Falácias
esigna por falácia um raciocínio errado com
aparência
de verdadeiro, Este vocabulo provém do grego
fallere de falác enganar.
Enquanto sujeitos falantes,
cometemos frequentemente er que os ouvidas desatentos na descobrem
imediatamente. Tais erros ou falacias
podem ser, por um lado, involuntários ou despropositados e, por outro,
propositados ou voluntários. As
falácias
que são
cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos: as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se
por sofismas. Assim, em qualquer falácia ocorrem dois elementos
essenciais uma verdade aparente em que o argumento é convincente e
leva os incautos ao equívoco; um
erro oculto que faz com que se retirem conclusoes falsas a partir de uma
verdade. erro oculto pode derivar da
ambiguidade dos conceitos, de um salto
desregrado do particular para o geral,
de uma toma do relativo como absoluto,
do parcial como total, do
acidental como essencial Contudo, Existe
uma variedade de f mas não há consenso quanto à sua classificação. as mais frequentes e comuns são: acidental Falácia da equivocação ou equívoco- acontece sempre que usamos, num argumento, ou deliberadamente, a mesma palavra em dois sentidos
diferentes. Só o homem é que pensa. Ora,
nenhuma mulher é homem.
Logo, nenhuma mulher pensa
significa Este argumento é falacioso,
dado que, na primeira
premissa, apalavra"homem espécie humana» e, na
segunda, ser humano do sexo masculino.
Anfibologia - deriva da ambiguidade sintáctica de uma parte de um argumento. Por isso,
esta falácia ocorre sempre que procuramos sustentar uma
conclusão
recorrendo a uma interpretação errada de uma proposição
gramaticalmente ambigua.
Todos os homens amam uma mulher.
Mataka ama Abiba.
todos os homens amam Abiba.
ambiguidade deste argumento verifica-se na
primeira premissa, pois, em geral,
cada homem ama uma mulher diferente.
Todos amam uma mulher diferente.
Consequentemente, não podemos
concluir que todos os homens amam Abiba.
Falácia de analogia - ocorre quando se sobrevalorizam as semelhanças entre duas ou mais coisas ou
quando se desprezam as diferenças relevantes.
Os macacos nao sao herbívoros.
os As aves voam.
os gatos nao sao
herbivoros.
O avião voa.
Logo,
gatos sao macacos.
Logo, o avião é uma ave.
Falácia do acidental - acontece quando tomamos o que é acidental pelo que é essencial e vice-versa. É uma generalização abusiva.
Esta aparelhagem não
funciona.
Logo, a técnica é uma farsa
A camisa de Muze é verde.
O verde é uma cor.
Logo,
a camisa de Muze é uma cor.
Falácia de ignorancia da causa - ocorre quando tomamos por causa um simples
antecedente ou qualquer circunstância acidental.
Depois das cheiras no rio
Púngue
houve epidemias. Logo, as cheias do rio Púngue são causadoras
de epidemias.
Falácia da conversão - sucede quando se convertem proposições sem respeitar as regras.
Os molwenes andam pelas
ruas da cidade.
Logo, quem anda pelas ruas da cidade é molwene.
Falácia de oposição - ocorre quando não são respeitadas
as regras da oposição de proposiçoes.
Todo os africanos são
hospitaleiros. Logo, nenhum afrigano é hospitaleiro.
Círculo vicioso(ou petição de princípio)-
acontece quando se pretende resolver uma questão com a própria questão, ou seja,
quando se supoe acordado ou provado precisamente o que está em questão; apresenta-se como premissa o que só se justifica
como conclusão.
O que é a lógica? É a ciência do que é lógico.
O remédio cura
porque tem a virtude curativa.
Falácia da falsa dicotomia - ocorre quando se apresentam duas alternativas
como sendo as únicas existentes em dado universo, ignorando ou omitindo alternativas possíveis. Confunde opostos e contraditórios, sendo,
por isso, conhecida como a falácia do dou
tudo ou nada».
Ou estás do meu lado ou estás contra mim.
Ou comes tudo o que está no prato ou
então
não
comes nada.
Argumentum ad hominem(ataque pessoal) -esta falácia é cometida quando alguém tenta efutar
o argumento de uma outra pessoa,
atacando não o argumento mas a própria
pessoa. m vez de uma contra-argumentação(oposição de um
argumento a outro), temos um ataque
pessoal, ou seja, em vez de se apresentar razoes adequadas ou
pertinentes contra determinada opinião ou ideia,
pretende-se refutar tal opinião ou ideia,
censurando, desacreditando ou
desvalorizando a pessoa que a defende.
O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa
sobre si. Mas como poderemos acreditar
num homem cujo passado é melindroso?
Não podemos aceitar o parecer da professora porque
esta é
muito jovem e experiência não tem suficiente.
Se as proposições"Mataka está doente
e"Mataka vai ao médico"
são verdadeiro,
então
proposição«Mataka
está
doente e vai ao médicos é verdadeira.
A tabela que se segue mostra em que condiçoes a conjunção é verdadeira.
Mataka está doente
P
|
Mataka vai ao medico
q
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Mataka está doente e
vai ao médico
P^q
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Disjunção(V)
A disjunção é a operação que
expressa uma alternativa, a qual se
traduz na linguagem corrente pela partícula ou» e, na lógica matemática por V.
Há dois tipos de
disjunção.
Disjunção inclusiva o Na linguagem comum,
identifica-se com a expressão"e/ou é representada pelo
símbolo V(no sentido
inclusivo) A dis junção inclusiva é falsa quando as duas proposições que a compõem são falsas. Basta que uma das proposições simples seja verdadeira para que a
disjunção inclusiva seja
verdadeira. Assim, a proposição«Está sol ou a temperatura está agradável é verdadeira nos
casos seguintes. Está sol A temperatura está agradável. E verdadeira nos casos
seguintes.
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Disjunção exclusivvá ( V ou vv)
Diz-se que uma disjunção é exclusiva quando
as proposições simples que a
compõem se excluem
mutuamente, ou seja, quando a verdade de uma implica
necessariamente a falsidade da outra. A
proposição p vv q é verdadeira se p e q tiverem valores
distintos e é falsa nos outros
casos, isto é, só poderá ser verdadeira se
e só se uma das
proposições for verdadeira
e outra falsa, e será falsa caso as proposições simples sejam ambas verdadeiras ou
falsas, Por isso B e quando se enunciam
proposições complexas ou
moleculares, como"Está frio ou está calory «Estou vivo ou
estou morton, não se admite que as proposições atómicas ou simples
sejam simultaneamente verdadeiras.
conseguinte,
é inaceitável,
senão absurdo, que o tempo esteja frio e quente ou que alguém esteja vivo e morto ao mesmo tempo.
A
disjunção exclusiva
simboliza-se por vou por V ou por VV.
Assim,
a proposição Adija passou de
classe ou reprovou» exprime o seguinte significado
exclusivo: ou Adija passou de classe ou
reprovou, mas ela não pode ter passado de e reprovado ao
mesmo tempo. Deste classe e as proposiçoes(Adija modo, pode destacar-se a sua estrutura, distinguindo as conectivas reprovado)
passou de classe ou reprovou) enão(pode ter passado de e
simbolizando,
num primeiro passo fica:
(Adija passou de classe V reprovou) A(pode ter passado A reprovado)
E recorrendo às variáveis, temos: (pvq)
A(pAq) Esta proposição pode escrever-se de uma forma mais
simples: pvqu ou, ainda,
«pVVq».
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Condicional ou implicação
()
Duas proposições «p e q» ser relacionadas recorrendo às conectivas lógicas ese... então...», formando uma proposição(molecular, ou seja,
composta) condicional. «Se Adija estuda, então passa de classe», simbolicamente«po- q», podendo ler-se ese p, então q Neste caso, a proposição«p» designa-se por antecedente ou condição(ou,
ainda, hipótese),
enquanto a proposição"q»
se designa por consequente ou condicionado(ou, ainda,
conclusão).
Numa implicação, se a proposição«p», o antecedente, for verdadeira, também a proposição"q", o consequente, será verdadeira, uma vez que a fórmula p-
q significa que não há p sem"q Desta forma, a implicação só é falsa caso o antecedente seja
verdadeiro e o consequente falso. Se
Adija estuda, então passa de classe. Adija estuda.
Falácias
esigna por falácia um raciocínio errado com
aparência
de verdadeiro, Este vocabulo provém do grego
fallere de falác enganar.
Enquanto sujeitos falantes,
cometemos frequentemente er que os ouvidas desatentos na descobrem
imediatamente. Tais erros ou falacias
podem ser, por um lado, involuntários ou despropositados e, por outro,
propositados ou voluntários. As
falácias
que são
cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos: as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se
por sofismas. Assim, em qualquer falácia ocorrem dois elementos
essenciais uma verdade aparente em que o argumento é convincente e
leva os incautos ao equívoco; um
erro oculto que faz com que se retirem conclusoes falsas a partir de uma
verdade. erro oculto pode derivar da
ambiguidade dos conceitos, de um salto
desregrado do particular para o geral,
de uma toma do relativo como absoluto,
do parcial como total, do
acidental como essencial Contudo, Existe
uma variedade de f mas não há consenso quanto à sua classificação. as mais frequentes e comuns são: acidental Falácia da equivocação ou equívoco- acontece sempre que usamos, num argumento, ou deliberadamente, a mesma palavra em dois sentidos
diferentes. Só o homem é que pensa. Ora,
nenhuma mulher é homem.
Logo, nenhuma mulher pensa
significa Este argumento é falacioso,
dado que, na primeira
premissa, apalavra"homem espécie humana» e, na
segunda, ser humano do sexo masculino.
Anfibologia - deriva da ambiguidade sintáctica de uma parte de um argumento. Por isso,
esta falácia ocorre sempre que procuramos sustentar uma
conclusão
recorrendo a uma interpretação errada de uma proposição
gramaticalmente ambigua.
Todos os homens amam uma mulher.
Mataka ama Abiba.
todos os homens amam Abiba.
ambiguidade deste argumento verifica-se na
primeira premissa, pois, em geral,
cada homem ama uma mulher diferente.
Todos amam uma mulher diferente.
Consequentemente, não podemos
concluir que todos os homens amam Abiba.
Falácia de analogia - ocorre quando se sobrevalorizam as semelhanças entre duas ou mais coisas ou
quando se desprezam as diferenças relevantes.
Os macacos nao sao herbívoros.
os As aves voam.
os gatos nao sao
herbivoros.
O avião voa.
Logo,
gatos sao macacos.
Logo, o avião é uma ave.
Falácia do acidental - acontece quando tomamos o que é acidental pelo que é essencial e vice-versa. É uma generalização abusiva.
Esta aparelhagem não
funciona.
Logo, a técnica é uma farsa
A camisa de Muze é verde.
O verde é uma cor.
Logo,
a camisa de Muze é uma cor.
Falácia de ignorancia da causa - ocorre quando tomamos por causa um simples
antecedente ou qualquer circunstância acidental.
Depois das cheiras no rio
Púngue
houve epidemias. Logo, as cheias do rio Púngue são causadoras
de epidemias.
Falácia da conversão - sucede quando se convertem proposições sem respeitar as regras.
Os molwenes andam pelas
ruas da cidade.
Logo, quem anda pelas ruas da cidade é molwene.
Falácia de oposição - ocorre quando não são respeitadas
as regras da oposição de proposiçoes.
Todo os africanos são
hospitaleiros. Logo, nenhum afrigano é hospitaleiro.
Círculo vicioso(ou petição de princípio)-
acontece quando se pretende resolver uma questão com a própria questão, ou seja,
quando se supoe acordado ou provado precisamente o que está em questão; apresenta-se como premissa o que só se justifica
como conclusão.
O que é a lógica? É a ciência do que é lógico.
O remédio cura
porque tem a virtude curativa.
Falácia da falsa dicotomia - ocorre quando se apresentam duas alternativas
como sendo as únicas existentes em dado universo, ignorando ou omitindo alternativas possíveis. Confunde opostos e contraditórios, sendo,
por isso, conhecida como a falácia do dou
tudo ou nada».
Ou estás do meu lado ou estás contra mim.
Ou comes tudo o que está no prato ou
então
não
comes nada.
Argumentum ad hominem(ataque pessoal) -esta falácia é cometida quando alguém tenta efutar
o argumento de uma outra pessoa,
atacando não o argumento mas a própria
pessoa. m vez de uma contra-argumentação(oposição de um
argumento a outro), temos um ataque
pessoal, ou seja, em vez de se apresentar razoes adequadas ou
pertinentes contra determinada opinião ou ideia,
pretende-se refutar tal opinião ou ideia,
censurando, desacreditando ou
desvalorizando a pessoa que a defende.
O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa
sobre si. Mas como poderemos acreditar
num homem cujo passado é melindroso?
Não podemos aceitar o parecer da professora porque
esta é
muito jovem e experiência não tem suficiente.
Se as proposições"Mataka está doente
e"Mataka vai ao médico"
são verdadeiro,
então
proposição«Mataka
está
doente e vai ao médicos é verdadeira.
A tabela que se segue mostra em que condiçoes a conjunção é verdadeira.
Mataka está doente
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Mataka vai ao medico
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Mataka está doente e
vai ao médico
P^q
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Disjunção(V)
A disjunção é a operação que
expressa uma alternativa, a qual se
traduz na linguagem corrente pela partícula ou» e, na lógica matemática por V.
Há dois tipos de
disjunção.
Disjunção inclusiva o Na linguagem comum,
identifica-se com a expressão"e/ou é representada pelo
símbolo V(no sentido
inclusivo) A dis junção inclusiva é falsa quando as duas proposições que a compõem são falsas. Basta que uma das proposições simples seja verdadeira para que a
disjunção inclusiva seja
verdadeira. Assim, a proposição«Está sol ou a temperatura está agradável é verdadeira nos
casos seguintes. Está sol A temperatura está agradável. E verdadeira nos casos
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Disjunção exclusivvá ( V ou vv)
Diz-se que uma disjunção é exclusiva quando
as proposições simples que a
compõem se excluem
mutuamente, ou seja, quando a verdade de uma implica
necessariamente a falsidade da outra. A
proposição p vv q é verdadeira se p e q tiverem valores
distintos e é falsa nos outros
casos, isto é, só poderá ser verdadeira se
e só se uma das
proposições for verdadeira
e outra falsa, e será falsa caso as proposições simples sejam ambas verdadeiras ou
falsas, Por isso B e quando se enunciam
proposições complexas ou
moleculares, como"Está frio ou está calory «Estou vivo ou
estou morton, não se admite que as proposições atómicas ou simples
sejam simultaneamente verdadeiras.
conseguinte,
é inaceitável,
senão absurdo, que o tempo esteja frio e quente ou que alguém esteja vivo e morto ao mesmo tempo.
A
disjunção exclusiva
simboliza-se por vou por V ou por VV.
Assim,
a proposição Adija passou de
classe ou reprovou» exprime o seguinte significado
exclusivo: ou Adija passou de classe ou
reprovou, mas ela não pode ter passado de e reprovado ao
mesmo tempo. Deste classe e as proposiçoes(Adija modo, pode destacar-se a sua estrutura, distinguindo as conectivas reprovado)
passou de classe ou reprovou) enão(pode ter passado de e
simbolizando,
num primeiro passo fica:
(Adija passou de classe V reprovou) A(pode ter passado A reprovado)
E recorrendo às variáveis, temos: (pvq)
A(pAq) Esta proposição pode escrever-se de uma forma mais
simples: pvqu ou, ainda,
«pVVq».
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Condicional ou implicação
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Duas proposições «p e q» ser relacionadas recorrendo às conectivas lógicas ese... então...», formando uma proposição(molecular, ou seja,
composta) condicional. «Se Adija estuda, então passa de classe», simbolicamente«po- q», podendo ler-se ese p, então q Neste caso, a proposição«p» designa-se por antecedente ou condição(ou,
ainda, hipótese),
enquanto a proposição"q»
se designa por consequente ou condicionado(ou, ainda,
conclusão).
Numa implicação, se a proposição«p», o antecedente, for verdadeira, também a proposição"q", o consequente, será verdadeira, uma vez que a fórmula p-
q significa que não há p sem"q Desta forma, a implicação só é falsa caso o antecedente seja
verdadeiro e o consequente falso. Se
Adija estuda, então passa de classe. Adija estuda.
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