre o relacionamento com França.
Cada bloco apresentava posições diferentes e, por vezes, contrárias. A Assembleia Democrática Africanista teve o papel decisivo, porque nas eleições de 1957, no âmbito da aplicação da Lei-Quadro, obteve uma grande maioria na Costa do Marfim, Guiné e Sudão. Restava saber o que a Assembleia Democrática Africanista faria com a sua vitória: se optaria por manter a federação com a França ou se iria seguir os ventos de mudança rumo à independência, que já se tinham iniciado no Gana., No III Congresso da Assembleia Democrática Africanista, realizado em 1937, pôde assistir-se a um debate inteiramente africano dos problemas africanos, o qual culminou com a decisão do não desmembramento da Assembleia Democrática Africanista, em nome da unidade africana. segundo as palavras de Ahmed Sekou Touré.
Foram os seguintes os actuais países africanos que se tornaram independentes de França no século XX (data da independência):
·         Marrocos (2 de Março de 1956)
·         Tunísia (20 de Março de 1956)
·         Guiné (2 de Outubro de 1958)
·         Camarões (1 de Janeiro de 1960)
·         Togo (27 de Abril de 1960)
·         Senegal (20 de Junho de 1960)
·         Madagáscar (26 de Junho de 1960)
·         Benin (1 de Agosto de 1960)
·         Níger (3 de Agosto de 1960)
·         Burkina Faso (5 de Agosto de 1960)
·         Costa do Marfim (7 de Agosto de 1960)
·         Chade (11 de Agosto de 1960)

Períodos da independência dos países africanos

·         Congo (15 de Agosto de 1960)
·         Gabão (17 de Agosto 1960)
·         Mali (22 de Setembro de 1960)
·         Mauritânia (28 de Novembro de 1960)
·         Argélia (5 de Julho de 1962)
·         Comores (6 de Julho de 1975)
·         Djibouti (27 de Junho de 1977)

Descolonização Da Argélia

No século XIX, a onda neocolonialista impeliu os franceses a empreenderem a dominação do território argelino. Valendo-se de débeis justificativas ligadas à ação de piratas na região e o respeito às suas autoridades, o governo francês desenvolveu a invasão da Argélia em 1830. Já nesse momento, a resistência da população local impôs uma delicada situação de conflito que só veio a ser estabilizada a partir de 1848.
Ao longo do processo de colonização, observamos que colonos de várias nações europeias ocuparam a região norte da Argélia à procura das terras férteis disponíveis naquele espaço. O processo de desapropriação dos nativos impôs a primeira diferenciação entre os argelinos e europeus, que eram costumeiramente chamados de “pés pretos” por conta da qualidade das terras que conquistaram.
Durante sua estada no controle da Argélia, os franceses cooptavam as elites locais oferecendo importantes cargos de chefia e abrindo a porta de suas instituições de ensino aos filhos dessa elite. Com o passar do tempo, essa elite educada sob os moldes europeus organizou um discurso político contrário à presença francesa em território argelino. Foi daí que o processo de independência conquistava seus primeiros passos.
Resistindo ao fortalecimento desse movimento autonomista, a França resolveu conceder, em 1947, a extensão da cidadania francesa a todos os argelinos e permitir que muçulmanos também ocupassem cargos públicos. Apesar da ação, esse mesmo ano foi marcado pela fundação da Frente de Libertação Nacional (FLN), que alimentava a realização de uma luta pela independência do povo argelino.

Entre os anos de 1954 e 1955, o movimento de independência acabou alimentando diversas situações de conflito que aproveitavam da derrota francesa na guerra do Vietnã e o apoio da opinião internacional. Inicialmente, o governo francês tentou resistir à situação realizando prisões arbitrárias, torturas e ações de natureza terrorista. Contudo, mediante a resistência, o presidente Charles de Gaulle aceitou a independência argelina ao assinar um termo que reconhecia a soberania política da Argélia, em 1962.
A partir de então, a Argélia se transformou na República Popular Democrática da Argélia e tem como presidente eleito Ahmed Bem Bella. Fundado em princípios socialistas, o novo governo conta com a participação única da Frente de Libertação Nacional como partido político. Ainda hoje, as disputas políticas e a miséria impedem o desenvolvimento desta nação norte-africana

Fim da Guerra descolonização na Argélia

Somente em 8 de março de 1962, com a assinatura do Acordo de Evian, terminou a guerra na Argélia. Posteriormente, o tratado de paz seria submetido a referendo ao povo argelino em abril.
Em seguida, em 5 de julho de 1962 foi proclamada a República Democrática e Popular da Argélia. Após a convocação da Assembleia Constituinte, Ahmed Ben Bella - líder da FLN - foi conduzido à presidência.
A violência continuaria, pois vários pieds-noir (pés pretos, argelinos de origem europeia) são, literalmente, caçados no país. Ao irem para a França, tampouco são aceitos plenamente nesta sociedade, porque são vistos como inferiores.

Conclusão

Fim do trabalho conclui-se que a independência das colónias francesas em África não foi fácil, A Argélia, no entanto, só se tornou independente depois de 8 anos duma guerra que causou milhares de mortos, não só na própria colónia, como também na França, após o que o governo francês, dirigido pelo general Charles de Gaulle, decidiu entrar em conversações com o principal movimento independentista (Frente de Libertação nacional ou FLN) e conceder-lhe a independência.
No termino do trabalho pode-se compreender o quanto foi difícil os países africanos ficarem livre do colonialismo e o tema ensina muito acerca de como foi este período de descolonização.



Referencias Bibliográficas

MATAVELE, Eudito. Et All. Pré-Universitário 11ª classe. Plural Editoras. 2009.
RAINER, Gonçalves Sousa, Descolonização da Argélia - Mundo Educação, 2000,


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