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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Falácias

Falácias

esigna por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro,  Este vocabulo provém do grego fallere de falác enganar.  Enquanto sujeitos falantes,  cometemos frequentemente er que os ouvidas desatentos na descobrem imediatamente.  Tais erros ou falacias podem ser,  por um lado,  involuntários ou despropositados e,  por outro,  propositados ou voluntários.  As falácias que são cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos:  as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se por sofismas.  Assim,  em qualquer falácia ocorrem dois elementos essenciais uma verdade aparente em que o argumento é convincente e leva os incautos ao equívoco;  um erro oculto que faz com que se retirem conclusoes falsas a partir de uma verdade.  erro oculto pode derivar da ambiguidade dos conceitos,  de um salto desregrado do particular para o geral,  de uma toma do relativo como absoluto,  do parcial como total,  do acidental como essencial Contudo,  Existe uma variedade de f mas não há consenso quanto à sua classificação.  as mais frequentes e comuns são:  acidental Falácia da equivocação ou equívoco-  acontece sempre que usamos,  num argumento,  ou deliberadamente,  a mesma palavra em dois sentidos diferentes.  Só o homem é que pensa.  Ora,  nenhuma mulher é homem.  Logo,  nenhuma mulher pensa significa Este argumento é falacioso,  dado que,  na primeira premissa,  apalavra"homem espécie humana»  e,  na segunda,  ser humano do sexo masculino.



Anfibologia - deriva da ambiguidade sintáctica de uma parte de um argumento.  Por isso,  esta falácia ocorre sempre que procuramos sustentar uma conclusão recorrendo a uma interpretação errada de uma proposição gramaticalmente ambigua.

 Todos os homens amam uma mulher.

  Mataka ama Abiba.

  todos os homens amam Abiba.

 ambiguidade deste argumento verifica-se na primeira premissa,  pois,  em geral,  cada homem ama uma mulher diferente.  Todos amam uma mulher diferente.  Consequentemente,  não podemos concluir que todos os homens amam Abiba.

Falácia de analogia - ocorre quando se sobrevalorizam as semelhanças entre duas ou mais coisas ou quando se desprezam as diferenças relevantes.

 Os macacos nao sao herbívoros. 

os As aves voam. 

os gatos nao sao herbivoros. 

O avião voa.

 Logo,  gatos sao macacos. 

Logo,  o avião é uma ave.

Falácia do acidental - acontece quando tomamos o que é acidental pelo que é essencial e vice-versa.  É uma generalização abusiva. 

Esta aparelhagem não funciona. 
Logo,  a técnica é uma farsa
 A camisa de Muze é verde. 
O verde é uma cor.
  Logo,  a camisa de Muze é uma cor.

Falácia de ignorancia da causa - ocorre quando tomamos por causa um simples antecedente ou qualquer circunstância acidental. 

Depois das cheiras no rio Púngue houve epidemias.  Logo,  as cheias do rio Púngue são causadoras de epidemias.

Falácia da conversão - sucede quando se convertem proposições sem respeitar as regras.

Os molwenes andam pelas ruas da cidade. 
Logo,  quem anda pelas ruas da cidade é molwene.

 Falácia de oposição - ocorre quando não são respeitadas as regras da oposição de proposiçoes.

 Todo os africanos são hospitaleiros.  Logo,  nenhum afrigano é hospitaleiro.

Círculo vicioso(ou petição de princípio)-  acontece quando se pretende resolver uma questão com a própria questão,  ou seja,  quando se supoe acordado ou provado precisamente o que está em questão;  apresenta-se como premissa o que só se justifica como conclusão.

  O que é a lógica?  É a ciência do que é lógico. 
O remédio cura porque tem a virtude curativa.

Falácia da falsa dicotomia - ocorre quando se apresentam duas alternativas como sendo as únicas existentes em dado universo,  ignorando ou omitindo alternativas possíveis.  Confunde opostos e contraditórios,  sendo,  por isso,  conhecida como a falácia do dou tudo ou nada».

  Ou estás do meu lado ou estás contra mim.
 Ou comes tudo o que está no prato ou então não comes nada.

Argumentum ad hominem(ataque pessoal) -esta falácia é cometida quando alguém tenta efutar o argumento de uma outra pessoa,  atacando não o argumento mas a própria pessoa.  m vez de uma contra-argumentação(oposição de um argumento a outro),  temos um ataque pessoal,  ou seja,  em vez de se apresentar razoes adequadas ou pertinentes contra determinada opinião ou ideia,  pretende-se refutar tal opinião ou ideia,  censurando,  desacreditando ou desvalorizando a pessoa que a defende.

  O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa sobre si.  Mas como poderemos acreditar num homem cujo passado é melindroso?
 Não podemos aceitar o parecer da professora porque esta é muito jovem e experiência não tem suficiente.
 Se as proposições"Mataka está doente e"Mataka vai ao médico"  são    verdadeiro,  então proposição«Mataka está doente e vai ao médicos é verdadeira.  A tabela que se segue mostra em que condiçoes a conjunção é verdadeira.




Mataka está doente
P
Mataka vai ao medico
q
Mataka está doente e vai ao médico
P^q















Disjunção(V) 

A disjunção é a operação que expressa uma alternativa,  a qual se traduz na linguagem corrente pela partícula ou»  e,  na lógica matemática por V. 
Há dois tipos de disjunção.

Disjunção inclusiva o Na linguagem comum,  identifica-se com a expressão"e/ou é representada pelo símbolo V(no sentido inclusivo)  A dis junção inclusiva é falsa quando as duas proposições que a compõem são falsas.  Basta que uma das proposições simples seja verdadeira para que a disjunção inclusiva seja verdadeira.  Assim,  a proposição«Está sol ou a temperatura está agradável é verdadeira nos casos seguintes.  Está sol A temperatura está agradável.   E verdadeira nos casos seguintes.


























Disjunção exclusivvá ( V ou vv)

 Diz-se que uma disjunção é exclusiva quando as proposições simples que a compõem se excluem mutuamente,  ou seja,  quando a verdade de uma implica necessariamente a falsidade da outra.  A proposição p vv q é verdadeira se p e q tiverem valores distintos e é falsa nos outros casos,  isto é,  só poderá ser verdadeira se e só se uma das proposições for verdadeira e outra falsa,  e será falsa caso as proposições simples sejam ambas verdadeiras ou falsas,  Por isso B e quando se enunciam proposições complexas ou moleculares,  como"Está frio ou está calory «Estou vivo ou estou morton,  não se admite que as proposições atómicas ou simples sejam simultaneamente verdadeiras. 
 conseguinte,  é inaceitável,  senão absurdo,  que o tempo esteja frio e quente ou que alguém esteja vivo e morto ao mesmo tempo.
 A disjunção exclusiva simboliza-se por vou por V ou por VV.

Assim,  a proposição Adija passou de classe ou reprovou»  exprime o seguinte significado exclusivo:  ou Adija passou de classe ou reprovou,  mas ela não pode ter passado de e reprovado ao mesmo tempo.  Deste classe e as proposiçoes(Adija modo,  pode destacar-se a sua estrutura,  distinguindo as conectivas reprovado) 

passou de classe ou reprovou)  enão(pode ter passado de e

 simbolizando,  num primeiro passo fica:
(Adija passou de classe V reprovou)  A(pode ter passado A reprovado) 
E recorrendo às variáveis,  temos: (pvq)  A(pAq)  Esta proposição pode escrever-se de uma forma mais simples:  pvqu ou,  ainda,   
«pVVq».

















Condicional ou implicação  ()

Duas proposições «p e q» ser relacionadas recorrendo às conectivas lógicas ese...  então...»,  formando uma proposição(molecular,  ou seja,  composta)  condicional. «Se Adija estuda,  então passa de classe»,  simbolicamente«po-  q»,  podendo ler-se ese p,  então q Neste caso,  a proposição«p»  designa-se por antecedente ou condição(ou,  ainda,  hipótese),  enquanto a proposição"q»  se designa por consequente ou condicionado(ou,  ainda,  conclusão). 

Numa implicação,  se a proposição«p»,  o antecedente,  for verdadeira,  também a proposição"q",  o consequente,  será verdadeira,  uma vez que a fórmula p-  q significa que não há p sem"q Desta forma,  a implicação só é falsa caso o antecedente seja verdadeiro e o consequente falso.  Se Adija estuda,  então passa de classe.  Adija estuda.



Falácias

esigna por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro,  Este vocabulo provém do grego fallere de falác enganar.  Enquanto sujeitos falantes,  cometemos frequentemente er que os ouvidas desatentos na descobrem imediatamente.  Tais erros ou falacias podem ser,  por um lado,  involuntários ou despropositados e,  por outro,  propositados ou voluntários.  As falácias que são cometidas involuntariamente designam-se por paralogismos:  as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se por sofismas.  Assim,  em qualquer falácia ocorrem dois elementos essenciais uma verdade aparente em que o argumento é convincente e leva os incautos ao equívoco;  um erro oculto que faz com que se retirem conclusoes falsas a partir de uma verdade.  erro oculto pode derivar da ambiguidade dos conceitos,  de um salto desregrado do particular para o geral,  de uma toma do relativo como absoluto,  do parcial como total,  do acidental como essencial Contudo,  Existe uma variedade de f mas não há consenso quanto à sua classificação.  as mais frequentes e comuns são:  acidental Falácia da equivocação ou equívoco-  acontece sempre que usamos,  num argumento,  ou deliberadamente,  a mesma palavra em dois sentidos diferentes.  Só o homem é que pensa.  Ora,  nenhuma mulher é homem.  Logo,  nenhuma mulher pensa significa Este argumento é falacioso,  dado que,  na primeira premissa,  apalavra"homem espécie humana»  e,  na segunda,  ser humano do sexo masculino.



Anfibologia - deriva da ambiguidade sintáctica de uma parte de um argumento.  Por isso,  esta falácia ocorre sempre que procuramos sustentar uma conclusão recorrendo a uma interpretação errada de uma proposição gramaticalmente ambigua.

 Todos os homens amam uma mulher.

  Mataka ama Abiba.

  todos os homens amam Abiba.

 ambiguidade deste argumento verifica-se na primeira premissa,  pois,  em geral,  cada homem ama uma mulher diferente.  Todos amam uma mulher diferente.  Consequentemente,  não podemos concluir que todos os homens amam Abiba.

Falácia de analogia - ocorre quando se sobrevalorizam as semelhanças entre duas ou mais coisas ou quando se desprezam as diferenças relevantes.

 Os macacos nao sao herbívoros. 

os As aves voam. 

os gatos nao sao herbivoros. 

O avião voa.

 Logo,  gatos sao macacos. 

Logo,  o avião é uma ave.

Falácia do acidental - acontece quando tomamos o que é acidental pelo que é essencial e vice-versa.  É uma generalização abusiva. 

Esta aparelhagem não funciona. 
Logo,  a técnica é uma farsa
 A camisa de Muze é verde. 
O verde é uma cor.
  Logo,  a camisa de Muze é uma cor.

Falácia de ignorancia da causa - ocorre quando tomamos por causa um simples antecedente ou qualquer circunstância acidental. 

Depois das cheiras no rio Púngue houve epidemias.  Logo,  as cheias do rio Púngue são causadoras de epidemias.

Falácia da conversão - sucede quando se convertem proposições sem respeitar as regras.

Os molwenes andam pelas ruas da cidade. 
Logo,  quem anda pelas ruas da cidade é molwene.

 Falácia de oposição - ocorre quando não são respeitadas as regras da oposição de proposiçoes.

 Todo os africanos são hospitaleiros.  Logo,  nenhum afrigano é hospitaleiro.

Círculo vicioso(ou petição de princípio)-  acontece quando se pretende resolver uma questão com a própria questão,  ou seja,  quando se supoe acordado ou provado precisamente o que está em questão;  apresenta-se como premissa o que só se justifica como conclusão.

  O que é a lógica?  É a ciência do que é lógico. 
O remédio cura porque tem a virtude curativa.

Falácia da falsa dicotomia - ocorre quando se apresentam duas alternativas como sendo as únicas existentes em dado universo,  ignorando ou omitindo alternativas possíveis.  Confunde opostos e contraditórios,  sendo,  por isso,  conhecida como a falácia do dou tudo ou nada».

  Ou estás do meu lado ou estás contra mim.
 Ou comes tudo o que está no prato ou então não comes nada.

Argumentum ad hominem(ataque pessoal) -esta falácia é cometida quando alguém tenta efutar o argumento de uma outra pessoa,  atacando não o argumento mas a própria pessoa.  m vez de uma contra-argumentação(oposição de um argumento a outro),  temos um ataque pessoal,  ou seja,  em vez de se apresentar razoes adequadas ou pertinentes contra determinada opinião ou ideia,  pretende-se refutar tal opinião ou ideia,  censurando,  desacreditando ou desvalorizando a pessoa que a defende.

  O senhor afirma estar inocente da acusação que pesa sobre si.  Mas como poderemos acreditar num homem cujo passado é melindroso?
 Não podemos aceitar o parecer da professora porque esta é muito jovem e experiência não tem suficiente.
 Se as proposições"Mataka está doente e"Mataka vai ao médico"  são    verdadeiro,  então proposição«Mataka está doente e vai ao médicos é verdadeira.  A tabela que se segue mostra em que condiçoes a conjunção é verdadeira.




Mataka está doente
P
Mataka vai ao medico
q
Mataka está doente e vai ao médico
P^q















Disjunção(V) 

A disjunção é a operação que expressa uma alternativa,  a qual se traduz na linguagem corrente pela partícula ou»  e,  na lógica matemática por V. 
Há dois tipos de disjunção.

Disjunção inclusiva o Na linguagem comum,  identifica-se com a expressão"e/ou é representada pelo símbolo V(no sentido inclusivo)  A dis junção inclusiva é falsa quando as duas proposições que a compõem são falsas.  Basta que uma das proposições simples seja verdadeira para que a disjunção inclusiva seja verdadeira.  Assim,  a proposição«Está sol ou a temperatura está agradável é verdadeira nos casos seguintes.  Está sol A temperatura está agradável.   E verdadeira nos casos seguintes.


























Disjunção exclusivvá ( V ou vv)

 Diz-se que uma disjunção é exclusiva quando as proposições simples que a compõem se excluem mutuamente,  ou seja,  quando a verdade de uma implica necessariamente a falsidade da outra.  A proposição p vv q é verdadeira se p e q tiverem valores distintos e é falsa nos outros casos,  isto é,  só poderá ser verdadeira se e só se uma das proposições for verdadeira e outra falsa,  e será falsa caso as proposições simples sejam ambas verdadeiras ou falsas,  Por isso B e quando se enunciam proposições complexas ou moleculares,  como"Está frio ou está calory «Estou vivo ou estou morton,  não se admite que as proposições atómicas ou simples sejam simultaneamente verdadeiras. 
 conseguinte,  é inaceitável,  senão absurdo,  que o tempo esteja frio e quente ou que alguém esteja vivo e morto ao mesmo tempo.
 A disjunção exclusiva simboliza-se por vou por V ou por VV.

Assim,  a proposição Adija passou de classe ou reprovou»  exprime o seguinte significado exclusivo:  ou Adija passou de classe ou reprovou,  mas ela não pode ter passado de e reprovado ao mesmo tempo.  Deste classe e as proposiçoes(Adija modo,  pode destacar-se a sua estrutura,  distinguindo as conectivas reprovado) 

passou de classe ou reprovou)  enão(pode ter passado de e

 simbolizando,  num primeiro passo fica:
(Adija passou de classe V reprovou)  A(pode ter passado A reprovado) 
E recorrendo às variáveis,  temos: (pvq)  A(pAq)  Esta proposição pode escrever-se de uma forma mais simples:  pvqu ou,  ainda,   
«pVVq».

















Condicional ou implicação  ()

Duas proposições «p e q» ser relacionadas recorrendo às conectivas lógicas ese...  então...»,  formando uma proposição(molecular,  ou seja,  composta)  condicional. «Se Adija estuda,  então passa de classe»,  simbolicamente«po-  q»,  podendo ler-se ese p,  então q Neste caso,  a proposição«p»  designa-se por antecedente ou condição(ou,  ainda,  hipótese),  enquanto a proposição"q»  se designa por consequente ou condicionado(ou,  ainda,  conclusão). 

Numa implicação,  se a proposição«p»,  o antecedente,  for verdadeira,  também a proposição"q",  o consequente,  será verdadeira,  uma vez que a fórmula p-  q significa que não há p sem"q Desta forma,  a implicação só é falsa caso o antecedente seja verdadeiro e o consequente falso.  Se Adija estuda,  então passa de classe.  Adija estuda.



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