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sábado, 31 de março de 2018

sistema excretor - BIOLOGIA

sistema excretor

Introdução

Neste trabalho irei apresentar o sistema excretor (urinário) o qual é formado por: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra, abordarei também suas funções, a comparação dos seus órgãos, as excreções de substancias azotadas, a estrutura e o funcionamento do rim do Homem.











Índice
















Sistemas de excreção

Funções do sistema excretor

Apesar das variações do ambiente: temperatura, composição química, pH, etc, os animais tem a capacidade de manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada homoestase.
De entre aos mecanismos envolvidos na manutenção da homoestase podem destacar-se:
·         A osmorregulação- conjunto de mecanismos pelos quais são controladas  as concentrações de sais e de água e, portanto, os valores da pressão osmótica dos fluidos corporais.
·         A excreção- função através do qual os organismos se libertam dos produtos resultantes do catabolismo, muitos dos quais tóxicos e prejudiciais.

Formas de manutenção do equilíbrio osmótico de água

As células vivas estão sujeitas a sofrer osmose, um processo físico que as leva a perder ou ganhar agua. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos mecanismos para regular o processo osmótico. Esses mecanismos constituem o que se denomina osmorregulação.
Os animais que vivem num ambiente marinho tem fluidos corporais menos concentrados que o meio. Por isso eles estão continuamente a perder agua para o meio devido a osmose.
Para compensar essa perda, os peixes ósseos marinhos bebem agua salgada e são capazes de eliminar o excesso do sal ingerido através da superfície das brânquias. Aves marinhas, como as gaivotas, possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos de sais no corpo. Mamíferos marinhos, como as baleias e golfinhos, apesar de não beber agua salgada, ingerem sempre um pouco da agua do mar junto com os alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio de eliminação de sais pelos rins através da urina.
Os animais de agua doce  tem problema osmótico inverso ao dos animais de agua salgada. As células e líquidos internos dos animais de agua doce são hipertónicos em relação ao meio, de modo que estão sempre absorvendo agua por osmose.
Os peixes de agua doce têm de eliminar grande quantidade de agua na urina, e com isso, perdem sais importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção ativa de sais através do epitélio que reveste as brânquias.
No ambiente terrestre os animais têm de ingerir bebendo-a ou comendo alimentos aquosos. Também têm de evitar a perda de agua por dessecação desenvolvendo camadas impermeáveis, como a concha dos moluscos terrestres, o exoesqueleto dos insectos ou a camada de queratina da epiderme dos vertebrados terrestres.
Para os vertebrados terrestres, a osmorregulação consiste em ingerir agua e sais em quantidades  suficientes evitando que essas substâncias faltem ou se acumulem no sangue. Os rins são os principais órgãos encarregados de manter o sangue na tonicidade adequada através da eliminação dos excessos de agua, sais e outras substâncias osmoticamente ativas na urina.

Comparação dos órgãos excretores

Animais que fazem parte das esponjas e celenterados não possuem órgãos excretores. As células do corpo desses animais eliminam as excreções diretamente na agua circundante.
Em diversos invertebrados existem tubos simpres ou ramificados que se abrem para o exterior do corpo por intermedio de poros excretores. Esses órgãos são os chamados órgão nefrídios que podem ser de dois tipos: protonefrídios e metanefrídios.
Os protonefrídios estão presentes nos platelmintes. São compostos por diversos tubos ramificados, ligados a células especializadas denominadas células-flama. Essas células removem agua e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos tubos com os quais comunicam. O batimento de um conjunto de cílios presente nas células-flama impulsiona as excreções até aos poros excretores que se abrem na superfície do corpo.
Os metanefrídios estão presentes em anelídeos e em moluscos. Diferem dos protonefrídios basicamente por serem tubos abertos nas duas extremidades. Uma das aberturas, o nefróstoma, tem a forma de um funil ciliado de abre-se na cavidade celomica. A outra abertura é o nefridioporo ou poro exterior localizado na superfície do corpo.
O nefróstoma absorve fluido presente na cavidade celomica conduzindo-o através de um tubo que constitui o metanefrídio. Esse tubo é cercado por uma rede de capilares sanguíneos que reabsorvem substâncias úteis. Certas excreções do sangue, por sua vez, passam dos capilares para o tubo do metanefrídio.
À medida que o fluido percorre o metanefrídio, sua composição altera-se: agua e substancias uteis, como glicose e sais minerais, são reabsorvidas, enquanto excreções nitrogenadas e substancias em excesso concentram-se progressivamente.
Os túbulos de Malpighi são os órgãos excretores dos insectos e de alguns outros artrópodes. São estruturas que se desenvolvem na porção posterior do corpo. A extremidade livre dos túbulos de Malpighi é fechada e está mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-se a filtração através da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são reabsorvidas para o sangue grandes quantidades de agua, bem como alguns sais minerais. O acido úrico e outras substâncias são eliminados como uma pasta semi-seca juntamente com as fezes.
Os rins são os órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de unidades filtradoras, os nefrónios. O tipo de nefrónio e a localização dos rins variam nos diferentes grupos de vertebrados.
Há três tipos básicos de rins: pronefro, mesonefro e  metanefro.
O rim pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado rim cefálico. Esse tipo de rim é formado por nefrons tubulados dotados de um funil ciliado que de abre na cavidade celomica. As excreções retiradas do fluido celomico são lançadas em ductos excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro  aparece na fase embrionária de todos os vertebrados, desaparecendo em seguida.
O rim mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado rim torácico. Ele é formado por nefrons tubulares, dotados de um funil ciliado, que remove excreções do celoma, e de uma capsula filtradora (capsula de Bowmen) que remove secreções diretamente do sangue. O rim mesonefro é o órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos. Está presente na fase embrionária dos repteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase adulta.
O rim metanefro localiza-se no abdómen, sendo também chamado rim abdominal. É formado por unidades filtradoras dotadas de uma capsula (capsula de Bowmen) que retira as excreções diretamente do sangue; não há funil ciliado. É o órgão de excreção de repteis, aves e mamíferos adultos.

Excreções de substâncias azotadas

As substâncias nitrogenadas excretadas pelos animais são denominadas excreções. Fazem parte destas substâncias nitrogenadas a amónia, a ureia e o  acido úrico.
Do metabolismo dos aminoácidos resulta sobretudo amoníaco (NH) que reage com agua formando amónia (NH).
A excreção da amónia apresenta vantagens, tais como: o trabalho metabólico e o gasto energético são pequenos; a amónia atravessa rapidamente as membranas , sendo eliminada com grande facilidade. A amónia é muito toxica e a sua excreção exige grande quantidade de agua. A maioria dos animais aquáticos excreta rapidamente a amónia pelas branquias, pelos  rins e pela superfície do corpo.
Para os animais terrestres a perda de grande quantidade de agua poderia tornar-se perigosa. Nos repteis, aves e insectos, a solução apresentada consiste na conversão da amónia num produto menos tóxicos e menos solúvel- o acido úrico. Nos mamíferos e em alguns anfíbios, a partir da amónia é também produzida ureia. A ureia e o acido são, mais tarde removidos dos rins e eliminados na urina.

Estrutura e funcionamento do rim do Homem

Os rins fazem parte do sistema urinário que é constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga e pela uretra.
Os rins tem cor vermelho-escura, forma de feijão e cada um mede pouco mais de 10 cm. eles localizam-se na parte posterior do abdómen, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral.  Num corte longitudinal, o rim apresenta internamente varias zonas: a capsula renal, a zona cortical (córtex), a zona medular (medula) e o bacinete.
Na zona cortical encontram-se os nefrónios, estruturas responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções. Cada rim representa mais de um milhão de nefrónios. Na região da medula localizam-se os tubos coletores da urina.
O nefrónio é considerado uma unidade estrutural e funcional do rim dos mamíferos, incluindo o Homem. É constituído por uma porção tubular- tubo unifero, e formações vasculares das quais se destaca um glomérulo de capilares sanguíneos- Glomérulo de Malpighi. O nefrónio é uma longa estrutura tubular que possui, numa das extremidades, uma expansão em forma de taça ou funil, denominada Capsula de Bowman. Esta conecta-se com o tubo proximal que continua pela Ansa de Henle e pelo tubo distal. Esta desemboca num tubo coletor que abre no bacinete.
Existem diferentes fases da formação da urina, nomeadamente: filtração, reabsorção e secreção. A etapa de filtração acontece no Glomérulo de Malpighi. Sob pressão elevada, as paredes dos capilares sanguíneos filtram cerca de 20% do fluido do plasma sanguíneo recolhido pelas capsulas de Bawman. Essas substâncias são agua, ureia, glicose, aminoácidos, sais minerais e diversas outras moléculas de pequeno tamanho. As proteínas, pelo grande peso molecular, não são filtradas. A sua presença na urina, é indicio de certas doenças do rim.
A filtração é um processo pouco seletivo. Muitas substâncias importantes para o metabolismo ( como glicose, aminoácidos, vitaminas, etc.) são filtradas. Dai que sejam necessário serem absorvidas.
A reabsorção das substâncias, como glicose, aminoácidos  e iões de certos minerais, decorre por transporte activo, com gasto energético. Outras substâncias, tais como agua, são arrastados passivamente por osmose. As substancias reabsorvidas entram de novo na circulação sanguínea através dos capilares que envolvem os tubos uniferos. O processo de reabsorção decorre ao nível da região do tubo proximal e da Ansa de Henle.
A secreção é a capacidade de segregar substancias, ou seja, de retirar substancias diretamente do sangue para serem expelidas. Este processo decorre na parte final do tubo unifero. A ureia, por não ser reabsorvida pelas paredes do nefrónio, é o principal constituinte da urina.




Conclusão

Conclui este presente trabalho relatando a importância do sistema excretor na vida do ser humano e dos animais, no qual se filtram as substancias boas para o organismo dando vida as novas células e excluindo as reações químicas ruis para fora do corpo.
























Referências bibliográficas

MÜLLER, Susann. B12.aclasse. 1.a ed. S/L. Textos Editores, LDA. S/D.  





















sistema excretor

Introdução

Neste trabalho irei apresentar o sistema excretor (urinário) o qual é formado por: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra, abordarei também suas funções, a comparação dos seus órgãos, as excreções de substancias azotadas, a estrutura e o funcionamento do rim do Homem.











Índice
















Sistemas de excreção

Funções do sistema excretor

Apesar das variações do ambiente: temperatura, composição química, pH, etc, os animais tem a capacidade de manter a estabilidade do meio interno. Essa capacidade é designada homoestase.
De entre aos mecanismos envolvidos na manutenção da homoestase podem destacar-se:
·         A osmorregulação- conjunto de mecanismos pelos quais são controladas  as concentrações de sais e de água e, portanto, os valores da pressão osmótica dos fluidos corporais.
·         A excreção- função através do qual os organismos se libertam dos produtos resultantes do catabolismo, muitos dos quais tóxicos e prejudiciais.

Formas de manutenção do equilíbrio osmótico de água

As células vivas estão sujeitas a sofrer osmose, um processo físico que as leva a perder ou ganhar agua. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos mecanismos para regular o processo osmótico. Esses mecanismos constituem o que se denomina osmorregulação.
Os animais que vivem num ambiente marinho tem fluidos corporais menos concentrados que o meio. Por isso eles estão continuamente a perder agua para o meio devido a osmose.
Para compensar essa perda, os peixes ósseos marinhos bebem agua salgada e são capazes de eliminar o excesso do sal ingerido através da superfície das brânquias. Aves marinhas, como as gaivotas, possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos de sais no corpo. Mamíferos marinhos, como as baleias e golfinhos, apesar de não beber agua salgada, ingerem sempre um pouco da agua do mar junto com os alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio de eliminação de sais pelos rins através da urina.
Os animais de agua doce  tem problema osmótico inverso ao dos animais de agua salgada. As células e líquidos internos dos animais de agua doce são hipertónicos em relação ao meio, de modo que estão sempre absorvendo agua por osmose.
Os peixes de agua doce têm de eliminar grande quantidade de agua na urina, e com isso, perdem sais importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção ativa de sais através do epitélio que reveste as brânquias.
No ambiente terrestre os animais têm de ingerir bebendo-a ou comendo alimentos aquosos. Também têm de evitar a perda de agua por dessecação desenvolvendo camadas impermeáveis, como a concha dos moluscos terrestres, o exoesqueleto dos insectos ou a camada de queratina da epiderme dos vertebrados terrestres.
Para os vertebrados terrestres, a osmorregulação consiste em ingerir agua e sais em quantidades  suficientes evitando que essas substâncias faltem ou se acumulem no sangue. Os rins são os principais órgãos encarregados de manter o sangue na tonicidade adequada através da eliminação dos excessos de agua, sais e outras substâncias osmoticamente ativas na urina.

Comparação dos órgãos excretores

Animais que fazem parte das esponjas e celenterados não possuem órgãos excretores. As células do corpo desses animais eliminam as excreções diretamente na agua circundante.
Em diversos invertebrados existem tubos simpres ou ramificados que se abrem para o exterior do corpo por intermedio de poros excretores. Esses órgãos são os chamados órgão nefrídios que podem ser de dois tipos: protonefrídios e metanefrídios.
Os protonefrídios estão presentes nos platelmintes. São compostos por diversos tubos ramificados, ligados a células especializadas denominadas células-flama. Essas células removem agua e excreções dos espaços entre as células e lançam essas substâncias nos tubos com os quais comunicam. O batimento de um conjunto de cílios presente nas células-flama impulsiona as excreções até aos poros excretores que se abrem na superfície do corpo.
Os metanefrídios estão presentes em anelídeos e em moluscos. Diferem dos protonefrídios basicamente por serem tubos abertos nas duas extremidades. Uma das aberturas, o nefróstoma, tem a forma de um funil ciliado de abre-se na cavidade celomica. A outra abertura é o nefridioporo ou poro exterior localizado na superfície do corpo.
O nefróstoma absorve fluido presente na cavidade celomica conduzindo-o através de um tubo que constitui o metanefrídio. Esse tubo é cercado por uma rede de capilares sanguíneos que reabsorvem substâncias úteis. Certas excreções do sangue, por sua vez, passam dos capilares para o tubo do metanefrídio.
À medida que o fluido percorre o metanefrídio, sua composição altera-se: agua e substancias uteis, como glicose e sais minerais, são reabsorvidas, enquanto excreções nitrogenadas e substancias em excesso concentram-se progressivamente.
Os túbulos de Malpighi são os órgãos excretores dos insectos e de alguns outros artrópodes. São estruturas que se desenvolvem na porção posterior do corpo. A extremidade livre dos túbulos de Malpighi é fechada e está mergulhada na cavidade do corpo banhada pelo sangue, dando-se a filtração através da parede do tubo. O filtrado é conduzido para o recto onde são reabsorvidas para o sangue grandes quantidades de agua, bem como alguns sais minerais. O acido úrico e outras substâncias são eliminados como uma pasta semi-seca juntamente com as fezes.
Os rins são os órgãos excretores dos vertebrados. Cada rim é formado por milhares de unidades filtradoras, os nefrónios. O tipo de nefrónio e a localização dos rins variam nos diferentes grupos de vertebrados.
Há três tipos básicos de rins: pronefro, mesonefro e  metanefro.
O rim pronefro localiza-se na região anterior do corpo, sendo também chamado rim cefálico. Esse tipo de rim é formado por nefrons tubulados dotados de um funil ciliado que de abre na cavidade celomica. As excreções retiradas do fluido celomico são lançadas em ductos excretores que os levam para fora do corpo. O rim pronefro  aparece na fase embrionária de todos os vertebrados, desaparecendo em seguida.
O rim mesonefro localiza-se na região torácica sendo também chamado rim torácico. Ele é formado por nefrons tubulares, dotados de um funil ciliado, que remove excreções do celoma, e de uma capsula filtradora (capsula de Bowmen) que remove secreções diretamente do sangue. O rim mesonefro é o órgão de excreção dos peixes e dos anfíbios adultos. Está presente na fase embrionária dos repteis, aves e mamíferos, desaparecendo na fase adulta.
O rim metanefro localiza-se no abdómen, sendo também chamado rim abdominal. É formado por unidades filtradoras dotadas de uma capsula (capsula de Bowmen) que retira as excreções diretamente do sangue; não há funil ciliado. É o órgão de excreção de repteis, aves e mamíferos adultos.

Excreções de substâncias azotadas

As substâncias nitrogenadas excretadas pelos animais são denominadas excreções. Fazem parte destas substâncias nitrogenadas a amónia, a ureia e o  acido úrico.
Do metabolismo dos aminoácidos resulta sobretudo amoníaco (NH) que reage com agua formando amónia (NH).
A excreção da amónia apresenta vantagens, tais como: o trabalho metabólico e o gasto energético são pequenos; a amónia atravessa rapidamente as membranas , sendo eliminada com grande facilidade. A amónia é muito toxica e a sua excreção exige grande quantidade de agua. A maioria dos animais aquáticos excreta rapidamente a amónia pelas branquias, pelos  rins e pela superfície do corpo.
Para os animais terrestres a perda de grande quantidade de agua poderia tornar-se perigosa. Nos repteis, aves e insectos, a solução apresentada consiste na conversão da amónia num produto menos tóxicos e menos solúvel- o acido úrico. Nos mamíferos e em alguns anfíbios, a partir da amónia é também produzida ureia. A ureia e o acido são, mais tarde removidos dos rins e eliminados na urina.

Estrutura e funcionamento do rim do Homem

Os rins fazem parte do sistema urinário que é constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga e pela uretra.
Os rins tem cor vermelho-escura, forma de feijão e cada um mede pouco mais de 10 cm. eles localizam-se na parte posterior do abdómen, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral.  Num corte longitudinal, o rim apresenta internamente varias zonas: a capsula renal, a zona cortical (córtex), a zona medular (medula) e o bacinete.
Na zona cortical encontram-se os nefrónios, estruturas responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções. Cada rim representa mais de um milhão de nefrónios. Na região da medula localizam-se os tubos coletores da urina.
O nefrónio é considerado uma unidade estrutural e funcional do rim dos mamíferos, incluindo o Homem. É constituído por uma porção tubular- tubo unifero, e formações vasculares das quais se destaca um glomérulo de capilares sanguíneos- Glomérulo de Malpighi. O nefrónio é uma longa estrutura tubular que possui, numa das extremidades, uma expansão em forma de taça ou funil, denominada Capsula de Bowman. Esta conecta-se com o tubo proximal que continua pela Ansa de Henle e pelo tubo distal. Esta desemboca num tubo coletor que abre no bacinete.
Existem diferentes fases da formação da urina, nomeadamente: filtração, reabsorção e secreção. A etapa de filtração acontece no Glomérulo de Malpighi. Sob pressão elevada, as paredes dos capilares sanguíneos filtram cerca de 20% do fluido do plasma sanguíneo recolhido pelas capsulas de Bawman. Essas substâncias são agua, ureia, glicose, aminoácidos, sais minerais e diversas outras moléculas de pequeno tamanho. As proteínas, pelo grande peso molecular, não são filtradas. A sua presença na urina, é indicio de certas doenças do rim.
A filtração é um processo pouco seletivo. Muitas substâncias importantes para o metabolismo ( como glicose, aminoácidos, vitaminas, etc.) são filtradas. Dai que sejam necessário serem absorvidas.
A reabsorção das substâncias, como glicose, aminoácidos  e iões de certos minerais, decorre por transporte activo, com gasto energético. Outras substâncias, tais como agua, são arrastados passivamente por osmose. As substancias reabsorvidas entram de novo na circulação sanguínea através dos capilares que envolvem os tubos uniferos. O processo de reabsorção decorre ao nível da região do tubo proximal e da Ansa de Henle.
A secreção é a capacidade de segregar substancias, ou seja, de retirar substancias diretamente do sangue para serem expelidas. Este processo decorre na parte final do tubo unifero. A ureia, por não ser reabsorvida pelas paredes do nefrónio, é o principal constituinte da urina.




Conclusão

Conclui este presente trabalho relatando a importância do sistema excretor na vida do ser humano e dos animais, no qual se filtram as substancias boas para o organismo dando vida as novas células e excluindo as reações químicas ruis para fora do corpo.
























Referências bibliográficas

MÜLLER, Susann. B12.aclasse. 1.a ed. S/L. Textos Editores, LDA. S/D.  





















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