Indice
Introdução. 2
Grande Zimbabwe. 3
A organização político-social 3
Actividades económicas. 3
Decadência do Grande Zimbabwe. 3
Origem Estado do Mwenemutapa. 3
A organização político-administrativa. 4
A Ordem socioeconômica. 4
A ideologia. 5
Obrigações das mushas. 5
Conclusão
Falar da penetração mercantil
européia é também falar da decadência dos Estados da grade Zimbábue desde a
formação, origem, atividades econômicas, organização política administrativa. O
Reino de Zimbabwe (c. 1220–1450) foi um reino medieval localizado nos dias
atuais no Zimbabwe. Sua capital, Grande Zimbabwe, Por volta de 1450, Mutota,
chefe do cla Rozwi, abandona a região do planalto do Zimbabwe com os seus
seguidores em direcção ao vale do Zambeze, fixando-se na região de Dande,
criando o Estado do Zimbabwe.
Grande Zimbabwe
Nos primeiros séculos da nossa era,
antes do século IV, os primeiros séculos e metalúrgicos bantu chegaram ao sul
do Zambeze, vindos da região dos Grandes
Lagos. Fixaram-se numa região rica em
ouro e misturaram com as populações que viviam de origem khoisan. Mais tarde, um grupo separou-se deste núcleo
e instalou-se ao sul do Limpopo; com os Sotho, Tswana, Tong e Nguni, constituíram
uma população da região austral de África.
Este Estado, que se designou pelo
Estado do Zimbabwe ou Grande Zimbabwe, existiu aproximadamente entre os anos
1250 e 1450.
A sociedade shona encontrava-se
organizada da seguinte forma: no topo estava o rei, que vivia no Grande
Zimbabwe, auxiliado por um Conselho de Anciãos; na base da pirâmide estava a
comunidade aldeã, que vivia nos
madzimbábwès.
Os Shonas dedicavam-se
fundamentalmente à agricultura, criação de gado, metalurgia ou migração e
comércio. De acordo com fontes árabes
(Al-Masudi), com a chegada dos primeiros comerciantes árabes, provavelmente nos
séculos IX-X, Intelaranuse as primetras trocas comerciais.
Ainda não são claras como causas da
decadência deste Estado. Aventa-se a hipótese de que as lutas clânicas pelo
controlo do comércio a longa distância (entre o clã Rozwi, chefiado por
Mutota, e o clã Torwa), a seca do
rio Save, que dificultava a comunicação com a costa, o aumento
demográfico na região do planalto e a procura de terras férteis e de sal sido
como as razões fundamentais da sua decadência.
Origem Estado do Mwenemutapa
Da desintegração do Grande Zimbabwe nascem
dois Estados:
• O de Torwa, com capital em Khami,
na região do Grande Zimbabwe;
• O de Mwenemutapa, com capltal em
Dande, localizada entre os rios Mazoe e Luía.
Por volta de 1450, Mutota, chefe do
cla Rozwi, abandona a região do planalto do Zimbabwe com os seus seguidores em
direcção ao vale do Zambeze, fixando-se na região de Dande, criando o Estado do
Zimbabwe.
O poder central localizava-se entre
os rios Luíare Mazoe e estava circundado por uma cintura de Estados vassalos ou
satélites, entre os quais se encontravam Sedanda, Quissanga, Quiteve, Manica e
Báruè Maungwe, além de outros.
As
classes dominantes esses Estados, constituídas por parentes dos Mwenemutapas e
por estes nomeados, tinham a tendência de se rebelar quando o poder central
enfraquecia. 
Figura
1 A estrutura político-administrativa de
Mwenemumutapa
A junção entre aristocracia dominante e como
comunidades aldeãs encerrava relações de exploração de homem pelo homem,
materializadas pelas obrigações e direitos que cada uma das partes tinha para
com a outra.
As comunidades aldeãs (mushas), sob a direção
dos mwenemushas, garantiam com o seu
trabalho a manutenção e a reprodução da aristocracia, e esta concorrência para
o equilíbrio e reprodução social de toda a sociedade shona com o
desenvolvimento de operações atividades não diretamente produtivas.
A religião foi um fator integrador
fundamental do sistema político mwenemutapa. A sua morte significava o caos.
Praticava-se o culto aos espíritos dos antepassados - os Muzimus.
• Impostos em trabalho:
ü Mineração do ouro, quer para alimentar o comércio a longa
distância, quer para a importação de produtos que, na sociedade shona,
ascendiam à categoria de bens de
prestígio
ü Prestação de sete dias de trabalho mensais nas propriedades dos
chefes
ü Construção de casas para membros das classes dominantes;
ü Transporte de mercadorias de e para os acessórios comerciais.
• Imposto em gêneros:
ü Primícias das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção
ü Marfim, peles e penas de alguns animais e aves, respectivamente;
ü Materiais para a construção
da classe dominante: pedras, palhas, etc.
• Obrigações da classe dominante:
ü Orientar as cerimônias de invocação das chuvas;
ü Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;
ü Assegurar a estabilidade política e militar no território;
ü Servir de intermediário entre os vivos e os mortos;
ü Orientar as cerimônias mágico-religiosas para evitar cheias,
epidemias, calamidades naturais, etc.
Fim do trabalho conclui-se Nos
primeiros séculos da nossa era, antes do século IV, os primeiros séculos e
metalúrgicos bantu chegaram ao sul do Zambeze, vindos da região dos Grandes Lagos e que os Shonas
dedicavam-se fundamentalmente à agricultura, criação de gado, metalurgia ou
migração e comércio, A sociedade shona encontrava-se organizada da seguinte
forma: no topo estava o rei . As atividades econômicas A agricultura continuava
a ser a principal base econômica. Era
como parente que o indivíduo-tinha acesso à terra que não podia ser vendida nem
alienada. Dedicavam-se também à
pastorícia, à mineração do ouro, ao artesanato e ao comércio. ao fazer o
trabalho aprendi muito acerca do tema e que foi muito bom investigar acerca
deste tema.
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Palavra chave:
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