Metodologia
de escrita de educação bilingue em Moçambique
De acordo com gomes e tal. (1991:161-163),
«Aprender a escrever e um processo contínuo e faseado, tal como qualquer outra
aprendizagem de língua». Na mesma escrita, Rebelo (1990:91) refere que escrever
«e a capacidade do indivíduo em comunicar pensamentos ou sentimentos com o auxílio
de signos visíveis e compreensíveis pelos outros e para se chegar a tal ponto,
logo caminho devera ser percorrido».
Na verdade, quando escrevemos um texto e vamos sucessivamente fazendo substituições
e reservando grafemas, palavras, expressões ou mesmo frases, provamos indiscutivelmente
que estamos perante uma dinâmica processual de escrita que leva o seu tempo
para se consolidar.
Segundo lower a Hayes (1981) e Beceiter e Scardamalia (1983), há procemo
mentais que intervêm no acto da escrita e que tem a ver, por um lado, com a
memoria de longo prazo do escrevente, por outro, com o centexto de producao
desse mesmo acto. Dentro desta actividade processual, existem três procem de
escrita na visão de Flower e Haves (1981): a planificação a tradução e a
revisão.
Na planificação a escrevente constrói uma representação interna dos
conhecimentos necessários a construção interna dos conhecimentos necessários a construção
da tarefa da escrita, embora esta representação seja mais abstracta que o
texto. Conjuga-se neste processo, três sub-processos relevantes: geração de
ideias, organização e definição dos objectivos. Em todo sub-processo há um
exercício recursivo a partir do qual o aluno recolhe, selecciona e organiza as
ideias tendo em conta a situação de comunicação em que o texto se insere.
A inroducao e um processo de transformação de ideias em linguagem
visível. Para que esta ocorra, e necessário expandir as ideias condensadas na planificação,
transformando-as em linguagem escrita e com a organização das ideias a
transmitir.
Nesta perspectiva, no contexto de ensino-aprendizagem de L2, o ensino da
escrita tem muito a beneficiar com a insistência, em sala de aula, do
subprocesso de revisão uma vez que são convocadas diferentes estratégias,
nomeadamente um modelo do próprio conhecimento e um de transformacao desse
mesmo conhecimento. Implica que conduz a uma actividade de controlo do próprio
texto que o aluno produz. O prossor, tem privilegio de densevolver uma
pedagogia do erro que consiste na deteccao indentificacao e correcao do mesmo
no texto elaborado pelo aluno.
Sobre as dificuldades de escrita dos alunos, devem-se ao facto de uma
vez iniciados na escrita em changana fasem transferências gráficas desta
língua-alvo (portugues) e consequentemente não possuírem vocabulário adequado
parea a elaboaracao de uma redacao. Com efeito, apresentam-se duas técnicas de
escrita ligas á forma e não ao conteúdo:
• Quando se trata de formar frases e
conjugar os verbos
• Quando se trata da interpretação e
escrita de um texto
No que refere as metodologias sugeridas devem ser alteradas sobretudo
nas classes iniciais (1 e 2) classes porque não possibilitam maior dedicacao do
ensino da escrita em salas de aulas.
Quando o programa de ensino Bilingue (INDE/MINED,2003), o ensino-aprendizagem
da leitura e escrita deve ser feito em simultâneo e basear-se nas situações
reais de comunicacao.
De acordo com as declaracoes de ceros professores inqueridos, o processo
metodológico de ensino da escrita constante no programa de ensino bilingue não
tem em conta a situacao de ensino, dai a dificuldade de se conciliar o tempo
(carga horario) e as actividades a serem desenvolvidas em aulas.
Um dos objectivos gerais incidentes sobre a expressão escrita, segundo o
programa, é aquela criança iniciara a escrever e a ler as palavras que vem
adquirindo no desenvolvimento da oralidade, que por manuseamento de livros,
cartazes, quer por analogia, isto é, por meio de transferência das habilidades
da escrita adquiridas na L1 e/ou por substituicao» (INDE/MINED, 2003:198). Por
consequite o desenvolvimento da leitura e da escrita, deve ser feito em
simultâneo e basearr-se em situacoes reais de comunicação» (cf.INDE/MINED,
2003:161) o o aluno aprende a ler lendo , e a escrever , escrevendo, para que o
aluno pratique a leitura e a escrita.
O programa de língua portuguesa destinado ao II ciclo do ensino básico
(IND/MEC, 2003), nos seus princípios orientadores metodológicos reconhece a
princípios orientadoeres metodológicos reconhece a língua materna como a
elemento mediador, o que permite a transferência de habilidades de escrita para
L2.
As opcao por um programa de ensino que privilegio o uso de línguas
locais, não e em si so condicao suficiente para o sucesso de ensino e
metodologias a adoptar de escrita sejam os mais apropriados.
Do conjunto dos principais probelemas apontados em relacao a
implementacao do programa Bilingue figura a adopção de metodologias e materiais
de ensino não adoptados ao bilingue. Julga-se que a causa principal do baixo
aproveitamento pedagógico no que concirne a habilidade escrita dos alunos no
ensino bilingue, relacionada por parte dos professores. Portanto não se faz uma
distincao entre metodologias de ensino de changana como L1 e o ensino de português como L1. A fraca
preparacao dos programas e metodologias de ensino propostos. Parece-nos os professores estarem abilitados a ter
programas detalhados e com orientacoes metodológicas muito especificas,
considerando desta forma que os programas actuais são demasiados gerais. A sim
sendo, no casos de disciplinas em que os alunos tem dificuldades em transpor
para a aula o estipulado no programa.
Alem disso os professores e alunos deste modo de ensino não tinham
material didatico aprendizagem senão os livros de português e matemática usados
no ensino monolingue. Neste caso, professores usavam o quanto como principal
meio de transmisao da meteria o que no nosso entender, não era suficiente para
os alunos adquirirem os conhecimentos necessários. Os professores usam a maior parte
do tempo da aula apesar os exercícios no quando metade da aula, a copiar os
exercícios para os seus cadernos, não so brava tempo, nem para os alunos
terminarem a resolver os exercícios nem para o professor fazer a devida
corecao.
Segundo ngunga e tal. (2007 as capacitacao) previstas no programas de
ensino bilingue tem a traducao de apenas programas de ensino bilingue tem a
traducao de apenas 15 dias por trimestre deduzindo-se facilmente que os
professores tem pouco tempo de preparacao para conduzirem com sucesso o ensino
bilingue.
Contudo, apesar das dificuldades que os professores enfrentam em relacao
ao programa nacional de educação, apela-se nos novos programas curriculares (ef.
INDE/MINED, 2003), que os professores tenham criatividade no ensino, de forma a
não se restringuirem apenas aquilo que e supostamente proposto nos manuais. Os
programas de ensino não constituem uma mera enumeração de conteúdos ou
subdivisões relativa ou objecto de estudo. Relacionam de uma foram a que se
pretende articulada, esses conteúdos e objectivos a atingir pela escolarização.
Para serem atingidos estes objectivos, devem ter em conta não apenas as
características e funções do objectivo de estudo, mas também as características
e funções do objecto de estudo, mas também as características de construção de aprendizagem
pelos seus sujeitos ao longo do percurso escolar (barbeiro, 1999).
As perspectivas que emergem do novo programa sobre o processo, de ensino
- aprendizagem da expressão escrita colocam ao professor exigências quanto ao
conhecimento do processo, quer dizer, tem de mudar de actividade, no que refere
do ensino da escrita. Ele deve ser criador e facilitador deste processo. Na
verdade, como afirma Barbeiro (1999) «o seu papel não se esgota no avaliador, mas
inclui o de fornecedor de apoios durante o processo em que consiste no
desenvolvimento das capacidades de expressão escrita,» (P.15). para tal, e necessário
que, os benefícios da iniciativa, alunos, professores, pais e encarregados de educação
e sociedade em geral, se identifiquem com o programa.
Metodologia
de escrita de educação bilingue em Moçambique
De acordo com gomes e tal. (1991:161-163),
«Aprender a escrever e um processo contínuo e faseado, tal como qualquer outra
aprendizagem de língua». Na mesma escrita, Rebelo (1990:91) refere que escrever
«e a capacidade do indivíduo em comunicar pensamentos ou sentimentos com o auxílio
de signos visíveis e compreensíveis pelos outros e para se chegar a tal ponto,
logo caminho devera ser percorrido».
Na verdade, quando escrevemos um texto e vamos sucessivamente fazendo substituições
e reservando grafemas, palavras, expressões ou mesmo frases, provamos indiscutivelmente
que estamos perante uma dinâmica processual de escrita que leva o seu tempo
para se consolidar.
Segundo lower a Hayes (1981) e Beceiter e Scardamalia (1983), há procemo
mentais que intervêm no acto da escrita e que tem a ver, por um lado, com a
memoria de longo prazo do escrevente, por outro, com o centexto de producao
desse mesmo acto. Dentro desta actividade processual, existem três procem de
escrita na visão de Flower e Haves (1981): a planificação a tradução e a
revisão.
Na planificação a escrevente constrói uma representação interna dos
conhecimentos necessários a construção interna dos conhecimentos necessários a construção
da tarefa da escrita, embora esta representação seja mais abstracta que o
texto. Conjuga-se neste processo, três sub-processos relevantes: geração de
ideias, organização e definição dos objectivos. Em todo sub-processo há um
exercício recursivo a partir do qual o aluno recolhe, selecciona e organiza as
ideias tendo em conta a situação de comunicação em que o texto se insere.
A inroducao e um processo de transformação de ideias em linguagem
visível. Para que esta ocorra, e necessário expandir as ideias condensadas na planificação,
transformando-as em linguagem escrita e com a organização das ideias a
transmitir.
Nesta perspectiva, no contexto de ensino-aprendizagem de L2, o ensino da
escrita tem muito a beneficiar com a insistência, em sala de aula, do
subprocesso de revisão uma vez que são convocadas diferentes estratégias,
nomeadamente um modelo do próprio conhecimento e um de transformacao desse
mesmo conhecimento. Implica que conduz a uma actividade de controlo do próprio
texto que o aluno produz. O prossor, tem privilegio de densevolver uma
pedagogia do erro que consiste na deteccao indentificacao e correcao do mesmo
no texto elaborado pelo aluno.
Sobre as dificuldades de escrita dos alunos, devem-se ao facto de uma
vez iniciados na escrita em changana fasem transferências gráficas desta
língua-alvo (portugues) e consequentemente não possuírem vocabulário adequado
parea a elaboaracao de uma redacao. Com efeito, apresentam-se duas técnicas de
escrita ligas á forma e não ao conteúdo:
• Quando se trata de formar frases e
conjugar os verbos
• Quando se trata da interpretação e
escrita de um texto
No que refere as metodologias sugeridas devem ser alteradas sobretudo
nas classes iniciais (1 e 2) classes porque não possibilitam maior dedicacao do
ensino da escrita em salas de aulas.
Quando o programa de ensino Bilingue (INDE/MINED,2003), o ensino-aprendizagem
da leitura e escrita deve ser feito em simultâneo e basear-se nas situações
reais de comunicacao.
De acordo com as declaracoes de ceros professores inqueridos, o processo
metodológico de ensino da escrita constante no programa de ensino bilingue não
tem em conta a situacao de ensino, dai a dificuldade de se conciliar o tempo
(carga horario) e as actividades a serem desenvolvidas em aulas.
Um dos objectivos gerais incidentes sobre a expressão escrita, segundo o
programa, é aquela criança iniciara a escrever e a ler as palavras que vem
adquirindo no desenvolvimento da oralidade, que por manuseamento de livros,
cartazes, quer por analogia, isto é, por meio de transferência das habilidades
da escrita adquiridas na L1 e/ou por substituicao» (INDE/MINED, 2003:198). Por
consequite o desenvolvimento da leitura e da escrita, deve ser feito em
simultâneo e basearr-se em situacoes reais de comunicação» (cf.INDE/MINED,
2003:161) o o aluno aprende a ler lendo , e a escrever , escrevendo, para que o
aluno pratique a leitura e a escrita.
O programa de língua portuguesa destinado ao II ciclo do ensino básico
(IND/MEC, 2003), nos seus princípios orientadores metodológicos reconhece a
princípios orientadoeres metodológicos reconhece a língua materna como a
elemento mediador, o que permite a transferência de habilidades de escrita para
L2.
As opcao por um programa de ensino que privilegio o uso de línguas
locais, não e em si so condicao suficiente para o sucesso de ensino e
metodologias a adoptar de escrita sejam os mais apropriados.
Do conjunto dos principais probelemas apontados em relacao a
implementacao do programa Bilingue figura a adopção de metodologias e materiais
de ensino não adoptados ao bilingue. Julga-se que a causa principal do baixo
aproveitamento pedagógico no que concirne a habilidade escrita dos alunos no
ensino bilingue, relacionada por parte dos professores. Portanto não se faz uma
distincao entre metodologias de ensino de changana como L1 e o ensino de português como L1. A fraca
preparacao dos programas e metodologias de ensino propostos. Parece-nos os professores estarem abilitados a ter
programas detalhados e com orientacoes metodológicas muito especificas,
considerando desta forma que os programas actuais são demasiados gerais. A sim
sendo, no casos de disciplinas em que os alunos tem dificuldades em transpor
para a aula o estipulado no programa.
Alem disso os professores e alunos deste modo de ensino não tinham
material didatico aprendizagem senão os livros de português e matemática usados
no ensino monolingue. Neste caso, professores usavam o quanto como principal
meio de transmisao da meteria o que no nosso entender, não era suficiente para
os alunos adquirirem os conhecimentos necessários. Os professores usam a maior parte
do tempo da aula apesar os exercícios no quando metade da aula, a copiar os
exercícios para os seus cadernos, não so brava tempo, nem para os alunos
terminarem a resolver os exercícios nem para o professor fazer a devida
corecao.
Segundo ngunga e tal. (2007 as capacitacao) previstas no programas de
ensino bilingue tem a traducao de apenas programas de ensino bilingue tem a
traducao de apenas 15 dias por trimestre deduzindo-se facilmente que os
professores tem pouco tempo de preparacao para conduzirem com sucesso o ensino
bilingue.
Contudo, apesar das dificuldades que os professores enfrentam em relacao
ao programa nacional de educação, apela-se nos novos programas curriculares (ef.
INDE/MINED, 2003), que os professores tenham criatividade no ensino, de forma a
não se restringuirem apenas aquilo que e supostamente proposto nos manuais. Os
programas de ensino não constituem uma mera enumeração de conteúdos ou
subdivisões relativa ou objecto de estudo. Relacionam de uma foram a que se
pretende articulada, esses conteúdos e objectivos a atingir pela escolarização.
Para serem atingidos estes objectivos, devem ter em conta não apenas as
características e funções do objectivo de estudo, mas também as características
e funções do objecto de estudo, mas também as características de construção de aprendizagem
pelos seus sujeitos ao longo do percurso escolar (barbeiro, 1999).
As perspectivas que emergem do novo programa sobre o processo, de ensino
- aprendizagem da expressão escrita colocam ao professor exigências quanto ao
conhecimento do processo, quer dizer, tem de mudar de actividade, no que refere
do ensino da escrita. Ele deve ser criador e facilitador deste processo. Na
verdade, como afirma Barbeiro (1999) «o seu papel não se esgota no avaliador, mas
inclui o de fornecedor de apoios durante o processo em que consiste no
desenvolvimento das capacidades de expressão escrita,» (P.15). para tal, e necessário
que, os benefícios da iniciativa, alunos, professores, pais e encarregados de educação
e sociedade em geral, se identifiquem com o programa.
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