Listas de abreviaturas
e siglas
UniSave — Universidade Save
REP— Relatório do Estágio Pedagógico
EPH— Estágio Pedagógico de História
PPG— Práticas Pedagógicas Geral
PPH— Práticas Pedagógicas de História
PEA — Processo de Ensino e Aprendizagem
T.P.C — Trabalho para casa
EP — Estudante praticante
ESMS — Secundária Marcelino dos Santos
SNE— Sistema Nacional de Educação
Lista de Figuras
Mapa de Enquadramento Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos
Declaro por minha honra que este relatório de Estagio
Pedagógico em História é o resultado da minha pesquisa, sob orientação do
docente da Cadeira Melordino Simbine, seu conteúdo é original nunca foi
apresentado em nenhuma instituição. As fontes consultadas estão todas
devidamente explícitas no texto,que consistem na pesquisa bibliográfica.
Maxixe, de Julho
de 2022
Assinatura
________________________________________
(BELTRANO FULANO )
Dedicatória
Dedico este relatório primeiramente a minha mãe BELTRANO FULANO por ser essencial em minha vida, a minha avó de nome beltrab albinio e a minha irmã de nome fulano beltrano.
Os meus
agradecimentos vão na primeira para o Docente da Cadeira de Estágio Pedagógico
Melordino Simbine, pelas orientações, ao meu supervisor PhD Crimildo F. Muhache
pela sua forma mais sábia de orientar as actividades desenvolvidas no estágio
como campo profissional e a paciência que tem para com os seus estudantes. Também
vão os meus agradecimentos ao meu Tutor do Estágio Pedagógico Egídio Manuel, aos meus tios Manuel Macamo e Obadias Macamo,
aos meus colegas Ronaldo, Alex, Reginaldo, Ilda, Justina, Sara, Gilda, Carmen,
Celia David, Quentina, Belton, Dinis Mutuque, Odélio Nhiuane, Hélio Clemente, Dairo
Latifo, Nélio Macamo, Domingos Tovela.
Agradeço os que durante o percurso do primeiro ano
colaboram para a concretização de todas as actividades por mim desenvolvidas, e
apoiarem me na resolução das dificuldades que foram emerso ao longo do percurso
deste ano.
O estágio
pedagógico em História desempenha um papel preponderante, pois integra
progressivamente o estudante no processo de Ensino e Aprendizagem, preparando o
estudante para observar, analisar e criticar situações escolares nos seguintes
aspectos: planificação, leccionação associado aos métodos e meios de ensino
utilizados na sala de aulas, no entanto, possibilitam ainda uma convivência
real ou virtual no meio escolar em contacto com os alunos, professores e
funcionários de modo a cultivar no estudante da Unisave, hábitos de trabalhar,
colaboração e convivência real desse meio. O presente relatório surge no âmbito
do Estagio Pedagógico em Historia que se realizou na Escola Secundária
Marcelino dos Santo-Nhambiho. O processo de Estágio Pedagógico compreendeu
seguintes momentos: o debate ou seminários que de desenvolveram na sala antes
da ida no campo e depois o trabalho do campo que compreendeu o processo de
planificação e leccionação. O Estagio Pedagógico é indispensável para o futuro
professor, pois coloca em prática o conhecimento adquirido nas práticas
pedagógicas. Este relatório foi produzido com base em dados obtidos na sala 3
da 9a.
Palavras-chave: Escola; Estágio
Pedagógico e Processo de Ensino-Aprendizagem
Introdução
O espírito da conciliação da teoria e prática foi
considerado como uma das melhores alternativas de qualquer que seja a formação
profissional e não só, com isso quer se dizer que um curso ou formação só
atinge o seu alto quando a teoria estabelece uma directa ligação com a prática,
deste modo, o Estágio Pedagógica de História, constitui uma disciplina
profissionalizante que visa preparar o futuro professor para o campo ou
realidade do ensino, fazendo a ligação dos conteúdos tratados teoricamente na
sala de aulas para a escola. A abordagem que o relatório em causa faz possui
uma ampla dimensão, isto é, faz uma abordagem multidimensional de todas
actividades decorridas no percurso do semestre todo reflectindo as acções
desenvolvidas na sala de aula que tive oportunidade de praticar nas escolas de
aulas. De referir que este relatório tem três fases a pré-observação onde
tratamos os aspectos que antecederam as actividades, incluindo as próprias conferências
e seminários. A observação é o que foi observado durante o trabalho de campo
feito na Escola Secundaria Marcelino dos Santos e por fim a pós-observação este
é o momento de execução do relatório.
Objectivos
Geral
·
Avaliar
o processo de Estagio Pedagógico em História
Específicos
·
Descrever
as actividades exercidas no processo de Estagio Pedagógico;
·
Explicar
as etapas do Estagio Pedagógico;
·
Caracterizar
as condições da Escola Secundaria Marcelino dos Santos-Nhambiho;
Fases
do estágio Pedagógico
Prática
pedagógica geral (PPG)
Práticas Pedagógicas Gerais: No 1º ano, a Prática Pedagógica Geral (PPG) visa
preparar os estudantes para observar e analisar criticamente situações
escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos.
Essas práticas constituem a primeira fase das PP’s e decorreram no segundo semestre do
primeiro ano e foram realizadas de Agosto a Novembro de 2019, e foram
realizadas as seguintes actividades: aulas teóricas ministradas na UniSave sala
5 sobre o Sistema Nacional de Educação, distribuição de grupos, apresentação de
seminários e trabalho de campo marcados pela observação e descrição da Escola
Primaria do 1O e 2O graus de Nhambiho, nos
seus aspectos físicos, organizacionais e administrativos.
Prática
pedagógica de História I (PPHI)
Prática pedagógica de História I (PPHI), no segundo ano,
o estudante começa a planificar e leccionar micro-aulas e actividades ligadas a
disciplina em que o estudante está sendo formado. Sob orientação do professor da
cadeira. Essas práticas constituem a segunda fase das PP’s decorreram no primeiro
semestre do segundo ano, foram realizadas de Fevereiro a Julho de 2020, nelas,
fez-se a apresentação de conferências e seminários nas plataformas virtuais (Google classroom, Whatssap, Googlemeet)
devido a pandemia da covid19, que colocou isenta as aulas presenciais e algumas
simulações de aulas na sala de História, como de pôr o estudante a consolidar
as fases duma aula para garantir a melhor leccionação.
Praticas
Pedagógica de Historia II (PPHII)
Praticas Pedagógica de Historia II (PPHII) no terceiro
ano, o estudante começa a leccionar usando diferentes materiais didácticos
(Cartazes, Slides etc). Esta fase é de aprimorar aspectos inerentes a
leccionação assim como dotar o futuro professor de técnicas assim como
estratégias de leccionação. Práticas Pedagógicas de História II, constituem a
terceira fase das PP’s decorrem no terceiro ano no primeiro semestre, foram
realizadas em Maio a Agosto de 2021, nessas práticas foram realizadas as
seguintes actividades: a apresentação de conferências e seminários com recurso
a cartazes na sala de aulas da UNISAVE-Maxixe, esse processo foi de aprofundar
o conhecimento adquirido nas práticas anteriores, neste caso foi o processo de
consolidação.
Estagio
Pedagógico (EP)
Estagio Pedagógico (EP) no Quarto ano no estágio
pedagógico o estudante continua sob supervisão, a fazer regência e intervenção
na escola através da orientação de pequenos projectos pedagógicas. Essa fase é
de realização do conhecimento que o estudante aprendeu nas três práticas
anteriores.
Metodologia
Para a realização deste relatório baseou-se no método
observacional, apoiando-se em técnicas de observação directa e indirecta que
consistiu em contacto directo com o campo, observação indirecta consistiu em
entrevistas feitas em inquérito, para obtenção de dados como o número global
dos alunos que a escola possui, o número de professores. Usou-se ainda a
técnica de pesquisa bibliográfica foi a selecção de autores que ajudam entender
a actividade docente.
Referencial
teórico
A educação - é um
fenómeno social e universal, sendo uma actividade humana necessária á
existência e funcionamento de todas as sociedades. Cada sociedade precisa
cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas
capacidades físicas espirituais, prepara-los a participação activa e
transformadora nas várias instâncias da vida social (Libanêo, 2006 p.17).
Durkhein citado por Pinto (1995, p.78) afirma que
Educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não se
encontraram amadurecidas para a vida social.
A ideia apresentada por dois autores remete-nos a ideia
de Educação tornar-se um campo vago, que acontece todo o processo de
transformação dos elementos qualitativos do homem, que é mudança do
comportamento. Trata-se de saberes transmitidos de pessoa mais velha para a
mais nova, pode ser por meio de experiencias vividas na sociedade. O processo
educativo acontece em qualquer ambiente.
O
processo de ensino - é uma
actividade conjunta de professores e alunos, organizado sob a direcção do
professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os
alunos assimilam activamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções (Libanêo,
2006 p.28).
A ideia apresentada por Libanêo demonstra que o processo
de ensino não é unilateral, trata-se dum processo bilateral envolvendo o
professor e o aluno, é nisso que se assenta a ideia que o autor apresenta, do
ensino ser uma actividade conjunta de professor e aluno. De referir que o professor
nesse processo é simples mediador do aluno e o aprendizado.
Na visão do Piletti (2000, p.75), Aprendizagem é um fenómeno complexo de
aquisição de conhecimento, novas formas de pensar, de aquisição de novos
comportamentos que modificam as formas anteriores. Nérici (1998, p.143) afirma
que a aprendizagem é um processo pelo qual se adquirem novas formas de
comportamento ou se codificam formas anteriores.
Analisando a ideia apresentada por autores a
aprendizagem so acontece quando se notabilizarem no aluno certas mudanças. Se o
ensino não conseguir mudar nada no aluno com certeza o aluno não aprendeu.
Desta feita o professor deve mudar os métodos, técnicas ou estratégias de
ensino de modo a inverter a situação.
Estágio Pedagógico
são actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didáctica dos
cursos de formação de professores da Universidade Pedagógica, são também
actividades curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o
contacto experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e
que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida
profissional (Dias (2008, p.24).
O estágio pedagógico é uma chance que o académico
tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do
aluno, isto é, é no momento do estágio que o académico vê realmente como é a
realidade quotidiana e a complexidade da sua futura área profissional (Roerch, 1999).
Concordando com Roerch ao afirmar que Estagio Pedagógico
é chance de aprofundar conhecimentos, de facto dado que o estudante tem no seu
percursos cadeiras designadas praticas pedagógicas e didácticas que lhe ajudam
a entender o processo de ensino e aprendizagem, através das simulações, o
estagio pedagógico é o momento de consolidação e a ligação das teorias das PP’s
com a realidade do campo.
Métodos de ensino - é
um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos utilizados
intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo de ensino
em função da aprendizagem dos alunos, ou seja, são as acções do professor pelas
quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir
objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico (Nivagara,
2004, p.102).
Analisando a abordagem do autor fica claro que os
métodos servem para manipular o processo de ensino-aprendizagem. O método de
ensino é caminho ou procedimento que o professor usa para ministrar as suas
aulas. uma aula para concretizar os objectivos deve ter método que vai
operacionalizar.
Capitulo 1
Pré-observação
Compreendeu a introdução da cadeira pelo docente,
nesta fase falou-se dos objectivos da cadeira, competências que se esperam dum
estudante Estagiário, Material Didáctico a usar na cadeira, a Importância do
Estágio Pedagógico, as formas de Avaliação da cadeira e a docente deu os
critérios da selecção dos aspectos á observar, durante o trabalho de campo.
A importância desta fase reside na interacção
entre os estudantes e os conteúdos que serão abordados na cadeira de Estágio
Pedagógico. Debateu-se sobre a ética e deontologia profissional, que seria
saber ser e estar na sala de aula, a responsabilidade e autonomia do
professor.
Esta fase consistiu na realização de trabalho de campo na
Escola Secundária Marcelino dos Santos-Nhambihu. A relevância desta fase reside
na interacção entre os estudantes e os aspectos vividos que serão arroladas a
posterior. Esta etapa consiste na apresentação dos aspectos observados durante
a assistência, e leccionação de aulas assim como das reuniões de planificação
de aulas de História, aspectos físicos e organizacionais na Escola Secundária
Marcelino dos Santos-Nhambiho
Localização
da Escola Secundária Marcelino dos Santos
A Escola Secundária Marcelino dos Santos está localizada
no Bairro Nhambiho, Cidade da Maxixe, junto a Estrada que liga os bairros
Chicuque e Eduardo Mondlane, Posto Administrativo da Maxixe, Município de
Maxixe, província de Inhambane, conforme ilustra a figura 1.
Figura
1: Mapa de Enquadramento
Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos.
Descrição física da escola observada
A Escola Secundária Marcelino dos Santos é um
estabelecimento de ensino público, possui um total de 16, onde 10 salas de
aulas foram feitas de material convencional, com passeio em frente de cada
bloco. As salas possuem janelas com vidros e portas com as devidas fechaduras
que garantem a segurança. A escola possui 6 salas de aulas feitas em material
arcaico (chapa de zinco), que não possuem melhores condições para a leccionação
por causa da sua cobertura precária no período de manha os raios solares
incidem a sala e tratando-se de salas numerosas isso atrapalha o aluno na
aprendizagem (veja nos apêndices).
Possui também um bloco administrativo que contém
um Gabinete do Director da escola, Gabinete do Director Adjunto Escolar (DAE),
uma biblioteca que beneficia aos professores e alunos, um Gabinete administrativo,
uma Secretaria comum (veja nos apêndices).
A escola possui duas (2) casas de banhos para
professores, uma para professores e uma para professoras, tem 14[1] casas de banho para alunos sendo 7 para
homens e 7 para mulheres. Tem 4 reservatórios de água, três (3) para águas de
chuva que escorrem em chapas, isso evita a erosão e um (1) reserva agua para o
consumo interno (veja nos apêndices).
A escola tem murro em construção, possui ainda 9
torneiras no portão da entrada a norte da escola próximo a zona de concertação
para o hino nacional, que respondem questões inerentes a pandemia da covid19
(veja nos apêndices). A escola fora do pátio tem um campo para aulas de educação
física, onde é realizado apenas uma modalidade desportiva, o futebol, devido as
condições que não são favoráveis para outras modalidades como basquetebol, a
escola tem uma reprografia e cantina de produtos alimentares (Veja nos
apêndices).
Número de alunos
A Escola lecciona dois (2) períodos de manhã e de tarde,
no período de manha, as 14 turmas existentes 10 são para alunos da 10a
classe que é composto por 490 alunos, nos quais 222 são homens e 268 são
mulheres. 4 Turmas estão para 9a classe no período de manha. No
período de tarde temos 5 turmas para 9aclasse e 9 turmas para a 8aclasse,
número total dos alunos da 9aclasse é 478, sendo 213 homens e 265
mulheres e o número total dos alunos da 8aclasse é 464, sendo 236
homens e 228 mulheres. Assim o número global dos alunos dessa escola é: 1432,
sendo 671 homens e 761 mulheres.
Número
de Professores
A Escola Secundaria Marcelino dos Santos tem no total 29
professores, na disciplina de português são 4 professores sendo um (1) homem e
3 mulheres, na Matemática são 4 sendo uma (1) mulher e três (3) homens, na
disciplina de inglês são 3 e todos são homens, francês são dois (2)
professores, Biologia dois (2) professores um homem e uma mulher, na Física são
duas (2) professoras, na Química são dois professores 1 homem e uma mulher, na
disciplina de Historia dois (2) um homem e uma mulher, Geografia dois (2)
professores homens, Agro-pecuária duas professoras, NEE uma (1) professora,
Educação Física uma (1) professora, Educação Visual dois professores ambos
Homens. Concernente ao nível académico apenas um (1) professor da Ed. Visual é
do nível Técnico Profissional, todos tem nível de licenciatura.
Características dos alunos da 9a Classe Turma 3
Quanto aos alunos da 9ª classe turma 03 curso
diúrno o qual leccionei apresenta as seguintes características: Idade que varia
de 13-18 anos de idade, na sua maioria residentes no bairro de Nhambiho, uma
boa parte são provenientes do bairro Manhala localizado no município , a turma
é composta por 56 alunos onde maior parte, são alunos do sexo feminino. Os
alunos no decurso das aulas demonstram muita atenção e um bom comportamento,
demonstram um grande desejo de aprender durante as aulas e isso reflecte-se no
diálogo entre estes e o professor, e todos os dias aparecem uniformizados.
Características
do Tutor
Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História
Politica e Gestão Publica, com uma idade não superior a 43 anos. Tem uma boa
capacidade de comunicação, boa voz, consegue controlar os alunos durante as
aulas, tem muita consideração pelas ideias dos alunos, promovendo um debate
construtivo no decurso das aulas, e isso é importante no PEA de História.
Descrição do grupo de disciplina de história
Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História Politica e
Gestão Publica, com uma idade não superior a 45 anos. Lecciona turmas do
período de manhã, que são todas as 10aclasse a 4 turmas da 9aclasse.
A segunda e a ultima professora de História é
Edvánia licenciada em História com habilitações em Geografia, lecciona turmas
do período de tarde que, todas as turmas da 8aclasse e cinco turmas
da 9aclasse. Em suma a ESMS tem no total dois professores de
História.
Breve descrição do Programa da classe observada
Aspectos positivos
O programa observado mostra uma sequência coerente
dos conteúdos, os objectivos apresentados estão em sintonia com o nível
académico dos alunos, a competência estão no nível dos alunos. Assim como as
sugestões metodológicas são de baixo custo e que qualquer escola indecentemente
da sua condição financeira dispõe do material, trata-se do manual do aluno,
giz, quadro e apagador.
Aspectos negativos
O programa prevê duas aulas em toda matéria
planificada, olhando para aquilo que é a realidade dos alunos da Escola
Marcelino Secundária Marcelino dos Santos que as salas encontram-se em números
elevados, o tempo previsto no programa é pouco, dado que o professor na introdução
e motivação leva muito tempo em avaliar cada aluno, nos trabalhos de casa que
vai deixando nas aulas.
Fala-se da inserção dos conteúdos ligados ao
currículo local na sala de aulas, mas o programa de ensino não deixa espaço
para abordagem desse conteúdo, o que torna-se difícil para o professor, para
professores com pouca experiencia de leccionar como praticantes, torna-lhes difícil
a inserção dos conteúdos locais na sala de aulas.
Descrição das aulas assistida
A primeira aula assistida foi no dia 16/05/2022 matéria
leccionada é sobre: A penetração mercantil europeia foi uma aula bem mediada e
bem assimilada pois tratava-se duma aula de revisão houve mais colaboração dos
alunos na aula o que significa que traziam alguma informação a cerca do tema
embora pouco consolidado mas permitiu uma assimilação rápida, onde preocupou-se
mais a interacção entre o professor e aluno, bem estruturada e organizada de
forma sistemática, o professor fez um bom uso do quadro e dos meios
disponíveis.
Não obstante houve alguns aspectos negativos observados,
alguns alunos não fazem o TPC, atrasos na aula, problemas de leitura e escrita
o que fazia com que eles não assimilassem certos conteúdos. Quanto as funções
didácticas nesta aula, seguiu-se a seguinte sequencia:
Introdução
e Motivação (I+M)
Nesta etapa o professor, entrou na sala de
aulas, saudou os seus alunos e vice-versa, anotou o tema no quadro e fez
correcção do TPC, fez-se também nesta etapa uma breve recapitulação dos
conteúdos abordados nas aulas passadas, falando do renascimento comercial na
baixa idade média. Nesta aula, registou-se como aspecto negativo o facto de
levar muito tempo a corrigir o TPC, de alguma forma a aula nova não chegou ao
fim devido a sua introdução tardia.
Mediação
e assimilação (M+A)
Esta
etapa consistiu na exposição do tema pelo professor, onde teve grande sucesso
devido a maneira como o professor abordou o tema, pois recorreu em primeiro
lugar a uma interacção com vista a recolha das ideias dos alunos, onde os
alunos expressaram-se da melhor maneira, atitude de quem tem alguma informação
a respeito do conteúdo a desenvolver e quando os alunos contribuíssem ele anotava
as ideias no quadro. Nesta etapa,
são aspectos dignos de realce como o uso adequado do quadro para anotar as
palavras mais importantes o uso dos exemplos concreto para levar o aluno a uma
boa aprendizagem.
Esta
etapa nem chegou a terminar, limitando-se a dar como trabalho de casa. Este
facto é negativo para o PEA de História visto que notava-se que os alunos
limitavam-se sempre em fazer correcções do TPC, o que dificultava ao professor
perceber se atingiu os objectivos traçados. A forma como mediava as aulas
entrava em contraste com o que estava planificado, o que fazia com que não
cumprisse os objectivos alcançados.
Domínio e consolidação
Esta etapa foi se desenvolvendo no ao longo de
toda aula e não houve um momento especifico devido a escassez do tempo uma vez
a aula ter iniciado ligeiramente tarde 15minutos depois da hora normal.
Controlo e Avaliação (C+A)
Esta etapa culminou com a marcação do TPC para
os alunos. Elemento este que é importante para desenvolver as capacidades e
habilidades cognitivas.
Descrição das aulas planificadas
1aAula leccionada: Mercantilismo
Foi uma aula bem dada apesar das limitações no controle do tempo por tratar-se
do primeiro dia diante aos alunos, não foi fácil gerir o tempo. Foram usados
todos os materiais didácticos disponíveis, houve a exploração do meio a aplicação
dos métodos que facilitaram na interacção do aluno professor.
Objectivos da aula: Definir o mercantilismo, identificar a ideia defendida
por mercantilistas, explicar a questão da balança favorável positiva e
mencionar os defensores da teoria mercantilista. Meios de ensino: quadro, Giz e
apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa fez-se primeiro o controlo de presenças, pediu-se alunos para
fazerem correcção do TPC que juntamente com o professor responderam, e
finalmente o professor introduziu uma nova aula, começando por contextualizar o
Mercantilismo esse processo durou cerca de 10 minutos método activo: elaboração
conjunta.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa houve a exploração máxima do conteúdo, onde o professor ia
interagindo com o aluno através das perguntas que o mesmo colocava com vista a
dinamizar a aula. De referir que os alunos colaboravam com ideias a medida em
que o professor puxava a matéria á realidade do aluno, trazendo exemplos
práticos do dia-a-dia do aluno. Pontos negativos, os alunos raramente
questionavam apenas respondiam as questões que lhes eram colocados por
professor. Nesta etapa aplicou-se o método activo apoiado pela técnica de elaboração
conjunta durou cerca de 20minutos
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
aconteceu a marcação de exercícios de consolidação da aula. Onde os mesmos
foram resolvidos e corrigidos na sala de aulas com os alunos e o professor. A
correcção destes exercícios demonstrou que a aula dada foi assimilada pelos
alunos método activo técnica de trabalho independente.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC que foi corrigido nos primeiros minutos da aula
seguinte. Método por descoberta.
2a Aula: Fisiocratismo
Esta foi bem
sucedida visto que o professor tentou corrigir os erros do primeiro dia, de
usar um pouco mais a exposição, a questão inerente ao tempo, houve exploração
melhor do conteúdo e o uso correcto do tempo e as funções didácticas.
Objectivos da aula: definir o fisiocratismo, identificar a ideia defendida por fisiocratas, mencionar principais defensores
do fisiocrtismo, diferenciar o mercantilismo do fisiocratismo. Meios de ensino:
quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se controlo de presenças, correcção do TPC, recapitulação da aula passada
sobre Mercantilismo e em segunda introduziu-se a nova aula com duração de cerca
de 11 minutos
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa definiu-se fisocratismo, diferenciou-se o
fisiocratismo do mercantilismo, falou-se dos principais fisiocratas e consequentemente
a ideia central do fisiocratismo, o seu impacto na Europa. Usou-se uma exposição
dialogada buscando possíveis exemplos que se relacionam com a história local do
aluno, que seria conjunto de conhecimentos que o aluno possui sobre a história
do local onde a escola encontra-se inserida. Quanto aos métodos aplicados para
esta aula foi o método activo apoiado em técnica de elaboração conjunta. Durou
cerca de 20 min.
Domínio
e Consolidação (D+C)
Nesta etapa aconteceu a marcação de exercícios de
consolidação da aula. Onde os mesmos foram resolvidos e corrigidos na sala de
aulas com os alunos e o professor. A correcção destes exercícios demonstrou que
a aula dada foi assimilada pelos alunos método activo técnica de trabalho
independente 10min.
Controlo e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
houve a marcação do TPC que foi corrigido na aula seguinte. Aplicou-se nesta
fase o método activo com a técnica de trabalho em grupo. Durou cerca de 4min.
3a Aula: Falou-se do renascimento
A semelhança d
anterior essa aula foi bem assimilada, houve boa interacção entre o aluno e
professor, através das perguntas e respostas. A medida em que o professor
desenvolvia a aula lançava algumas perguntas de forma directa, assim como em
jeito de reflexão que as mesmas eram respondidas na sala, com alunos e
professor.
Objectivos da
aula: Definir o renascimento, identificar os factores do surgimento de
renascimento, indicar as características do renascimento e mencionar os
diferentes renascentistas. Meios de ensino: Quadro, Giz, apagador
Introdução e Motivação (I+M)
Nessa etapa
fez-se controlo de presenças, a correcção de TPC, a recapitulação da aula
anterior e introdução da aula nova através duma contextualização do
renascimento. Este exercício durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta função
didáctica o professor explorou profundamente a matéria e acredita-se que os
alunos assimilaram da melhor forma. Nesse momento didáctico o professor abordou
sobre a definição do renascimento, os factores do seu surgimento, os defensores
da corrente, humanismo e sua difusão, características do humanismo, os
principais humanistas.
Aspectos
negativos a 9a 3 encontrava-se em atraso comparativamente com outras
turmas, essa matéria não foi planificada conforme vinha no plano quinzenal
houve um pouco de aceleração dos conteúdos que isso criou problemas na gestão
de tempo e a matéria foi abordada de forma superficial devido tempo que para
essa matéria era curto demais. Para leccionação dessa matéria usou-se o método
activo com a técnica de elaboração conjunta. A duração foi de 20 min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
houve a exercitação, onde no quadro o professor registou o exercício e os
alunos passaram no caderno. Que o mesmo exercício uma parte resolveu-se na sala
e outra parte por factor tempo ficou como trabalho para casa (TPC). Nesta etapa
10min.
Controle e Avaliação (C+A)
Nessa fase o
professor deixou o TPC que foi apresentado na aula seguinte. Usou o método por
descoberta, que colocou o aluno a responder as perguntas da aula a seguir. Na
última etapa foi 5min.
4aAula: a Crise religiosa dos sec.XVI
Esta matéria
como as outras foi mais produtiva, pois os alunos foram mais participativos.
Através dos exemplos que aproximavam eles da realidade. Esta aula tem seguintes
objectivos: Definir a reforma religiosa, indicar os antecedentes da reforma
religiosa, identificar as causas da reforma religiosa e explicar as causas da
reforma religiosa. Esses objectivos foram alcançados. Método usado foi o activo
apoiado em técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em
grupo. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se correcção do TPC, controlo de presenças, breve resumo da aula anterior e
a introdução da aula nova.
Mediação e Assimilação (M+A)
Fez-se exploração
do tema começando pela definição da reforma religiosa, abordou-se em seguida os
antecedentes que nortearam a crise religiosa e as causas da crise religiosa.
Onde o professor procurou ministrar essa aula baseando em técnica de pergunta e
respostas, no qual ele lançava as questões que juntamente com os alunos
respondia. Nesta etapa aplicou-se o método activo acompanho pelas seguintes
técnicas: elaboração conjunta, exemplificação.
Domínio e consolidação (D+C)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do exercício com vista a consolidar a aula, de referir que
o professor antes de deixar o exercício no quadro primeiro trouxe momentos
marcantes da aula, em jeito de resumo. Manteve o método activo apenas as
técnicas é que mudaram pois nesta etapa aplicou-se a técnica de trabalho em
grupo.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC onde o mesmo foi corrigido na aula seguinte.
Manteve o método das outras funções didácticas mudou-se apenas a técnica de
aprendizagem que do trabalho em grupo para trabalho independente.
5aAula: reforma protestante e contra reforma religiosa
Nesta aula
debateu-se sobre a reforma protestante e contra reforma religiosa, foi uma aula
com bons resultados os alunos reagiram positivamente como sempre. A aula teve
seguintes objectivos: identificar as diferentes correntes reformistas, explicar
os princípios do luteranismo, caracterizar o anglicanismo e diferenciar a
concepção da criação das três correntes protestantes. Meios de ensino:
apagador, Giz e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se controlo de presenças, a correcção do TPC deixado na aula anterior, a
breve recapitulação da aula anterior e a introdução da aula nova
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa
aconteceu o desenvolvimento da aula, onde se debateu em terno do surgimento do
protestantismo, a sua difusão, os defensores e a diferença entre reforma
religiosa, reforma protestante e contra reforma religiosa. Foi uma aula que
teve sucesso o conteúdo, fácil de compreender por parte de alunos, pois com
existências de muitas igrejas em Inhambane que estão se dividindo houve
facilidade na exemplificação, a participação dos alunos foi mesmo positiva.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nessa etapa os
alunos foram dados o exercício que o mesmo ficou como TPC devido o tempo, pois
essa aula foi no primeiro tempo e atrasamos por 25min devido a brigada da
Frelimo que estava na escola a fazer palestra com alunos e professores nas
primeiras horas.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta função
didáctica ditou-se ainda mais perguntas aumentando as da etapa anterior, a
necessidade de ditar esse TPC é porque essas perguntas faziam parte da aula
seguinte.
6aAula: nesta aula abordamos sobre o
Absolutismo
A semelhança
doutras aulas essa aula foi bem assimilada, foi uma aula interactiva entre professor
e aluno. Esta aula teve seguintes objectivos: definir o absolutismo,
contextualizar o surgimento do absolutismo, identificar principais
absolutistas, explicar as características do absolutismo. Meios de ensino:
quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
houve o registo de presenças, correcção do TPC, a recapitulação da aula
anterior e introdução da aula nova através duma breve contextualização. Esse
exercício durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta função
houve o desenvolvimento da matéria onde primeiro se lançou a seguinte pergunta?
O que vocês entende da palavra absoluta? Os alunos contribuíram com diferentes
ideias que essas ideias, outras iam de encontro a resposta e mas juntamente com
o professor a pergunta foi respondida em seguida definiu-se a monarquia, assim
estava a se desenvolver a aula, fomos tocando a características do absolutismo
e analisamos o absolutismo em diferentes países da Europa, visto que este
fenómeno não foi uniforme na Europa, cada país teve sua forma de tratamento.
Usou-se o método activo com técnicas de elaboração conjunta e exemplificação.
Domínio e consolidação (D+C)
Nessa fase foi
de exercícios de consolidação onde os alunos passaram o exercício colocado no
quadro e resolveram na sala, infelizmente não foi todo corrigido devido o
tempo. Para esta etapa usou-se o método activo com técnica de trabalho
independente.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC. Que o mesmo foi corrigido na aula seguinte.
7aAula:
Nesta aula houve o 1oteste, neste teste o aproveitamento foi
razoável (veja nos apêndices)
8a Aula: abordou-se
sobre a Revolução burguesa na Inglaterra
Esta aula teve
como objectivos: definir o capitalismo, definir a revolução burguesa,
identificar as causas da revolução burguesa. Teve como método o activo apoiado
por técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em grupo e
exemplificação. Meios de ensino: apagador, giz e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Nessa função
didáctica fez-se o controlo de presenças, a correcção do TPC, recapitulação da
aula anterior e a introdução da aula nova, onde foi contextualizado a revolução
burguesa, essa parte foi mais de interacção visto que uma das perguntas do TPC
pedia para definir a revolução burguesa, mas primeiro colocou-se a definição de
conceito revolução e o conceito burguesia através das definições obtidas fez-se
ligação. Durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa
foi desenvolvida toda a matéria da aula, partindo da definição do capitalismo
ao definir capitalismo era mesmo para entender o liberalismo económico definido
pela classe burguesa, partindo das raízes do próprio liberalismo que é o
capitalismo. Debateu-se sobre a revolução burguesa desde antecedentes, causas
até a tomada de posse da dinastia Stuart. A aula foi mesmo interactiva a medida
em que o professor lançava questões aos alunos e os mesmos respondiam junto com
o professor. Durou cerca de 25min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
houve a marcação do exercício que o mesmo ficou como trabalho para casa, visto
que foi respondido e o tempo para correcção já não era suficiente. 7min
Controle e avaliação (C+A)
Nesta etapa
houve a marcação do TPC.
9a Aula: Revolução Americana
Nesta temática
abordamos sobre a independência nas colónias inglesas da América do Norte, esta
aula teve como objectivos: mencionar as colónias inglesas da América do Norte,
descrever as características das diferentes colónias inglesas na América,
explicar as razoes de conflitos entre a Inglaterra e suas colónias, Descrever
as relações entre as colónias e a metrópole e relacionar as políticas coloniais
com o desencadear da revolução americana. Meios de ensino utilizados: Manual do
aluno, Giz, apagador e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Neste momento fez-se
o controlo de presenças, a correcção do TPC, a recapitulação da aula anterior e
introdução da aula nova neste momento fez-se o resumo da aula passada e a ligação
com a aula nova. Durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa o
professor buscou explorar a matéria partindo pela identificação dos povos que
estavam nas Américas, a formação das colónias norte-americanas, independência
das colónias e a constituição americana. Nessa matéria fez-se distinção entre a
revolução burguesa e a revolução América e buscou-se relacionar as duas
revoluções. A participação dos alunos a aula foi activa, para abordar essa
usou-se o método activo apoiado em técnicas de exemplificação, elaboração
conjunta entre outros. Durou cerca de 20min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nessa etapa houve
a exercitação, onde foi o momento de validação se a aula foi entendida ou não.
Mas pela reacção da turma nos exercícios mostrou-se que a aula foi bem dada
através das respostas dadas.
Controle e Avaliação (C+A) - Nesta etapa houve a marcação do TPC.
Aproveitamento Pedagógico
Das duas avaliações
realizadas os alunos não conseguiram bom aproveitamento na primeira avaliacao,
tiveram um baixo aproveitamento. Comparado com a segunda avaliação que lograram
sucesso. A segunda avaliação, tiveram um aproveitamento satisfatório (Veja nos
anexos a caderneta).
Pós Observação
Prática pedagógica Competente
Segredo
I: Mente, intelecto e coração
Ensinar é muito mais do que agente imagina, porém, vai
muito mais que promover condições para a construção do conhecimento. Ensinar,
na verdade, é também desenvolver, junto aos alunos, uma série de importantes e
imprescindíveis papéis, nos quais o professor investe a fim de que se tornem
paradigmáticos na estruturação da personalidade dos seus alunos. Porém, dadas
as precárias condições que vivem os alunos da escola pública, a figura do
professor é, em inúmeras vezes a ultima oportunidade que o aluno tem. Desta
forma, cumprir bem a missão de ensinar, é fundamental saber como ensinar, e
para saber como ensinar é preciso fazer isso utilizando os processos cognitivos
e intelectuais, sim, mas também, e principalmente utilizando o coração (Ayres,
2004, p.12-13).
Perguntas
fundamentais para o professor.
Por
que eu ensino?
A motivação existente no coração do professor está directamente
associada ao seu comportamento perante seus colegas, ao modo como prepara as
suas aulas, ao modo como se relaciona com a comunidade, à fidelidade à sua
missão e, finalmente, ao êxito que possa ter perante seus alunos. O professor
deve sempre conservar em sua mente a noção maior de que ele é, mais do que
tudo, um agente promotor da educação e que é, portanto, um educador (Ayres,
2004, p.19).
O que ensinarei? - Uma resposta mais consciente e mais reflexiva, no
entanto, poderia ser: “Ensinarei experiências de vida”, ou “Ensinarei como
desenvolver uma consciência crítica”, ou “Ensinarei cidadania”, ou muitas
outras de igual teor (Ayres, 2004, p.20).
Como ensinara? - Aqui está uma pergunta que todo bom professor não pode
deixar de considerar. Sabemos que para que ocorra o aprendizado, é necessário
que a mente do aluno esteja predisposta a aprender. O ser humano é dotado de
cinco sentidos naturais: visão, audição, tacto, olfacto e paladar. Professor
deve aprender a perceber quais desses sentidos recebem e retêm melhor (em
função das circunstâncias) os pontos ensinados, e como fazer para atingi-los,
em benefício da aprendizagem (Ayres, 2004, p.21).
Quem ensinam? - O bom professor sempre procura saber quem serão as
pessoas que serão o alvo de seu ensino. Essa é uma responsabilidade da qual, de
forma alguma, deve se eximir. Conhecer os alunos que compõem a clientela
implica em não apenas saber se serão alunos da 5a, 6a ou 7a série do Ensino
Fundamental; ou da Ia, 2a ou 3a séries do Ensino Médio, ou mesmo se serão do
Ensino Infantil ou Universitário (Idem).
Uma
necessidade didáctica: ser específico
Nenhum professor ignora que existe uma infinidade de
formas para se dar explicações, quando se ministra uma aula. Dentre essas
maneiras de destacam a generalização e a especificação. A generalização,
consiste em dar explicações por alto, sem entrar em detalhes diferentemente da
especificação, que particulariza nossa informação sobre determinado facto,
objecto, fenómeno etc., a respeito do qual estamos falando, levando a uma
compreensão mais exacta sobre eles. Entretanto, evitar generalizações e
especificar mais as ideias, no entanto, constitui, muitas vezes, uma necessidade,
pois alguns alunos só têm capacidade para compreender uma aula, quando ela é
mais concreta, menos abstracta (Ayres, 2004, p.36-39).
Segredo
II: Empatia em sala de aula.
Possuir a disposição para empatizar-se com os alunos faz
com que o professor tenha condições de sentir o universo individual de cada um
deles, passando a compreende-los muito melhor, com suas virtudes e
dificuldades. Isso tornará muito mais tolerante, compreensivo e renderá muitos
dividendos traduzidos e esforço, carinho e afeição por parte deles (Ayres, 2004,p.53-55).
Desafio
I: Despertar e manter a atenção dos alunos
O problema de despertar e manter a atenção dos alunos é
de facto, algo que inquieta bastante os professores, entretanto, existem
maneiras de se conseguir isso, desde que se esteja disposto a se esforçar. Para
que se atinja esse objectivo, há alguns detalhes muito importantes, o primeiro
diz respeito à honestidade, segurança e domínio do assunto que o professor
precisa ter, o segundo diz respeito ao interesse, os alunos precisam sentir que
a aula interessa a eles, o terceiro, se refere à atitude do professor frente ao
ensino, porem, é muito fácil para os alunos perceberem quais são os professores
que dão aulas apenas para descobrirem de uma responsabilidade e quis são aqueles
que ensinam por paixão (Ayres, 2004, p.57-61).
Investimento
pessoal: Como fazer para se expressar melhor.
A dificuldade de expressão tem sido, para muitas pessoas,
o problema que, inviabiliza a sua realização, entretanto, expressar bem uma
ideia consiste em traduzi-la fielmente, através das palavras. São palavras e
expressões que o professor utiliza que corporificam e dão forma a mensagem,
vestindo os pensamentos que a compõem de uma forma apropriada à expressão. Para
que se consiga expressar melhor é necessário ter em conta as seguintes dicas:
Prefira a simplicidade; procure organizar as ideias; aprenda a pensar
consequentemente e leia muito (Ayres, 2004, p.62-67).
Segredo
II: Como manter a motivação de seus alunos.
Para manter a motivação dos alunos em sala de aula é
preciso ter em conta alguns aspectos como: Reconhecer as necessidades de
segurança; levar em conta as necessidades de reconhecimento; reconhecer o
desejo de afinidade; reconhecer o desejo de viver experiencias novas (Ayres,
2004, p.77-79).
Desafio
II: capacidade de diagnosticar
Fazer diagnósticos entre os seus alunos, alem de servirem
como importantes vectores para a correcção de possíveis problemas, acabam
impreterivelmente sendo bem-sucedidos. Dentre os diferentes aspectos que devem
ser levados em conta, para fazer o diagnostico encontra-se: aspectos
cognitivos; aspectos orgânicos; aspectos pedagógicos; aspectos emocionais;
aspectos sociais (Ayres, 2004, p.90-93).
Métodos
de ensino
Se os métodos de ensino forem utilizados de maneira correcta,
construir-se-ão em excelente ferramenta para o benefício da aprendizagem, pois
torna o seu aprendizado eficiente e agradável. Entretanto, seleccionar
cuidadosamente os métodos que ira utilizar, de acordo com o tema de aula e os
objectivos a serem atingidos, sua aula será mais atraente, e os alunos
assimilarão com maior facilidade (Ayres, 2004, p.95-104).
Desafio
III: Como manter a disciplina dos alunos -Alguns países tem sido violentamente atingidos pelos
graves problemas socioeconómicos, e isso reflecte directamente na salada de
aula, sob forma de indisciplina, suas insatisfações, por vezes ate
inconscientes, dessa lamentável situação. É preciso, por tanto, que o
professor, a partir dessa compreensão, deixe de adoptar uma posição passiva e
procure se municiar para enfrentar de forma correcta e compreensiva esse
problema. Para que minimize os problemas de indisciplina, o professor: jamais
aceite provocações de alunos; deve convidar seu aluno indisciplinado a
conversar particularmente com você; jamais se esqueça de que respeito não se
exige, conquista-se (Ayres, 2004, p.112-117).
Cuidados a ter com a faixa etária -É importante ter em conta que o ser humano tem suas
inclinações e seus gostos diferenciados de acordo com a sua faixa de idade
cronológica, entretanto, à medida que envelhece, essas inclinações e esses
gostos também vão amadurecendo. É fundamental permitir que as crianças se
expressem, tanto por meio de desenhos, bem como propiciar situações nas quais
possam tocar e sentir. Uma boa ideia é utilizar histórias em que possam
participar como personagens, variar bastante as actividades, utilizando os
curtos períodos de atenção (Ayres, 2004, p.116-119).
Pedagogia
do Freinet
Escola
na Proposta Pedagógica do Freinet - A Escola na concepção da Freinet deve ser activa, dinâmica, aberta para o
encontro com a vida, participante e integrada à família e à comunidade
contextualizada, enfim, em termos culturais. Nessa escola, a aquisição do
conhecimento deve processar-se de maneira significativa e prazerosa, em harmonia
com uma nova orientação pedagógica e social em que a disciplina é uma expressão
natural, consequência da organização funcional das actividades e da
racionalização humana da vida escolar (Elias, 1996, p.11).
A sua proposta pedagógica Freinet revolucionou, já na
época, a dinâmica da sala se aula, determinando mudanças profundas no
relacionamento do professor aluno, escola e saber. Esta proposta indica que
nenhuma das duas posições pode desenvolver sem outra (Ibid, p.12).
Partindo da observação atenta da criança, analisando seus
interesses e necessidades mais profundos, bem como a maneira como ela constrói
seu conhecimento, Frainet propõe uma pedagogia natural, “nova e popular” que
enseja ao aluno não apenas o acesso à informação, imobilismo e à abstracção,
insere a alegria e o prazer no processo de ensino e aprendizagem.
Método
Natural Proposto Por Freinet
O método natural íntegra a vivencia colectiva e
individual da criança. Baseado na expressão livre e no tratamento experimental,
é um meio notável de aprendizagem que, atingindo bases profundas da vida,
favorece a aquisição dos saberes numa linha de unidade permanente e de
integração (não fragmentação ou dispersão) dos conhecimentos científicos (Elias,
1996, p.13-14).
Para Freinet os únicos conhecimentos que podem
influenciar o comportamento de um individuo são aqueles que ele descobre
sozinho e dos quais ele se apropria. Em suma vale acentuar que é a partir de
suas próprias experiencias no confronto dialéctico com o mundo que o educando
construirá sua própria personalidade e provará os elementos da sua própria
cultura (Idem).
A livre expressão ocupa o centro da obra pedagógica de
Freinet. Ao destaca-la nas suas múltiplas formas de manifestação (oral,
escrita, artística, musical, expressiva) Freinet abala os valores pedagógicos
de seu tempo, definindo uma nova postura que transforma a escola num espaço
aberto aos processos de vida, de trabalho e de aprendizagem da democracia por
intermédio da participação cooperativa (Elias, 1996, p.15).
Organização
cooperativa da classe -É
a essência da proposta pedagógica de Freinet. Todas as actividades, as
conferencias, os textos livres, as correspondências interescolares etc. São
desenvolvidos dentro de uma linha de cooperação, adquirindo, assim um sentido
novo e profundo. A criança, vista não como um indivíduo isolado, mas como parte
de uma comunidade “a que serve e que a serve” assume a organização da vida de
sua classe (Idem).
Educação
pelo trabalho
O trabalho será o grande princípio, o motor e a filosofia
da pedagogia popular; actividade de onde advirão todas as aquisições. é no
trabalho que a educação encontrara seu motor essencial, sua técnica primordial
(Elias, 1996, p.15).
Individualização
do trabalho
A individualização do ensino apoia-se no princípio de atendimento
das diferenças individuais, isto, e, no respeito as possibilidades e
peculiaridade da criança para aprender (Elias, 1996, p.16).
A
prática
Freinet sempre buscou uma escola activa e uma educação
plena de vida. Assim, não se limitou a construir uma pedagogia nova e popular,
mas também a praticou (Idem).
A
formação do Educador e os princípios apontados pela Pedagogia Freinet
Para Freinet educação é acção e intervenção, abordar a
educação e a formação do educador segundo seus princípios implica, antes de
tudo, não separar a acção pedagógica da vida. É preciso reconhecer que a
educação é um processo intencional que deve ter objectivos claros, ou seja
saber onde pretende ou quer chegar (Elias, 1996, p.22).
A formação não se constrói por acumulação de cursos, de
conhecimentos ou de técnicas, mas sim por meio de um trabalho de reflexão
crítica sobre a própria pratica, um trabalho que possibilite a reconstrução
permanente da identidade pessoal (Idem).
Princípios
da Pedagogia Freinet
·
Participação
– cooperação;
·
Individualização
– Socialização;
·
Criatividade
– actividade;
·
Critica
Valorização;
·
Autonomia
- Responsabilidade;
·
Unidade
– Integração e ;
·
Interdisciplinaridade.
Eles contribuem para que cada aula representante um
turbilhão de possibilidades, sem comparação possível com a organização de uma
sala tradicional (Elias, 1996, p.29).
A
Vida na sala de aulas Freinetiana
Nas nossas escolas ainda predomina o ensino baseado no
modelo do professor que fala, decide, determina e no do aluno que ouve, obedece
e executa, ou seja, permanece ainda generalizada a metáfora de que a criança é
um recipiente a ser preenchido com o saber transmitido pelo professor. Também
na sala de aula as necessidades e os direitos das crianças precisam ser de
facto reconhecidos e respeitados. A construção e a actualização permanente da
pedagogia Freinet decorrem dessa preocupação (Elias, 1996, p.35).
Previsão
do Freinet na sala de aula
·
Momentos
de conversa: no qual as crianças, porque são ouvidas e valorizadas, sentem-se à
vontade para falar de suas alegrias, de suas tristezas, de seus medos, de sua
realidade, de suas fantasias;
·
Momentos
de Planeamento do dia: no qual as actividades na classe e fora da classe são
distribuídas nos diferentes momentos do dia;
·
Momento
de comunicação do trabalho realizado em atilier:
no qual, como já foi dito, cada criança mostra para o grupo sua produção ou
fala sobre as descobertas que fez; momento de actividades colectivas diversas:
narração ou leitura de histórias, dramatizações, cantamos, preparação de uma
visita ou um passeio, redacção colectiva de carta para os correspondentes;
·
Momentos
de avaliação: no qual diferentes aspectos da vida da classe são tratados (Elias,
1996, p.37-38).
A
Actualidade da proposta Freinet: Interdisciplinaridade e Alfabetização
A solução da questão metodológica é de exclusiva
responsabilidade do professor que, com suficiente intuição e sensibilidade, com
equilíbrio, domínio e autoridade, poderá, ate sem preparação especial, sem
técnica e sem material, conseguir resultados bastantes satisfatórios. Essa
compreensão da realidade na busca de um fazer interdisciplinar foi marca da
trajectória pedagógica. Dai incentivar a descoberta e aguçar a curiosidade
infantil (Elias, 1996, p.52).
Alfabetização:
Desafios e Ruptura
Desafio
No momento em que a problematização e a critica da
pratica tradicional de alfabetização faziam-se presentes, nos centros de
estudos e pesquisas do pais. Desafio-me a construiu uma pratica de
alfabetização coerente com os avanços teóricos na área e inicio um trabalho
teórico-metodológico com as classes de alfabetização (Elias, 1996, p.62).
Ruptura
e Superação
Na totalidade de nossa experiencia, as singularidades
configuram-se como momentos de ruptura e superação na busca de significância na
escolham como espaço de desafios. Ruptura que se refere ee no sentido de
conquistar os meios de passar pelo crivo de questionar um conjunto de
influencias e de hábitos que tendem a impor-se como naturais porque constituem
meios no qual esta mergulhado há muito tempo; conquistar a força para conseguir
sair dai (Elias, 1996, p.67).
A
afectividade na aprendizagem: uma breve introdução ao tema.
A questão central na formação do homem, parte do processo
mais amplo de educação e um dos temas de maior significado e abrangência da
psicologia contemporânea, a aprendizagem pressupõe uma busca apaixonada e
permanente do saber, oriunda da premência de obter conhecimentos, vencer
obstáculos, expressar e satisfazer desejos (Elias, 1996, p.91).
Preocupados sempre mais com a eficácia de nosso fazer pedagógico,
talvez nem sempre tenhamos presente a ideia de que a aprendizagem, para ocorrer
exige uma disposição efectiva, um querer, um sentir necessidade de satisfazer
motivos (Idem).
O
papel da Escola na da cidadania
Educar é formar para o futuro. A formação para a
cidadania é um desafio. Ora a cidadania é um pacto de confiança e de
participação. Repartem-se as responsabilidades assumidas, os direitos e os
deveres. Trata-se de regular a igualdade e a liberdade das pessoas e dos
grupos, entre si, e diante do estado e seu aparelho administrativo -
burocrático e normativo - coator (Elias, 1996, p.138).
Texto
livre: expressão viva num sistema interativo
A sala de aula transforma-se num espaço de expressão e de
produção; as actividades escolares adquirem um novo sentido, tanto para o
professor como para o aluno; o trabalho e a vida cooperativa geram as condições
necessárias para que a criança atue como sujeito da aprendizagem e exerça a
cidadania
Relação entre as micro-aulas e o trabalho de campo
Nessa temática referente as micro-aulas debateu-se na
sala de aulas sobre as duas referências que encontram-se resumidas nas páginas
anteriores. Essas duas referências ajudam a reflectir naquilo que é a
actividade docente. Em caso da primeira obra a pedagogia Freinet: traz consigo
metodologias, técnicas, formas, métodos que o professor deve adoptar durante a
sua actividade docente. Coloca ainda propostas para melhoramento do processo de
ensino e aprendizagem. Essa pedagogia relata o dia-a-dia do professor na sala
de aulas, os problemas que o professor enfrenta e as possíveis soluções que
devem se tomar.
Os métodos propostos e as técnicas apresentadas por
Freinet ajudaram a resolver alguns aspectos no campo. Os alunos turma 3, 9aclasse,
foram mais um desafio, graças as técnicas e propostas do Freinet que apoiaram
na tomada de decisão, que é saber lhe dar com o comportamento individual de
cada aluno na sala de aula, assim como roubar a atenção do mesmo sem usar a
violência ou qualquer ameaça. Com a pedagogia de Freinet foi possível o
professor se familiarizar facilmente com o ambiente escolar deste feita as
ideias do autor consistiram num conhecimento prévio daquilo que seria o
dia-a-dia do professor na sala de aulas.
A outra referência foi do Aynes intitulada a prática
pedagógica competente. a prática pedagógica competente, falar deste tema é o
mesmo trazer uma reflexão daquilo que deve ser a posição do professor na sala
de aulas. o professor deve a prior o que
deve ensinar que seria a matéria que ele vai debater com os seus alunos, a quem deve ensinar, refere-se as
condições psíquicas do aluno, para que deve ensinar seria a finalidade da sua
aula e como deve ensinar, são meios, métodos e estratégias a usar.
Este trabalho apresenta ao professor o que deve fazer
para colocar a sua aula em acção. São apresentados alguns métodos que são
caminhos que o professor deve usar na sala de aula. Essa fonte ajudou o
professor na tomada de decisão nos alunos que tentavam sabotar a aula,
promovendo o momento de anarquia, aos alunos que não faziam trabalho de casa
entre outros transtornos que o professor sofria no seu dia-a-dia. Através dessa
obra foi possível entender a situação de cada estudante e através disso
posicionar-se, ajudou ao professor a saber que linguagem devia usar na sala de
aulas.
Conclusão
O Estágio Pedagógico de História decorreu na Escola
Secundaria Marcelino dos Santos e durou cerca de dois meses e duas semanas. A
realização do mesmo contribuiu para a concretização, constatação das situações
reais no decorrer da acção educativa, uma vez que o Estágio Pedagógico são
actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didácticas dos
cursos de formação de professores da Universidade Save, são também actividades
curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o contacto
experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e que
contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida
profissional.
Tornou-se possível efectua-se este está graças a
colaboração do tutor para conhecer a realidade das actividades realizadas na
sala de aulas, aprender a usar as técnicas de intervenção em situações
didácticas.
O Estágio é muito importante, pois permitem-nos saber da
realidade das escolas moçambicanas, no que diz respeito a planificação,
existência e uso de material didáctico, a carga horária dos professores.
Ensinam-nos a ter uma visão crítica e criativa para melhoria
da qualidade do ensino e aprendizagem. Na fase do Estagio ia se notando o
atraso do inicio das aulas dos primeiros tempos devido a desorganização dos
contínuos no momento de tocar o sino como forma de actualizar os horários de
inicio ou termino das aulas facto esse que fazia com que as aulas não chegassem
ao fim.
A direcção da escola faz acompanhamento de professores
nos momentos de realização de trabalhos, no que tange a assistências de aulas,
preenchimento de cadernetas e pautas de avaliações.
Para terminar o exercício do estágio promovido pela
Unisave em diferentes cursos de formação contribuiu para a consolidação da
teoria que vinha-se aprendendo durante o processo de formação em planificação
em História.
Dificuldades
Durante as Estágio Pedagógico, realizadas na Escola
Secundária Marcelino dos Santos, houve as seguintes dificuldades:
·
Salas super lotadas, no caso da 9a3 contam no
total 56 alunos, o que contribui para a perturbação do ambiente na sala de
aulas fazendo com que não houvesse um controlo rigoroso da participação
individual do aluno;
·
Problemas de pontualidade e assiduidade dos alunos;
·
Condições precárias da sala que perturba os alunos
através dos raios solares que incidem a sala;
Sugestões/Recomendações
·
O professor deve seguir as etapas do plano de aulas para
melhor alcançar os objectivos previamente traçados;
·
O professor deve encarar a assistência como um desafio
para melhorar o seu desempenho profissional;
·
Quanto as salas de aulas deve se melhorarem as condições
das janelas;
·
Deve-se construir rampas para facilitar a circulação de
todos os alunos (alunos deficientes);
·
Deve haver um acompanhamento do supervisor em todos
passos do Estágio desde a pré-observação, observação e pós-observação.
Referências
Bibliográficas
Alarcão, I &Tavares, J. Supervisão da Prática Pedagógica. Uma
perspectiva de
Clebsch, J, M, profissão: várias. Artigo retirado do
site Profissão Mestre On line (http://www.profissaomestre.com.br) em 24
de Julho de 2006.
Dias, H. N. et al. (2008). Manual de
Práticas e Estágios pedagógicos: editora educar, 2ª edição, Maputo, p. 252.
Duekheim. Emilie.(1963). Educação moral. Paris: Empresa Universal.
Libâneo, J. C. (1994). Didactica.1ª edição, São Paulo, Cortez.
Lück, H. “Construa
a sua Competência e Trajectória Pessoal”. Artigo retirado do site Profissão
Mestre On line (http://www.profissaomestre.com.br) em 24 de Julho de
2006.
Nierci; G,Emílio. (1988). Introdução à didáctica Geral; Editora Atlas, AS; 16ª Edição, São
Paulo.
Nivagara, D. D. (2004). Didáctica Geral
Aprender a Ensinar. Maputo, 2004.
Piletti, C. (2000) Didáctica Geral. 21ª edição, São Paulo, Editora Ática.
Severino, A. J.(2002). Metodologia do
Trabalho Científico. 22 ed. rev. aum.São Paulo, Cortez Editora.
Pilletti.c. (2004). Didáctica
Geral. São Paulo, Cortez, 23ª ed.
Ribeiro, Maria Laura. Didáctica da língua portuguesa. Editora. MINED.
Anexos
Apêndices
Fig1. Casas de banhos de alunos da Escola Secundária
M. S. Nhambiho.
Fig2. As 10 salas de aulas feitas de material convencional
Fig. 3. Bloco
Administrativo da ESMS
Fig.4 as 6 salas
feitas de material precaria para turmas da 9a classe.
Fig.5. nas duas
imagens a esquerda é reprografia e a direita é lanchonete
Fig.7 campo para
aulas de Educação Física
[1] Segundo as informações dadas pelos alunos e a direcção pedagógica da
Escola Marcelino dos Santos Nhambihu numa entrevista feita a 04 de Julho de
2022. As casas de banhos servem ainda para atender as necessidades dos alunos
que vivem nas zonas longínquas e estudam
no período de tarde, visto que esses podem ter Educação Física no 6otempo
e para voltar em casa torna difícil, esses podem banhar e trocarem de roupas
para entrarem em aulas normais.
Listas de abreviaturas
e siglas
UniSave — Universidade Save
REP— Relatório do Estágio Pedagógico
EPH— Estágio Pedagógico de História
PPG— Práticas Pedagógicas Geral
PPH— Práticas Pedagógicas de História
PEA — Processo de Ensino e Aprendizagem
T.P.C — Trabalho para casa
EP — Estudante praticante
ESMS — Secundária Marcelino dos Santos
SNE— Sistema Nacional de Educação
Lista de Figuras
Mapa de Enquadramento Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos
Declaro por minha honra que este relatório de Estagio
Pedagógico em História é o resultado da minha pesquisa, sob orientação do
docente da Cadeira Melordino Simbine, seu conteúdo é original nunca foi
apresentado em nenhuma instituição. As fontes consultadas estão todas
devidamente explícitas no texto,que consistem na pesquisa bibliográfica.
Maxixe, de Julho
de 2022
Assinatura
________________________________________
(BELTRANO FULANO )
Dedicatória
Dedico este relatório primeiramente a minha mãe BELTRANO FULANO por ser essencial em minha vida, a minha avó de nome beltrab albinio e a minha irmã de nome fulano beltrano.
Os meus
agradecimentos vão na primeira para o Docente da Cadeira de Estágio Pedagógico
Melordino Simbine, pelas orientações, ao meu supervisor PhD Crimildo F. Muhache
pela sua forma mais sábia de orientar as actividades desenvolvidas no estágio
como campo profissional e a paciência que tem para com os seus estudantes. Também
vão os meus agradecimentos ao meu Tutor do Estágio Pedagógico Egídio Manuel, aos meus tios Manuel Macamo e Obadias Macamo,
aos meus colegas Ronaldo, Alex, Reginaldo, Ilda, Justina, Sara, Gilda, Carmen,
Celia David, Quentina, Belton, Dinis Mutuque, Odélio Nhiuane, Hélio Clemente, Dairo
Latifo, Nélio Macamo, Domingos Tovela.
Agradeço os que durante o percurso do primeiro ano
colaboram para a concretização de todas as actividades por mim desenvolvidas, e
apoiarem me na resolução das dificuldades que foram emerso ao longo do percurso
deste ano.
O estágio
pedagógico em História desempenha um papel preponderante, pois integra
progressivamente o estudante no processo de Ensino e Aprendizagem, preparando o
estudante para observar, analisar e criticar situações escolares nos seguintes
aspectos: planificação, leccionação associado aos métodos e meios de ensino
utilizados na sala de aulas, no entanto, possibilitam ainda uma convivência
real ou virtual no meio escolar em contacto com os alunos, professores e
funcionários de modo a cultivar no estudante da Unisave, hábitos de trabalhar,
colaboração e convivência real desse meio. O presente relatório surge no âmbito
do Estagio Pedagógico em Historia que se realizou na Escola Secundária
Marcelino dos Santo-Nhambiho. O processo de Estágio Pedagógico compreendeu
seguintes momentos: o debate ou seminários que de desenvolveram na sala antes
da ida no campo e depois o trabalho do campo que compreendeu o processo de
planificação e leccionação. O Estagio Pedagógico é indispensável para o futuro
professor, pois coloca em prática o conhecimento adquirido nas práticas
pedagógicas. Este relatório foi produzido com base em dados obtidos na sala 3
da 9a.
Palavras-chave: Escola; Estágio
Pedagógico e Processo de Ensino-Aprendizagem
Introdução
O espírito da conciliação da teoria e prática foi
considerado como uma das melhores alternativas de qualquer que seja a formação
profissional e não só, com isso quer se dizer que um curso ou formação só
atinge o seu alto quando a teoria estabelece uma directa ligação com a prática,
deste modo, o Estágio Pedagógica de História, constitui uma disciplina
profissionalizante que visa preparar o futuro professor para o campo ou
realidade do ensino, fazendo a ligação dos conteúdos tratados teoricamente na
sala de aulas para a escola. A abordagem que o relatório em causa faz possui
uma ampla dimensão, isto é, faz uma abordagem multidimensional de todas
actividades decorridas no percurso do semestre todo reflectindo as acções
desenvolvidas na sala de aula que tive oportunidade de praticar nas escolas de
aulas. De referir que este relatório tem três fases a pré-observação onde
tratamos os aspectos que antecederam as actividades, incluindo as próprias conferências
e seminários. A observação é o que foi observado durante o trabalho de campo
feito na Escola Secundaria Marcelino dos Santos e por fim a pós-observação este
é o momento de execução do relatório.
Objectivos
Geral
·
Avaliar
o processo de Estagio Pedagógico em História
Específicos
·
Descrever
as actividades exercidas no processo de Estagio Pedagógico;
·
Explicar
as etapas do Estagio Pedagógico;
·
Caracterizar
as condições da Escola Secundaria Marcelino dos Santos-Nhambiho;
Fases
do estágio Pedagógico
Prática
pedagógica geral (PPG)
Práticas Pedagógicas Gerais: No 1º ano, a Prática Pedagógica Geral (PPG) visa
preparar os estudantes para observar e analisar criticamente situações
escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos.
Essas práticas constituem a primeira fase das PP’s e decorreram no segundo semestre do
primeiro ano e foram realizadas de Agosto a Novembro de 2019, e foram
realizadas as seguintes actividades: aulas teóricas ministradas na UniSave sala
5 sobre o Sistema Nacional de Educação, distribuição de grupos, apresentação de
seminários e trabalho de campo marcados pela observação e descrição da Escola
Primaria do 1O e 2O graus de Nhambiho, nos
seus aspectos físicos, organizacionais e administrativos.
Prática
pedagógica de História I (PPHI)
Prática pedagógica de História I (PPHI), no segundo ano,
o estudante começa a planificar e leccionar micro-aulas e actividades ligadas a
disciplina em que o estudante está sendo formado. Sob orientação do professor da
cadeira. Essas práticas constituem a segunda fase das PP’s decorreram no primeiro
semestre do segundo ano, foram realizadas de Fevereiro a Julho de 2020, nelas,
fez-se a apresentação de conferências e seminários nas plataformas virtuais (Google classroom, Whatssap, Googlemeet)
devido a pandemia da covid19, que colocou isenta as aulas presenciais e algumas
simulações de aulas na sala de História, como de pôr o estudante a consolidar
as fases duma aula para garantir a melhor leccionação.
Praticas
Pedagógica de Historia II (PPHII)
Praticas Pedagógica de Historia II (PPHII) no terceiro
ano, o estudante começa a leccionar usando diferentes materiais didácticos
(Cartazes, Slides etc). Esta fase é de aprimorar aspectos inerentes a
leccionação assim como dotar o futuro professor de técnicas assim como
estratégias de leccionação. Práticas Pedagógicas de História II, constituem a
terceira fase das PP’s decorrem no terceiro ano no primeiro semestre, foram
realizadas em Maio a Agosto de 2021, nessas práticas foram realizadas as
seguintes actividades: a apresentação de conferências e seminários com recurso
a cartazes na sala de aulas da UNISAVE-Maxixe, esse processo foi de aprofundar
o conhecimento adquirido nas práticas anteriores, neste caso foi o processo de
consolidação.
Estagio
Pedagógico (EP)
Estagio Pedagógico (EP) no Quarto ano no estágio
pedagógico o estudante continua sob supervisão, a fazer regência e intervenção
na escola através da orientação de pequenos projectos pedagógicas. Essa fase é
de realização do conhecimento que o estudante aprendeu nas três práticas
anteriores.
Metodologia
Para a realização deste relatório baseou-se no método
observacional, apoiando-se em técnicas de observação directa e indirecta que
consistiu em contacto directo com o campo, observação indirecta consistiu em
entrevistas feitas em inquérito, para obtenção de dados como o número global
dos alunos que a escola possui, o número de professores. Usou-se ainda a
técnica de pesquisa bibliográfica foi a selecção de autores que ajudam entender
a actividade docente.
Referencial
teórico
A educação - é um
fenómeno social e universal, sendo uma actividade humana necessária á
existência e funcionamento de todas as sociedades. Cada sociedade precisa
cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas
capacidades físicas espirituais, prepara-los a participação activa e
transformadora nas várias instâncias da vida social (Libanêo, 2006 p.17).
Durkhein citado por Pinto (1995, p.78) afirma que
Educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não se
encontraram amadurecidas para a vida social.
A ideia apresentada por dois autores remete-nos a ideia
de Educação tornar-se um campo vago, que acontece todo o processo de
transformação dos elementos qualitativos do homem, que é mudança do
comportamento. Trata-se de saberes transmitidos de pessoa mais velha para a
mais nova, pode ser por meio de experiencias vividas na sociedade. O processo
educativo acontece em qualquer ambiente.
O
processo de ensino - é uma
actividade conjunta de professores e alunos, organizado sob a direcção do
professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os
alunos assimilam activamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções (Libanêo,
2006 p.28).
A ideia apresentada por Libanêo demonstra que o processo
de ensino não é unilateral, trata-se dum processo bilateral envolvendo o
professor e o aluno, é nisso que se assenta a ideia que o autor apresenta, do
ensino ser uma actividade conjunta de professor e aluno. De referir que o professor
nesse processo é simples mediador do aluno e o aprendizado.
Na visão do Piletti (2000, p.75), Aprendizagem é um fenómeno complexo de
aquisição de conhecimento, novas formas de pensar, de aquisição de novos
comportamentos que modificam as formas anteriores. Nérici (1998, p.143) afirma
que a aprendizagem é um processo pelo qual se adquirem novas formas de
comportamento ou se codificam formas anteriores.
Analisando a ideia apresentada por autores a
aprendizagem so acontece quando se notabilizarem no aluno certas mudanças. Se o
ensino não conseguir mudar nada no aluno com certeza o aluno não aprendeu.
Desta feita o professor deve mudar os métodos, técnicas ou estratégias de
ensino de modo a inverter a situação.
Estágio Pedagógico
são actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didáctica dos
cursos de formação de professores da Universidade Pedagógica, são também
actividades curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o
contacto experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e
que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida
profissional (Dias (2008, p.24).
O estágio pedagógico é uma chance que o académico
tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do
aluno, isto é, é no momento do estágio que o académico vê realmente como é a
realidade quotidiana e a complexidade da sua futura área profissional (Roerch, 1999).
Concordando com Roerch ao afirmar que Estagio Pedagógico
é chance de aprofundar conhecimentos, de facto dado que o estudante tem no seu
percursos cadeiras designadas praticas pedagógicas e didácticas que lhe ajudam
a entender o processo de ensino e aprendizagem, através das simulações, o
estagio pedagógico é o momento de consolidação e a ligação das teorias das PP’s
com a realidade do campo.
Métodos de ensino - é
um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos utilizados
intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo de ensino
em função da aprendizagem dos alunos, ou seja, são as acções do professor pelas
quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir
objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico (Nivagara,
2004, p.102).
Analisando a abordagem do autor fica claro que os
métodos servem para manipular o processo de ensino-aprendizagem. O método de
ensino é caminho ou procedimento que o professor usa para ministrar as suas
aulas. uma aula para concretizar os objectivos deve ter método que vai
operacionalizar.
Capitulo 1
Pré-observação
Compreendeu a introdução da cadeira pelo docente,
nesta fase falou-se dos objectivos da cadeira, competências que se esperam dum
estudante Estagiário, Material Didáctico a usar na cadeira, a Importância do
Estágio Pedagógico, as formas de Avaliação da cadeira e a docente deu os
critérios da selecção dos aspectos á observar, durante o trabalho de campo.
A importância desta fase reside na interacção
entre os estudantes e os conteúdos que serão abordados na cadeira de Estágio
Pedagógico. Debateu-se sobre a ética e deontologia profissional, que seria
saber ser e estar na sala de aula, a responsabilidade e autonomia do
professor.
Esta fase consistiu na realização de trabalho de campo na
Escola Secundária Marcelino dos Santos-Nhambihu. A relevância desta fase reside
na interacção entre os estudantes e os aspectos vividos que serão arroladas a
posterior. Esta etapa consiste na apresentação dos aspectos observados durante
a assistência, e leccionação de aulas assim como das reuniões de planificação
de aulas de História, aspectos físicos e organizacionais na Escola Secundária
Marcelino dos Santos-Nhambiho
Localização
da Escola Secundária Marcelino dos Santos
A Escola Secundária Marcelino dos Santos está localizada
no Bairro Nhambiho, Cidade da Maxixe, junto a Estrada que liga os bairros
Chicuque e Eduardo Mondlane, Posto Administrativo da Maxixe, Município de
Maxixe, província de Inhambane, conforme ilustra a figura 1.
Figura
1: Mapa de Enquadramento
Regional da Escola Secundária Marcelino dos Santos.
Descrição física da escola observada
A Escola Secundária Marcelino dos Santos é um
estabelecimento de ensino público, possui um total de 16, onde 10 salas de
aulas foram feitas de material convencional, com passeio em frente de cada
bloco. As salas possuem janelas com vidros e portas com as devidas fechaduras
que garantem a segurança. A escola possui 6 salas de aulas feitas em material
arcaico (chapa de zinco), que não possuem melhores condições para a leccionação
por causa da sua cobertura precária no período de manha os raios solares
incidem a sala e tratando-se de salas numerosas isso atrapalha o aluno na
aprendizagem (veja nos apêndices).
Possui também um bloco administrativo que contém
um Gabinete do Director da escola, Gabinete do Director Adjunto Escolar (DAE),
uma biblioteca que beneficia aos professores e alunos, um Gabinete administrativo,
uma Secretaria comum (veja nos apêndices).
A escola possui duas (2) casas de banhos para
professores, uma para professores e uma para professoras, tem 14[1] casas de banho para alunos sendo 7 para
homens e 7 para mulheres. Tem 4 reservatórios de água, três (3) para águas de
chuva que escorrem em chapas, isso evita a erosão e um (1) reserva agua para o
consumo interno (veja nos apêndices).
A escola tem murro em construção, possui ainda 9
torneiras no portão da entrada a norte da escola próximo a zona de concertação
para o hino nacional, que respondem questões inerentes a pandemia da covid19
(veja nos apêndices). A escola fora do pátio tem um campo para aulas de educação
física, onde é realizado apenas uma modalidade desportiva, o futebol, devido as
condições que não são favoráveis para outras modalidades como basquetebol, a
escola tem uma reprografia e cantina de produtos alimentares (Veja nos
apêndices).
Número de alunos
A Escola lecciona dois (2) períodos de manhã e de tarde,
no período de manha, as 14 turmas existentes 10 são para alunos da 10a
classe que é composto por 490 alunos, nos quais 222 são homens e 268 são
mulheres. 4 Turmas estão para 9a classe no período de manha. No
período de tarde temos 5 turmas para 9aclasse e 9 turmas para a 8aclasse,
número total dos alunos da 9aclasse é 478, sendo 213 homens e 265
mulheres e o número total dos alunos da 8aclasse é 464, sendo 236
homens e 228 mulheres. Assim o número global dos alunos dessa escola é: 1432,
sendo 671 homens e 761 mulheres.
Número
de Professores
A Escola Secundaria Marcelino dos Santos tem no total 29
professores, na disciplina de português são 4 professores sendo um (1) homem e
3 mulheres, na Matemática são 4 sendo uma (1) mulher e três (3) homens, na
disciplina de inglês são 3 e todos são homens, francês são dois (2)
professores, Biologia dois (2) professores um homem e uma mulher, na Física são
duas (2) professoras, na Química são dois professores 1 homem e uma mulher, na
disciplina de Historia dois (2) um homem e uma mulher, Geografia dois (2)
professores homens, Agro-pecuária duas professoras, NEE uma (1) professora,
Educação Física uma (1) professora, Educação Visual dois professores ambos
Homens. Concernente ao nível académico apenas um (1) professor da Ed. Visual é
do nível Técnico Profissional, todos tem nível de licenciatura.
Características dos alunos da 9a Classe Turma 3
Quanto aos alunos da 9ª classe turma 03 curso
diúrno o qual leccionei apresenta as seguintes características: Idade que varia
de 13-18 anos de idade, na sua maioria residentes no bairro de Nhambiho, uma
boa parte são provenientes do bairro Manhala localizado no município , a turma
é composta por 56 alunos onde maior parte, são alunos do sexo feminino. Os
alunos no decurso das aulas demonstram muita atenção e um bom comportamento,
demonstram um grande desejo de aprender durante as aulas e isso reflecte-se no
diálogo entre estes e o professor, e todos os dias aparecem uniformizados.
Características
do Tutor
Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História
Politica e Gestão Publica, com uma idade não superior a 43 anos. Tem uma boa
capacidade de comunicação, boa voz, consegue controlar os alunos durante as
aulas, tem muita consideração pelas ideias dos alunos, promovendo um debate
construtivo no decurso das aulas, e isso é importante no PEA de História.
Descrição do grupo de disciplina de história
Egídio Manuel com nível de Licenciatura em História Politica e
Gestão Publica, com uma idade não superior a 45 anos. Lecciona turmas do
período de manhã, que são todas as 10aclasse a 4 turmas da 9aclasse.
A segunda e a ultima professora de História é
Edvánia licenciada em História com habilitações em Geografia, lecciona turmas
do período de tarde que, todas as turmas da 8aclasse e cinco turmas
da 9aclasse. Em suma a ESMS tem no total dois professores de
História.
Breve descrição do Programa da classe observada
Aspectos positivos
O programa observado mostra uma sequência coerente
dos conteúdos, os objectivos apresentados estão em sintonia com o nível
académico dos alunos, a competência estão no nível dos alunos. Assim como as
sugestões metodológicas são de baixo custo e que qualquer escola indecentemente
da sua condição financeira dispõe do material, trata-se do manual do aluno,
giz, quadro e apagador.
Aspectos negativos
O programa prevê duas aulas em toda matéria
planificada, olhando para aquilo que é a realidade dos alunos da Escola
Marcelino Secundária Marcelino dos Santos que as salas encontram-se em números
elevados, o tempo previsto no programa é pouco, dado que o professor na introdução
e motivação leva muito tempo em avaliar cada aluno, nos trabalhos de casa que
vai deixando nas aulas.
Fala-se da inserção dos conteúdos ligados ao
currículo local na sala de aulas, mas o programa de ensino não deixa espaço
para abordagem desse conteúdo, o que torna-se difícil para o professor, para
professores com pouca experiencia de leccionar como praticantes, torna-lhes difícil
a inserção dos conteúdos locais na sala de aulas.
Descrição das aulas assistida
A primeira aula assistida foi no dia 16/05/2022 matéria
leccionada é sobre: A penetração mercantil europeia foi uma aula bem mediada e
bem assimilada pois tratava-se duma aula de revisão houve mais colaboração dos
alunos na aula o que significa que traziam alguma informação a cerca do tema
embora pouco consolidado mas permitiu uma assimilação rápida, onde preocupou-se
mais a interacção entre o professor e aluno, bem estruturada e organizada de
forma sistemática, o professor fez um bom uso do quadro e dos meios
disponíveis.
Não obstante houve alguns aspectos negativos observados,
alguns alunos não fazem o TPC, atrasos na aula, problemas de leitura e escrita
o que fazia com que eles não assimilassem certos conteúdos. Quanto as funções
didácticas nesta aula, seguiu-se a seguinte sequencia:
Introdução
e Motivação (I+M)
Nesta etapa o professor, entrou na sala de
aulas, saudou os seus alunos e vice-versa, anotou o tema no quadro e fez
correcção do TPC, fez-se também nesta etapa uma breve recapitulação dos
conteúdos abordados nas aulas passadas, falando do renascimento comercial na
baixa idade média. Nesta aula, registou-se como aspecto negativo o facto de
levar muito tempo a corrigir o TPC, de alguma forma a aula nova não chegou ao
fim devido a sua introdução tardia.
Mediação
e assimilação (M+A)
Esta
etapa consistiu na exposição do tema pelo professor, onde teve grande sucesso
devido a maneira como o professor abordou o tema, pois recorreu em primeiro
lugar a uma interacção com vista a recolha das ideias dos alunos, onde os
alunos expressaram-se da melhor maneira, atitude de quem tem alguma informação
a respeito do conteúdo a desenvolver e quando os alunos contribuíssem ele anotava
as ideias no quadro. Nesta etapa,
são aspectos dignos de realce como o uso adequado do quadro para anotar as
palavras mais importantes o uso dos exemplos concreto para levar o aluno a uma
boa aprendizagem.
Esta
etapa nem chegou a terminar, limitando-se a dar como trabalho de casa. Este
facto é negativo para o PEA de História visto que notava-se que os alunos
limitavam-se sempre em fazer correcções do TPC, o que dificultava ao professor
perceber se atingiu os objectivos traçados. A forma como mediava as aulas
entrava em contraste com o que estava planificado, o que fazia com que não
cumprisse os objectivos alcançados.
Domínio e consolidação
Esta etapa foi se desenvolvendo no ao longo de
toda aula e não houve um momento especifico devido a escassez do tempo uma vez
a aula ter iniciado ligeiramente tarde 15minutos depois da hora normal.
Controlo e Avaliação (C+A)
Esta etapa culminou com a marcação do TPC para
os alunos. Elemento este que é importante para desenvolver as capacidades e
habilidades cognitivas.
Descrição das aulas planificadas
1aAula leccionada: Mercantilismo
Foi uma aula bem dada apesar das limitações no controle do tempo por tratar-se
do primeiro dia diante aos alunos, não foi fácil gerir o tempo. Foram usados
todos os materiais didácticos disponíveis, houve a exploração do meio a aplicação
dos métodos que facilitaram na interacção do aluno professor.
Objectivos da aula: Definir o mercantilismo, identificar a ideia defendida
por mercantilistas, explicar a questão da balança favorável positiva e
mencionar os defensores da teoria mercantilista. Meios de ensino: quadro, Giz e
apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa fez-se primeiro o controlo de presenças, pediu-se alunos para
fazerem correcção do TPC que juntamente com o professor responderam, e
finalmente o professor introduziu uma nova aula, começando por contextualizar o
Mercantilismo esse processo durou cerca de 10 minutos método activo: elaboração
conjunta.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa houve a exploração máxima do conteúdo, onde o professor ia
interagindo com o aluno através das perguntas que o mesmo colocava com vista a
dinamizar a aula. De referir que os alunos colaboravam com ideias a medida em
que o professor puxava a matéria á realidade do aluno, trazendo exemplos
práticos do dia-a-dia do aluno. Pontos negativos, os alunos raramente
questionavam apenas respondiam as questões que lhes eram colocados por
professor. Nesta etapa aplicou-se o método activo apoiado pela técnica de elaboração
conjunta durou cerca de 20minutos
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
aconteceu a marcação de exercícios de consolidação da aula. Onde os mesmos
foram resolvidos e corrigidos na sala de aulas com os alunos e o professor. A
correcção destes exercícios demonstrou que a aula dada foi assimilada pelos
alunos método activo técnica de trabalho independente.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC que foi corrigido nos primeiros minutos da aula
seguinte. Método por descoberta.
2a Aula: Fisiocratismo
Esta foi bem
sucedida visto que o professor tentou corrigir os erros do primeiro dia, de
usar um pouco mais a exposição, a questão inerente ao tempo, houve exploração
melhor do conteúdo e o uso correcto do tempo e as funções didácticas.
Objectivos da aula: definir o fisiocratismo, identificar a ideia defendida por fisiocratas, mencionar principais defensores
do fisiocrtismo, diferenciar o mercantilismo do fisiocratismo. Meios de ensino:
quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se controlo de presenças, correcção do TPC, recapitulação da aula passada
sobre Mercantilismo e em segunda introduziu-se a nova aula com duração de cerca
de 11 minutos
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa definiu-se fisocratismo, diferenciou-se o
fisiocratismo do mercantilismo, falou-se dos principais fisiocratas e consequentemente
a ideia central do fisiocratismo, o seu impacto na Europa. Usou-se uma exposição
dialogada buscando possíveis exemplos que se relacionam com a história local do
aluno, que seria conjunto de conhecimentos que o aluno possui sobre a história
do local onde a escola encontra-se inserida. Quanto aos métodos aplicados para
esta aula foi o método activo apoiado em técnica de elaboração conjunta. Durou
cerca de 20 min.
Domínio
e Consolidação (D+C)
Nesta etapa aconteceu a marcação de exercícios de
consolidação da aula. Onde os mesmos foram resolvidos e corrigidos na sala de
aulas com os alunos e o professor. A correcção destes exercícios demonstrou que
a aula dada foi assimilada pelos alunos método activo técnica de trabalho
independente 10min.
Controlo e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
houve a marcação do TPC que foi corrigido na aula seguinte. Aplicou-se nesta
fase o método activo com a técnica de trabalho em grupo. Durou cerca de 4min.
3a Aula: Falou-se do renascimento
A semelhança d
anterior essa aula foi bem assimilada, houve boa interacção entre o aluno e
professor, através das perguntas e respostas. A medida em que o professor
desenvolvia a aula lançava algumas perguntas de forma directa, assim como em
jeito de reflexão que as mesmas eram respondidas na sala, com alunos e
professor.
Objectivos da
aula: Definir o renascimento, identificar os factores do surgimento de
renascimento, indicar as características do renascimento e mencionar os
diferentes renascentistas. Meios de ensino: Quadro, Giz, apagador
Introdução e Motivação (I+M)
Nessa etapa
fez-se controlo de presenças, a correcção de TPC, a recapitulação da aula
anterior e introdução da aula nova através duma contextualização do
renascimento. Este exercício durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta função
didáctica o professor explorou profundamente a matéria e acredita-se que os
alunos assimilaram da melhor forma. Nesse momento didáctico o professor abordou
sobre a definição do renascimento, os factores do seu surgimento, os defensores
da corrente, humanismo e sua difusão, características do humanismo, os
principais humanistas.
Aspectos
negativos a 9a 3 encontrava-se em atraso comparativamente com outras
turmas, essa matéria não foi planificada conforme vinha no plano quinzenal
houve um pouco de aceleração dos conteúdos que isso criou problemas na gestão
de tempo e a matéria foi abordada de forma superficial devido tempo que para
essa matéria era curto demais. Para leccionação dessa matéria usou-se o método
activo com a técnica de elaboração conjunta. A duração foi de 20 min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
houve a exercitação, onde no quadro o professor registou o exercício e os
alunos passaram no caderno. Que o mesmo exercício uma parte resolveu-se na sala
e outra parte por factor tempo ficou como trabalho para casa (TPC). Nesta etapa
10min.
Controle e Avaliação (C+A)
Nessa fase o
professor deixou o TPC que foi apresentado na aula seguinte. Usou o método por
descoberta, que colocou o aluno a responder as perguntas da aula a seguir. Na
última etapa foi 5min.
4aAula: a Crise religiosa dos sec.XVI
Esta matéria
como as outras foi mais produtiva, pois os alunos foram mais participativos.
Através dos exemplos que aproximavam eles da realidade. Esta aula tem seguintes
objectivos: Definir a reforma religiosa, indicar os antecedentes da reforma
religiosa, identificar as causas da reforma religiosa e explicar as causas da
reforma religiosa. Esses objectivos foram alcançados. Método usado foi o activo
apoiado em técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em
grupo. Meios de ensino: quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se correcção do TPC, controlo de presenças, breve resumo da aula anterior e
a introdução da aula nova.
Mediação e Assimilação (M+A)
Fez-se exploração
do tema começando pela definição da reforma religiosa, abordou-se em seguida os
antecedentes que nortearam a crise religiosa e as causas da crise religiosa.
Onde o professor procurou ministrar essa aula baseando em técnica de pergunta e
respostas, no qual ele lançava as questões que juntamente com os alunos
respondia. Nesta etapa aplicou-se o método activo acompanho pelas seguintes
técnicas: elaboração conjunta, exemplificação.
Domínio e consolidação (D+C)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do exercício com vista a consolidar a aula, de referir que
o professor antes de deixar o exercício no quadro primeiro trouxe momentos
marcantes da aula, em jeito de resumo. Manteve o método activo apenas as
técnicas é que mudaram pois nesta etapa aplicou-se a técnica de trabalho em
grupo.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC onde o mesmo foi corrigido na aula seguinte.
Manteve o método das outras funções didácticas mudou-se apenas a técnica de
aprendizagem que do trabalho em grupo para trabalho independente.
5aAula: reforma protestante e contra reforma religiosa
Nesta aula
debateu-se sobre a reforma protestante e contra reforma religiosa, foi uma aula
com bons resultados os alunos reagiram positivamente como sempre. A aula teve
seguintes objectivos: identificar as diferentes correntes reformistas, explicar
os princípios do luteranismo, caracterizar o anglicanismo e diferenciar a
concepção da criação das três correntes protestantes. Meios de ensino:
apagador, Giz e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
fez-se controlo de presenças, a correcção do TPC deixado na aula anterior, a
breve recapitulação da aula anterior e a introdução da aula nova
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa
aconteceu o desenvolvimento da aula, onde se debateu em terno do surgimento do
protestantismo, a sua difusão, os defensores e a diferença entre reforma
religiosa, reforma protestante e contra reforma religiosa. Foi uma aula que
teve sucesso o conteúdo, fácil de compreender por parte de alunos, pois com
existências de muitas igrejas em Inhambane que estão se dividindo houve
facilidade na exemplificação, a participação dos alunos foi mesmo positiva.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nessa etapa os
alunos foram dados o exercício que o mesmo ficou como TPC devido o tempo, pois
essa aula foi no primeiro tempo e atrasamos por 25min devido a brigada da
Frelimo que estava na escola a fazer palestra com alunos e professores nas
primeiras horas.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta função
didáctica ditou-se ainda mais perguntas aumentando as da etapa anterior, a
necessidade de ditar esse TPC é porque essas perguntas faziam parte da aula
seguinte.
6aAula: nesta aula abordamos sobre o
Absolutismo
A semelhança
doutras aulas essa aula foi bem assimilada, foi uma aula interactiva entre professor
e aluno. Esta aula teve seguintes objectivos: definir o absolutismo,
contextualizar o surgimento do absolutismo, identificar principais
absolutistas, explicar as características do absolutismo. Meios de ensino:
quadro, Giz e apagador.
Introdução e Motivação (I+M)
Nesta etapa
houve o registo de presenças, correcção do TPC, a recapitulação da aula
anterior e introdução da aula nova através duma breve contextualização. Esse
exercício durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta função
houve o desenvolvimento da matéria onde primeiro se lançou a seguinte pergunta?
O que vocês entende da palavra absoluta? Os alunos contribuíram com diferentes
ideias que essas ideias, outras iam de encontro a resposta e mas juntamente com
o professor a pergunta foi respondida em seguida definiu-se a monarquia, assim
estava a se desenvolver a aula, fomos tocando a características do absolutismo
e analisamos o absolutismo em diferentes países da Europa, visto que este
fenómeno não foi uniforme na Europa, cada país teve sua forma de tratamento.
Usou-se o método activo com técnicas de elaboração conjunta e exemplificação.
Domínio e consolidação (D+C)
Nessa fase foi
de exercícios de consolidação onde os alunos passaram o exercício colocado no
quadro e resolveram na sala, infelizmente não foi todo corrigido devido o
tempo. Para esta etapa usou-se o método activo com técnica de trabalho
independente.
Controle e Avaliação (C+A)
Nesta etapa
aconteceu a marcação do TPC. Que o mesmo foi corrigido na aula seguinte.
7aAula:
Nesta aula houve o 1oteste, neste teste o aproveitamento foi
razoável (veja nos apêndices)
8a Aula: abordou-se
sobre a Revolução burguesa na Inglaterra
Esta aula teve
como objectivos: definir o capitalismo, definir a revolução burguesa,
identificar as causas da revolução burguesa. Teve como método o activo apoiado
por técnicas de elaboração conjunta, trabalho independente, trabalho em grupo e
exemplificação. Meios de ensino: apagador, giz e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Nessa função
didáctica fez-se o controlo de presenças, a correcção do TPC, recapitulação da
aula anterior e a introdução da aula nova, onde foi contextualizado a revolução
burguesa, essa parte foi mais de interacção visto que uma das perguntas do TPC
pedia para definir a revolução burguesa, mas primeiro colocou-se a definição de
conceito revolução e o conceito burguesia através das definições obtidas fez-se
ligação. Durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa
foi desenvolvida toda a matéria da aula, partindo da definição do capitalismo
ao definir capitalismo era mesmo para entender o liberalismo económico definido
pela classe burguesa, partindo das raízes do próprio liberalismo que é o
capitalismo. Debateu-se sobre a revolução burguesa desde antecedentes, causas
até a tomada de posse da dinastia Stuart. A aula foi mesmo interactiva a medida
em que o professor lançava questões aos alunos e os mesmos respondiam junto com
o professor. Durou cerca de 25min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nesta etapa
houve a marcação do exercício que o mesmo ficou como trabalho para casa, visto
que foi respondido e o tempo para correcção já não era suficiente. 7min
Controle e avaliação (C+A)
Nesta etapa
houve a marcação do TPC.
9a Aula: Revolução Americana
Nesta temática
abordamos sobre a independência nas colónias inglesas da América do Norte, esta
aula teve como objectivos: mencionar as colónias inglesas da América do Norte,
descrever as características das diferentes colónias inglesas na América,
explicar as razoes de conflitos entre a Inglaterra e suas colónias, Descrever
as relações entre as colónias e a metrópole e relacionar as políticas coloniais
com o desencadear da revolução americana. Meios de ensino utilizados: Manual do
aluno, Giz, apagador e quadro.
Introdução e Motivação (I+M)
Neste momento fez-se
o controlo de presenças, a correcção do TPC, a recapitulação da aula anterior e
introdução da aula nova neste momento fez-se o resumo da aula passada e a ligação
com a aula nova. Durou cerca de 10min.
Mediação e Assimilação (M+A)
Nesta etapa o
professor buscou explorar a matéria partindo pela identificação dos povos que
estavam nas Américas, a formação das colónias norte-americanas, independência
das colónias e a constituição americana. Nessa matéria fez-se distinção entre a
revolução burguesa e a revolução América e buscou-se relacionar as duas
revoluções. A participação dos alunos a aula foi activa, para abordar essa
usou-se o método activo apoiado em técnicas de exemplificação, elaboração
conjunta entre outros. Durou cerca de 20min.
Domínio e Consolidação (D+C)
Nessa etapa houve
a exercitação, onde foi o momento de validação se a aula foi entendida ou não.
Mas pela reacção da turma nos exercícios mostrou-se que a aula foi bem dada
através das respostas dadas.
Controle e Avaliação (C+A) - Nesta etapa houve a marcação do TPC.
Aproveitamento Pedagógico
Das duas avaliações
realizadas os alunos não conseguiram bom aproveitamento na primeira avaliacao,
tiveram um baixo aproveitamento. Comparado com a segunda avaliação que lograram
sucesso. A segunda avaliação, tiveram um aproveitamento satisfatório (Veja nos
anexos a caderneta).
Pós Observação
Prática pedagógica Competente
Segredo
I: Mente, intelecto e coração
Ensinar é muito mais do que agente imagina, porém, vai
muito mais que promover condições para a construção do conhecimento. Ensinar,
na verdade, é também desenvolver, junto aos alunos, uma série de importantes e
imprescindíveis papéis, nos quais o professor investe a fim de que se tornem
paradigmáticos na estruturação da personalidade dos seus alunos. Porém, dadas
as precárias condições que vivem os alunos da escola pública, a figura do
professor é, em inúmeras vezes a ultima oportunidade que o aluno tem. Desta
forma, cumprir bem a missão de ensinar, é fundamental saber como ensinar, e
para saber como ensinar é preciso fazer isso utilizando os processos cognitivos
e intelectuais, sim, mas também, e principalmente utilizando o coração (Ayres,
2004, p.12-13).
Perguntas
fundamentais para o professor.
Por
que eu ensino?
A motivação existente no coração do professor está directamente
associada ao seu comportamento perante seus colegas, ao modo como prepara as
suas aulas, ao modo como se relaciona com a comunidade, à fidelidade à sua
missão e, finalmente, ao êxito que possa ter perante seus alunos. O professor
deve sempre conservar em sua mente a noção maior de que ele é, mais do que
tudo, um agente promotor da educação e que é, portanto, um educador (Ayres,
2004, p.19).
O que ensinarei? - Uma resposta mais consciente e mais reflexiva, no
entanto, poderia ser: “Ensinarei experiências de vida”, ou “Ensinarei como
desenvolver uma consciência crítica”, ou “Ensinarei cidadania”, ou muitas
outras de igual teor (Ayres, 2004, p.20).
Como ensinara? - Aqui está uma pergunta que todo bom professor não pode
deixar de considerar. Sabemos que para que ocorra o aprendizado, é necessário
que a mente do aluno esteja predisposta a aprender. O ser humano é dotado de
cinco sentidos naturais: visão, audição, tacto, olfacto e paladar. Professor
deve aprender a perceber quais desses sentidos recebem e retêm melhor (em
função das circunstâncias) os pontos ensinados, e como fazer para atingi-los,
em benefício da aprendizagem (Ayres, 2004, p.21).
Quem ensinam? - O bom professor sempre procura saber quem serão as
pessoas que serão o alvo de seu ensino. Essa é uma responsabilidade da qual, de
forma alguma, deve se eximir. Conhecer os alunos que compõem a clientela
implica em não apenas saber se serão alunos da 5a, 6a ou 7a série do Ensino
Fundamental; ou da Ia, 2a ou 3a séries do Ensino Médio, ou mesmo se serão do
Ensino Infantil ou Universitário (Idem).
Uma
necessidade didáctica: ser específico
Nenhum professor ignora que existe uma infinidade de
formas para se dar explicações, quando se ministra uma aula. Dentre essas
maneiras de destacam a generalização e a especificação. A generalização,
consiste em dar explicações por alto, sem entrar em detalhes diferentemente da
especificação, que particulariza nossa informação sobre determinado facto,
objecto, fenómeno etc., a respeito do qual estamos falando, levando a uma
compreensão mais exacta sobre eles. Entretanto, evitar generalizações e
especificar mais as ideias, no entanto, constitui, muitas vezes, uma necessidade,
pois alguns alunos só têm capacidade para compreender uma aula, quando ela é
mais concreta, menos abstracta (Ayres, 2004, p.36-39).
Segredo
II: Empatia em sala de aula.
Possuir a disposição para empatizar-se com os alunos faz
com que o professor tenha condições de sentir o universo individual de cada um
deles, passando a compreende-los muito melhor, com suas virtudes e
dificuldades. Isso tornará muito mais tolerante, compreensivo e renderá muitos
dividendos traduzidos e esforço, carinho e afeição por parte deles (Ayres, 2004,p.53-55).
Desafio
I: Despertar e manter a atenção dos alunos
O problema de despertar e manter a atenção dos alunos é
de facto, algo que inquieta bastante os professores, entretanto, existem
maneiras de se conseguir isso, desde que se esteja disposto a se esforçar. Para
que se atinja esse objectivo, há alguns detalhes muito importantes, o primeiro
diz respeito à honestidade, segurança e domínio do assunto que o professor
precisa ter, o segundo diz respeito ao interesse, os alunos precisam sentir que
a aula interessa a eles, o terceiro, se refere à atitude do professor frente ao
ensino, porem, é muito fácil para os alunos perceberem quais são os professores
que dão aulas apenas para descobrirem de uma responsabilidade e quis são aqueles
que ensinam por paixão (Ayres, 2004, p.57-61).
Investimento
pessoal: Como fazer para se expressar melhor.
A dificuldade de expressão tem sido, para muitas pessoas,
o problema que, inviabiliza a sua realização, entretanto, expressar bem uma
ideia consiste em traduzi-la fielmente, através das palavras. São palavras e
expressões que o professor utiliza que corporificam e dão forma a mensagem,
vestindo os pensamentos que a compõem de uma forma apropriada à expressão. Para
que se consiga expressar melhor é necessário ter em conta as seguintes dicas:
Prefira a simplicidade; procure organizar as ideias; aprenda a pensar
consequentemente e leia muito (Ayres, 2004, p.62-67).
Segredo
II: Como manter a motivação de seus alunos.
Para manter a motivação dos alunos em sala de aula é
preciso ter em conta alguns aspectos como: Reconhecer as necessidades de
segurança; levar em conta as necessidades de reconhecimento; reconhecer o
desejo de afinidade; reconhecer o desejo de viver experiencias novas (Ayres,
2004, p.77-79).
Desafio
II: capacidade de diagnosticar
Fazer diagnósticos entre os seus alunos, alem de servirem
como importantes vectores para a correcção de possíveis problemas, acabam
impreterivelmente sendo bem-sucedidos. Dentre os diferentes aspectos que devem
ser levados em conta, para fazer o diagnostico encontra-se: aspectos
cognitivos; aspectos orgânicos; aspectos pedagógicos; aspectos emocionais;
aspectos sociais (Ayres, 2004, p.90-93).
Métodos
de ensino
Se os métodos de ensino forem utilizados de maneira correcta,
construir-se-ão em excelente ferramenta para o benefício da aprendizagem, pois
torna o seu aprendizado eficiente e agradável. Entretanto, seleccionar
cuidadosamente os métodos que ira utilizar, de acordo com o tema de aula e os
objectivos a serem atingidos, sua aula será mais atraente, e os alunos
assimilarão com maior facilidade (Ayres, 2004, p.95-104).
Desafio
III: Como manter a disciplina dos alunos -Alguns países tem sido violentamente atingidos pelos
graves problemas socioeconómicos, e isso reflecte directamente na salada de
aula, sob forma de indisciplina, suas insatisfações, por vezes ate
inconscientes, dessa lamentável situação. É preciso, por tanto, que o
professor, a partir dessa compreensão, deixe de adoptar uma posição passiva e
procure se municiar para enfrentar de forma correcta e compreensiva esse
problema. Para que minimize os problemas de indisciplina, o professor: jamais
aceite provocações de alunos; deve convidar seu aluno indisciplinado a
conversar particularmente com você; jamais se esqueça de que respeito não se
exige, conquista-se (Ayres, 2004, p.112-117).
Cuidados a ter com a faixa etária -É importante ter em conta que o ser humano tem suas
inclinações e seus gostos diferenciados de acordo com a sua faixa de idade
cronológica, entretanto, à medida que envelhece, essas inclinações e esses
gostos também vão amadurecendo. É fundamental permitir que as crianças se
expressem, tanto por meio de desenhos, bem como propiciar situações nas quais
possam tocar e sentir. Uma boa ideia é utilizar histórias em que possam
participar como personagens, variar bastante as actividades, utilizando os
curtos períodos de atenção (Ayres, 2004, p.116-119).
Pedagogia
do Freinet
Escola
na Proposta Pedagógica do Freinet - A Escola na concepção da Freinet deve ser activa, dinâmica, aberta para o
encontro com a vida, participante e integrada à família e à comunidade
contextualizada, enfim, em termos culturais. Nessa escola, a aquisição do
conhecimento deve processar-se de maneira significativa e prazerosa, em harmonia
com uma nova orientação pedagógica e social em que a disciplina é uma expressão
natural, consequência da organização funcional das actividades e da
racionalização humana da vida escolar (Elias, 1996, p.11).
A sua proposta pedagógica Freinet revolucionou, já na
época, a dinâmica da sala se aula, determinando mudanças profundas no
relacionamento do professor aluno, escola e saber. Esta proposta indica que
nenhuma das duas posições pode desenvolver sem outra (Ibid, p.12).
Partindo da observação atenta da criança, analisando seus
interesses e necessidades mais profundos, bem como a maneira como ela constrói
seu conhecimento, Frainet propõe uma pedagogia natural, “nova e popular” que
enseja ao aluno não apenas o acesso à informação, imobilismo e à abstracção,
insere a alegria e o prazer no processo de ensino e aprendizagem.
Método
Natural Proposto Por Freinet
O método natural íntegra a vivencia colectiva e
individual da criança. Baseado na expressão livre e no tratamento experimental,
é um meio notável de aprendizagem que, atingindo bases profundas da vida,
favorece a aquisição dos saberes numa linha de unidade permanente e de
integração (não fragmentação ou dispersão) dos conhecimentos científicos (Elias,
1996, p.13-14).
Para Freinet os únicos conhecimentos que podem
influenciar o comportamento de um individuo são aqueles que ele descobre
sozinho e dos quais ele se apropria. Em suma vale acentuar que é a partir de
suas próprias experiencias no confronto dialéctico com o mundo que o educando
construirá sua própria personalidade e provará os elementos da sua própria
cultura (Idem).
A livre expressão ocupa o centro da obra pedagógica de
Freinet. Ao destaca-la nas suas múltiplas formas de manifestação (oral,
escrita, artística, musical, expressiva) Freinet abala os valores pedagógicos
de seu tempo, definindo uma nova postura que transforma a escola num espaço
aberto aos processos de vida, de trabalho e de aprendizagem da democracia por
intermédio da participação cooperativa (Elias, 1996, p.15).
Organização
cooperativa da classe -É
a essência da proposta pedagógica de Freinet. Todas as actividades, as
conferencias, os textos livres, as correspondências interescolares etc. São
desenvolvidos dentro de uma linha de cooperação, adquirindo, assim um sentido
novo e profundo. A criança, vista não como um indivíduo isolado, mas como parte
de uma comunidade “a que serve e que a serve” assume a organização da vida de
sua classe (Idem).
Educação
pelo trabalho
O trabalho será o grande princípio, o motor e a filosofia
da pedagogia popular; actividade de onde advirão todas as aquisições. é no
trabalho que a educação encontrara seu motor essencial, sua técnica primordial
(Elias, 1996, p.15).
Individualização
do trabalho
A individualização do ensino apoia-se no princípio de atendimento
das diferenças individuais, isto, e, no respeito as possibilidades e
peculiaridade da criança para aprender (Elias, 1996, p.16).
A
prática
Freinet sempre buscou uma escola activa e uma educação
plena de vida. Assim, não se limitou a construir uma pedagogia nova e popular,
mas também a praticou (Idem).
A
formação do Educador e os princípios apontados pela Pedagogia Freinet
Para Freinet educação é acção e intervenção, abordar a
educação e a formação do educador segundo seus princípios implica, antes de
tudo, não separar a acção pedagógica da vida. É preciso reconhecer que a
educação é um processo intencional que deve ter objectivos claros, ou seja
saber onde pretende ou quer chegar (Elias, 1996, p.22).
A formação não se constrói por acumulação de cursos, de
conhecimentos ou de técnicas, mas sim por meio de um trabalho de reflexão
crítica sobre a própria pratica, um trabalho que possibilite a reconstrução
permanente da identidade pessoal (Idem).
Princípios
da Pedagogia Freinet
·
Participação
– cooperação;
·
Individualização
– Socialização;
·
Criatividade
– actividade;
·
Critica
Valorização;
·
Autonomia
- Responsabilidade;
·
Unidade
– Integração e ;
·
Interdisciplinaridade.
Eles contribuem para que cada aula representante um
turbilhão de possibilidades, sem comparação possível com a organização de uma
sala tradicional (Elias, 1996, p.29).
A
Vida na sala de aulas Freinetiana
Nas nossas escolas ainda predomina o ensino baseado no
modelo do professor que fala, decide, determina e no do aluno que ouve, obedece
e executa, ou seja, permanece ainda generalizada a metáfora de que a criança é
um recipiente a ser preenchido com o saber transmitido pelo professor. Também
na sala de aula as necessidades e os direitos das crianças precisam ser de
facto reconhecidos e respeitados. A construção e a actualização permanente da
pedagogia Freinet decorrem dessa preocupação (Elias, 1996, p.35).
Previsão
do Freinet na sala de aula
·
Momentos
de conversa: no qual as crianças, porque são ouvidas e valorizadas, sentem-se à
vontade para falar de suas alegrias, de suas tristezas, de seus medos, de sua
realidade, de suas fantasias;
·
Momentos
de Planeamento do dia: no qual as actividades na classe e fora da classe são
distribuídas nos diferentes momentos do dia;
·
Momento
de comunicação do trabalho realizado em atilier:
no qual, como já foi dito, cada criança mostra para o grupo sua produção ou
fala sobre as descobertas que fez; momento de actividades colectivas diversas:
narração ou leitura de histórias, dramatizações, cantamos, preparação de uma
visita ou um passeio, redacção colectiva de carta para os correspondentes;
·
Momentos
de avaliação: no qual diferentes aspectos da vida da classe são tratados (Elias,
1996, p.37-38).
A
Actualidade da proposta Freinet: Interdisciplinaridade e Alfabetização
A solução da questão metodológica é de exclusiva
responsabilidade do professor que, com suficiente intuição e sensibilidade, com
equilíbrio, domínio e autoridade, poderá, ate sem preparação especial, sem
técnica e sem material, conseguir resultados bastantes satisfatórios. Essa
compreensão da realidade na busca de um fazer interdisciplinar foi marca da
trajectória pedagógica. Dai incentivar a descoberta e aguçar a curiosidade
infantil (Elias, 1996, p.52).
Alfabetização:
Desafios e Ruptura
Desafio
No momento em que a problematização e a critica da
pratica tradicional de alfabetização faziam-se presentes, nos centros de
estudos e pesquisas do pais. Desafio-me a construiu uma pratica de
alfabetização coerente com os avanços teóricos na área e inicio um trabalho
teórico-metodológico com as classes de alfabetização (Elias, 1996, p.62).
Ruptura
e Superação
Na totalidade de nossa experiencia, as singularidades
configuram-se como momentos de ruptura e superação na busca de significância na
escolham como espaço de desafios. Ruptura que se refere ee no sentido de
conquistar os meios de passar pelo crivo de questionar um conjunto de
influencias e de hábitos que tendem a impor-se como naturais porque constituem
meios no qual esta mergulhado há muito tempo; conquistar a força para conseguir
sair dai (Elias, 1996, p.67).
A
afectividade na aprendizagem: uma breve introdução ao tema.
A questão central na formação do homem, parte do processo
mais amplo de educação e um dos temas de maior significado e abrangência da
psicologia contemporânea, a aprendizagem pressupõe uma busca apaixonada e
permanente do saber, oriunda da premência de obter conhecimentos, vencer
obstáculos, expressar e satisfazer desejos (Elias, 1996, p.91).
Preocupados sempre mais com a eficácia de nosso fazer pedagógico,
talvez nem sempre tenhamos presente a ideia de que a aprendizagem, para ocorrer
exige uma disposição efectiva, um querer, um sentir necessidade de satisfazer
motivos (Idem).
O
papel da Escola na da cidadania
Educar é formar para o futuro. A formação para a
cidadania é um desafio. Ora a cidadania é um pacto de confiança e de
participação. Repartem-se as responsabilidades assumidas, os direitos e os
deveres. Trata-se de regular a igualdade e a liberdade das pessoas e dos
grupos, entre si, e diante do estado e seu aparelho administrativo -
burocrático e normativo - coator (Elias, 1996, p.138).
Texto
livre: expressão viva num sistema interativo
A sala de aula transforma-se num espaço de expressão e de
produção; as actividades escolares adquirem um novo sentido, tanto para o
professor como para o aluno; o trabalho e a vida cooperativa geram as condições
necessárias para que a criança atue como sujeito da aprendizagem e exerça a
cidadania
Relação entre as micro-aulas e o trabalho de campo
Nessa temática referente as micro-aulas debateu-se na
sala de aulas sobre as duas referências que encontram-se resumidas nas páginas
anteriores. Essas duas referências ajudam a reflectir naquilo que é a
actividade docente. Em caso da primeira obra a pedagogia Freinet: traz consigo
metodologias, técnicas, formas, métodos que o professor deve adoptar durante a
sua actividade docente. Coloca ainda propostas para melhoramento do processo de
ensino e aprendizagem. Essa pedagogia relata o dia-a-dia do professor na sala
de aulas, os problemas que o professor enfrenta e as possíveis soluções que
devem se tomar.
Os métodos propostos e as técnicas apresentadas por
Freinet ajudaram a resolver alguns aspectos no campo. Os alunos turma 3, 9aclasse,
foram mais um desafio, graças as técnicas e propostas do Freinet que apoiaram
na tomada de decisão, que é saber lhe dar com o comportamento individual de
cada aluno na sala de aula, assim como roubar a atenção do mesmo sem usar a
violência ou qualquer ameaça. Com a pedagogia de Freinet foi possível o
professor se familiarizar facilmente com o ambiente escolar deste feita as
ideias do autor consistiram num conhecimento prévio daquilo que seria o
dia-a-dia do professor na sala de aulas.
A outra referência foi do Aynes intitulada a prática
pedagógica competente. a prática pedagógica competente, falar deste tema é o
mesmo trazer uma reflexão daquilo que deve ser a posição do professor na sala
de aulas. o professor deve a prior o que
deve ensinar que seria a matéria que ele vai debater com os seus alunos, a quem deve ensinar, refere-se as
condições psíquicas do aluno, para que deve ensinar seria a finalidade da sua
aula e como deve ensinar, são meios, métodos e estratégias a usar.
Este trabalho apresenta ao professor o que deve fazer
para colocar a sua aula em acção. São apresentados alguns métodos que são
caminhos que o professor deve usar na sala de aula. Essa fonte ajudou o
professor na tomada de decisão nos alunos que tentavam sabotar a aula,
promovendo o momento de anarquia, aos alunos que não faziam trabalho de casa
entre outros transtornos que o professor sofria no seu dia-a-dia. Através dessa
obra foi possível entender a situação de cada estudante e através disso
posicionar-se, ajudou ao professor a saber que linguagem devia usar na sala de
aulas.
Conclusão
O Estágio Pedagógico de História decorreu na Escola
Secundaria Marcelino dos Santos e durou cerca de dois meses e duas semanas. A
realização do mesmo contribuiu para a concretização, constatação das situações
reais no decorrer da acção educativa, uma vez que o Estágio Pedagógico são
actividades que fazem parte da componente psico-pedagógica e didácticas dos
cursos de formação de professores da Universidade Save, são também actividades
curriculares, articuladoras da prática e teoria, que garantem o contacto
experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e que
contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida
profissional.
Tornou-se possível efectua-se este está graças a
colaboração do tutor para conhecer a realidade das actividades realizadas na
sala de aulas, aprender a usar as técnicas de intervenção em situações
didácticas.
O Estágio é muito importante, pois permitem-nos saber da
realidade das escolas moçambicanas, no que diz respeito a planificação,
existência e uso de material didáctico, a carga horária dos professores.
Ensinam-nos a ter uma visão crítica e criativa para melhoria
da qualidade do ensino e aprendizagem. Na fase do Estagio ia se notando o
atraso do inicio das aulas dos primeiros tempos devido a desorganização dos
contínuos no momento de tocar o sino como forma de actualizar os horários de
inicio ou termino das aulas facto esse que fazia com que as aulas não chegassem
ao fim.
A direcção da escola faz acompanhamento de professores
nos momentos de realização de trabalhos, no que tange a assistências de aulas,
preenchimento de cadernetas e pautas de avaliações.
Para terminar o exercício do estágio promovido pela
Unisave em diferentes cursos de formação contribuiu para a consolidação da
teoria que vinha-se aprendendo durante o processo de formação em planificação
em História.
Dificuldades
Durante as Estágio Pedagógico, realizadas na Escola
Secundária Marcelino dos Santos, houve as seguintes dificuldades:
·
Salas super lotadas, no caso da 9a3 contam no
total 56 alunos, o que contribui para a perturbação do ambiente na sala de
aulas fazendo com que não houvesse um controlo rigoroso da participação
individual do aluno;
·
Problemas de pontualidade e assiduidade dos alunos;
·
Condições precárias da sala que perturba os alunos
através dos raios solares que incidem a sala;
Sugestões/Recomendações
·
O professor deve seguir as etapas do plano de aulas para
melhor alcançar os objectivos previamente traçados;
·
O professor deve encarar a assistência como um desafio
para melhorar o seu desempenho profissional;
·
Quanto as salas de aulas deve se melhorarem as condições
das janelas;
·
Deve-se construir rampas para facilitar a circulação de
todos os alunos (alunos deficientes);
·
Deve haver um acompanhamento do supervisor em todos
passos do Estágio desde a pré-observação, observação e pós-observação.
Referências
Bibliográficas
Alarcão, I &Tavares, J. Supervisão da Prática Pedagógica. Uma
perspectiva de
Clebsch, J, M, profissão: várias. Artigo retirado do
site Profissão Mestre On line (http://www.profissaomestre.com.br) em 24
de Julho de 2006.
Dias, H. N. et al. (2008). Manual de
Práticas e Estágios pedagógicos: editora educar, 2ª edição, Maputo, p. 252.
Duekheim. Emilie.(1963). Educação moral. Paris: Empresa Universal.
Libâneo, J. C. (1994). Didactica.1ª edição, São Paulo, Cortez.
Lück, H. “Construa
a sua Competência e Trajectória Pessoal”. Artigo retirado do site Profissão
Mestre On line (http://www.profissaomestre.com.br) em 24 de Julho de
2006.
Nierci; G,Emílio. (1988). Introdução à didáctica Geral; Editora Atlas, AS; 16ª Edição, São
Paulo.
Nivagara, D. D. (2004). Didáctica Geral
Aprender a Ensinar. Maputo, 2004.
Piletti, C. (2000) Didáctica Geral. 21ª edição, São Paulo, Editora Ática.
Severino, A. J.(2002). Metodologia do
Trabalho Científico. 22 ed. rev. aum.São Paulo, Cortez Editora.
Pilletti.c. (2004). Didáctica
Geral. São Paulo, Cortez, 23ª ed.
Ribeiro, Maria Laura. Didáctica da língua portuguesa. Editora. MINED.
Anexos
Apêndices
Fig1. Casas de banhos de alunos da Escola Secundária
M. S. Nhambiho.
Fig2. As 10 salas de aulas feitas de material convencional
Fig. 3. Bloco
Administrativo da ESMS
Fig.4 as 6 salas
feitas de material precaria para turmas da 9a classe.
Fig.5. nas duas
imagens a esquerda é reprografia e a direita é lanchonete
Fig.7 campo para
aulas de Educação Física
[1] Segundo as informações dadas pelos alunos e a direcção pedagógica da
Escola Marcelino dos Santos Nhambihu numa entrevista feita a 04 de Julho de
2022. As casas de banhos servem ainda para atender as necessidades dos alunos
que vivem nas zonas longínquas e estudam
no período de tarde, visto que esses podem ter Educação Física no 6otempo
e para voltar em casa torna difícil, esses podem banhar e trocarem de roupas
para entrarem em aulas normais.
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