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terça-feira, 17 de setembro de 2019

A Crises do Capitalismo: causas da Crise do Capitalismo

Ao longo de todo o século XIX deu-se uma expansão industrial, económica e financeira. Todavia este crescimento económico ocorreu de forma instável registando-se crises ao longo do mesmo século.


Analisando a economia deste século (XIX), registou-se uma evolução positiva, mas se olhando para a economia em ciclos mais curtos (5, 10 e 50 anos) verifica-se flutuações no crescimento. Ao longo do século geraram-se crises económicas que afectaram as diversas indústrias assim como a qualidade de vida da população.
No século XIX, verifica-se pela primeira vez crises cíclicas criadas pelas próprias condições de vida deste século (crises do capitalismo). Temos crises de superprodução, na qual, existe uma produção muito superior em relação à procura:
Excesso de produção – a oferta excedia a procura
Acumulação de stocks, conduzindo a uma deflação nos preços pois existia uma grande quantidade de produtos, levando os produtores a baixar o preço para poder escoar os seus produtos.
Diminuição das vendas, obrigando as empresas a cortar nas despesas
Aumento do desemprego ou lockout, as empresas despediam parte dos seus trabalhadores ou reduziam os horários pois eram obrigadas a diminuir a produção.
Falências – muitas empresas faliam ou eram compradas por grandes grupos que através destas crises fortaleciam o seu poder no mercado.
Esta crises foram bastante frequentes o longo do século XIX. Muitos dos grandes grupos empresariais (concentrações verticais) saiam fortalecidos destas crises pois adquiriam indústrias e outras empresas a preços reduzidos tendo um maior controlo do mercado (monopólio).
O século XIX foi também marcado por crises de subsistência (crises ocorridas em economias pré-industriais):
Agricultura como sector económico predominante
Escassez de produção, uma vez que, a produção é arcaica e tradicional estando dependente do clima.
Dependência do clima conduzindo a maus anos agrícolas.
Aumento dos preços dos produtos conduzindo à fome e a um aumento da mortalidade.

Aumento dos salários pois os trabalhadores são menos, logo a mão-de-obra é mais reduzido por isso mais cara.




Ao longo de todo o século XIX deu-se uma expansão industrial, económica e financeira. Todavia este crescimento económico ocorreu de forma instável registando-se crises ao longo do mesmo século.


Analisando a economia deste século (XIX), registou-se uma evolução positiva, mas se olhando para a economia em ciclos mais curtos (5, 10 e 50 anos) verifica-se flutuações no crescimento. Ao longo do século geraram-se crises económicas que afectaram as diversas indústrias assim como a qualidade de vida da população.
No século XIX, verifica-se pela primeira vez crises cíclicas criadas pelas próprias condições de vida deste século (crises do capitalismo). Temos crises de superprodução, na qual, existe uma produção muito superior em relação à procura:
Excesso de produção – a oferta excedia a procura
Acumulação de stocks, conduzindo a uma deflação nos preços pois existia uma grande quantidade de produtos, levando os produtores a baixar o preço para poder escoar os seus produtos.
Diminuição das vendas, obrigando as empresas a cortar nas despesas
Aumento do desemprego ou lockout, as empresas despediam parte dos seus trabalhadores ou reduziam os horários pois eram obrigadas a diminuir a produção.
Falências – muitas empresas faliam ou eram compradas por grandes grupos que através destas crises fortaleciam o seu poder no mercado.
Esta crises foram bastante frequentes o longo do século XIX. Muitos dos grandes grupos empresariais (concentrações verticais) saiam fortalecidos destas crises pois adquiriam indústrias e outras empresas a preços reduzidos tendo um maior controlo do mercado (monopólio).
O século XIX foi também marcado por crises de subsistência (crises ocorridas em economias pré-industriais):
Agricultura como sector económico predominante
Escassez de produção, uma vez que, a produção é arcaica e tradicional estando dependente do clima.
Dependência do clima conduzindo a maus anos agrícolas.
Aumento dos preços dos produtos conduzindo à fome e a um aumento da mortalidade.

Aumento dos salários pois os trabalhadores são menos, logo a mão-de-obra é mais reduzido por isso mais cara.




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