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quarta-feira, 28 de abril de 2021

O Consolado

 Cadeira: História Contemporânea da Europa e América Século XIX à XXI  

Tema: O Consolado   

Referência Biográfica: BELO, Filomena & OLIVEIRA, Ana. A Revolução Francesa. Coimbra, Quimene. 2001.

Veja o Tabalho Completo Aqui

O consolado

Com Bonaparte termina a Revolução burguesa para se instalar o regime burguês. A sua actuação vai criar os fundamentos do moderno Estado francês. Quando o vencedor do golpe do Termidor assume o poder, a sociedade francesa esta ávida de paz: sentem-se os efeitos do período conturbado que assolara a Franca desde 1789. Um verdadeiro vendaval a que nada nem ninguém ficara indiferente. Bonaparte pressente esse estado de espírito e proclama as suas intenções de forma elo quente: «Cidadãos, a Revolução esta consolidada nos princípios que a inspiram: agora terminou. Napoleão promete aos seus compatriotas aquilo por que eles mais anseiam: as grandes conquistas da Revolução mantêm-se, mas agora num clima marcado pela paz, pela calma, pelo consenso. (BELO & OLIVEIRA:2001, 121-122)

Napoleão, que tinha comungado das aspirações nacionalistas do seu pai ern relação á sua terra natal, a Córsega, cedo envereda pela carreira das armas. As vitórias sucessivas cobrem-no de glória e projectam-no para a vida política. A estratégia de Barras, Sieyes, Talleyrand, entre outros, seria a de o usarem para eliminar os opositores personificados nos realistas e naqueles que persistem em considerar-se herdeiros dos Jacobinos e dos sans-culottes. Gizam, então, uma estratégia que faz dele o herói do golpe do 18 do Brumario, mas esperam que, depois, ele continue no exterior, a frente das campanhas, deixando-lhes o caminho livre. Napoleão depressa os desilude, e enceta uma trajectória que lhe permite instrumentalizar em vez de ser instrumentalizado, dominar em vez de ser dominado, controlar em vez de ser controlado, capitalizando a auréola de vencedor em proveito próprio (idem.)

 O salvador da pátria e defensor dos valores fundamentais da revolução de 1789, não quer o retorno ao Antigo regime, acredita no futuro da França, mais sabe se que é imperioso repor a ordem, condição imprescindível para reorganizar a vida política, viabilizar o progresso económico e semear as finanças.( Pág:123)

O nome de Napoleão suscita quase invariavelmente as mais inflamadas paixões, aparecendo associado a parecendo extremistas, de adulação ou de vitupério. Mas os seus detractores não hesitam em lembrar a ditadura que impôs, a forma capciosa como instrumentalizou o povo, dando-lhe a ilusão de viver em liberdade e de nele residir a vontade soberana, quando a realidade era bem distinta. Importa pois temperar a paixão que envolve o Imperador, separando de entre os seus actos aqueles que contribuem para o progresso da Franca, que a dotam de instituições que perduram nos séculos seguintes e serão exportadas por toda a Europa, dos outros que invocam as criticas mais severas, ásperas e contundentes. (idem)

A reorganização do Estado

Para dar consecução ao seu programa e cumprir o desiderato de promover o bom funcionamento do Estado no seio de uma sociedade em paz, define três grandes prioridades: dotar a Franca de uma nova Constituição, assegurar uma administração eficaz e solidificar o erário. Em cerca de dois anos o essencial dos seus propósitos é alcançado (Pág :123)

VEJA AQUI TODO O JOB

 Cadeira: História Contemporânea da Europa e América Século XIX à XXI  

Tema: O Consolado   

Referência Biográfica: BELO, Filomena & OLIVEIRA, Ana. A Revolução Francesa. Coimbra, Quimene. 2001.

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O consolado

Com Bonaparte termina a Revolução burguesa para se instalar o regime burguês. A sua actuação vai criar os fundamentos do moderno Estado francês. Quando o vencedor do golpe do Termidor assume o poder, a sociedade francesa esta ávida de paz: sentem-se os efeitos do período conturbado que assolara a Franca desde 1789. Um verdadeiro vendaval a que nada nem ninguém ficara indiferente. Bonaparte pressente esse estado de espírito e proclama as suas intenções de forma elo quente: «Cidadãos, a Revolução esta consolidada nos princípios que a inspiram: agora terminou. Napoleão promete aos seus compatriotas aquilo por que eles mais anseiam: as grandes conquistas da Revolução mantêm-se, mas agora num clima marcado pela paz, pela calma, pelo consenso. (BELO & OLIVEIRA:2001, 121-122)

Napoleão, que tinha comungado das aspirações nacionalistas do seu pai ern relação á sua terra natal, a Córsega, cedo envereda pela carreira das armas. As vitórias sucessivas cobrem-no de glória e projectam-no para a vida política. A estratégia de Barras, Sieyes, Talleyrand, entre outros, seria a de o usarem para eliminar os opositores personificados nos realistas e naqueles que persistem em considerar-se herdeiros dos Jacobinos e dos sans-culottes. Gizam, então, uma estratégia que faz dele o herói do golpe do 18 do Brumario, mas esperam que, depois, ele continue no exterior, a frente das campanhas, deixando-lhes o caminho livre. Napoleão depressa os desilude, e enceta uma trajectória que lhe permite instrumentalizar em vez de ser instrumentalizado, dominar em vez de ser dominado, controlar em vez de ser controlado, capitalizando a auréola de vencedor em proveito próprio (idem.)

 O salvador da pátria e defensor dos valores fundamentais da revolução de 1789, não quer o retorno ao Antigo regime, acredita no futuro da França, mais sabe se que é imperioso repor a ordem, condição imprescindível para reorganizar a vida política, viabilizar o progresso económico e semear as finanças.( Pág:123)

O nome de Napoleão suscita quase invariavelmente as mais inflamadas paixões, aparecendo associado a parecendo extremistas, de adulação ou de vitupério. Mas os seus detractores não hesitam em lembrar a ditadura que impôs, a forma capciosa como instrumentalizou o povo, dando-lhe a ilusão de viver em liberdade e de nele residir a vontade soberana, quando a realidade era bem distinta. Importa pois temperar a paixão que envolve o Imperador, separando de entre os seus actos aqueles que contribuem para o progresso da Franca, que a dotam de instituições que perduram nos séculos seguintes e serão exportadas por toda a Europa, dos outros que invocam as criticas mais severas, ásperas e contundentes. (idem)

A reorganização do Estado

Para dar consecução ao seu programa e cumprir o desiderato de promover o bom funcionamento do Estado no seio de uma sociedade em paz, define três grandes prioridades: dotar a Franca de uma nova Constituição, assegurar uma administração eficaz e solidificar o erário. Em cerca de dois anos o essencial dos seus propósitos é alcançado (Pág :123)

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