sistema excretor
Introdução
Neste trabalho irei
apresentar o sistema excretor (urinário) o qual é formado por: dois rins, dois
ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra, abordarei também suas funções, a comparação
dos seus órgãos, as excreções de substancias azotadas, a estrutura e o
funcionamento do rim do Homem.
Índice
Sistemas de excreção
Funções do sistema
excretor
Apesar das variações do
ambiente: temperatura, composição química, pH, etc, os animais tem a capacidade
de manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada homoestase.
De entre aos mecanismos
envolvidos na manutenção da homoestase podem destacar-se:
·
A osmorregulação-
conjunto de mecanismos pelos
quais são controladas as concentrações
de sais e de água e, portanto, os valores da pressão osmótica dos fluidos
corporais.
·
A excreção-
função através do qual os organismos se libertam dos produtos resultantes
do catabolismo, muitos dos quais tóxicos e prejudiciais.
Formas de manutenção do
equilíbrio osmótico de água
As células vivas estão
sujeitas a sofrer osmose, um processo físico que as leva a perder ou ganhar
agua. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos
mecanismos para regular o processo osmótico. Esses mecanismos constituem o que
se denomina osmorregulação.
Os animais que vivem
num ambiente marinho tem fluidos corporais menos concentrados que o meio. Por
isso eles estão continuamente a perder agua para o meio devido a osmose.
Para compensar essa
perda, os peixes ósseos marinhos bebem agua salgada e são capazes de eliminar o
excesso do sal ingerido através da superfície das brânquias. Aves marinhas,
como as gaivotas, possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos
de sais no corpo. Mamíferos marinhos, como as baleias e golfinhos, apesar de
não beber agua salgada, ingerem sempre um pouco da agua do mar junto com os
alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio de
eliminação de sais pelos rins através da urina.
Os animais de agua
doce tem problema osmótico inverso ao
dos animais de agua salgada. As células e líquidos internos dos animais de agua
doce são hipertónicos em relação ao meio, de modo que estão sempre absorvendo
agua por osmose.
Os peixes de agua doce
têm de eliminar grande quantidade de agua na urina, e com isso, perdem sais
importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção ativa de sais através
do epitélio que reveste as brânquias.
No ambiente terrestre
os animais têm de ingerir bebendo-a ou comendo alimentos aquosos. Também têm de
evitar a perda de agua por dessecação desenvolvendo camadas impermeáveis, como
a concha dos moluscos terrestres, o exoesqueleto dos insectos ou a camada de
queratina da epiderme dos vertebrados terrestres.
Para os vertebrados
terrestres, a osmorregulação consiste em ingerir agua e sais em
quantidades suficientes evitando que
essas substâncias faltem ou se acumulem no sangue. Os rins são os principais
órgãos encarregados de manter o sangue na tonicidade adequada através da
eliminação dos excessos de agua, sais e outras substâncias osmoticamente ativas
na urina.
Comparação dos órgãos
excretores
Animais que fazem parte
das esponjas e celenterados não possuem órgãos excretores. As células do corpo desses
animais eliminam as excreções diretamente na agua circundante.
Em diversos
invertebrados existem tubos simpres ou ramificados que se abrem para o exterior
do corpo por intermedio de poros excretores. Esses órgãos são os chamados órgão nefrídios que podem ser de dois
tipos: protonefrídios e metanefrídios.
Os protonefrídios estão presentes nos platelmintes. São compostos por
diversos tubos ramificados, ligados a células especializadas denominadas células-flama. Essas células removem
agua e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos
tubos com os quais comunicam. O batimento de um conjunto de cílios presente nas
células-flama impulsiona as excreções até aos poros excretores que se abrem na
superfície do corpo.
Os metanefrídios estão presentes em anelídeos e em moluscos. Diferem
dos protonefrídios basicamente por serem tubos abertos nas duas extremidades.
Uma das aberturas, o nefróstoma, tem
a forma de um funil ciliado de abre-se na cavidade celomica. A outra abertura é
o nefridioporo ou poro exterior localizado na superfície
do corpo.
O nefróstoma absorve
fluido presente na cavidade celomica conduzindo-o através de um tubo que
constitui o metanefrídio. Esse tubo é cercado por uma rede de capilares
sanguíneos que reabsorvem substâncias úteis. Certas excreções do sangue, por sua vez, passam dos capilares para
o tubo do metanefrídio.
À medida que o fluido
percorre o metanefrídio, sua composição altera-se: agua e substancias uteis,
como glicose e sais minerais, são reabsorvidas, enquanto excreções nitrogenadas
e substancias em excesso concentram-se progressivamente.
Os túbulos de Malpighi são os órgãos excretores dos insectos e de
alguns outros artrópodes. São estruturas que se desenvolvem na porção posterior
do corpo. A extremidade livre dos túbulos de Malpighi é fechada e está
mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-se a filtração através
da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são reabsorvidas
para o sangue grandes quantidades de agua, bem como alguns sais minerais. O
acido úrico e outras substâncias são eliminados como uma pasta semi-seca
juntamente com as fezes.
Os rins
são os órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de
unidades filtradoras, os nefrónios.
O tipo de nefrónio e a localização dos rins variam nos diferentes grupos de
vertebrados.
Há três tipos básicos de rins: pronefro, mesonefro e metanefro.
O rim
pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado rim cefálico. Esse tipo de rim é formado
por nefrons tubulados dotados de um funil ciliado que de abre na cavidade
celomica. As excreções retiradas do fluido celomico são lançadas em ductos
excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro aparece na fase embrionária de todos os
vertebrados, desaparecendo em seguida.
O rim
mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado rim torácico. Ele é formado por nefrons
tubulares, dotados de um funil ciliado, que remove excreções do celoma, e de
uma capsula filtradora (capsula de
Bowmen) que remove secreções diretamente do sangue. O rim mesonefro é o
órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos. Está presente na fase
embrionária dos repteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase adulta.
O rim
metanefro localiza-se no abdómen, sendo também chamado rim abdominal. É formado por unidades filtradoras dotadas de uma
capsula (capsula de Bowmen) que retira as excreções diretamente do sangue; não
há funil ciliado. É o órgão de excreção de repteis, aves e mamíferos adultos.
Excreções de
substâncias azotadas
As substâncias nitrogenadas excretadas pelos animais
são denominadas excreções. Fazem
parte destas substâncias nitrogenadas a amónia,
a ureia e o acido úrico.
Do metabolismo dos aminoácidos resulta sobretudo
amoníaco (NH) que reage com agua formando amónia (NH).
A excreção da amónia
apresenta vantagens, tais como: o trabalho metabólico e o gasto energético são
pequenos; a amónia atravessa rapidamente as membranas , sendo eliminada com
grande facilidade. A amónia é muito toxica e a sua excreção exige grande
quantidade de agua. A maioria dos animais aquáticos excreta rapidamente a amónia
pelas branquias, pelos rins e pela
superfície do corpo.
Para os animais terrestres a perda de grande
quantidade de agua poderia tornar-se perigosa. Nos repteis, aves e insectos, a
solução apresentada consiste na conversão da amónia num produto menos tóxicos e
menos solúvel- o acido úrico. Nos
mamíferos e em alguns anfíbios, a partir da amónia é também produzida ureia. A ureia e o acido são, mais
tarde removidos dos rins e eliminados na urina.
Estrutura e
funcionamento do rim do Homem
Os rins fazem parte do sistema urinário que é
constituído por um par de rins, um
par de ureteres, pela bexiga e pela uretra.
Os rins tem
cor vermelho-escura, forma de feijão e cada um mede pouco mais de 10 cm. eles
localizam-se na parte posterior do abdómen, logo abaixo do diafragma, um de
cada lado da coluna vertebral. Num corte
longitudinal, o rim apresenta internamente varias zonas: a capsula renal, a zona
cortical (córtex), a zona medular (medula) e o bacinete.
Na zona cortical encontram-se os nefrónios, estruturas responsáveis pela
filtração do sangue e remoção das excreções. Cada rim representa mais de um
milhão de nefrónios. Na região da medula localizam-se os tubos coletores da
urina.
O nefrónio é considerado uma unidade estrutural e
funcional do rim dos mamíferos, incluindo o Homem. É constituído por uma porção
tubular- tubo unifero, e formações
vasculares das quais se destaca um glomérulo de capilares sanguíneos- Glomérulo de Malpighi. O nefrónio é uma
longa estrutura tubular que possui, numa das extremidades, uma expansão em
forma de taça ou funil, denominada Capsula
de Bowman. Esta conecta-se com o tubo
proximal que continua pela Ansa de
Henle e pelo tubo distal. Esta
desemboca num tubo coletor que abre
no bacinete.
Existem diferentes fases da formação da urina,
nomeadamente: filtração, reabsorção e secreção. A etapa de filtração acontece no Glomérulo de Malpighi.
Sob pressão elevada, as paredes dos capilares sanguíneos filtram cerca de 20%
do fluido do plasma sanguíneo recolhido pelas capsulas de Bawman. Essas
substâncias são agua, ureia, glicose, aminoácidos, sais minerais e diversas
outras moléculas de pequeno tamanho. As proteínas, pelo grande peso molecular,
não são filtradas. A sua presença na urina, é indicio de certas doenças do rim.
A filtração é
um processo pouco seletivo. Muitas substâncias importantes para o metabolismo (
como glicose, aminoácidos, vitaminas, etc.) são filtradas. Dai que sejam
necessário serem absorvidas.
A reabsorção das
substâncias, como glicose, aminoácidos e
iões de certos minerais, decorre por transporte
activo, com gasto energético. Outras substâncias, tais como agua, são
arrastados passivamente por osmose. As substancias reabsorvidas
entram de novo na circulação sanguínea através dos capilares que envolvem os
tubos uniferos. O processo de reabsorção decorre ao nível da região do tubo
proximal e da Ansa de Henle.
A secreção é
a capacidade de segregar substancias, ou seja, de retirar substancias diretamente
do sangue para serem expelidas. Este processo decorre na parte final do tubo
unifero. A ureia, por não ser reabsorvida pelas paredes do nefrónio, é o principal
constituinte da urina.
Conclusão
Conclui este presente trabalho relatando a
importância do sistema excretor na vida do ser humano e dos animais, no qual se
filtram as substancias boas para o organismo dando vida as novas células e
excluindo as reações químicas ruis para fora do corpo.
Referências bibliográficas
MÜLLER, Susann. B12.aclasse. 1.a
ed. S/L. Textos Editores, LDA. S/D.
sistema excretor
Introdução
Neste trabalho irei
apresentar o sistema excretor (urinário) o qual é formado por: dois rins, dois
ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra, abordarei também suas funções, a comparação
dos seus órgãos, as excreções de substancias azotadas, a estrutura e o
funcionamento do rim do Homem.
Índice
Sistemas de excreção
Funções do sistema
excretor
Apesar das variações do
ambiente: temperatura, composição química, pH, etc, os animais tem a capacidade
de manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada homoestase.
De entre aos mecanismos
envolvidos na manutenção da homoestase podem destacar-se:
·
A osmorregulação-
conjunto de mecanismos pelos
quais são controladas as concentrações
de sais e de água e, portanto, os valores da pressão osmótica dos fluidos
corporais.
·
A excreção-
função através do qual os organismos se libertam dos produtos resultantes
do catabolismo, muitos dos quais tóxicos e prejudiciais.
Formas de manutenção do
equilíbrio osmótico de água
As células vivas estão
sujeitas a sofrer osmose, um processo físico que as leva a perder ou ganhar
agua. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos
mecanismos para regular o processo osmótico. Esses mecanismos constituem o que
se denomina osmorregulação.
Os animais que vivem
num ambiente marinho tem fluidos corporais menos concentrados que o meio. Por
isso eles estão continuamente a perder agua para o meio devido a osmose.
Para compensar essa
perda, os peixes ósseos marinhos bebem agua salgada e são capazes de eliminar o
excesso do sal ingerido através da superfície das brânquias. Aves marinhas,
como as gaivotas, possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos
de sais no corpo. Mamíferos marinhos, como as baleias e golfinhos, apesar de
não beber agua salgada, ingerem sempre um pouco da agua do mar junto com os
alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio de
eliminação de sais pelos rins através da urina.
Os animais de agua
doce tem problema osmótico inverso ao
dos animais de agua salgada. As células e líquidos internos dos animais de agua
doce são hipertónicos em relação ao meio, de modo que estão sempre absorvendo
agua por osmose.
Os peixes de agua doce
têm de eliminar grande quantidade de agua na urina, e com isso, perdem sais
importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção ativa de sais através
do epitélio que reveste as brânquias.
No ambiente terrestre
os animais têm de ingerir bebendo-a ou comendo alimentos aquosos. Também têm de
evitar a perda de agua por dessecação desenvolvendo camadas impermeáveis, como
a concha dos moluscos terrestres, o exoesqueleto dos insectos ou a camada de
queratina da epiderme dos vertebrados terrestres.
Para os vertebrados
terrestres, a osmorregulação consiste em ingerir agua e sais em
quantidades suficientes evitando que
essas substâncias faltem ou se acumulem no sangue. Os rins são os principais
órgãos encarregados de manter o sangue na tonicidade adequada através da
eliminação dos excessos de agua, sais e outras substâncias osmoticamente ativas
na urina.
Comparação dos órgãos
excretores
Animais que fazem parte
das esponjas e celenterados não possuem órgãos excretores. As células do corpo desses
animais eliminam as excreções diretamente na agua circundante.
Em diversos
invertebrados existem tubos simpres ou ramificados que se abrem para o exterior
do corpo por intermedio de poros excretores. Esses órgãos são os chamados órgão nefrídios que podem ser de dois
tipos: protonefrídios e metanefrídios.
Os protonefrídios estão presentes nos platelmintes. São compostos por
diversos tubos ramificados, ligados a células especializadas denominadas células-flama. Essas células removem
agua e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos
tubos com os quais comunicam. O batimento de um conjunto de cílios presente nas
células-flama impulsiona as excreções até aos poros excretores que se abrem na
superfície do corpo.
Os metanefrídios estão presentes em anelídeos e em moluscos. Diferem
dos protonefrídios basicamente por serem tubos abertos nas duas extremidades.
Uma das aberturas, o nefróstoma, tem
a forma de um funil ciliado de abre-se na cavidade celomica. A outra abertura é
o nefridioporo ou poro exterior localizado na superfície
do corpo.
O nefróstoma absorve
fluido presente na cavidade celomica conduzindo-o através de um tubo que
constitui o metanefrídio. Esse tubo é cercado por uma rede de capilares
sanguíneos que reabsorvem substâncias úteis. Certas excreções do sangue, por sua vez, passam dos capilares para
o tubo do metanefrídio.
À medida que o fluido
percorre o metanefrídio, sua composição altera-se: agua e substancias uteis,
como glicose e sais minerais, são reabsorvidas, enquanto excreções nitrogenadas
e substancias em excesso concentram-se progressivamente.
Os túbulos de Malpighi são os órgãos excretores dos insectos e de
alguns outros artrópodes. São estruturas que se desenvolvem na porção posterior
do corpo. A extremidade livre dos túbulos de Malpighi é fechada e está
mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-se a filtração através
da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são reabsorvidas
para o sangue grandes quantidades de agua, bem como alguns sais minerais. O
acido úrico e outras substâncias são eliminados como uma pasta semi-seca
juntamente com as fezes.
Os rins
são os órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de
unidades filtradoras, os nefrónios.
O tipo de nefrónio e a localização dos rins variam nos diferentes grupos de
vertebrados.
Há três tipos básicos de rins: pronefro, mesonefro e metanefro.
O rim
pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado rim cefálico. Esse tipo de rim é formado
por nefrons tubulados dotados de um funil ciliado que de abre na cavidade
celomica. As excreções retiradas do fluido celomico são lançadas em ductos
excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro aparece na fase embrionária de todos os
vertebrados, desaparecendo em seguida.
O rim
mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado rim torácico. Ele é formado por nefrons
tubulares, dotados de um funil ciliado, que remove excreções do celoma, e de
uma capsula filtradora (capsula de
Bowmen) que remove secreções diretamente do sangue. O rim mesonefro é o
órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos. Está presente na fase
embrionária dos repteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase adulta.
O rim
metanefro localiza-se no abdómen, sendo também chamado rim abdominal. É formado por unidades filtradoras dotadas de uma
capsula (capsula de Bowmen) que retira as excreções diretamente do sangue; não
há funil ciliado. É o órgão de excreção de repteis, aves e mamíferos adultos.
Excreções de
substâncias azotadas
As substâncias nitrogenadas excretadas pelos animais
são denominadas excreções. Fazem
parte destas substâncias nitrogenadas a amónia,
a ureia e o acido úrico.
Do metabolismo dos aminoácidos resulta sobretudo
amoníaco (NH) que reage com agua formando amónia (NH).
A excreção da amónia
apresenta vantagens, tais como: o trabalho metabólico e o gasto energético são
pequenos; a amónia atravessa rapidamente as membranas , sendo eliminada com
grande facilidade. A amónia é muito toxica e a sua excreção exige grande
quantidade de agua. A maioria dos animais aquáticos excreta rapidamente a amónia
pelas branquias, pelos rins e pela
superfície do corpo.
Para os animais terrestres a perda de grande
quantidade de agua poderia tornar-se perigosa. Nos repteis, aves e insectos, a
solução apresentada consiste na conversão da amónia num produto menos tóxicos e
menos solúvel- o acido úrico. Nos
mamíferos e em alguns anfíbios, a partir da amónia é também produzida ureia. A ureia e o acido são, mais
tarde removidos dos rins e eliminados na urina.
Estrutura e
funcionamento do rim do Homem
Os rins fazem parte do sistema urinário que é
constituído por um par de rins, um
par de ureteres, pela bexiga e pela uretra.
Os rins tem
cor vermelho-escura, forma de feijão e cada um mede pouco mais de 10 cm. eles
localizam-se na parte posterior do abdómen, logo abaixo do diafragma, um de
cada lado da coluna vertebral. Num corte
longitudinal, o rim apresenta internamente varias zonas: a capsula renal, a zona
cortical (córtex), a zona medular (medula) e o bacinete.
Na zona cortical encontram-se os nefrónios, estruturas responsáveis pela
filtração do sangue e remoção das excreções. Cada rim representa mais de um
milhão de nefrónios. Na região da medula localizam-se os tubos coletores da
urina.
O nefrónio é considerado uma unidade estrutural e
funcional do rim dos mamíferos, incluindo o Homem. É constituído por uma porção
tubular- tubo unifero, e formações
vasculares das quais se destaca um glomérulo de capilares sanguíneos- Glomérulo de Malpighi. O nefrónio é uma
longa estrutura tubular que possui, numa das extremidades, uma expansão em
forma de taça ou funil, denominada Capsula
de Bowman. Esta conecta-se com o tubo
proximal que continua pela Ansa de
Henle e pelo tubo distal. Esta
desemboca num tubo coletor que abre
no bacinete.
Existem diferentes fases da formação da urina,
nomeadamente: filtração, reabsorção e secreção. A etapa de filtração acontece no Glomérulo de Malpighi.
Sob pressão elevada, as paredes dos capilares sanguíneos filtram cerca de 20%
do fluido do plasma sanguíneo recolhido pelas capsulas de Bawman. Essas
substâncias são agua, ureia, glicose, aminoácidos, sais minerais e diversas
outras moléculas de pequeno tamanho. As proteínas, pelo grande peso molecular,
não são filtradas. A sua presença na urina, é indicio de certas doenças do rim.
A filtração é
um processo pouco seletivo. Muitas substâncias importantes para o metabolismo (
como glicose, aminoácidos, vitaminas, etc.) são filtradas. Dai que sejam
necessário serem absorvidas.
A reabsorção das
substâncias, como glicose, aminoácidos e
iões de certos minerais, decorre por transporte
activo, com gasto energético. Outras substâncias, tais como agua, são
arrastados passivamente por osmose. As substancias reabsorvidas
entram de novo na circulação sanguínea através dos capilares que envolvem os
tubos uniferos. O processo de reabsorção decorre ao nível da região do tubo
proximal e da Ansa de Henle.
A secreção é
a capacidade de segregar substancias, ou seja, de retirar substancias diretamente
do sangue para serem expelidas. Este processo decorre na parte final do tubo
unifero. A ureia, por não ser reabsorvida pelas paredes do nefrónio, é o principal
constituinte da urina.
Conclusão
Conclui este presente trabalho relatando a
importância do sistema excretor na vida do ser humano e dos animais, no qual se
filtram as substancias boas para o organismo dando vida as novas células e
excluindo as reações químicas ruis para fora do corpo.
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